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Entendendo

a Substituição
Tributária do ICMS
ICMS/ST EXPLICADA

Olá!
Você sabe o que é a substituição Tributária do ICMS? Neste material vamos de-
talhar as principais informações sobre o tema e simplificar seu entendimento.

O que é Substituição Tributária?


A Substituição Tributária (ST) é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido,
em relação às operações ou prestações de serviços, é atribuída a outro contribuinte.

Ou seja, se atribui a determinado contribuinte (substituto) a responsabilidade pelo reco-


lhimento do imposto relativo a fato gerador praticado por outro contribuinte (substituído).

O recolhimento vale para toda a cadeia de circulação da mercadoria. Desta forma, nin-
guém mais recolhe o tributo enquanto a mercadoria circula. O primeiro da cadeia paga e
os demais fazem as suas vendas sem ter a obrigação de pagar novamente o ICMS.

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ICMS/ST EXPLICADA

Atenção!
É preciso ficar atento à legislação do seu estado,
já que cada unidade federativa estabelece
normas próprias em relação ao ICMS.

Produtos usualmente sujeitos ao ICMS-ST


 - Autopeças
 - Bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope
 - Cervejas, chopes, refrigerantes, águas e outras bebidas
 - Cigarros e outros produtos derivados do fumo
 - Cimentos
 - Combustíveis e lubrificantes
 - Energia elétrica
 - Ferramentas
 - Lâmpadas, reatores e “starter” 3
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 - Produtos de papelaria
 - Produtos de perfumaria e de higiene pessoal
e cosméticos
 - Materiais de construção e congêneres
 - Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e
 - Materiais de limpeza
eletrodomésticos
 - Materiais elétricos
 - Rações para animais domésticos
 - Medicamentos e outros produtos farmacêuticos
 - Sorvetes e preparados para fabricação
para uso humano
de sorvetes em máquinas
 - Papéis
 - Tintas e vernizes
 - Plásticos
 - Veículos automotores
 - Pneumáticos, câmaras de ar e protetores
 - Veículos de duas e três rodas motorizados
de borracha
 - Vidros
 - Produtos alimentícios
 - Venda de mercadorias pelo sistema
 - Produtos cerâmicos
porta a porta

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ICMS/ST EXPLICADA

Atenção!
Para saber se estes produtos estão sujeitos ao ICMS/ST é preciso
ficar atento à legislação vigente em seu estado, já que podem
ocorrer alterações de uma unidade federativa para outra.

O que é Substituição Tributária?


Para calcular a substituição tributária você vai precisar dos seguintes dados:
 - Preço de Venda do seu produto;
 - NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul);
 - CEST (Código Especificador da Substituição Tributária);
 - ICMS devido na operação;
 - ICMS interno (do seu estado);
 - MVA (Margem de Valor Agregado do Estado)* ou Preço máximo
ao consumidor final (Pauta).
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*MVA ou IVA (Índice de Valor Agregado) é uma porcentagem


determinada pelas Secretarias da Fazenda dos Governos Es-
taduais, a fim de calcular o ICMS/ST. Nela estima-se um pre-
ço de venda.

Regra geral, para conhecer a base de cálculo básico do ICMS/ST é preciso


verificar se há preço de pauta (Preço máximo ao consumidor final). Não ha-
vendo, deve ser somado ao valor do produto o valor do IPI, o frete, seguro,
outras despesas acessórias e diminuir o valor de descontos. Este resultado
deve ser somado ao percentual da MVA aplicada. Ou seja:

Base do ICMS ST = (Valor do produto + IPI +


Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias
- Descontos) + Percentual da MVA
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Mas, e o cálculo por Pauta Fiscal?


A pauta fiscal recebe diferentes nomenclaturas de acordo com as legislações,
como pauta de valores e PMPF (preço médio ponderado ao consumidor final). É
uma ferramenta que pode determinar o preço mínimo e/ou valor pré-fixado de um
produto ou mercadoria. São tabelas que contêm a descrição dos produtos como
preço, quantidade, marca, valores e as informações de produtos específicos.

Assim, o valor do ICMS/ST é igual ao Total da base de cálculo do ICMS-ST


(quantidade de mercadoria multiplicado pelo valor da Pauta Fiscal), multi-
plicado pelo valor da alíquota do ICMS interna, dividido por cem, subtraindo
o Valor do ICMS da operação.

Valor do ICMS-ST = [Total BC ICMS-ST * (Alíquota


do ICMS Interna/ 100)] - Valor do ICMS da operação

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Não se esqueça do CEST


Em uma tentativa de unificar e padronizar a cobrança por Substituição Tributária
entre estados, através do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, foi
criado o convênio ICMS 92 em agosto de 2015 que, entre muitas medidas, acorda
sobre um novo código de identificação de produtos com substituição tributária: o
CEST – Código Especificador da Substituição Tributária.

Desde 2016, se um produto não tem CEST definido por


Convênio e/ou Estado, não tem substituição tributária
de ICMS. Simples assim.

Mas como saber qual CEST utilizar para o seu produto? É preciso estar atento,
pois existem produtos com um mesmo NCM e vários CEST (que mudam de acor-
do com alguma característica do produto, como volume, por exemplo) e vários
NCM’s para um mesmo CEST.
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Qual o impacto do ICMS/ST em empresas do SIMPLES Nacional?

Em linhas gerais, empresas que optam pelo SIMPLES Nacional não estão sujeitas às
regras aplicadas às demais pessoas jurídicas que não se enquadram nessa modalida-
de. Entretanto, o ICMS-ST é um imposto não abrangido na unificação dos impostos
recolhidos no regime do Simples.

O contribuinte optante pelo Simples poderá se enquadrar na condição de substi-


tuto tributário, devendo recolher o ICMS ST fora do referido regime, e/ou poderá
se enquadrar como substituído tributário, ao qual além de estar dispensado de re-
colher o ICMS ST na operação, fica também dispensado de recolher o ICMS den-
tro do Simples quando atender tal condição na operação.

O primeiro passo, portanto, é identificar quais são as mercado-


rias sujeitas a essa cobrança, de acordo com o Convênio ICMS
142/2018 e o estado de destino da operação.

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Quando a empresa se enquadra como substituído tributário, significa dizer que o Fisco conseguiu an-
tecipar o imposto dos fatos geradores, exigindo do fabricante/produtor ou importador os montantes
correspondentes na própria origem, de modo que os demais participantes da cadeia de consumo
(revendedores) não precisam promover o recolhimento dos tributos, pois tal recolhimento já foi feito
antecipadamente.

Fique atento!
Muitas empresas optantes pelo SIMPLES Nacional (revendedores atacadistas ou varejistas) reco-
lhem mais tributos do que deveriam, uma vez que não realizam a correta segregação das receitas.
As empresas deveriam identificar quais receitas têm tributação concentrada para realizar a segre-
gação na apuração do PGDAS, evitando o pagamento indevido dos impostos e contribuições que já
foram pagos na origem.

Ou seja: Classificar corretamente os produtos


gera economia tributária no processo de
apuração no PGDAS.
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Tecnologia para o correto recolhimento dos tributos


Cálculos extensos e legislação em constante mutação. Estes são alguns problemas que
podem ser evitados quando utilizamos soluções digitais.

Você já imaginou poder consultar, em um único local, todas as informações tributárias


vinculadas aos códigos NCM, como tributação de IPI, II (TEC), PIS/COFINS, ICMS In-
terno, ICMS-ST e CEST, e a classificação dos Anexos do SIMPLES Nacional através do
CNAE?

Ou ainda poder calcular a MVA ajustada, o ICMS-ST, o Simples


Nacional, o DIFAL para não contribuinte e verificar a opção tri-
butária mais vantajosa para a sua empresa?

E que tal automatizar o processo de segregação das receitas de-


correntes da venda de produtos sujeitos à tributação Monofási-
ca ou à Substituição Tributária de PIS/COFINS e à Substituição
Tributária do ICMS?
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ICMS/ST EXPLICADA

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