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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA


COORDENAÇÃO DO CURSO DE QUÍMICA
QUIMÍCA ORGÂNICA EXPERIMENTAL I

PRÁTICA 01

DESTILAÇÃO E PONTO DE EBULIÇÃO

ALUNO: MARIA JOELIA GONÇALVES FERREIRA

Sobral, 29 de março de 2022


1.INTRODUÇÃO:

A destilação simples consiste na vaporização de um líquido por aquecimento


seguida da condensação do vapor e recolhimento do condensado num frasco apropriado.

O condensador permite que a mistura seja aquecida na temperatura de ebulição do


solvente sem que esta seja perdida para a atmosfera. O ponto de ebulição é a
temperatura em que o vapor e o líquido estão em equilíbrio a uma dada pressão. O
ponto de ebulição das misturas varia dentro de um intervalo de temperatura que depende
da natureza e das proporções dos seus constituintes. O aumento de calor de um líquido
em ebulição não produzirá elevação do seu ponto de ebulição, pois o calor absorvido é
todo consumido em forma de bolhas de vapor, o que resulta num aumento da velocidade
da destilação. A destilação simples é usada para separar um líquido de impurezas não
voláteis (em solução no líquido) de um solvente usado numa extração, mantendo o
composto líquido ao estado químico original em que se encontrava inicialmente, mas
transformando a outra parte em um material sólido.

2.OBJETIVOS:

O objetivo da aula experimental é fazer a purificação via destilação simples da água


a partir de uma solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl), e verificar, a partir do nitrato
de prata, se o condensado estava puro. Observando também as diferenças de
temperatura no momento inicial da ebulição da solução.

4. METODOLOGIA:

Foi transferido para o balão de destilação 50mL de solução aquosa de cloreto de


sódio. Logo depois, colocou-se, no balão pedaços de porcelana (as pedras de ebulição),
que têm o objetivo de controlar a ebulição para que não aconteça de maneira violenta.
Com isso, fez-se circular água no condensador, abrindo a torneira com cuidado,
verificando se não tinha vazamentos. Então, ligamos o agitador, que usamos como
aquecedor, e aqueceu-se a mistura lentamente. Observou-se então, depois de dois
aumentos de temperatura a solução começou a entrar em ebulição. Notou-se que
quando isso aconteceu, houve uma estabilização da temperatura. Continuou a o
aquecimento, com cuidado e quando o termômetro marcou 100 °C, desceu a primeira
gota. Os primeiros 2mL foram descartados, pois a ebulição ocorre de maneira violenta
e pode vir junto com possíveis impurezas que poderiam estar na vidraria.

5.RESULTADO E DISCUSSÃO:

Depois de descartar os 2mL, recolhemos uma parte do que foi destilado para fazer o
teste com o nitrato de prata. Para isso, transferimos 2ml do destilado para um tubo de
ensaio, e pingamos 3 gotas de nitrato de prata, e não tivemos o resultado esperado pois a
solução tomou a coloração de um branco leitoso, e para o experimento estar correto,
deveria ter continuado transparente.Com isso tiramos a conclusão que tinham impurezas
no nosso destilado. Fizemos então o teste com o descarte que se tornou uma solução
com coloração turva. Depois disto, esperamos destilar mais e fizemos novamente o
teste, e novamente a solução se tornou branca. A partir disso, desconfiamos que a nossa
vidraria (erlenmeyer) pudesse estar contaminada, então, trocamos o erlenmeyer, e
esperamos novamente um novo destilado, e finalmente pingamos as 3 gotas de nitrato
de prata e por fim, obtivemos uma solução transparente. Depois de conseguirmos o
resultado esperado com o destilado, fizemos o teste com a calda (solução que ficou no
balão), e obtivemos uma coloração branco leitoso, com um precipitado, que é o cloreto
de prata que, ocorreu devido a concentração de cloreto de sódio, que se tornou maior,
depois de termos retirado parte da água.

6.CONCLUSÃO:

O objetivo do experimento foi alcançado, pois foi possível a observação da


destilação simples em seus diferentes estágios, assim como os possíveis resultados
obtidos a partir do teste com o cloreto de prata. Também se tornou perceptível a
importância de limpar bem as vidrarias e guardá-las limpas.

7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil,
Makron Books, 1994.

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