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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CÂMPUS GUARAPUAVA

ENGENHARIA MECÂNICA

DAVID VISINESKI

TORÇÃO DE EIXOS CIRCULARES

GUARAPUAVA

MAIO, 2022
DAVID VISINESKI

TORÇÃO DE EIXOS CIRCULARES

Relatório elaborado na disciplina de mecânica


dos sólidos A do curso de engenharia
mecânica, do Campus Guarapuava da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Orientador: Prof. Luan

GUARAPUAVA

MAIO, 2022
iii

SUMÁRIO

1 Descrição do experimento Erro! Indicador não definido.

2 Fundamentação teórica Erro! Indicador não definido.

3 Dados experimentais Erro! Indicador não definido.

4 Análise dos resultados Erro! Indicador não definido.

5 Conclucões 9

REFERÊNCIAS Erro! Indicador não definido.


1 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

O estudo da engenharia sendo transcrito em poucas palavras se dá à utilização


dos recursos da natureza em benefício do ser humano, sendo assim se faz
necessário o estudo de todos os materiais, dos seus limites, das suas propriedades
e as reações com que as forças da natureza agem nele.

Nessa aula foi nos apresentado dois experimentos em laboratório, aonde


através de uma bancada de estudos foi possível observar a torção de eixos
circulares.

O objetivo dos experimentos será determinar a relação entre o torque aplicado


e o ângulo de torção do eixo, determinar a rigidez a torção dos eixos utilizados,
analisar a influência no comprimento do eixo na rigidez a torção, analisar a influência
da seção transversal do eixo na rigidez a torção e comparar os dados obtidos pela
experimentação com a previsão dos valores teóricos.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A torção é gerada, por exemplo através de um eixo, quando ela estiver


acoplada com uma engrenagem. Essa engrenagem que está interligada às vezes
com outro sistema e gera essa tendência de giro, gera esse esforço, sendo assim
pode causar na peça tensões cisalhantes de rotação

A convenção de esforço torçor é correlato ao esforço normal, o vetor no nosso


caso, saindo da sessão sendo positivo. O vetor depende da posição de corte
lembrando que ele quer indicar essa tendência de giro.

Inicialmente essa minha sessão era retangular quando eu torço essa minha
superfície considerando um elemento infinitesimal, ele distorce um retângulo e viram
losango e esse fenômeno, essa mudança de geometria a gente chama de distorção.

A uma variação de ângulo no retângulo, virando losango, porque houve uma


mudança de ângulo, esse ângulo é a nossa distorção então há uma distorção nesse
ponto e a uma rotação nesse ponto o que há em comum entre eles é o arco e nós
podemos relacionar esse arco através dessa distorção e dessa rotação desse arco.

A gente chega à conclusão que a relação de momento de torção que ocorre


na seção com a tensão cisalhante que ocorre na sessão é dado por essa expressão
que é diretamente proporcional ao momento de torção vezes a posição do raio e
inversamente proporcional a essa propriedade geométrica.

3 DADOS EXPERIMENTAIS

Foi utilizado três corpos de prova para a realização dos experimentos, um


corpo de prova em formato de eixo circular em aço sólido, o segundo em latão sólido
e o terceiro em latão tubular. O primeiro experimento foi realizado com o
comprimento fixo e foi variado apenas a carga/força (N), a carga é aplicado através
de uma mola, o mandril trava o eixo e a escala indica o ângulo de torção
experimental. O segundo experimento será utilizado o eixo de latão sólido e será
marcado o comprimento variando, porém, a carga continuará fixa que será de 3N.

Para os valores de ângulo de torção teórico, foi utilizado um software que


simula conforme os dados inseridos manualmente, a baixo está definido valores
tabelados importantes para a conclusão dos dados experimentais.

- Dimensões de diâmetro externo dos eixos:

- Eixo latão sólido: 3,1mm.

- Eixo latão tubular: 3,1mm. (1,35mm diâmetro interno)

- Eixo aço sólido: 3,0mm.

- Módulo de elasticidade latão 38Gpa, módulo de elasticidade aço 79,6Gpa.


3.1 Experimentos

Para o primeiro experimento será utilizado o aço, o primeiro mandril será


posicionado em 15mm e no segundo mandril, na outra ponta do corpo de prova será
posicionado em 515mm. A carga escolhida será de 0 a 5N, sendo variado de 1 em 1
Newton, obtendo a leitura experimental do mandril até a carga obtida.

O primeiro passo é zerar a escala com a célula de carga, para não ter
nenhuma variação ou erro, sendo testado para verificar se o 0 realmente continua
em 0 após o teste e verificar se precisa de um novo ajuste.

Para se obter o torque é multiplicado o braço de 50mm ou 0,05m pela força.

Dando continuidade ao primeiro experimento foram obtidos os segundos


resultados.

EXPERIMENTO 1 - AÇO
Força (N) Torque (N.m) Ângulo de torção experimental (°) Ângulo de torção Teórico (°)
0,00 0 0° 0°
1,00 0,05 2° 1.75°
2,00 0,1 4° 3.50°
3,00 0,15 5.5° 5.24°
4,00 0,2 7.5° 6.99°
5,00 0,25 9.5° 8.74°

Para o segundo experimento foi utilizado o latão sólido como corpo de prova e
foram encontrados os seguintes valores:

EXPERIMENTO 2 - LATÃO SÓLIDO


Força (N) Torque (N.m) Ângulo de torção experimental (°) Ângulo de torção Teórico (°)
0,00 0 0° 0
1,00 0,05 4.5° 3.66°
2,00 0,1 9° 7.32°
3,00 0,15 13.5° 11.00°
4,00 0,2 18.5° 14.65°
5,00 0,25 23.5° 18.31°
Para o terceiro experimento foi utilizado o corpo de prova com o material de
latão tubular, ou latão vazado como também pode ser chamado, e os valores obtidos
sãos os abaixo:

EXPERIMENTO 3 - LATÃO TUBULAR/VAZADO


Força Torque
Ângulo de torção experimental (°) Ângulo de torção Teórico (°)
(N) (N.m)
0,00 0 0° 0
1,00 0,05 4° 3.90°
2,00 0,1 7.7° 7.80°
3,00 0,15 11.7° 11.72°
4,00 0,2 16° 15.62°
5,00 0,25 20° 19.53°

Foi realizado mais um experimento aonde o valor de carga é fixo e apenas o


comprimento variou, para esse experimento foi utilizado o latão sólido, e os dados
obtidos encontram-se abaixo.

EXPERIMENTO 2 - LATÃO SÓLIDO


COMPRIMENTO (m) Ângulo de torção experimental (°) Ângulo de torção Teórico (°)
0,00 0 0
0,30 8.7° 6.59°
0,35 10° 7.69°
0,40 11.3° 8.79°
0,45 12.5° 9.89°
0,50 14° 10.99°

CALCULAR J

DIAM EXT

COMPRIMENTO EM CADA POSIÇÃO PARA CALCULAR CONSTANTE DE


4 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Conforme o gráfico abaixo é possível observar que o ângulo de deformação do


corpo de prova de aço, tanto o valor teórico quanto o valor experimental, são bem
menores do que o ângulo de deformação do corpo de prova de latão.

Também pode se observar que os valores teóricos do latão se afastaram com


relação aos valores experimentais, a sua variação foi maior do que os valores
obtidos para o aço.
No gráfico a baixo é possível analisar a curva do ângulo de torção do latão
sólido, sendo que a carga aplicada foi de 3N e o que variou foi apenas o
comprimento, sendo assim é possível notar que quanto menor o comprimento menor
o ângulo de deformação do corpo de prova.

0,60

0,50
TÍTULO DO EIXO

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00
0 8.7° 10° 11.3° 12.5° 14°
ANGULO DE

COMPRIMENTO (m)

5 CONCLUCÕES

Admite se possível erro de escala pois o equipamento é calibrado para 10%


acima do inicio da escala e antes de 10% final, para garantir a boa precisão, devido
a rigidez e deformação da mola, também é possível considerar o erro humano que
pode haver divergências na hora da aferição do ângulo de torção na escala do
equipamento, sem falar a falta de calibração que pode afetar os resultados.

Os resultados encontrados foram satisfatórios e ficaram muito próximos dos


valores encontrados teoricamente.

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