Santo Agostinho defendeu que o ser humano é a união perfeita entre corpo e alma, embora distintos. Ele via o corpo e alma em harmonia originalmente, mas depois da queda humana passaram a conflitar. São Tomás de Aquino desenvolveu as Cinco Vias para provar a existência de Deus com base na filosofia aristotélica e na teologia cristã. Embora Santo Agostinho duvidasse entre o mundo e o desprezo por ele, defendia a supremacia da Igreja sobre o Estado.
Santo Agostinho defendeu que o ser humano é a união perfeita entre corpo e alma, embora distintos. Ele via o corpo e alma em harmonia originalmente, mas depois da queda humana passaram a conflitar. São Tomás de Aquino desenvolveu as Cinco Vias para provar a existência de Deus com base na filosofia aristotélica e na teologia cristã. Embora Santo Agostinho duvidasse entre o mundo e o desprezo por ele, defendia a supremacia da Igreja sobre o Estado.
Santo Agostinho defendeu que o ser humano é a união perfeita entre corpo e alma, embora distintos. Ele via o corpo e alma em harmonia originalmente, mas depois da queda humana passaram a conflitar. São Tomás de Aquino desenvolveu as Cinco Vias para provar a existência de Deus com base na filosofia aristotélica e na teologia cristã. Embora Santo Agostinho duvidasse entre o mundo e o desprezo por ele, defendia a supremacia da Igreja sobre o Estado.
Teólogo, filósofo, Agostinho foi um dos primeiros autores cristãos latinos a
professar uma visão clara sobre a antropologia teológica ao defender o ser humano como a união perfeita de duas substâncias, o corpo e a alma. Em seu tratado tardio "Sobre os Cuidados com os Mortos", por exemplo, defendeu o respeito ao corpo dos mortos afirmando que ele era parte da natureza humana. Uma das metáforas preferidas de Agostinho para ilustrar esta unidade é o matrimônio: caro tua, coniunx tua ("Seu corpo é sua esposa"). Ele acreditava que os dois elementos estavam inicialmente em perfeita harmonia, mas, depois da queda da humanidade, passaram a combater entre si de forma dramática. Afirmava também que os dois elementos são parte de duas categorias bem distintas. Enquanto o corpo é um objeto tri-dimensional composto de quatro elementos, a alma não tem dimensões espaciais e é composta por um tipo de substância adequada para governar o corpo e que é parte da razão. Agostinho não estava preocupado,como Platão e Descartes, em explicar em detalhes a metafísica envolvida nesta união. Bastava para ele admitir que os homens eram formados por duas substâncias metafisicamente distintas, sendo a alma superior ao corpo. Esta última afirmação baseada em sua própria classificação hierárquica para todas as coisas, classificando em ordem de importância as coisas que somente existem, as que existem e vivem e, bfinalmente, as que existem, vivem e tem inteligência ou dispõem da razão.
São Tomás de Aquino;
Tomás de Aquino foi um padre católico e discípulo do grande
escolástico Alberto Magno. Ele auxiliou na reintrodução da filosofia aristotélica no pensamento europeu e atualizou a teologia cristã junto à filosofia medieval, tendo escrito sobre os conflitos entre fé e razão existentes no período. Suas principais influências são, de um lado, Platão e Santo Agostinho (que pode ser considerado um neoplatônico) e, de outro, Alberto Magno e Aristóteles (que representa o pensamento filosófico grego dominante durante a Escolástica). Para Aquino, a identidade (princípio fundamental da lógica aristotélica) era o elo fundamental que, ao conectar a existência e a essência, mostrava o toque divino. A perfeição divina era capaz de alcançar e de explicar essa relação tão obscura e intrigante. Baseado na filosofia aristotélica, Tomás de Aquino desenvolveu as Cinco Vias que Provam a Existência de Deus, uma espécie de regressão causal que, em todos os casos (nos cinco argumentos), Deus é o princípio.
Contudo, Santo Agostinho mostra-se incapaz de decidir entre o mundo e
desprezo por ele. A despeito dessa dúvida, apega-se firmemente à ideia de que a Igreja, como a encarnação mundana da cidade de Deus, deve ter supremacia sobre o Estado.
Santo Tomás de Aquino, da mesma forma que Aristóteles, doutrinava que o
homem é naturalmente um ser político e procura estar em sociedade. Este homem deve tributar lealdade à Igreja e a Deus, mas tem, também, que obedecer ao Estado porquanto este, por sua vez, recebeu o seu poder da Igreja.