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FUNÇÃO
ENERGÉTICA: são os principais produtores de energia sob a forma de ATP, cujas
ligações ricas em energia são quebradas sempre que as células precisam de energia para
as reações bioquímicas.
O carboidrato é a única fonte de energia aceita pelo cérebro, importante para o bom
funcionamento do sistema nervoso.
É a principal função dos carboidratos, com todos os seres vivos (com exceção dos vírus)
possuindo metabolismo adaptado ao consumo de glicose como substrato energético.
•RESERVA ENERGÉTICA:
Nos vegetais, há o amido, polímero de glicose;
Nos animais, há o glicogênio, também polímero de glicose porém com uma estrutura mais
compacta e ramificada.
• Monossacarídeos
• Oligossacarídeos
• Polissacarídeos
MONOSSACARÍDEOS
Aldeídos ou cetonas com um ou mais grupos hidroxila na molécula;
Um dos carbonos é unido por dupla ligação a um oxigênio para formar carbonila;
Carbonila na extremidade = aldose
Carbonila em outra parte = cetose
OLIGOSSACARÍDEOS
2 a 10 monossacarídeos conectados por meio de ligações glicosídicas ;
Um grupo hidroxila de um açúcar reage com o carbono anomérico de outra molécula de
açúcar.
POLISSACARÍDEOS
Polímeros de cadeias com 10 ou mais monossacarídeos de estrutura linear ou
ramificados.
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CLASSIFICAÇÃO:
● SIMPLES:
Monossacarídeos
• Glicose
• Frutose
• Galactose
Dissacarídeos
• Sacarose (glicose + frutose)
• Lactose (glicose + galactose)
• Maltose (glicose + glicose)
● COMPLEXO:
Combinação de 3 ou mais moléculas de monossacarídeos
Polissacarídeos
CONSUMO IDEAL
45 à 65% do VET
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CONCEITOS BÁSICOS
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DIGESTÃO E ABSORÇÃO
APÓS A ABSORÇÃO
GLICOSE
• Glicogênio (muscular ou hepático)
• Em excesso (Gordura)
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ARMAZENAMENTO
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• Quebra, degradação;
• Sequência metabólica de várias reações catalisadas Glicólise por enzimas;
• Habilidade da glicose gerar ATP
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TIPOS DE AÇÚCAR
• Glicose: Açúcar presente no xarope de milho, mel, batata, arroz, farinha, doces
etc..
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PROTEÍNA
“Compostos nitrogenados orgânicos complexos, presentes em todas as células vivas,
formados fundamentalmente por C, H, O e N. Contêm ainda S, P, Cu, etc.. Os compostos
nitrogenados que entram na formação das proteínas são conhecidos como aminoácidos
(aas), compostos orgânicos que contêm grupo ácido (carboxílico) e amínico”.
Os comprimentos das cadeias polipeptídicas nas proteínas variam consideravelmente e
enquanto algumas proteínas consistem de uma única cadeia polipeptídica, outras,
possuem dois ou mais polipeptídeos associados de forma não-covalente.
CONSUMO IDEAL
10 à 35%
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PROTEÍNAS GLOBULARES
Polipeptídeos firmemente dobrados em forma de “bola” e solúveis em água
Ex: Enzimas;
Albuminas (transporte);
Hemoglobina (transportador de oxigênio das hemácias).
PROTEÍNAS FIBROSAS
As proteínas fibrosas apresentam forma alongada, são geralmente insolúveis e
desempenham um papel basicamente estrutural nos sistemas biológicos.
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CONCEITOS BÁSICOS
• Proteína da Carne:
As proteínas mais importantes são as proteínas do músculo. Aproximadamente 40% do
peso de uma pessoa adulta consiste de músculo, o qual, por sua vez, é constituído de
aproximadamente 20% de proteínas. Aparentemente, existe pouca diferença nas
proteínas das carnes de diferentes espécies animais.
A fração principal dos tecidos conectivos é constituída pelo colágeno, uma proteína muito
solúvel e que concorre largamente para a rigidez da carne. Uma fração do colágeno
parcialmente solubilizado é a gelatina, uma proteína que deve sua grande importância ao
fato de ser solúvel em água quente e formar géis por resfriamento. Não tem cheiro nem
sabor. É rica em arginina, mas de pouco valor em relação à quantidade dos outros
aminoácidos essenciais. A glicina constitui entre 25% e 35% do colágeno.
• Proteína do Leite:
A principal proteína existente no leite fresco é a caseína, uma fosfoproteína que se
encontra na forma de sal de cálcio coloidal. É formada de micelas, que junto com a
gordura, resultam na cor branca do leite.
A caseína é uma mistura de várias fosfoproteínas muito semelhantes, as α-, β-, γ- e k-
caseína, constituindo aproximadamente 80% das proteínas totais e 3% do teor de
proteínas do leite.
Coagula pela ação da renina, uma enzima encontrada no suco gástrico, dando a
paracaseína. No leite, a caseína se encontra na forma de polímeros, ou seja, várias
cadeias peptídicas unidas, cada cadeia com peso molecular de aproximadamente 20.000.
A caseína é precipitada não só pela renina, mas também por ácidos, mas não coagula
pelo calor.
• Proteína do Ovo:
A clara de ovo consiste em uma mistura de proteínas muito diferentes entre si, nas quais
a mais importante é a ovalbumina, que constitui 50% das proteínas totais da clara.
Na ovalbumina existem também pequenas quantidades de manose e 2-amino2-
desoxirribose. Quando em solução, a ovalbumina pode ser desnaturada por agitação.
Coagula por aquecimento.
Outra proteína, a conalbumina, é precipitada na forma não cristalina, por adição de sulfato
de amônio, após a cristalização da ovalbumina. Coagula pelo calor, as temperaturas mais
baixas do que a ovalbumina (abaixo de 60°C) e forma complexos estáveis com íons di e
trivalentes.
A clara de ovo contém ainda a ovomucina, outra glicoproteína que por eletroforese é
separada em três componentes. Em solução, mesmo alcalina, é resistente ao calor.
A avidina, outra proteína da clara de ovo, é uma desoxi-ribonucleoproteína importante,
principalmente devido à sua propriedade de se ligar à biotina, impedindo a ação dessa
vitamina pertencente ao complexo B, o que causa o chamado “mal da clara de ovo” nos
animais alimentados com clara de ovo crua.
A clara de ovo contém também uma enzima, a lisozima, que constitui aproximadamente
3% da clara de ovo, e que tem ação nas paredes celulares de algumas bactérias.
Pode formar com a ovomucina um com plexo solúvel em água, que contribui para a
estrutura do gel do albúmen. A lisozima é facilmente inativada pelo calor.
Quando a gema do ovo é submetida à ultracentrifugação, é separada em duas frações; a
fração que sedimenta contém duas proteínas, a lipovitelina e a fosfovitina (ou fosvitina), e
solução sobrenadante contém a livitina. A lipovitelina é uma proteína cujo grupo prostético
é um fosfolipídio. Possui peso molecular ao redor de 500.000 e a pH acido forma um
dímero. À medida que o pH aumenta, as cadeias peptídicas que formam o dímero vão se
separando até chegarem à forma monômera.
A fosfovitina contém aproximadamente 10% de fósforo na molécula e somente 12% de
nitrogênio; representa 80% das fosfoproteínas existentes na gema do ovo.
Possui peso molecular entre 35.000 e 40.000 e forma um complexo estável com íons
férricos, tendo, portanto, a capacidade de arrastar íons férricos existentes na gema.
A livitina, proteína que fica na solução sobrenadante da centrifugação da gema, é uma
proteína constituída por três componentes, α, β e γ-livitina e que se identificam,
respectivamente, com a albumina do soro, α-glicoproteína e γ-globulina.
• Proteína do Trigo:
Entre as proteínas do trigo, as mais importantes pertencem à classe das prolaminas
(gliadina) e das glutelinas (glutenina), encontradas no endosperma do trigo. Assim como
as proteínas vegetais, possuem pouco valor nutricional, resultante da deficiência de
aminoácidos básicos na fração predominante, que é formada pela prolaminas. A gliadina é
facilmente obtida no estado puro por extração com etanol a 70%. É solúvel também em
outros alcoóis, tais como metílico, benzílico, e fenol. Pode ser separada em varias
frações, variando os pesos moleculares de 21.000 a 50.000. A glutenina é a mais
insolúvel das proteínas do trigo. É insolúvel em água e etanol a frio, e ligeiramente solúvel
em etanol a quente; é solúvel em soluções alcalinas. A insolubilidade da glutenina se deve
ao seu alto peso molecular, na ordem de 100.000, o que é responsável também pela alta
viscosidade dessa proteína. Essas duas proteínas combinadas possuem a propriedade de
formar com água uma substância elástica e aderente, insolúvel em água, o glúten,
extremamente importante por ser a substância responsável pela textura da massa de
pães fermentados. O glúten pode ser seco a pressões reduzidas e baixas temperaturas
sem sofrer desnaturação, mas é desnaturado rapidamente à temperatura de ebulição da
água ou quando exposto durante longo tempo a temperaturas mais baixas.
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É claro que para controlar o peso é preciso reduzir a ingestão total de calorias; porém,
recentemente, os pesquisadores voltaram sua atenção para o importante papel que o
consumo de proteína pode desempenhar no gerenciamento do peso.
Várias revisões bibliográficas concluíram que durante a perda de peso, um aumento no
percentual de calorias obtidas a partir das proteínas da dieta pode proporcionar mais
benefícios do que simplesmente restringir a ingestão de calorias.
Especificamente, constatou-se que dietas baixas em energia que proporcionam proteína
na faixa de 25% a 35% de energia total eram mais efetivas de diversas formas quando
comparadas com as dietas de menor conteúdo protéico5-6.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que substituir os carboidratos - sobretudo os
carboidratos refinados - por fontes de proteína pobres em gorduras saturadas aumenta a
saciedade, aumenta a perda de gordura corporal, ao mesmo tempo em que reduz a perda
de massa corporal magra, produz maior perda de peso e, possivelmente, melhora a
composição corporal.
A PROTEÍNA E A SACIEDADE
Constatou-se que a proteína de soja possui um efeito similar e, em alguns casos, maior
sobre a saciedade do que outras proteínas de alta qualidade consumidas
habitualmente13-14.
O papel da proteína de soja na perda de peso em adultos foi tema de três trabalhos
abrangentes e recentes de revisão15-16.
No geral, estes trabalhos concluíram que as dietas de baixa energia à base,
principalmente, de proteína de soja equivalem a dietas de alta qualidade na redução do
peso e da gordura corporal.
Em parte, estes benefícios ocorrem por causa dos efeitos metabólicos em relação ao
metabolismo da glicose e dos lipídios 17. Não foram realizados estudos em crianças.
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LIPÍDIOS
• Substâncias caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade
em solventes orgânicos.
• Suas propriedades físicas refletem a natureza hidrofóbica das suas estruturas
químicas.
• Substâncias que, por hidrólise, fornecem ácidos graxos e outros compostos
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CONSUMO IDEAL
20 à 35%
No caso do ômega 6, a recomendação é que ele siga uma proporção entre 2:1 a 4:1 do
ômega 3. Ou seja, para cada 100 gramas de ômega 3 consumidos, pode-se ingerir entre
200 e 400 gramas de ômega 6 para manter o equilíbrio e efeito protetivo das gorduras no
organismo.
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FUNÇÕES
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ÁCIDOS GRAXOS
São ácidos caboxílicos de cadeia longa, com mais de 12 C, e podem ser saturados ou
insaturados. Possuem número par de carbonos uma vez que são sintetizados a partir da
acetil CoA.
● SATURADOS:
O grau de saturação de um ácido graxo é definido pelo número de ligações duplas entre
os átomos de carbono nas cadeias. A cadeia que não apresentar ligações duplas é um
ácido graxo saturado. Já, a cadeia que apresentar é um ácido graxo monoinsaturado ou
pode ser um ácido graxo poli-insaturado se conter várias duplas ligações.
• Leite integral
• Manteiga
• Creme de leite
• Chantily
• Banha
• Bacon
• Sebo
• Toucinho
A exceção é feita para a gordura do coco, que é rica em ácidos graxos saturados, apesar
de ser um alimento de origem vegetal.
● INSATURADOS:
● GORDURAS TRANS
São formadas a partir do processo de hidrogenação industrial ou natural (rumem
dos animais) dos ácidos graxos. Encontram-se nos alimentos industrializados.
Alimentos de origem animal (carnes gordas e leites integrais) apresentam
pequenas quantidades dessas gorduras. Possuem a finalidade de melhorar a
consistência, sabor dos alimentos e aumentar a vida de prateleira de alguns
produtos. O consumo excessivo aumenta a concentração de LDL e diminuem a
concentração de HDL plasmático.
● GORDURAS TRANS
Ácidos Graxos cis são um tipo de gordura que o organismo absorve e aproveita. São
encontradas nas gorduras de origem vegetal, porém, quando elas reagem com o
oxigênio, transformam-se em gordura saturada.
Quando já está presente no organismo humano, o ALA pode ser transformado em outros
dois ácidos graxos do mesmo grupo e também essenciais ao organismo: o ácido
eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA).
Ambos são encontrados em algas marinhas e peixes, como o salmão, o atum, a sardinha,
o arenque e a cavalinha. Tanto o EPA quanto o DHA estão relacionados à diminuição do
nível de colesterol total e triglicérides no sangue, e ao aumento do colesterol bom (HDL).
● ÔMEGA 6
Uma vez ingerido, o AL pode ser transformado em outros ácidos graxos do conjunto. O
mais importante é o ácido araquidônico (AA). Este também pode ser obtido diretamente
por meio da alimentação, pois é encontrado em carnes e na gema do ovo.
● ÔMEGA 9
O principal representante deste grupo é o ácido oleico. Este colabora para a redução do
colesterol do sangue, e para a diminuição do colesterol ruim (LDL), além disto, a
propriedades do ômega-9 são: anti-inflamatório (por ser rico em antioxidantes) protege o
coração, previne contra cânceres e retarda o envelhecimento das células. Além de ajudar
a diminuir a agregação de plaquetas.
Pode ser incorporado à dieta por meio do consumo dos óleos de oliva e colza, da
azeitona, do abacate e de oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas).
OBS: Quando o ácido graxo possui uma única dupla ligação, é conhecido como
monoinsaturado, se contém duas ou mais ligações duplas, é denominado poliinsaturado.
Os monoinsaturados estão presentes em maior quantidade no azeite de oliva e nos óleos
de canola e de amendoim. Já os poliinsaturados são encontrados em óleos vegetais
(girassol, milho, soja, algodão), óleos de peixe e em oleaginosas (castanha, amêndoa).
IMPORTANTE:
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Os lipídios que não contêm ácidos graxos não são saponificáveis. As vitaminas
lipossolúveis e o colesterol são os principais representantes destes lipídios que não
energéticos porém desempenham funções fundamentais no metabolismo.
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COLESTEROL
Reprodução;
Produção de vit D.
LDL em níveis elevados pode aderir à parede das artérias dificultando a passagem do
sangue e entupir as artérias e causando a aterosclerose.
HDL é o colesterol que ajuda remover o LDL-C do organismo. Seu excesso protege as
artérias do coração mas sua falta também é ruim para o organismo.