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Libras: Instrumento de Prendizagem Na Inclusão de Uma Aluna Surda No Ensino Regular
Libras: Instrumento de Prendizagem Na Inclusão de Uma Aluna Surda No Ensino Regular
RESUMO
Este trabalho visa analisar o processo de aprendizagem de uma aluna surda matriculada
no segundo ano do ensino fundamental, no município de Rio Brilhante/MS, a qual tem
o atendimento educacional especializado –AEE, focando o ensino da LIBRAS –
Língua Brasileira de Sinais; pois aluna não tem conhecimento da Libras, tendo somente
sinais “caseiros”, com objetivo que aluna tenha a Libras no processo escolar para que
venha aprender a Língua Portuguesa - L2, tão exigida no processo escolar. Para tal,a
aluna surda não teve direito a interprete por não ter conhecimento algum de Libras e, a
família não contribui para fazer valer esses direitos. Ficando visível as dificuldades de
atender as necessidades da aluna em sala de aula e na necessidade da mesma dominar a
LIBRAS como sua primeira língua; para avançar no processo educacional; com
igualdade de condições. A opção teórica adotada neste trabalho teve foco em
observações sistemáticas na sala de aula e no AEE, leituras bibliográficas, pesquisas em
sites e nas políticas educacionais voltadas ao tema pesquisado, tendo como principal
foco propor a LIBRAS no contexto escolar; como elemento que favoreça a aluna surda,
uma integração dentro do âmbito educacional, e automaticamente, no contexto social.
1 INTRODUÇÃO
1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Informática ; E-mail: denildamata@uniasselvi.com.br
2
Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail:
ciclanodetal@uniasselvi.com.br
no sistema educacional, no trabalho e na comunidade, tendo em vista a igualdade e
justiça social. Pela Constituição Federal de 1988, em seu art.5, aliado ao direito à
educação constante no art. 208, prevê a possibilidade dos indivíduos se beneficiarem
com a inclusão, ao preconizar que o atendimento educacional das pessoas com
deficiência deve se dar "preferencialmente" na rede regular de ensino; assim como a Lei
Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDBEN nº9394/96, dispõe sobre este mesmo
atendimento, entre demais leis e decretos que subsidiam política de inclusão de
pessoas com surdez no contexto escolar.
Por isso o acesso a comunicação entre aluna surda e a Libras no contexto
escolar, deverá ser feito através de profissional especializados, garantindo igualdade de
oportunidades que só é possível obterem este direito, se for respeitado primeiramente o
direito fundamental enquanto cidadão, tendo este profissional que seja interprete em
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais na sala de aula em que a aluna surda esteja
inserida no processo educacional.
Deste modo, é importante para que a interprete seja inserida em sala de aula,
auxiliando, traduzindo a fala do professor para a língua de sinais e vice-versa, a aluna
surda necessita ter conhecimento da Libras, deixando de utilizar os sinais caseiros; os
quais não irá contribuir para seu desenvolvimento e nem auxiliar nas dificuldades de
aprendizagem decorrentes no ano letivo, como ocorrido até o momento.
O trabalho procurará com observações e fundamentações bibliográficas,
analisar as condições que a aluna está desenvolvendo suas atividades educacionais no
AEE, em sala de aula sem conhecimentos da libras e sem interprete, e quais
oportunidades estão sendo favorecidas para que haja interação entre aluna/professor e
conteúdo proposto, considerando os conhecimento na Libras, para depois na Língua
Portuguesa, poderiam ser oportunizados na sistematização e no oferecimento da Libras
no contexto educacional.
Entretanto, é importante que a família, profissionais da educação e todos
envolvidos no contexto escolar, conscientizem da importância que, primeiramente
sendo considerada a primeira língua da pessoa surda; a Libras, terá que ser aprendida
com significância, para somente então, ela ter aquisição da Língua Portuguesa, tendo
de fato uma aprendizagem significativa em sala de aula.
2 UM BREVE PANORAMA DAS LEIS E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DO
SURDO
As pessoas com surdez não podem ser reduzidas ao chamado mundo surdo,
com uma identidade e uma surda cultura. É no discernimento identitário que
podemos conceber cada pessoa com surdez como um ser biopsicossocial,
cognitivo, cultural, não somente na constituição de sua subjetividade, mas
também na forma de aquisição e produção de conhecimentos, capazes de
adquirirem e desenvolverem não somente os processos visuais-gestuais, mas
também de leitura e escrita, e de fala se desejarem. (ALVEZ, 2010, p.8)
A LIBRAS é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser
aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa
comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes
pertinentes às línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe
e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser
considerada instrumental linguística de poder e força. Possui todos os
elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática
para seu aprendizado, como qualquer outra língua. (FENEIS,2010)
3
FENEIS- Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos
deve estar preparada com professores que conheçam a libras, para que esse recurso seja
contextualizado em toda sua prática pedagógica.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
Os desafios podem ser vencidos, com intervenções que propicie além dos
conhecimentos formais nos alunos com TEA, DV e surdez, provoque autonomia em
todos os sentidos de perceber-se enquanto pessoas de deveres e direitos, inserido em
uma sociedade que fazem parte. Se, do ponto de vista legal, temos de conciliar os
impasses referentes à educação, buscando e divulgando novas práticas de intervenção
pedagógica, e com isso maior aquisição de saberes desenvolvidos no cotidiano das
nossas escolas, vencer os desafios que encontramos na inserção de alunos com
deficiência, essencial que reconhecemos e valorizamos as diferenças na escola, que as
intervenções pedagógicas sejam refletida em todo contexto de transmissão de conteúdos
e possa vir favorecer maior nível de qualidade de ensino escolar, que é exigido para se
ter uma escola mais que especial, onde os alunos tenham o direito de ser alunos, sendo
todos iguais aos nossos olhos.
REFERÊNCIAS
Etapa e ano
Ensino inicial funadmantal 2° ano
ANEXO II
Figura 1 –Alfabeto em LIBRAS
Fonte: http://www.portalescolar.net/2012/05/libras-significado-video-aulas_8095.html