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ISGN

Pós-Laboral

Economia Politica I

Filemone Dinis Mundlovo

Resolução de exercícios dos Fisiocratas

1. R: A concentração de riqueza dos fisiocratas estava no trabalho produtivo, visto que,


na visão destes, apenas através do trabalho produtivo que se é capaz de gerar um
produto líquido e que só a agricultura tem a propriedade de gerar tal excedente.
Os motivos que conduziram a essa formulação consistiam numa perspectiva
estritamente quantitativa, ou por outro, concebiam a criação da riqueza como uma
multiplicação física dos bens de consuma, fenómeno que só ocorre na agricultura,
pois nos demais sectores, segundo argumentavam, matérias-primas preexistentes eram
apenas transformadas em bens de consumo.

2. R: Três contribuições relevantes dos fisiocratas para o pensamento económico são:


 O itinerário da análise sobre a renda da terra adopta se a concepção segundo a qual só
o trabalho produtivo é capaz de gerar um produto líquido e reconhece ainda que só a
agricultura tem a propriedade de gerar tal excedente. Nessa perspectiva, os
trabalhadores que actuam na agricultura compõem a casse produtiva e os demais que
se dedicam ao comércio e as manufacturas (trabalho imperativo), as classes estéreis.
 Portanto, na agricultura pode se analisar de forma mais simples e directa que o produto
obtido por um trabalhador rural ao longo de um ano, em condições de produtividade
media, supra de forma significativa as necessidades de consumo e de reprodução desse
trabalhador, restando um excedente que pode ser comercializado.
 Desta forma, para a produção do excedente se torne possível, algumas pré condições
precisam ser atendidas em especial a separação entre os meios de produção e o
produtor directo. Separado das condições de produção dos meios necessários a vida, é
possível impor ao trabalhador uma remuneração equivalente ao mínimo necessário
para a reprodução de si mesmo e da sua família contra o seu compromisso de cumprir
uma jornada durante a qual são gerados por seu trabalho, os bens de consumo que o
remuneram e um excedente que será apropriado pelo proprietário da terra.
3.R: A relação entre a concepção de riqueza dos fisiocratas e as medidas de políticas
tributárias que eles preconizavam consistia entre a agricultura e geração de excedente
decorria em primeiro lugar de uma concepção de riqueza segundo uma perspectiva
estritamente quantitativa, ou por outra, concebiam a criação de riqueza como uma
multiplicação física dos bens de consumo, fenómeno que só ocorre na agricultura, pois
demais sectores, segundo argumentavam, matérias

4.R: A relação entre riqueza, produtividade e divisão social do trabalho no pensamento de


Adam Smith consistia na opinião de que o aumento da riqueza e da produtividade do trabalho
tem início com os processos ligados a divisão social do trabalho. Smith mostra ainda mais
que, o crescimento da riqueza de uma nação depende principalmente da produtividade do
trabalho que por sua vez, é uma função do seu grau de especialização, ou por outra, da
extensão atingida pela divisão de trabalho.

Desta forma, para Smith, aprimoramento das forcas produtivas do trabalho e a maior parte da
habilidade, destreza e bom senso com os quais o tralho é em toda parte dirigido ou executado,
parecem ter sido os resultados da divisão do trabalho. Observando atentamente uma fábrica
de alfinetes, Smith advertiu que a implantação da divisão do trabalho geraria um aumento
proporcional das suas forcas produtivas.

5.R: O aspecto mais importante que determina o valor das mercadorias é o trabalho dedicado
à sua produção – não somente imediata, mas também à fabricação de todos aqueles
implementos ou máquinas necessárias à realização do trabalho ao qual foram aplicados.

6.R: Preço Natural é nada mais que o valor dos produtos, tomando como âncora o custo de
sua produção, somando-se o trabalho, lucro e renda presentes no processo produtivo.

7. R: O papel do mercado na sociedade consistia da necessidade de um poder externo


coercitivo do Estado, havia no próprio mecanismo de mercado uma forca muito mais
poderosa que orientaria o egoísmo de cada indivíduo ao bem-estar geral da sociedade. Era o
poder da mão insensível de Deus. O Smith sustenta ainda mais que para além de tudo o que
existe tengue haver a intervenção de Deus que é a mão invisível que é a natureza.

Nesta senda, o livre mercado com sua mão invisível (oferta e demanda), promoveria um
estado bem-estar para toda a sociedade.

8. Antes de falar da função do Estado na vertente de Adam Smith, cumpre, apriori, referir
que, na visão deste, o Estado tinha que ser liberal, incumbindo a este apenas exercer as
seguintes funções: proteger a sociedade da violência e da invasão de outras sociedades;
proteger todo membro da sociedade da injustiça e cuidar da perfeita administração da justiça;
e por fim, fazer e conservar obras publicas, alem de criar e manter as instituições publicas.
IIº questionário

1. Apresente de forma sucinta a formulação da teoria da população de Malthus.

R. A Teoria da população de Malthus, fundamenta que o crescimento populacional superaria


a oferta de alimentos, gerando fome e miséria no mundo todo. Relativamente a população na
visão de Malthus devia sempre ser mantida no nível dos meios de subsistência, pois, o
progresso da sociedade dependia do equilíbrio entre a população e os meios de subsistência e
desse modo, tornava-se primordial compreender quais os factores que possibilitariam tal
equilíbrio.

2. Qual a posição de Malthus em relação à lei de amparo aos pobres?

R. relativamente a posição de Malthus perante à lei de amparo aos pobres, cumpre referir que,
para este a distribuição de renda consequente da ajuda aos pobres redundaria necessariamente
em malefício para o conjunto da sociedade e, portanto, todas as leis de amparo aos
pobres deveriam ser abolidas em benefício de todos. a

3. Na opinião de Malthus, por que os pobres não poupam?

R. De acordo com o Malthus, os pobres não poupam, pois, consomem toda ajuda e (seus
ganhos), o que para além do aumento da demanda, provoca uma diminuição da poupança da
sociedade. Outro ponto relevante é questão da elevação de rendimentos, que na visão deste,
acarretaria um aumento na demanda por víveres e consequentemente, uma elevação nos
preços de alimentos, o que acabaria transformar o que parecia beneficio aos pobres em
maleficio para o conjunto de sociedade.

4. Quais as alternativas param se evitarem o aumento da população e o consequente


aumento da pobreza?

R. A alternativa para se evitar o aumento da população e consequentemente, o aumento da


pobreza seria:

I. A abolição gradual e muito gradual das leis do amparo aos pobres.


II. Prudência no casamento que é o único meio de evitar um excesso de trabalhadores em
relação à demanda.
5. Qual a divergência de Malthus em relação à Lei de Say?

R. No concernente a este ponto, há que referir que a Lei de Say refere que toda oferta gera
sua própria procura e que seria evidente que implicaria pelo menos que a economia está em
equilíbrio e livre de crises desde que nada interfira no livre jogo das forças de mercado; ou
que o crescimento económico depende do aumento da capacidade produtiva, ou da oferta,
este pensamento não é comungado pelo doutrinário Malthus, pois, na visão deste, embora
seja bastante verdadeiro que uma adequada paixão pelo consumo possa manter plenamente a
correta proporção entre oferta e demanda, quaisquer que sejam as capacidades de produção,
parece igualmente verdadeiro que uma paixão desordenada pela acumulação deve
inevitavelmente conduzir a uma oferta de mercadorias superior ao que a estrutura e os hábitos
de tal sociedade permitiriam que fosse lucrativamente consumido.
IIIº questionário

1. Quais os aspectos divergentes entre a teoria da determinação do valor de David


Ricardo e de Adam Smith?
R: A marxista partiu das ideias do valor-trabalho de Smith e Ricardo e desenvolveu a
teoria do valor-trabalho com a revolucionária categoria da mais-valia. Já a marginalista
desenvolveu a teoria do valor-utilidade e da determinação marginal dos preços no
mercado a partir do princípio marginal Ricardino.

2. Qual o possível impacto de um aumento dos salários no valor relativo das


mercadorias?
R: Não há impacto algum, quer positivo, assim como negativo, visto que, uma alteração nos
salários não afecta seu valor de troca.

3. Explique a determinação da renda da terra e o que Ricardo entende por rendimentos


decrescentes na agricultura.

R: Na visão de David Ricardo, os rendimentos decrescentes na agricultura dão-se “quando,


com o desenvolvimento da sociedade, as terras de fertilidade secundária são utilizadas para
cultivo, surge imediatamente renda sobre as de primeira qualidade: a magnitude de tal renda
dependerá da diferença de qualidade daquelas duas faixas de terra”.

4. Comente as ideias de David Ricardo acerca do livre cambismo e da liberdade do comércio


internacional.

R: Numa perspectiva holística do olhar de Ricardo no concernente ao livre cambismo e a


liberdade do comercio internacional, mostra-se evidentemente que são ideias muito bem
desenhadas e que visam maximizar os ganhos para as partes envolvidas, pois, essas ideias
esto assentes no alicerce de que para aumentar os lucros dos capitalistas, seria necessário
reduzir os salários, e uma maneira de obter tal redução seria a importação de víveres ou bens
para a classe operária com preços mais baixos do que os produzidos internamente.

5. Como David Ricardo defende sua tese de que o livre-comércio poderia beneficiar todas as
partes envolvidas?

R:. Relativamente a este tópico, defende David Ricardo alegando que “num sistema
comercial perfeitamente livre, cada país naturalmente dedica seu capital e seu trabalho à
actividade que lhe seja mais benéfica. Essa busca de vantagem individual está
admiravelmente associada ao bem universal do conjunto dos países”.
IVº questionário

1. Aponte os avanços da teoria do valor-trabalho de Marx em relação às ideias de Adam


Smith e David Ricardo no que se refere à determinação do valor.
R: Segundo Marx, “só a análise dos preços das mercadorias levava à determinação da
magnitude do valor, só a expressão comum, em dinheiro, das mercadorias induzia a
estabelecer-se sua condição de valor”.

2. Qual a medida invariável de valor apresentada por Marx na obra O capital?


R: A medida invariável presentada por Mar é renda e o lucro.

3. De onde surge o excedente económico e quais as formas fenoménicas que assume a


mais valia?
R: Excedente económico surge na formação e consolidação do pensamento económico.

4. Apresente as principais conclusões de Marx acerca do fetiche da mercadoria

R: As conclusões tiradas por Marx são que, a riqueza das sociedades regida pela produção
capitalista configura-se em “imensa acumulação de mercadorias”. A mercadoria é algo que
satisfaz as necessidades humanas materiais e espirituais, e pode ser considerada sob duplo
aspecto: segundo a qualidade e a quantidade. A utilidade de uma coisa faz dele valor de uso.

5. O que é capital financeiro e qual o significado da fórmula D – D’ para Marx?

R: Para Max, capital financeiro é o dinheiro que efectua movimentos puramente técnicos no
processo de circulação do capital industrial. No que concerne ao significado da fórmula D –
D’, mostra necessário referir que, o primeiro (D) representante do capital financeiro que
precede à acumulação e o último (D’), o retorno da remuneração do capital financeiro na
forma de juros.

6. Como se determinam o preço e a renda da terra?


R: Através da fertilidade natural do solo e a localização da terra.

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