Gabriella Gimenez Souto A Escolástica foi: A escolástica foi um período que focou muito nos estudos, defendiam a filosofia cristã, para o cristianismo a verdade divina já tinha sido revelada ao homem e estava na bíblia, a ideia era colocar a razão a serviço da fé. As universidades da escolástica eram religiosas e tinham como objetivo a formação de padres e teólogos capacitados a defender as mensagens das escrituras sagradas. A patrística introduziu muitas discussões polemicas sobre as interpretações da bíblia e, a patrística foi muito importante para o cristianismo pois falavam sobre os fundamentos teóricos dessa religião. A escolástica deu continuidade a filosofia cristã e elaborou diferentes argumentos na defesa da fé, duas polemicas foram essas: Dialéticos: Alguns escolásticos diziam que o caminho a ser seguido era a razão e da argumentação logica. Antidialéticos: Afirmavam que a fé era suficiente e negavam a necessidade de argumentos lógicos para defender a doutrina cristã Realistas: Esses pensadores defendiam que os conceitos, como “animal” e “humano”, existiram independentemente das coisas particulares, isso é, aqueles que são visíveis. Quer dizer, o conceito” humano” teria realidade independente dos seres humanos visíveis. Nominalistas: Para os nominalistas os conceitos universais seriam apenas palavras criadas para representar as coisas ou os seres, ou seja, seriam apenas nomes. Os filósofos Tomas de Aquino e Alberto Magno, foram um dos principais filósofos da Escolástica. O auge do pensamento escolástico ocorreu durante a baixa idade média, no século XI e XV, os filósofos árabes e judeus traduziram para o latim muitas obras gregas a árabe. Foi dessa maneira que a escolástica entrou em contato com as obras de Aristóteles. No início quando os escolásticos leram as obras de Aristóteles, ouve muita resistência ao pensamento aristotélico. Para Aristóteles todo movimento presente na natureza tinha uma causa. Primeira causa: O universo está sempre em movimento, o movimento e um efeito que nenhum corpo se move sozinho. Deve haver um primeiro movimento que n precisou ter sido movido anteriormente. Primeira causa eficiente: efeito do motor imóvel (causa). Não há efeitos sem causa, portanto, só pode haver uma primeira causa que desencadeou todos os efeitos. Ser necessário e seus possíveis: tudo o que e um dia não foi. há um movimento: ser- não ser. O ser não vem do nada, deve haver um primeiro ser que originou os outros (Deus). Grau de perfeição: há um grau máximo de perfeição. O grau máximo de perfeição e o padrão de comparação, o seu supremo. Existe graus menores, quanto mais distante, menos perfeito. Governo supremo: no mundo há uma ordem. Se há uma ordem racional, consequentemente, há um ser supremo que governaria essa ordem estabelecem um lugar e importância de cada ser. Motor imóvel: um motor imóvel seria o princípio eterno, fixo, inalterável, invisível e que sempre teria existido. Aristóteles também chamou esse princípio de Deus. Alberto magno Não restringiu apenas em divulgar a obra de Aristóteles, magno sabia que para existir colaboração entre filosofia e religião era necessário antes de tudo estabelecer o campo de atuação de cada um, e preciso dizer o que caberia a filosofia investigar e o que caberia a teologia. Já a filosofia e a ciência investigariam a natureza a causa dos seres e dos fenômenos naturais, ele acreditava que não existia um conflito entre conhecimento natural da filosofia e as verdades reveladas da teologia. Para ele a razão e a fé andavam juntas, pois a luz natural e a iluminação sobrenatural viriam de Deus. Tomás de Aquino: O teólogo e filosofo Tomas de Aquino seguiu as pessoas de seu mestre Alberto Magno. Ele defendia a existência de um motor imóvel.