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Aproveitamento econômico dos
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bens afetados a serviços públicos
Resumo: Ter de garantir a efetivação dos direitos Abstract: Have to ensure the realization of social
sociais e, ao mesmo tempo, servir como indutor da rights and at the same time serve as a promoter
atividade econômica colocam o Estado em uma po- of economic activity put the State in a constant
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sição de constante busca por recursos financeiros. search for financial resources. Since the depletion
Tendo em vista o esgotamento dos meios tradicio- of traditional means of appropriation, goods
nais de apropriação, os bens afetados aos serviços affected public services have become an important
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públicos tornaram-se uma importante fonte de source of obtaining financial resources, no longer
obtenção de recursos financeiros, deixando de ser being considered only as a mere fixed assets of
considerados unicamente como mero ativo imobi- State assets. This is the case of essential facilities
lizado do patrimônio do Estado. Esse é o caso das and naming rights, discussed in this article.
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Aproveitamento econômico – Atribuição de nome use – Naming rights – Essential facilities doctrine.
– Teoria das instalações essenciais.
públicas? – 4. Usos conciliáveis sobre os bens públicos: 4.1 As Essential Facilities; 4.2 Os Naming
Rights – 5. Conclusão – 6. Bibliografia.
1. Introdução
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na de Estado.
Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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públicos e tem começado a enxergar nos bens públicos uma significativa oportu-
nidade de negócio.
Em face destas e de outras medidas, o Estado se mantém na condição de ente
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nômicas extraídas dos bens empregados nos serviços públicos, nada mais opor-
tuno do que compreender o que se entende por tais serviços e a evolução do seu
significado.
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Tarefa das mais difíceis essa a que nos propusemos. Isso porque não foram pou-
cos os estudiosos que se debruçaram sobre o instituto e, a partir daí, propuseram
o significado que lhe parecia mais adequado. A título de ilustração, entre os fran-
ceses, destacaram-se Léon Duguit, Gaston Jèze e Maurice Hauriou. Em comum
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entre eles estava o fato de conferir aos serviços públicos uma amplitude bastante
alargada, equiparando-os, normalmente, a toda atividade estatal.
Esta matriz francesa gozou de relativa importância no direito público brasileiro
e por um longo período os doutrinadores nacionais reproduziram, com alguma
sofisticação tupiniquim, as lições adquiridas no continente europeu.
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1. Sobre o tema, digno de nota: Bonavides, Paulo. Do estado liberal ao estado social. 7. ed. São
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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Mas o propósito desta breve incursão no tema dos serviços públicos não é iden-
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tificar, nem mesmo individualizar, a concepção alcançada pelos doutrinadores pá-
trios ou estrangeiros. O objetivo, diga-se de passagem, é saber, em linhas gerais, em
que consistem tais serviços.
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Neste intento, apartam-se duas correntes doutrinárias. A primeira, essencialista,
impinge o rótulo serviços públicos a certas atividades em virtude de sua essência,
ou seja, de sua natureza. A segunda, por sua vez, segue uma postura mais forma-
lista, à medida que, sem negar a essência da atividade, considera que será serviço
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público aquilo que a lei vier a estabelecer como tal. Nesta segunda postura, sobres-
saem especialistas de renome.2
Note-se que nem toda atividade desempenhada pela Administração será clas-
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do Estado a sua prestação, podendo fazê-lo diretamente (i.e. por meio de recursos
humanos e materiais próprios) ou através de delegação do exercício (concessão ou
permissão) a terceiros. Independentemente do modelo adotado, sobre tais serviços
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2. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, “é o Estado, por meio da lei, que escolhe quais as ati-
vidades que, em determinado momento, são consideradas serviços públicos” (Di Pietro,
Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública: concessão, permissão, franquia,
terceirização, parceria público-privada e outras formas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. p. 83).
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Em sentido semelhante, Alexandre Santos de Aragão propugna que “há atividades, como a
militar e a diplomática, cuja integração na esfera pública foi sempre considerada natural e
indene de controvérsia. (...) O mesmo não se dá com os serviços públicos, atividades eco-
nômicas lato sensu, que não tem ínsita em sua a integração à esfera pública ou privada, ou
seja, são atividades que, ontologicamente, poderiam pertencer a uma ou outra esfera, mas
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3. Em sentido contrário, confiram-se: Justen Filho, Marçal. Teoria geral das concessões de ser-
viço público. São Paulo: Dialética, 2003. p. 19, e Justen Filho, Marçal. Empresas estatais e a
superação da dicotomia prestação de serviço público/exploração de atividade econômica.
In: Pontes Filho, Valmir; Figueiredo, Marcelo (org.). Estudos de direito público em homena-
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gem a Celso Antônio Bandeira de Mello. São Paulo: Malheiros, 2006. p. 403-423.
Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
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a que se intitula regime jurídico de direito público. Além do mais, eleita uma uti-
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lidade como um serviço público, o Estado obriga-se a garantir sua universalização
(oferecê-lo na maior amplitude possível e sem discriminação entre os beneficiários)
e continuidade (sua prestação não deve sofrer interrupções).4
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O exercício da atividade econômica em sentido estrito, por sua vez, submete-se
ao regime comum, privado por excelência. Apesar de não se submeter ao regime
público, o desempenho da atividade econômica não se encontra completamente
livre de controle por parte do Estado, tendo em vista que o próprio texto constitu-
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cional – parágrafo único do art. 170 – ressalva a possibilidade de lei condicionar o
seu exercício à prévia autorização pelo Poder Público.
Se há a derrogação parcial das regras de direito público às atividades privadas,
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quem defenda que a prestação dos serviços públicos não é baseada na livre-inicia-
tiva, já que a decisão de transferir a execução de dada atividade ao setor privado
compete ao Poder Público.5
Ademais, dizer que as atividades subjacentes à noção de serviço público não
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É por esta razão, mas não apenas, que se tende a falar que os serviços públicos
integram o espectro maior das atividades econômicas em sentido amplo. Publicis-
tas do porte de Eros Roberto Grau6 sustentam esta premissa.
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4. A respeito dos princípios regedores dos serviços públicos, de grande valia os ensinamentos
de Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 20. ed. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2008. p. 312-317.
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5. Medauar, Odete. Serviços públicos e serviços de interesse econômico geral. In: Moreira
Neto, Diogo de Figueiredo. Uma avaliação das tendências contemporâneas do direito admi-
nistrativo: obra em homenagem a Eduardo García de Enterría. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
p. 125.
6. Ensina o professor aposentado da Universidade de São Paulo: “inexiste, em um primeiro
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momento, oposição entre atividade econômica e serviço público; pelo contrário, na se-
gunda expressão está subsumida a primeira. Podemos afirmar que a prestação de serviço
público está voltada à satisfação de necessidades, o que envolve a utilização de bens e
serviços, recursos escassos. Daí por que serviço público é um tipo de atividade econômi-
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ca”. Grau, Eros Roberto. Constituição e serviço público. In: ______; Guerra Filho, Willis
Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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e funcionalidade.
O primeiro leva em conta a natureza da pessoa que detém o título de domínio,
sendo o bem público, quando pertencente às pessoas jurídicas de direito público
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Sem pretender negá-los, sobretudo por sua importância histórica, o fato é que
os critérios acima têm recebido inúmeras críticas por parte da doutrina e também
da jurisprudência. Entre os estudiosos que buscam superá-los, destaca-se o Prof.
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muito mais pelo incremento patrimonial atribuído ao seu titular que pela utilidade
conferida à sociedade. Tal postura, a seu ver, não encontra eco na sociedade atual,
que enfrenta um processo de desmaterialização e funcionalização da propriedade,
isto é, um deslocamento da importância dos bens materiais para os bens intangíveis
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somado à crescente atenção do Direito para com a finalidade a ser cumprida pelo
emprego deste ativo do Estado.
Santiago (org.). Direito constitucional: estudos em homenagem a Paulo Bonavides. São Paulo:
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2008, p. 477-497.
Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
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aproveitamento econômico deste ativo, ainda que fosse para permitir o ingresso de
recursos capazes de fomentar outras demandas da sociedade, era vista com reservas
pela maioria.
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O uso do bem para a sua afetação principal não impede que a ele se atribua usos
outros, acessórios, complementares ou mesmo excepcionais. Vejamos, em exemplos,
o que se propõe.
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8. Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Função social da propriedade pública. In: Wagner Jr., Luiz
Guilherme da Costa (org.). Estudos em homenagem ao professor Adilson Abreu Dallari. 1. ed.
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
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restará impedido.
É bem verdade que há determinadas situações que repercutem negativamente
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sobre o uso principal do bem, como no caso utilização de determinada via para a
realização de um espetáculo ou de manifestações sociais. Todavia, por se tratar de
um uso excepcional, em hipóteses como essas, o Poder Público busca preservar, ao
máximo, o interesse primário subjacente ao bem, sem dele alijar a função social.
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Fica claro, portanto, que o uso de um bem público não há de ser única e exclu-
sivamente aquele que integra a sua finalidade ou afetação. O ponto que nos toca,
neste estudo, é tornar este uso objeto de aproveitamento econômico pelo Estado.
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permitir-lhe outros usos que garantam receitas ao ente estatal ou ao terceiro que
executa um serviço público delegado.9
Neste diapasão, vejamos, a seguir, dois casos reveladores de aproveitamento
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econômico.
9. Neste ponto, digno de nota é o testemunho do Prof. Floriano de Azevedo Marques Neto
que, nos idos de 2005, confessou: “Tenho cá comigo – e venho me dedicando academi-
camente ao assunto – que o próprio Poder Público, por olvidar esse potencial de uso dos
bens, que integram seu acervo patrimonial, por vezes gere seu patrimônio ao arrepio do
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princípio da economicidade. Age com timidez e até mesmo com tibieza, talvez por distra-
ção, talvez mesmo por se aferrar a concepções doutrinárias vetustas e ultrapassadas”.
Marques Neto, Floriano Peixoto de Azevedo. Regime jurídico dos bens públicos empre-
gados na geração de energia. Revista de Direito Constitucional e Internacional. vol. 50. p. 9.
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
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10. Importante não fazer da história tábula rasa. A época da monopolização de serviços públi-
cos, como os de telefonia e de energia elétrica, coincide com o momento de implantação
das grandes infraestruturas nacionais. Fala-se, portanto, que tal exclusividade justificava-
-se para o financiamento da construção das redes.
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11. A hipótese, a nosso ver, é mesmo de remuneração, dado o indiscutível caráter contrapres-
tacional da relação entre a empresa que pretende utilizar a rede e a pessoa jurídica titular
do bem, não se confundindo, assim, com a ideia da indenização.
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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13. Conforme alentado estudo produzido pelo Governo de Porto Rico e que acompanha a
Exposição de Motivos do PL 1.716/2007 daquele país, a partir da década de 1950, nos
Estados Unidos da América, o contrato de naming rights sofreu forte impulso da indústria
publicitária e passou a ser utilizado com frequência. Os exemplos não são poucos. Em
1953, a empresa de cerveja Anheuser-Busch atribuiu ao estádio da equipe de beisebol St.
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como Emirates Stadium, enquanto, na Alemanha, a empresa de seguros Allianz deu o seu
nome ao estádio que abriga o time de futebol FC Bayern München. Cf. Senado de Puerto
Rico. 15ta. Asamblea. 4ta. Sesión Legislativa Ordinaria. Proyecto n. 1716. 8 de octubre
de 2006. Exposicion de motivos. Disponível em: [www.oslpr.org/legislatura/tl2005/tl_medi-
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
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território nacional, por sinal, o acordo celebrado entre o Clube Atlético Paranaense
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e a marca Kyocera, por meio do qual o clube atribuíra ao estádio de futebol de sua
titularidade o nome “Kyocera Arena” em troca de uma remuneração pelo investi-
dor, é apontado como o primeiro contrato brasileiro de naming rights.14
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Quando se fala em naming rights, a dificuldade não está apenas em encontrar
um significado homogêneo que possa defini-lo,15 mas alcança até mesmo a tradu-
ção da locução para o idioma nacional. Em estudo sobre o tema, Marçal Justen
Filho16 nomina o instituto de “direito à denominação”, pois, a seu ver, embora a
tradução direta fosse “direito ao nome” ou “direito de nomeação”, ambos possuem
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definições jurídicas próprias, desaconselhando o seu uso neste caso. Ana Lucia
Ikenaga,17 após debruçar-se sobre o assunto e acolhendo sugestão formulada por
Maria Sylvia Zanella Di Pietro, dá preferência à expressão “atribuição de nome”
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vez, após revisitar diversos contratos capitulados pela legislação nacional – desig-
nação honorífica, doação com encargo, conservação de bens públicos e contrato de
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14. Ikenaga, Ana Lucia. A atribuição de nome como modo de exploração de bens públicos. Disser-
tação de Mestrado, São Paulo, USP, 2012, p. 55.
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15. De toda forma, o esforço de buscar uma definição justifica-se, sobretudo para fins didá-
ticos. Valemo-nos, na ocasião, de legislações locais que se propuseram a tal tarefa. No
Estado americano de Illinois, ficou consignado como naming rights o direito de associar o
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Obviamente que, por se tratar de uma atividade administrativa, tal medida não
pode ser adotada indistintamente, encontrando na lei os seus limites. Mas não só
isso. É importante que se diga que a decisão do agente público pela cessão dos
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direitos de atribuição de nome deve estar orientada pelo exame do caso concreto,
quando serão sopesados os benefícios e os riscos envolvidos neste ato de disponibi-
lidade. Além disso, a designação do bem com o nome do investidor não pode levar
à descaracterização do bem, que permanece público mesmo após cedido o nome. E,
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representar em termos financeiros para o investidor pelo período que dela fará uso.
De outro lado, não há uma determinação legal, algo que obrigue a autoridade a
ceder a atribuição de nome dos bens públicos. O fato é que, quando as perspectivas
concretas demonstrarem a sua viabilidade, nestas hipóteses, em face dos postula-
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cos. Na dianteira, destaca-se a licitação promovida pelo Estado de São Paulo para
concessão de direito de uso e exploração do bem público conhecido como “Centro
de Exposições Imigrantes”, cujo edital inseriu, de maneira expressa, entre as fontes
acessórias de receitas, a “comercialização de naming rights”.19
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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5. Conclusão
O direito, mais do que servir como método de descrição dos fatos a partir de
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6. Bibliografia
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Aragão, Alexandre Santos de. Direito dos serviços públicos. 3. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2013.
Binenbojm, Gustavo. Uma teoria do direito administrativo: direitos fundamentais, demo-
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Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Função social da propriedade pública. In: Wagner
Jr., Luiz Guilherme da Costa (org.). Estudos em homenagem ao professor Adilson
Abreu Dallari. 1. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
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Exposições Sálvio Pacheco de Almeida Prado, e das áreas adjacentes, visando à realização
de feiras, exposições e eventos e à instalação de equipamentos de apoio (Edital 002/2013).
Disponível em: [www.planejamento. sp.gov.br/index.php?idd=958&id=53]. Acesso em:
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13.06.2014.
Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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jan.-mar. 2005.
______. Utilização de bem público para instalação de redes aplicadas à prestação de
serviços de telecomunicações. Revista Tributária e de Finanças Públicas. vol. 27.
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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______; Zago, Marina Fontão. Regime jurídico dos aeródromos privados inexistên-
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cia de bem ou serviço público e sua desapropriação por Município. Revista de
Direito Público da Economia. ano 11. n. 41. Belo Horizonte, jan.-mar. 2013.
Medauar, Odete. Serviços públicos e serviços de interesse econômico geral. In:
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Moreira Neto, Diogo de Figueiredo. Uma avaliação das tendências contemporâne-
as do direito administrativo: obra em homenagem a Eduardo García de Enterría. Rio
de Janeiro: Renovar, 2003.
Schirato, Vitor Rhein. Livre iniciativa nos serviços públicos. Belo Horizonte: Fórum,
2012.
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Pesquisas do Editorial
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• Utilização de bem público para instalação de redes aplicadas à prestação de serviços de tele-
comunicações, de Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto – RTrib 27/156 (DTR\1999\633).
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Carneiro, Eduardo Walmsley Soares. Aproveitamento econômico dos bens afetados a serviços públicos. Revista de Direito
Administrativo Contemporâneo. vol. 17. ano 3. p. 31-44. São Paulo: Ed. RT, mar.-abr. 2015.
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