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ens do questionário de propósito de vida

1. Geralmente me encontro: 1 (completamente entediado) a 7 (exuberante,

entusiasmado)

2. A vida me parece: 1 (completamente rotineira) a 7 (sempre emocionante)

3. Na vida, tenho: 1 (nenhuma meta ou objetivo) a 7 (muitas metas e objetivos

definidos)

4. Minha existê ncia pessoal é : 1 (sem sentido nem propó sito) a 7 (cheia de

sentido e propó sito)

5. Cada dia é : 1 (exatamente igual) a 7 (sempre novo e diferente)

6. Se eu pudesse escolher: 1 (nunca teria nascido) a 7 (teria outras nove vidas

iguais a esta)

7. Apó s me aposentar: 1 (ficaria de preguiça pelo resto da vida) a 7 (faria as

coisas emocionantes que sempre quis fazer)

8. Sobre a conquista de minhas metas de vida: 1 (nã o consegui nenhum

progresso) a 7 (alcancei a realizaçã o completa)

9. Minha vida é : 1 (vazia e cheia de desespero) a 7 (um conjunto de coisas boas

e emocionantes)

10. Se eu morresse hoje, minha vida teria sido: 1 (um lixo) a 7 (muito valiosa)

11. Ao pensar sobre minha pró pria vida: 1 (frequentemente me pergunto por

que existo) a 7 (sempre encontro razõ es para viver)

12. Vejo o mundo, em relaçã o com a minha vida: 1 (muito confuso) a 7 (adapta-

se de forma significativa a minha vida)


13. Me considero: 1 (uma pessoa irresponsá vel) a 7 (uma pessoa muito

responsá vel)

14. Sobre a liberdade para fazer suas pró prias escolhas, acredito que o homem

é : 1 (completamente escravo das limitaçõ es da herança e do ambiente) a 7

(totalmente livre para fazer suas escolhas de vida)

15. Com respeito à morte, estou: 1 (despreparado e aterrorizado) a 7

(preparado e sem medo)

16. Com respeito ao suicídio: 1 (já considerei seriamente como uma saída da

minha situaçã o) a 7 (nunca dediquei um segundo de pensamento)

17. Considero que minha capacidade de encontrar um significado, um

propó sito na vida é : 1 (praticamente nula) a 7 (muito grande)

18. Minha vida está : 1 (fora de minhas mã os e controlada por fatores externos)

a 7 (em minhas mã os e sob meu controle)

19. Enfrentar minhas tarefas diá rias significa: 1 (uma experiê ncia dolorosa e

chata) a 7 (uma fonte de prazer e satisfaçã o)

20. Descobri: 1 (nenhuma missã o ou propó sito em minha vida) a 7 (metas

claras e um propó sito satisfató rio para a minha vida)


Interpretação
Considerando um total má ximo de 140 pontos, pessoas com pontuações

inferiores a 90 encontram-se em um estado de vazio existencial. Por outro

lado, aqueles que pontuam entre 90 e 105 mostram indefinição relacionada ao

seu propósito de vida. E, finalmente, aqueles que superam 105 pontos contam

com uma presença clara de metas e propósito de vida.

O propó sito de vida é ú nico e pessoal para cada indivíduo, e muda ao longo do

ciclo de vida. É tarefa de cada um descobrir, de sua pró pria

forma, essa motivação que dá sentido à vida.


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Leia em A mente é maravilhosa

O que nos impede de cumprir os nossos


propósitos?
Ter uma nova etapa diante de si é uma das melhores motivaçõ es para refletir
sobre o que nó s gostaríamos de mudar. O que nos impede de cumprir os no...

Bibliografia

 García-Alandete, J., Martínez, E. R., Lozano, B. S., & Gallego-Pérez, J. F. (2011).


Diferencias asociadas al sexo en las puntuaciones total y factoriales del Purpose-In-
Life Test en universitarios españoles. Universitas Psychologica, 10(3), 681-692.

 Ortiz, E. M., Cano, Á. M. T., & Trujillo, C. A. (2012). Validación del Test de
Propósito Vital (pil test-purpose in life test) para Colombia. Revista argentina de
clínica psicológica, 21(1), 85-93.

Última atualização: 01 Junho, 2020


Não desejo mentiras que consolem, quero a verdade, mesmo que
doa

Há pessoas que acham que o mundo gira ao seu redor


Você conhece a Síndrome de Asperger?
Quando nosso cérebro escolhe não sentir para não sofrer

O que é propósito de vida?


Propósito de vida se trata de um planejamento a longo prazo para
a realização de coisas grandes. Grandes não em tamanho, mas na
forma como impacta a nós mesmos e o ambiente onde estamos. Ou
seja, tenha em mente que o seu propósito quase sempre acaba
encontrando o de outra pessoa, dando mais significado a ele.

É um tanto difícil ser reducionista quanto a isso já que o seu


significado e execução podem variar de perspectiva. Uma pessoa
certamente vai ter uma meta diferente de outra por seus valores e
ambições. Ainda assim, todos convergem na realização de algo
importante em suas próprias vidas, afinal é importante pensar em si.
Cabe ressaltar que isso não é imposto e necessita ser buscado de
maneira voluntária, sem pressão externa. Uma pessoa precisa ser
capaz de tomar suas próprias escolhas com base em seus desejos.
Portanto, não se sinta empurrado a definir o seu imediatamente por
conta de qualquer outra pessoa.

Por que ter um propósito de vida?


Ter essa meta e compromisso é importante porque é um propósito de
vida acaba dando significado à sua existência. Por mais exagerado
que isso pareça, tenha em mente que você é um ser humano de
existência única. Afinal, tem muito a contribuir consigo mesmo,
com os outros e pode crescer com esse caminho.

Nisso, ter uma vida de propósito acaba dando uma identidade, um


cargo e razão de ser a qualquer pessoa. Através disso, torna-se
possível criar ações e planejamentos que ajudem a melhorar o bem-
estar comum a todos. Ou seja, você se insere em um contexto onde
possui um papel enquanto executa algo que ama e é necessário.

Encontrar o seu propósito é como preencher as páginas em branco de


um longo livro onde se é o autor. Elas são escritas, revisadas,
corrigidas e mudadas quando necessário por você. Sendo dono do
próprio destino, pode chegar nos lugares que sempre desejou e
precisava estar.

Os pés no futuro
Felizmente, o propósito de vida tem se tornado uma pauta comum a
qualquer círculo social e em qualquer ambiente. As pessoas, mais do
que nunca, têm buscado de forma promissora transformar as próprias
vidas e consequentemente o mundo. Por conta disso que a atual e a
próxima geração estão definindo e movendo o futuro
positivamente.

Leia Também:  Resiliência em 7 passos: atitudes da pessoa resiliente

São notáveis e inúmeras as explicações para as pessoas se sentirem


mais motivadas a terem uma vida de propósito. As atualizações
tecnológicas constantes, economia mais favorável, mais fontes de
informação e apoio… Ou seja, em linguagem mais simples, o terreno
é mais fértil para podermos sonhar.

Por conta disso que as pessoas começam bem jovens a perseguirem


os seus sonhos e a batalharem por eles. Apesar das dificuldades,
possuem mais espaço para buscarem tudo aquilo que precisam e
desejam e se transformarem. Assim, conseguem ter maior controle.

Será que você tem algum


propósito?
Caso duvide que tenha um propósito de vida, utilize objetivo,
finalidade ou meta no lugar. Propósito se mostra como algo mais
direcionado, já que expressa o seu desejo intenso em alcançar algo.
Em suma, se trata de se questionar em que lugar quer estar e ter a
força necessária para te levar lá.

Aos que não possuem um propósito definido, é possível se contentar


com qualquer ação que resolvam tomar. Portanto, o indivíduo não
possui uma noção construída daquilo que quer fazer e se acomoda no
que é conveniente por hora. Em muitos casos, é por conta dessa
acomodação que se cria uma zona de conforto e pouca vontade de
arriscar.

Se você se pergunta qual é a sua meta, passe a se questionar o que


te falta na sua vida e em que lugar pode chegar. Desafie a si mesmo a
experimentar um momento de liberdade e fazer escolhas mais
decisivas e audaciosas. Mesmo que não encontre as respostas de
imediato, terá a base que precisa para defini-las mais à frente.
Não existe idade para se ter
propósito de vida
Muitas pessoas se questionam se realmente possuem um propósito
de vida quando se comparam com os outros. Isso porque, de forma
incrível, alguns indivíduos conseguem muito rápido o que desejam.
Enquanto isso, há aqueles que passam muito tempo tentando se
encontrar e se colocar.

Se for o caso, tenha em mente que as metas, o ambiente e


esforço variam de pessoa para pessoa. Assim, em relação aos que
conseguiram mais rapidamente, pode ser que o presente momento
era favorável demais aos planos. Que se fosse em outra ocasião,
talvez não tivesse dado certo.

NÓS RETORNAMOS PARA VOCÊ

Quero informações para me inscrever na Formação EAD em


Psicanálise.
ME RETORNEM

De um modo geral, evite se comparar aos outros e alimentar qualquer


frustração por causa disso. Independente da idade e condições
disponíveis, sua primeira meta é justamente definir o seu propósito da
maneira que deseja. Feito isso, vai alcançar as ferramentas que
precisa e dar a energia necessária para que aconteça no seu tempo.

Dicas
A fim de ajudar a encontrar uma vida de propósito, preste atenção nas
dicas abaixo. Por meio delas poderá selecionar os pilares que precisa
para montar o seu propósito de vida. Por isso, comece por:

Liste o que deseja fazer


Pense e anote tudo aquilo que você gostaria de se tornar e fazer,
de modo que isso te traga satisfação e realização. A exemplo, se
quer independência financeira, o que está fazendo agora para ajudar
nisso. Ou seja, inclua na lista tudo aquilo que te mantém empolgado,
atraído a fazer e a relevância disso na sua vida.

No que você é bom?


Dê prioridade as coisas que já possui domínio e tranquilidade para
fazer, sendo elas suas habilidades. Por exemplo, se é bom com
gerenciamento, escrita, comida ou possui facilidade de ensinar, veja
sonhos relacionados com isso. Respectivamente, pode se tornar
empresário, redator/escritor, chef ou até mesmo professor.

Leia Também:  Distúrbio nervoso: sintomas e diagnóstico

Seja específico sobre suas razões


Se ajuda, faça uma lista que defenda a sua motivação em encontrar o
seu propósito. Com isso, você poderá se manter focado, se lembrando
da razão em fazer esforço para algo tão grandioso. Assim que a
desmotivação surgir, procure a mesma lista para reafirmar a sua
vontade.

Como seria o seu dia de trabalho ideal


Em relação à sua rotina de trabalho, pense nas coisas que te
deixariam feliz em sua rotina. Conecte isso com suas tarefas, a
forma como lida com isso interna e externamente e os resultados
possíveis. Claro, não fique ansioso, trace apenas possibilidades para
que possa agir sobre.

20 Exemplos de propósito de vida


nobres
Abaixo traremos alguns breves exemplos de propósito de vida que
foram muito nobres em sua construção. Isso porque a meta foi
direcionada do criador até outras pessoas, gerando mudanças e
incentivos aos demais. Para se inspirar, começamos por:

1 – Uma cadeira de rodas ou equipamento


importante para os filhos
Um pai com filha portadora de necessidades acordava todos os dias
com a meta de dar a ela uma cadeira de rodas. Segundo ele, sempre
viveram com a ajuda de outros e se sentia mal pela garota não ter
algo próprio. Por isso que se esforçava todos os dias para economizar
com o trabalho até realizar essa meta. Um outro pai também construiu
uma máquina para o filho portador de necessidades especiais.

2 – Formação de empreendedores
Muitas pessoas se formaram apenas para ajudar outras a se
destacarem no mercado e virarem empreendedores. Especialmente
em comunidades carentes, esse tipo de ação tem ajudado novos
talentos a lidarem com as demandas de mercado.

3 – Atuação na educação
Professores, tutores ou qualquer pessoa envolvida na formação da
nova sociedade.

4 – Atuação na Saúde
Médicos, enfermeiros e assistentes fazem parte desse time.

Alguns outros propósitos


 5 – Tornar-se um cuidador
 6 – Atuar como terapeuta
 7 – Criar uma ONG
 8 -Dar assistência à população carente
 9 – Resgatar e cuidar de animais carentes
 10 – Entreter pacientes nos hospitais
 11- Mudar a dinâmica de mercado para favorecer as escolhas
dos consumidores
12 – Ofertar oportunidades de crescimento aos
demais
É um exemplo disso quem possui um negócio e abre vagas,
acreditando nas habilidades em vez de apenas a experiência do
candidato.

 13 – Ensinar a tocar instrumentos sem cobrar nada ou pouco


por isso
 14 – Dar aulas de dança a públicos específicos, como idosos ou
deficientes
 15 – Ajudar alguém a se sentir melhor consigo mesmo
participando disso

Pense nas pessoas que ajudam outras a perderem peso, melhorar


autoestima, lidarem com problemas pessoais.

 16 – Incentivar a cultura, abraçando projetos sociais como


patrocinador ou participante
 17 – Valorizar o próprio meio social, a fim de garantir a
expansão do conhecimento sobre o mesmo

São exemplos disso as pessoas que divulgam costumes, cultura e as


pessoas da própria cidade onde moram.

 18 – Atuar ou fundar empresas com meios de produção


sustentáveis
 19 – Unir o comércio à distribuição de refeições e alimentos em
ótimo estado ao público carente se o utilizado diariamente for
excedente ou não

A doação de marmitas ou alimentos avulsos a ONG’s ou diretamente


à população necessitada é uma excelente maneira de por em prática
um propósito de vida abençoador.

20 – Investir em crescimento pessoal


Investir em si mesmo também é um objetivo nobre quando se tem
uma vida limitada e o desejo de mudar isso.
Considerações finais sobre
propósito de vida
O propósito de vida serve para que a sua passagem por aqui
tenha um significado e sentido transformadores. Não que você
precise mudar as leis da física ou algo parecido, então sem pressão.
Contudo, precisa valer a oportunidade única de fazer acontecer tudo
aquilo que imagina a si mesmo.

Tenha em mente o impacto que vai causar quando fizer as suas


escolhas, pensando na sua projeção. De um modo bem positivo, pode
inspirar outras pessoas a procurarem mais e o melhor para elas
mesmas. Ajudará a manter uma corrente de construção de metas e
desejos que mudam e ajudam a evoluir os próximos tempos.

Para te ajudar a encontrar o seu propósito de vida, se inscreva


em nosso curso 100% online de Psicanálise. Com o apoio dele,
você pode refinar as suas escolhas, detectar seus obstáculos e
investir no seu próprio potencial. A Psicanálise pode ser a luz que
você precisa a fim de clarear suas opções e escolher aquelas que
mais favorecerão sua evolução pessoal. Portanto, se inscreva já!

 amar, amar de novo, amar sempre

2 — trocar a parceria, se já não é mais possível a cumplicidade

3 — religar um sonho de juventude e se apaixonar perdidamente

4 — checar os instrumentos de voo, sem deixar que o amor à segurança lhe


roube o amor à liberdade

5 — morar num país de cultura não-ocidental por pelo menos 6 meses de


preferência no Japão ou no Nepal.,

6 — ler Finegans Wake, de James Joyce

7 — parar de elogiar Faulkner ou Clarice Lispector só porque os outros elogiam


8 — ler a Bíblia acompanhada de um bom dicionário bíblico

9 — trocar um vício de comer chocolate pelo hábito de comer palito de


gengibre e mel

10 — passar uma semana num mosteiro ouvindo o silêncio ou o zoar de seus


ouvidos

Conhecer um cassino no Uruguai

Faltar um compromisso sem explicação plausível

Usar meias até o joelho coloridas em um pé e lisa no outro e não dar satisfação
do porquê.

Fazer uma tatuagem de uma “estrelinha” em homenagem a alguém especial no


ceu,

Acrescentar no meu nome o SOBRENOME de meu BISAVÔ, que meu pai


retirou do nome dele;

11 — fazer amizade com uma pessoa excêntrica

12 — trocar o emprego por uma diversão, ainda que receba menos

13 — investir na bolsa e jogar num cassino

14 — praticar rapel ou canoagem

15 — faltar a um compromisso sem razão plausível

16 — negar um aval (ou todos)

17 — ficar uma semana sem tomar banho

18 — fazer tatuagens

19 — acrescentar ao seu o sobrenome de um ancestral

20 — examinar suas preferências como se você fosse outra pessoa

21 — perdoar a quem lhe ofendeu

22 — vingar uma maldade

23 — ir ao velório de um desafeto sem ódio e não rezar por ele

24 — dar-me de presente um buggati


dar a você mesmo um presente caríssimo

25 — admitir que errou e tirar experiência do erro

26 — ganhar dinheiro, depois achá-lo irrelevante

27 — não lamentar o tempo perdido

28 — aproveitar o tempo que ainda lhe resta

29 — valorizar as pessoas ao seu redor, por mais humildes que sejam

30 — aprender e ter paci com os estúpidos

31 — não acreditar 100% em algo ou alguém

32 — converter decepção de colegas em ânimo novo

33 — duvidar do fracasso, bem como do sucesso permanente

34 — viver a vida como única, e o instante como último

35 — plantar uma dúvida e disseminar a consciência

36 — descrer das verdades estabelecidas

37 — ver o trivial como um mistério

38 — comover com uma coisa à-toa

39 — mudar para um sítio e cultivar a vizinhança

40 — dormir em rede numa casa construída sobre árvore

41 — aconselhar-se com uma criança sobre um investimento alto

42 — duvidar da autoajuda e saltar no vazio com as redes da intuição

43 — fugir da automedicação

44 — suspeitar do médico

46 — ver o outro lado, olhar ao derredor, inclusive por baixo

47 — tomar decisão, apesar da dúvida

48 — descartar o excesso e viver de forma minimalista e sem frugalidades


49 — comprar uma roupa que nunca vai usar, pensando que vai

50 — cantar ópera (no banheiro)

51 — dar um presente a um desconhecido

52 — formar um jardim de ervas daninhas

53 — ter um réptil de estimação

54 — pertencer a uma sociedade secreta ou uma tribo urbana (emo, siriemo,


gótico etc)

55 — ir a um terreiro de macumba sem medo (conhecer o seu Antonio kkkkk)

56 — achar o pouco bastante

57 — achar o pleno excessivo

58 — lutar esgrima

59 — fortalecer os ossos e os neurônios

60 — fazer sexo em grupo

61 — consultar uma cartomante

62 — aprender tarô só pelo gosto de duvidar

63 — achar Nova York decadente

64 — achar bregas as mulheres de topless na Côte D’azur

65 — afixar no quarto um calendário de borracharia

66 — namorar o(a) porteiro(a)

67 — desposar um(a) príncipe(esa)

68 — revelar um segredo

69 — guardar um segredo para sempre

70 — envergonhar-se das vezes em que não foi honesto

71 — beber absinto ou santo daime e sentir o cheiro das estações


alucinógenas
72 — comer bumbum de tanajura numa farofa em uma tribo indígena no
Tocantins (ilha do Bananal)

73 — passar um dia inteiro com a mãe falando de velhos acontecimentos

74 — atravessar o país de bicicleta

75 — dormir num estábulo e imaginar o qto Maria foi resiliente

76 — fazer amor no feno

77 — andar a cavalo em pelo

78 — rir do prejuízo que levou (só Deus sabe de antemão o negócio que vai
dar certo)

79 — sair pelado(a) no carnaval

80 — declamar Maiakóvski numa festa de empresários

81 — falar de Peter Drucker num encontro de poetas

82 — plantar bananeira na Câmara Federal

83 — dar uma banana pro Senado

Tratar GILMAR MENDES, com intimidade e lhe falar: “vai devagar ai velhinho”
como o Pernalonga

Ir no memorial JK e gritar ao mundo O BRASIL TEVE JEITO, eu acredito

Ver o CAM (GALO) campeão da Copa Mundial de clubes com gol feito por
Cristiano Ronaldo.

85 — fazer xixi no Memorial JK

86 — apostar numa causa nem que para isso tenha que vender um rim

87 — ir a pé à festa da padroeira

88 — posar para foto cruzando a faixa da Abbey Road

89 — tomar chope num pub londrino de costas para McCartney

90 — aprender um ofício inútil

91 — namorar sem pensar em casamento


92 — casar com a mesma convicção com que namora

93 — começar um empreendimento depois dos 80

94 — vender um negócio extremamente promissor

95 — lembrar que o passado não existe, que o futuro não existe e que o
presente é duvidoso

96 — ver que nem tudo que brilha é lantejoula

97 — separar o trigo do joio e colher o joio

98 — conquistar algo sem dar a alma em troca

99 — manter a serenidade diante de uma perda radical por saber que amanhã
será outro dia

As emoções reprimidas ficam


gravadas no nosso corpo
4 minutos
Sabemos exatamente o que acontece em nossa mente? Conhecemos a nó s

mesmos? Sabemos controlar aquilo que ocorre dentro de nó s para que nã o

afete de forma negativa os que nos rodeiam? Sabemos, na verdade, o que

sentimos em cada momento? Conhecer as emoções reprimidas é a arma mais

poderosa para entender os nossos comportamentos.


Graças à  neurociê ncia , a partir do final do sé culo XX começamos a entender e

descobrir os circuitos neurais, e també m o funcionamento do cé rebro com

respeito à s emoçõ es. Nossa forma de sentir ganhou a merecida importâ ncia, as

emoçõ es já nã o eram meras reaçõ es automá ticas, mas começaram a ter

relevâ ncia no â mbito científico, na hora de estudar o comportamento humano.

Nesse momento, começou a ganhar força a ideia de que era necessá rio começar

a ensinar a sociedade a ter capacidade de identificar , compreender e controlar

as emoções para evitar que elas se transformem em emoçõ es reprimidas que

orientem o nosso comportamento.

“Cada emoção reprimida deixará, de maneira sigilosa, o seu estigma em nosso

comportamento através dos padrões emocionais que decidem por nós”.


– Elsa Punset –

É por isso que hoje se dá tanta importâ ncia ao conhecimento das nossas
emoçõ es reprimidas, já que isso envolve o conhecimento de nó s mesmos e nos

oferece a oportunidade de identificar o que acontece em nosso interior para

agir a favor daquilo que sentimos.


Compreender as emoções
reprimidas é conhecer a nossa
identidade
Conhecer o que acontece conosco é conhecer a nós mesmos. As emoçõ es

reprimidas sã o aquelas que nó s nã o queremos escutar, ou aquelas à s quais

damos pouca importâ ncia; no entanto, sã o elas as que ganham mais força e

acabam liderando os nossos comportamentos e pensamentos .

“Aquilo que você nega o domina. Tudo que acontece conosco, entendido

adequadamente, nos guia até nós mesmos”.

– Carl G. Jung –

Conhecer as nossas emoçõ es nos oferece a oportunidade de saber por que

agimos de uma maneira ou de outra. Cada um percebe as situaçõ es em funçã o

dos seus sentimentos, é por isso que cada um age de uma forma

diferente. Nossas experiências nos levam a ver o mundo de uma forma especial

e única. Cada situaçã o gera em nó s uma emoçã o diferente, e é por isso que se

conhecer leva à compreensã o de como agimos.


Quando reprimimos emoçõ es como a raiva, quando nos deixamos influenciar

pelo medo, quando nã o nos permitimos sentir a tristeza, quando a vingança se

fortalece, ou a dor é aquilo que fala, estamos dando espaço para um

funcionamento independente das emoçõ es nã o controladas e nã o dirigidas.

Assim, elas falarã o por si mesmas atravé s das nossas açõ es.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford sobre as emoçõ es

revelou que os indivíduos com tendência a reprimir os seus sentimentos

reagem com uma ativação fisiológica muito maior diante de determinadas

situaçõ es do que outros, por exemplo, quando mostram ansiedade ou raiva.

Por esta razã o, també m é normal que os indivíduos que não expressam os seus

sentimentos, ou têm mais dificuldade para fazer isso, apresentem mais


problemas psicossomáticos como tensõ es musculares, dores de cabeça, reaçõ es

dermatoló gicas ou doenças mais complicadas. Suas emoçõ es se transformam e

elas encontram a sua via de canalizaçã o por mé todos menos funcionais.


A memória do nosso corpo e a
nossa mente
À s vezes nó s enfrentamos situaçõ es e reagimos de uma forma que nos

surpreende. Isso acontece pela memó ria das nossas experiê ncias, as quais nó s

integramos, algumas vezes, de maneira consciente, e em outras de forma

inconsciente. Quando reprimimos  as emoções não colocamos um filtro, e

permitimos que elas entrem em nossa memória sem perceber.

Nosso trabalho aqui é saber o que acontece e o que estamos sentindo em cada

momento. Se nã o soubermos identificar as nossas emoçõ es, nã o vamos poder

controlá -las e conduzi-las. Por isso, o primeiro passo vai ser prestar atençã o à s

emoçõ es e dar a elas uma voz quando quiserem se manifestar. Se nã o dermos

esse passo, estaremos nos reprimindo e deixando que elas funcionem sozinhas

e de forma autô noma.

Quando entendemos o que está acontecendo podemos materializar e


compreender por que isso acontece dessa forma. No momento em que

escutamos, estamos em posiçã o de compreender e controlar o nosso

comportamento para, desse modo, agir de uma maneira global e

compreensível. Na verdade, só quando damos voz à s emoçõ es reprimidas

damos o passo de conhecer a nossa verdadeira identidade .


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Leia em A mente é maravilhosa

Reprimir as emoções é um fator de risco para as


doenças hepáticas
As pessoas tendem a moldar sua expressã o emocional aos padrõ es socialmente
aceitos, o que pode implicar reprimir ou negar determinadas emoçõ es.

Última atualização: 29 Agosto, 2020


Não desejo mentiras que consolem, quero a verdade, mesmo que doa
Há pessoas que acham que o mundo gira ao seu redor
Você conhece a Síndrome de Asperger?

Quando nosso cérebro escolhe não sentir para não sofrer


Responsabilidade emocional:
não seja inconsequente com
o sentimento alheio
4 minutos

As relaçõ es interpessoais mudam com os tempos. Nossos avó s ainda viram


casamentos por conveniê ncia e sem amor, arranjados; nossos pais viram

relaçõ es mantidas sem amor, por divó rcio ser má cula no histó rico de algué m.

Por sorte, a sociedade evoluiu. Hoje escolhemos com muito mais liberdade com

quem queremos estar e por quanto tempo, mas també m cabe a nó s ter

responsabilidade emocional e tomar cuidado com o sentimento alheio.

A nova era da tecnologia e da velocidade das informaçõ es, alé m do padrã o

consumista instaurado, alterou nosso modo de nos relacionarmos,

irremediavelmente. Hoje, é muito mais fácil se comunicar (o que é bené fico e

malé fico para as relaçõ es, a depender do ponto de vista), mas nem por isso

estamos mais próximos, mais conectados como seres humanos. Bauman ,


soció logo notá vel que nos deixou há pouco tempo, bem nos alertou da liquidez

da nossa sociedade e, consequentemente, das nossas relaçõ es. Nada é pra

durar, tudo é tratado como bem de consumo, descartá vel, trocado por uma

outra relaçã o com melhores “updates”. Tudo é rá pido e frá gil demais pra

permanecer sequer num mé dio prazo.

Nã o vim aqui dar um sermã o de quem já está um passo atrá s em termos de

geraçã o (ainda vivi um tempo sob a é gide de uma sociedade analó gica), como
quem resmunga de inovaçõ es e modernidades dos mais jovens . Deixo apenas

um alerta, uma reflexão, por ver uma sociedade cada dia mais doente e

necessitada de afeto e conexão.

Depois de algum tempo fazendo terapia (o que, aliá s, recomendo fortemente),

percebi o quanto cada um tem uma grande e inquestioná vel parcela de

responsabilidade sobre si mesmo. Eu sempre quis me antecipar ao sofrimento

alheio, visando evitá -lo, como se eu fosse a guardiã disso, ainda que me

causasse sofrimento. Hoje sei que o meu comportamento foi muitas vezes

exagerado, um zelo excessivo, pois tratava o outro como um ser desprovido de

condiçõ es de se auto determinar, auto defender e posicionar. Mas ao mesmo

tempo, sinto que muitas pessoas vivem o outro lado do pêndulo: o da total


irresponsabilidade emocional com o outro.

Uma velha má xima bem ensina que só sabemos com certeza o que dizemos,

nunca o que o outro escutou. Sim, de fato, é cansativo, inó cuo e até ingê nuo

pensar que podemos sempre antecipar e evitar o sofrimento ou qualquer má

interpretaçã o do outro com quem nos relacionamos, prevendo toda e qualquer

repercussã o de nossos atos e palavras. É uma luta em vã o. Temos que agir

conforme nossa verdade interna e ajustar possíveis mal entendidos (que

mesmo assim acontecem) durante o percurso. Mas há aqueles que sequer

tomam consciê ncia do que ocorre dentro de si com clareza, e assim vertem ao

mundo um sem-nú mero de açõ es, condutas e palavras inconsequentes que

refletem essa desordem, colocando os demais no meio de uma confusã o que é

somente sua, causando estragos sem medir as suas repercussõ es (isso sem

falar em quem, maldosamente, conduz a vida para iludir, ludibriar e afins, que

nem está em discussã o aqui).

Acho que todos nós devemos ter um mínimo de responsabilidade emocional

com quem nos relacionamos . É o mínimo de respeito, empatia, consideraçã o


que devemos demonstrar nas nossas relaçõ es mais pró ximas (micro) se

quisermos sonhar com um mundo melhor em termos de convivê ncia e

solidariedade (macro). Sabermos (e solucionarmos) o quanto mais for possível

das nossas questõ es internas antes de meter os demais na nossa bagunça

emocional é um cuidado recomendado. E quando nã o soubermos muito bem

sobre o que se passa conosco, cuidar pra nã o misturar pessoas na nossa

confusã o sem, ao menos, alertá -las do caos  gigante rolando por dentro.

Responsabilidade emocional é dar


ao outro a clareza e a transparência
do que se passa por dentro
Ningué m tem obrigaçã o de ter tudo super claro e definido internamente, ou de

querer a mesma coisa que os demais (ter um relacionamento sé rio, por

exemplo, só porque o outro deseja). Mas nós temos o dever ético de colocar as

cartas na mesa pra que quem esteja conosco ao menos saiba qual “jogo” está

sendo jogado, pra aí decidir, com as informaçõ es disponíveis e claras, se quer

continuar ou nã o (momento em que começa a autonomia do outro).

Hoje em dia, nã o peço apenas algué m que me ame, que me queira bem. Peço

pessoas que sempre tenham em mente a importâ ncia de um mínimo de

responsabilidade emocional com os demais, numa demonstraçã o essencial (e

tã o escassa) de empatia .
Pode interessar a você...
Leia em A mente é maravilhosa

Se você quer se proteger da toxicidade, cultive a


responsabilidade emocional
Nos ú ltimos anos  muito foi falado sobre o conceito de toxicidade,
principalmente nos relacionamentos sociais. Como podemos nos proteger?

Última atualização: 04 Janeiro, 2018


Não desejo mentiras que consolem, quero a verdade, mesmo que doa
Há pessoas que acham que o mundo gira ao seu redor
Você conhece a Síndrome de Asperger?

Quando nosso cérebro escolhe não sentir para não sofrer

Conexão avançada e liberdade criativa: é isso o que reúnem os novos


dispositivos dobráveis da SamsungVogue para Samsung

O maravilhoso cérebro emocional das pessoas com alta sensibilidade


(PAS)
1. PSICOLOGIA

Responsabilidade emocional:
não seja inconsequente com
o sentimento alheio
4 minutos

As relaçõ es interpessoais mudam com os tempos. Nossos avó s ainda viram

casamentos por conveniê ncia e sem amor, arranjados; nossos pais viram

relaçõ es mantidas sem amor, por divó rcio ser má cula no histó rico de algué m.

Por sorte, a sociedade evoluiu. Hoje escolhemos com muito mais liberdade com

quem queremos estar e por quanto tempo, mas també m cabe a nó s ter

responsabilidade emocional e tomar cuidado com o sentimento alheio.

A nova era da tecnologia e da velocidade das informaçõ es, alé m do padrã o

consumista instaurado, alterou nosso modo de nos relacionarmos,

irremediavelmente. Hoje, é muito mais fácil se comunicar (o que é bené fico e

malé fico para as relaçõ es, a depender do ponto de vista), mas nem por isso

estamos mais próximos, mais conectados como seres humanos. Bauman ,


soció logo notá vel que nos deixou há pouco tempo, bem nos alertou da liquidez

da nossa sociedade e, consequentemente, das nossas relaçõ es. Nada é pra

durar, tudo é tratado como bem de consumo, descartá vel, trocado por uma

outra relaçã o com melhores “updates”. Tudo é rá pido e frá gil demais pra

permanecer sequer num mé dio prazo.

Nã o vim aqui dar um sermã o de quem já está um passo atrá s em termos de

geraçã o (ainda vivi um tempo sob a é gide de uma sociedade analó gica), como
quem resmunga de inovaçõ es e modernidades dos mais jovens . Deixo apenas

um alerta, uma reflexão, por ver uma sociedade cada dia mais doente e

necessitada de afeto e conexão.

Depois de algum tempo fazendo terapia (o que, aliá s, recomendo fortemente),

percebi o quanto cada um tem uma grande e inquestioná vel parcela de

responsabilidade sobre si mesmo. Eu sempre quis me antecipar ao sofrimento

alheio, visando evitá -lo, como se eu fosse a guardiã disso, ainda que me

causasse sofrimento. Hoje sei que o meu comportamento foi muitas vezes

exagerado, um zelo excessivo, pois tratava o outro como um ser desprovido de

condiçõ es de se auto determinar, auto defender e posicionar. Mas ao mesmo

tempo, sinto que muitas pessoas vivem o outro lado do pêndulo: o da total


irresponsabilidade emocional com o outro.

Uma velha má xima bem ensina que só sabemos com certeza o que dizemos,

nunca o que o outro escutou. Sim, de fato, é cansativo, inó cuo e até ingê nuo

pensar que podemos sempre antecipar e evitar o sofrimento ou qualquer má

interpretaçã o do outro com quem nos relacionamos, prevendo toda e qualquer

repercussã o de nossos atos e palavras. É uma luta em vã o. Temos que agir

conforme nossa verdade interna e ajustar possíveis mal entendidos (que

mesmo assim acontecem) durante o percurso. Mas há aqueles que sequer

tomam consciê ncia do que ocorre dentro de si com clareza, e assim vertem ao

mundo um sem-nú mero de açõ es, condutas e palavras inconsequentes que

refletem essa desordem, colocando os demais no meio de uma confusã o que é

somente sua, causando estragos sem medir as suas repercussõ es (isso sem

falar em quem, maldosamente, conduz a vida para iludir, ludibriar e afins, que

nem está em discussã o aqui).

Acho que todos nós devemos ter um mínimo de responsabilidade emocional

com quem nos relacionamos . É o mínimo de respeito, empatia, consideraçã o


que devemos demonstrar nas nossas relaçõ es mais pró ximas (micro) se

quisermos sonhar com um mundo melhor em termos de convivê ncia e

solidariedade (macro). Sabermos (e solucionarmos) o quanto mais for possível

das nossas questõ es internas antes de meter os demais na nossa bagunça

emocional é um cuidado recomendado. E quando nã o soubermos muito bem

sobre o que se passa conosco, cuidar pra nã o misturar pessoas na nossa

confusã o sem, ao menos, alertá -las do caos  gigante rolando por dentro.

Responsabilidade emocional é dar


ao outro a clareza e a transparência
do que se passa por dentro
Ningué m tem obrigaçã o de ter tudo super claro e definido internamente, ou de

querer a mesma coisa que os demais (ter um relacionamento sé rio, por

exemplo, só porque o outro deseja). Mas nós temos o dever ético de colocar as

cartas na mesa pra que quem esteja conosco ao menos saiba qual “jogo” está

sendo jogado, pra aí decidir, com as informaçõ es disponíveis e claras, se quer

continuar ou nã o (momento em que começa a autonomia do outro).

Hoje em dia, nã o peço apenas algué m que me ame, que me queira bem. Peço

pessoas que sempre tenham em mente a importâ ncia de um mínimo de

responsabilidade emocional com os demais, numa demonstraçã o essencial (e

tã o escassa) de empatia .
Pode interessar a você...

O sofrimento nã o é uma escolha pessoal; ningué m escolhe a dor ou o

isolamento emocional por vontade pró pria. Infelizmente não existe nenhuma

anestesia para não sofrer; as é pocas escuras devem ser confrontadas com

integridade, valentia e ilusõ es renovadas.


A vida nem sempre é fácil. Esta frase é dita a nó s com muita frequê ncia, e quem

até o momento teve a sorte de nã o ser “tocado” pela adversidade nã o

compreende ainda o realismo destas palavras.

Viver é confrontar provocações, construir um, dois, seis ou mais projetos, é

permitir que a felicidade abrace nossas vidas, e aceitar que, de vez em quando,

o sofrimento baterá na nossa porta para nos colocar à prova.

E nã o, nem todos assumimos esses golpes que a vida nos traz da mesma

maneira. Há quem confronte melhor as decepçõ es e quem, por outro lado, as

interiorize permitindo que minem sua autoestima.

Nenhuma tristeza é vivida de igual maneira, assim como nenhuma depressã o

tem a mesma origem, nem é sentida igualmente por todas as pessoas.

Mas existe um sintoma muito comum que, de algum modo, todos teremos que

experimentar alguma vez: a anedonia.

A anedonia é a incapacidade de sentir prazer e aproveitar as coisas boas. Nosso

cé rebro, por assim dizer, “decide se desconectar”. Nã o sentir para nã o sofrer,

isolar-se, ficar anestesiado.

Pode ser que você já tenha sentido isso durante alguns dias, quando é

consumido pela apatia e pelo desâ nimo, mas o que acontece quando isso se
torna crô nico? O que acontece quando deixamos de “sentir a vida” por

completo de forma crô nica?

Hoje queremos tratar desse assunto para oferecer a você  informaçõ es que nos

aprofundem no conhecimento deste aspecto tã o importante.

A anedonia, quando perdemos o


prazer de viver
Como indicamos no início, não existe nenhuma anestesia adequada para a dor

da vida. Quando a anedonia aparece em nosso cé rebro, como um mecanismo de

defesa, ela nã o está nos causando nenhum bem. Pelo contrá rio.
 A anedonia não é uma doença, nem um transtorno: é um sintoma de algum
processo emocional ou de algum tipo de doença.
 Embora seja certo que, na grande maioria dos casos, ela está relacionada de forma
íntima com a depressão, ela também pode se manifestar como resultado de uma
esquizofrenia ou de demências como o Alzheimer.
 Todos, em maior ou menor medida, experimentamos anedonia alguma
vez: falta de interesse pelas relações sociais, pela comida, pela comunicação com
os outros…
 O verdadeiro problema chega quando a anedonia levanta um muro a nossa volta e
nos tira todas as nossas características de humanidade: não sentimos nada diante
das expressões de carinho, não precisamos de ninguém do nosso lado e nenhum
estímulo nos produz prazer, nem a comida, nem a música… nem nada.

A anedonia a nível cerebral


Esta baixa receptividade frente aos estímulos exteriores tem seu claro reflexo

em um cérebro deprimido.
É importante levarmos em conta que tipo de processos se desencadeia em

nosso interior quando experimentamos a anedonia:


 Se esse estado  se tornar crônico e se prolongar no tempo, nossas estruturas
cerebrais sofrem mudanças, e isso afeta nossos julgamentos, pensamentos e
emoções.
 O lóbulo frontal, relacionado com a tomada de decisões, se reduz.
 Os gânglios basais, relacionados com o movimento, ficam afetados até o ponto em
que até nos levantarmos da cama exige um grande esforço.
 O hipocampo, relacionado com as emoções e a memória, também perde volume. É
comum que tenhamos falhas de lembranças, que soframos sem defesa, que
fiquemos obcecados por pensamentos negativos.
Estratégias para enfrentar a
anedonia e a depressão
A depressão não se “cura”, não se enfrenta de um dia para outro. Ela requer

mú ltiplos enfoques, dependendo, como sempre, da realidade de cada pessoa.

Os medicamentos, as terapias, o apoio familiar  e, acima de tudo, os recursos

pró prios que cada um possa usar sã o elementos fundamentais.

Alé m disso, queremos convidá -los a refletirem sobre os seguintes aspectos:

Não sentir para não sofrer não é um mecanismo adequado com o qual viver.

Ele permitirá que você “sobreviva”, mas estando vazio/a por dentro. Nã o se

permita ser um prisioneiro eterno do sofrimento .

Se há alguma coisa positiva que podemos tirar da anedonia, é que você deixou

de lado a capacidade de sentir. Agora que está “anestesiado/a” em relaçã o à

dor, é o momento de se perguntar do que você PRECISA.


 Precisa que a tranquilidade e a felicidade voltem para a sua vida? Volte a criar
ilusões consigo mesmo.
 Precisa deixar de ser prisioneiro do passado? Faça uma mudança rumo ao futuro.
 Precisa deixar de sofrer? Atreva-se a viver de novo, abra as portas do seu coração,
permita-se ser feliz outra vez.

Pense nestes aspectos durante alguns momentos e lembre-se sempre de

que viver é SENTIR em toda sua intensidade. Seja no seu lado positivo ou no

negativo.

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