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Gestão de Projetos
Com isso, pode-se concluir que, vencerá a empresa que tiver a capacidade
de prever as mudanças e de agir com a velocidade e a competência
necessárias para gerenciar seus projetos.
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Capitulo 1: O que é Projeto
Projeto é uma iniciativa não rotineira, caracterizada por uma seqüência clara
e lógica de eventos, com inicio, meio e fim, que se destina a criar um produto
ou serviço novo e possui parâmetros predefinidos de tempo, custo, equipe e
qualidade. Por sua vez, as atividades funcionais, que fazem parte da rotina
da organização, são processos de trabalho que se repetem continuamente.
Elas se realizam sempre do mesmo modo com pequenas variações ao longo
do tempo.
A palavra “Projeto” em si possui a seguinte origem conforme o Dicionário
Aurélio: [Do latim. projectu, 'lançado para diante'.] “1. Idéia que se forma de
executar ou realizar algo, no futuro; plano, intento, desígnio; 2.
Empreendimento a ser realizado dentro de determinado esquema; 3.
Redação ou esboço preparatório ou provisório de um texto; 4. Esboço ou
risco de obra a se realizar; plano; 5. Plano geral de edificação.” O próprio
autor exemplifica: “Projeto de Lei; Projeto de resolução; Projeto gráfico;
Projeto Paisagístico...”
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Em 1969 surge uma importante instituição voltada para a associação de
profissionais de gerenciamento de projetos; trata-se da PMI – Project
Management Institute.
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Mas não segue aqui nenhuma menção como indicação, mesmo porque a
dinâmica imprimida pelas mudanças é muito veloz, portanto, qualquer
demonstração de preferência pode tornar-se obsoleta em pouco tempo.
A CAPA
A capa deverá conter o título (inédito), um logotipo (inédito) e o nome
dos(as) autores(as).
CONTRA-CAPA
A contra-capa deverá repetir o título, o nome do(s) autor(es) e mais o
Resumo Geral.
RESUMO GERAL
Contar de forma resumida (Max. 15 linhas) qual é a proposta do projeto, a
quem ele se destina, sua principal vantagem, onde e com quem vai ser
desenvolvido.
PROBLEMATICA
Descrever (1 página) de forma prática (sem sentimentalismo), a situação
atual, os problemas e as dificuldades encontradas pela sua equipe.
Fornecer detalhes que informem com números reais todas as faces do
problema (social, ambiental, econômico, educacional) e seus reflexos na
vida e na saúde, segurança, educação da comunidade.
JUSTIFICATIVA
Descrever (1 página) de forma prática qual é a solução encontrada e a
proposta do projeto.
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Aqui você vai escrever porque o seu projeto é importante e de que forma ele
vai resolver os problemas encontrados (apontados no item anterior). Informe
as vantagens do seu projeto e as boas alterações que produzirá na sua
comunidade.
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PRÉ-PRODUÇÃO / PRODUÇÃO / CUSTOS FIXOS /CUSTOS VARIÁVEIS
Nesta etapa você dirá quais os materiais e recursos para a boa execução do
seu projeto.
Informará o numero de profissionais envolvidos, o número de horas e o
custo dos serviços.
Informará também a relação dos materiais e o preço de cada ítem.
É importante que os custos sejam informados separados para as atividades
de PRÉ-PRODUÇÃO (antes do evento) e PRODUÇÃO (durante o evento).
CRONOGRAMA
Aqui você explicará qual o prazo necessário para cumprir cada etapa do seu
trabalho, de forma que haja tempo suficiente para a execução de todo o
projeto. Procure dividir seu cronograma em etapas como: 1. Pré-produção –
10 dias, 2. Divulgação – 15 dias, 3. Produção – 3 dias, 4. Realização do
Evento – 3 dias, 5. Produção do Relatório sobre o Evento - e outras.
ANEXOS
Nesta parte você reunirá material que tenha relação com o seu projeto e / ou
evento. Pode acrescentar uma página com um breve histórico da sua
entidade, outra página com fotografias da equipe que faz parte da
comunidade e gráficos ou pesquisas relacionadas com o seu projeto.
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Para decidir se uma demanda vai ser conduzida como uma atividade ou
como um projeto é necessário fazer algumas perguntas. Quando todas estas
perguntas receberem a resposta SIM, estamos seguros de que a nossa ação
trata-se de um projeto:
A solução da demanda tem começo, meio e fim programados, bem
definidos?
A solução da demanda é diferente das atividades de rotina?
A solução da demanda envolve muitas variáveis?
O resultado da ação é novo, desconhecido?
A solução requer competências e recursos multidisciplinares?
Os resultados de um projeto são incertos por natureza, tendo em vista que
se referem a um produto ou serviço novo.
Dessa forma, um aspecto crítico para o sucesso do projeto é o seu efetivo
gerenciamento, definido como sendo a “aplicação de conhecimentos,
habilidades e técnicas para iniciar, planejar, executar, controlar e encerrar as
atividades que visam atingir as necessidades ou expectativas das partes
envolvidas no projeto”.
INICIAR PLANEJAR
CONTROLAR EXECUTAR
FINALIZAR
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Tamanho do empreendimento
Interdependência
Importância
Reputação da organização
Compartilhamento de recursos
Não familiaridade
Mudanças de mercado
Basta que apenas um desses fatores seja determinante para que todo o
modelo de gerenciamento de projeto seja necessário.
Pense em um projeto e desenvolva durante o curso. Siga passo a passo......
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O PMI acredita que um gerenciamento de projetos eficaz é indispensável
para converter estratégias de negócios em resultados positivos de negócios.
Por causa da crescente competição no mercado global, hoje em dia os
gerentes estão sob grande pressão para entregar projetos nos prazos e
dentro (ou abaixo) do orçamento. Para realizar isso, é preciso estabelecer
prazos, definir tarefas, identificar itens de caminho crítico, especificar e
adquirir materiais, acompanhar custos e o valor agregado. O planejamento
das comunicações é essencial e necessário para que a gerência superior
possa ser informada sobre o andamento do trabalho possibilitando que
determinadas medidas sejam tomadas quando as coisas começarem a sair
do eixo. Todas essas práticas fazem parte do gerenciamento de projetos.
Site PMI
Imagine que você tenha uma idéia para um novo produto a ser lançado no
mercado, e que você queira pleitear recursos para financiar o
desenvolvimento deste negócio.
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Provavelmente irá desenvolver um plano de negócios, que conterá
informações sobre o produto em si, sobre as forças do mercado que agirão
sobre este negócio (clientes, concorrentes, fornecedores, etc...), irá fazer
uma análise de Oportunidades e Ameaças, Pontos fortes e pontos fracos,
apresentará planilhas financeiras, montará um plano de Marketing, irá
mostrar o diferencial do seu produto e seu negócio.
Exemplo de projetos:
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O PMI compilou as melhores práticas de gerenciamento de projetos
utilizadas ao redor do mundo, que são aplicadas em projetos de tamanhos e
áreas diferentes, e montou uma publicação, chamada PMBOK – Project
Management Body of Knowledge.
Esta publicação contém inúmeros processos de trabalho, cada um com um
conjunto de técnicas e ferramentas, para serem usadas ao longo das cinco
fases de um projeto, que, como foi mencionado, são: iniciação,
planejamento, execução, controle e finalização.
Este conjunto de processos e técnicas é mundialmente aceito como sendo
um padrão bastante razoável para se aplicar em projetos de todos os tipos e
tamanhos, e é considerado um conjunto de técnicas modernas de
gerenciamento de projeto.
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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O FRACASSO DE UM PROJETO
Integração
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PRINCIPAIS ÁREAS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O
PMBOK®
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Decomposição da gestão de projetos...
Gerenciamento da integração
Iniciação
Desenvolver o termo de abertura do projeto
Planejamento
Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto
Execução
Orientar e gerenciar a execução do projeto
Controle
Monitorar e controlar o trabalho do projeto
Realizar o controle integrado de mudanças
Encerramento
Encerrar projeto ou fase
EXEMPLO:
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AQUI VOCÊ ENCONTRARÁ SUGESTÕES PARA :
Titulo do projeto
Justificativa
Nome do gerente de projeto e suas tarefas
Recursos necessários para realização do projeto
Descrição do projeto
Partes interessadas
Restrições
Estimativa de custos
Cronograma
Assinaturas
Titulo do projeto
Justificativa
Nome do gerente de projeto e suas tarefas
Recursos necessários para realização do projeto
Descrição do projeto
Partes interessadas
Restrições
Estimativa de custos
Cronograma
Assinaturas
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CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTA PROFISSIONAL DO PMI
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Conduta Profissional do PMP® (Project Management Professional) ou
CAPM®
(Certificate Associate in Project Management) e continuam a ser
considerados
enquadrados no Código de Ética e de Conduta Profissional do PMI.
Anteriormente, o PMI tinha também padrões de ética em separado para
membros e para indivíduos credenciados. As partes interessadas que
contribuíram para o desenvolvimento deste código concluíram que não era
desejável ter múltiplos códigos e que todos deveriam ater-se a um único
código de alto padrão. Portanto, este código é aplicável tanto a membros
PMI quanto aos indivíduos que se habilitem a obtenção de uma credencial
do PMI, independentemente de sua condição de membros no PMI.
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PMI.
Nota: a conduta regida pelos padrões desejáveis e a conduta regida de
acordo com os padrões mandatórios não são mutuamente excludentes, isto
é, um ato ou omissão específico podem violar tanto padrões desejáveis
quanto mandatórios.
CAPÍTULO 2 – RESPONSABILIDADES
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2.3 Responsabilidade: Padrões Mandatórios
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CAPÍTULO 3 – RESPEITO
Respeito é nosso dever de mostrar alta consideração por nós mesmos, por
outros e pelos recursos que nos são confiados.
Os recursos que nos são confiados podem incluir pessoas, dinheiro,
reputação, a segurança de terceiros, e os recursos naturais e ambientais.
Um ambiente de respeito abrange confiança, responsabilidade e a
excelência de desempenho, incentivando a cooperação mútua – um
ambiente onde a perspectiva e pontos de vista diferentes são encorajados e
valorizados.
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CAPÍTULO 4 – JUSTIÇA
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4.3.2- Quando concluímos que temos um conflito de interesses real ou
potencial, nos abstemos de nos envolver no processo de tomada de decisão
ou de qualquer forma influenciar os resultados, a menos que ou até que:
tenhamos fornecido informação completa às partes interessadas afetadas;
tenhamos um plano de mitigação para o problema aprovado; e tenhamos
obtido o consentimento dos partes interessadas para prosseguir.
Favoritismo e discriminação
CAPÍTULO 5 – HONESTIDADE
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Nota: Uma implicação a estas determinações é que adotamos as medidas
apropriadas para assegurar que a informação sobre a qual estamos
baseando nossas decisões ou fornecendo a outros é confiável, exata e atual.
Isso inclui ter a coragem de comunicar más noticias mesmo quando aquelas
possam ser
mal recebidas. Outrossim, quando os resultados são negativos, evitamos
esconder informações ou transferir a culpa para outros. Quando os
resultados são positivos, evitamos ser creditados pelas realizações de
outros. Estas determinações reforçam nosso compromisso de sermos tanto
honestos, quanto responsáveis.
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Capítulo IV: Escopo do Projeto
Tente entender não o que ele lhe pede para fazer, mas sim o que ele
precisa para resolver o problema que lhe apresenta;
Descubra o que ele não quer. Muitas vezes um projeto não vai para
frente por que o escopo foca em coisas que não deveriam estar lá;
Estabeleça o que não vai ser feito no projeto enquanto o cliente ainda
estiver disponível. Se ele pedir X e Y, mas você perceber que Z e W
devem ser providenciados, mas somente W é da sua
responsabilidade, deixe claro que Z está fora do escopo do projeto;
Seja realista quanto ao que pode ou não ser realizado, quanto mais
“pé-no-chão” é o escopo, maior a chance de sucesso do projeto;
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prazos. Segundo o PMI, o gerente de projeto não deve permitir o
trabalho da equipe em escopo não planejado. Se não faz parte do
escopo do projeto, não adianta tentar agradar o cliente com
aplicações/funções „firula‟. Elas podem acabar acarretando em um
atraso no cronograma;
Não tenho medo nem pena de fazer perguntas. Pode parecer óbvio
para você, mas se não estiver absolutamente claro, pergunte;
• Título do projeto;
• Nome da pessoa que elaborou o documento;
• Como os requisitos serão coletados, controlados e reportados;
• Quem pode solicitar alterações no escopo do projeto;
• De que maneira o pedido de alteração deve ser feito;
• Quem irá avaliar o impacto das mudanças no projeto;
• Quem autoriza ou não as alterações;
Gerenciamento de escopo
Coletar requisitos
Definir e controlar o escopo
Criar EAP
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EAP.Contem: ID do requisito, nome, descrição, tipo, prioridade e
associações.
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A declaração do escopo do projeto poderá conter:
• Objetivos do projeto;
• Limitação de fundos;
• Estimativa de custos;
• Requisitos do gerenciamento de configuração do projeto;
• Especificações do projeto;
• Requisitos de aprovação.
Pode ser verificada a importância da EAP pelo fato de ela ser citada pelo
PMBOK como entrada para 11 processos de gerência de projetos, sendo
seis processos de planejamento, um de execução, três de controle e um de
encerramento.
Verificação do escopo
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• Documentação: registra quem aceitou o produto ou serviço e permite a
continuidade do projeto, sobretudo a execução de atividades dependentes
dessa aceitação.
Existe uma diferença entre a verificação do escopo e o controle de
qualidade
Controle do escopo
Continuando as etapas...
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Todo projeto tem um ciclo de vida.
As fases são: início, onde se trabalha na concepção; planejamento, onde se
faz a estruturação do projeto; execução, onde se dá a sua implementação; e
o fechamento, onde temos a conclusão do projeto:
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e conforme o projeto se aproxima do seu encerramento diminuem
rapidamente.
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Capítulo VI: Gerenciamento de Custos
Estimativa de custos
Orçamento
Controle de custos
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Sempre se deve estimar o tempo no melhor e no pior cenário
Etapas
Definir as atividades.
Colocá-las em uma seqüência lógica.
Estimar recursos.
Estimar tempo para desenvolver cada atividade – Determinar
pendências, antecipações e esperas.
Desenvolver o cronograma.
Controlar o cronograma.
Rede de Eventos
Método do diagrama de Setas/Arcos (ADM - Arrow Diagramming
Method)
Atividade representadas por setas ou arcos(AOA - activity-on-
arrow)
As relações de precedência são definidas nos eventos, sendo
apenas do tipo término/início.
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Método Americano.
Regras – Grafos.
A C
Programação de Projetos.
Gráfico de Gantt
Critical Path Method (CPM)
Program Evalu ation & Review Technique (PERT)
Graphical Evaluation and Review Technique (GERT)
CPM E PERT
• Técnicas de programação em rede
• Desenvolvidas nos anos 50
•CPM pela DuPont
• PERT pela marinha U.S.
• Considera relações de precedência
• Diferenciam-se quanto as estimativas de tempo das atividades
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Gráfico de Gantt –
O Gráfico de Gantt serve para mostrar graficamente o carregamento
dos recursos no tempo. Ele transmite de forma clara a ocupação dos
recursos ao longo do tempo. Ele também proporciona uma
interatividade com o usuário, permitindo a ele arrastar ordens a fim de
ajustar manualmente as ordens de produção.
Exemplo:
Estimativas de tempo
GERT
Método do diagrama condicional (CDM - Conditional Diagramming
Method):
• Graphical Evaluation and Review Technique (GERT).
• Modelos de sistemas dinâmicos (System Dinamics).
“Loops”: teste que deve ser repetido mais de uma vez.
Desvios condicionados: atualização de um desenho que é necessária
apenas se a inspeção detectar erros.
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Diagrama de marcos
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Capítulo VIII: Gerenciamento de Qualidade
Etapas:
Planejar
Realizar
Controlar
Ferramentas:
Analise custo beneficio
Gráficos de controle
Benchmarking
Amostragem estatística
Fluxogramas
Analise de processos
Histograma
Diagrama de Pareto
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Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto é um recurso gráfico utilizado para estabelecer uma
ordenação nas causas de perdas que devem ser sanadas.
Sua origem decorre de estudos do economista italiano Pareto e do grande
mestre da qualidade Juran.
100%
% DE DEFEITOS
80%
60%
40%
20%
0%
A B C D E D
Tipo de defeito
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Etapas:
Desenvolver projeto de recursos humanos
Recrutamento e seleção;
Integração dos recursos humanos;
Análise e descrição de funções;
Avaliação de desempenho;
Remunerações e incentivos;
Higiene e segurança no trabalho;
Formação profissional e desenvolvimento pessoal;
Controle e auditoria de recursos humanos.
Etapas( resumo):
Identificar riscos
Analisar riscos
Preparar respostas
Monitorar e controlar riscos
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1 Etapas da Análise de Riscos
Estima os riscos
What-if (WI )
What-if/Checklist (WIC)
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Capítulo XI: Gerenciamento de Comunicações
Etapas:
Identificar as pessoas envolvidas
Planejar, distribuir, gerenciar as comunicações
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Etapas:
Gerenciamento de Aquisições em Projetos Planejar as Aquisições
Projeto
Tem foco
Unicidade
Limitação
Riscos
Motivação
Modelo
Dimensão
Planejamento Gestão
Concepção Execução
Inicialização Controle
Planejamento Avaliação
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Escopo
Plano de alcance
Situação geradora
Justificativa
Resultado
Abrangência
Plano de ação
Atividades
Tarefas
Recursos
Cronograma
Seqüência de tarefas
Plano de controle
Quais medidas preventivas serão usadas?
O que avaliar em cada etapa?
Como serão os dados?
Como e quando será avaliado?
Plano de avaliação
Analise de riscos
Resultados
Produtos
Monitoramento
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Capítulo XV: Project Management Office
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7. Que tipo de programação você pode antecipar?
Será que o seu projeto ou programa envolve um processo de implementação
incremental que podem ocorrer ao longo de muitos meses ou anos? Se sim,
quais as fases de longo prazo está antecipando? Existem marcos críticos
dentro dessas fases? Você pode criar um cronograma detalhado para
tarefas de curto prazo você estará executando?
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Por que o que acontece no futuro, ser tão importante hoje? Uma razão é que
a implementação das oportunidades de jusante pode ser prejudicado ou
ajudado por decisões que ocorrem no início. Não é incomum para um curta,
"uma única vez" esforço para assumir uma vida própria, acrescentando
fases inesperada, variações e versões - por que não planejar com
antecedência?
Ao pensar nas perguntas acima, você pode alcançar suas metas de projeto
com conjecturas muito menos e muito menos problemas do que você pode
ter experimentado no passado.
Projetos estratégicos
Expectativa dos clientes
Competitividade
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Entendimento e comprometimento dos gerentes
Eficiência e efetividade
Sobrevivência
Leia e analise
País: Brasil.
Objetivos
O trabalho apresenta um estudo de caso sobre a experiência de
implantação de ferramentas de gestão de projetos na Santista Têxtil
S/A. O artigo mostra os principais passos e decisões que
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aconteceram neste processo, e também apresenta resultados desta
iniciativa.
Métodos
A definição do modelo de gestão de projetos implementado na
empresa partiu fundamentalmente dos conceitos e ferramentas
pregados pelo Project Management Institute e por outros autores
deste campo de conhecimento. Ao longo do processo de implantação,
um software colaborativo de gestão de projetos foi também adotado.
Resultados
Os resultados obtidos até agora são bastante positivos, e estão
ligados às melhorias visíveis na concepção e no planejamento dos
mais de 500 projetos da empresa atualmente sendo gerenciados pelo
software adotado.
Conclusões
O desafio de implementar um conjunto novo de conceitos em uma
organização com tal porte não é simples, porém é alcançável. É
visível a aceitação das pessoas pelas ferramentas definidas no
modelo de gestão, e, apesar das resistências, que são inevitáveis, o
modelo ganha adesão pela sua simplicidade e pelos resultados que
promove.
1. Introdução
52
2. O Ambiente
2.1. A Organização Santista Têxtil S. A.
53
responsável por cada medida/ação. Cada responsável fica então
encarregado de gerenciar os projetos originados destas medidas.
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- A melhor ação para iniciar este trabalho seria implantar
gerenciamento de projetos em um projeto-piloto ou na empresa como
um todo?
- A metodologia seria – de alguma forma – amarrada com os planos
de ação? (Isto traria benefícios para que as avaliações de planos de
ação fossem mais concretas)
4. A Solução Adotada
4.1. Decisões que Foram Tomadas
55
ferramentas simples, e ao mesmo tempo garante uma abrangência
de trabalho bastante importante na empresa como sugerido por
Bridges e Crawford a iniciativa de se implantar um Project Office –
ou escritório de projetos – deve se iniciar com atividades e
objetivos de curto prazo, gerando o atingimento de metas e
aceitação do modelo, para num segundo momento pensar em
objetivos de longo prazo. (Foti também indica que o modelo a ser
adotado deve ser facilmente compreendido ao longo de toda a
organização, e que sem objetivos claros, dificilmente se ganhará a
aceitação da iniciativa).
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Iniciação: a ferramenta que representaria a fase de iniciação dos projetos
seria a carta do projeto , que deveria garantir a clara e completa definição do
projeto e de seus produtos, a fim de minimizar qualquer subjetividade ou
interpretação pessoal no entendimento do projeto, também deveria possuir o
mínimo número de campos possível, para garantir a simplicidade da
ferramenta (e minimizar resistências), e deveria ter uma página.
57
Execução: os principais conteúdos e conhecimentos gerados ao longo da
execução do projeto (inclusive documentos, como arquivos e e-mails)
deveriam ser arquivados e organizados para fácil recuperação futura.
Segundo o PMBOK [8], este processo é chamado de “distribuição de
informações”, definido como “tornar as informações necessárias disponíveis
aos interessados do projeto de uma forma temporalmente interessante”.
58
Inicialmente, foi proposta uma planilha eletrônica para gerenciar as fases de
planejamento e controle dos projetos, contemplando os campos que foram
detalhados anteriormente. Mas foram também avaliadas outras alternativas
de softwares comerciais.
Os principais objetivos que se buscaram ser atendidos com a solução
tecnológica adotada foram: oferecer uma ferramenta que fosse útil para os
gerentes de projetos; manter um histórico dos projetos da empresa, mesmo
depois que eles fossem concluídos (manter o domínio tecnológico da
organização); auxiliar o processo de avaliação dos planos de ação; permitir o
acompanhamento hierárquico dos projetos; permitir o uso em rede na
Intranet da empresa, facilitando o uso nas onze plantas da empresa,
localizadas no Brasil, Chile e Argentina, e ser facilmente utilizável,
demandando um esforço pequeno de treinamento.
Os softwares analisados foram o Microsoft Project, da Microsoft, e o GP3, da
empresa Proage..
A decisão culminou na adoção deste segundo sistema. A área de
administração do GP3 ficou sob responsabilidade da Gerência Corporativa
da Qualidade Total, que passou a ter os seguintes papéis: acompanhar
estatísticas de uso do sistema; cadastrar planos de ação e usuários, e
fornecer suporte (help-desk) aos usuários da organização. Com o software
definido, as fases intermediárias passaram a se utilizar dele: no
“planejamento”, o software seria usado para manter o cadastro das
atividades de cada projeto, suas datas e responsáveis; na “execução”, os
principais documentos do projeto seriam armazenados no próprio software, e
em “controle”, o andamento das atividades e dos projetos seria
acompanhado pelos indicadores visuais que o software apresenta.
6. Resultados
6.1. Indicadores e Sua Evolução
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1. A carta do projeto passou a ser vista como uma ferramenta de grande
importância dentro da organização. Há já a tendência em não se
analisar um projeto sem observar sua carta.
60
há um maior compartilhamento e disseminação de informações de
projeto, provocando esta maior interação entre elas.
61
4. Até final de Maio de 2003, 45% dos projetos ainda não tinham sua
carta escrita;
7. Próximos Passos
62
5. No próximo planejamento dos planos de ação 2004, além da simples
menção aos projetos que se pretendem executar, será exigida também a
carta de cada projeto.
7.1. Conclusões
8. Referências Bibliográficas
[1] Bridges, Dianne N., Crawford, J. Kent. How to Startup and Rollout a
Project Office. PM Solutions.
[2] Vieira, Eduardo N. O.. Gerenciando Projetos na Era de Grandes
Mudanças: uma breve abordagem do panorama atual.
[3] Rose, K. H. Knowledge Management is Power. PM Network. Project
Management Institute – PMI®. Fevereiro de 2002.
[4] Foti, Ross. Ma-tu-ri-ty (m?-„tur-?-te) noum, 21st century. Synonym:
survival. PM Network. Project Management Institute – PMI®. Setembro de
2002.
[5] Mentrup, L. M. PM Network. Project Management Institute – PMI®.
Outubro de 2001.
[6] Valeriano, D. L. Gerência em Projetos: pesquisa, desenvolvimento e
engenharia. São Paulo. Makron Books do Brasil Editora Ltda. 1998.
[7] Frame, J. D. Managing Projects in Organizations : how to make the best
use of time, techniques and people. Jossey-Bass Publishers. San Francisco,
1995.
[8] A Guide to the Project Management Body of Knowledge – PMBOK®
Guide, 2000 Edition, Project Management Institute – PMI®.
63
Capítulo XVIII: Gerente de Projetos
CARATERISTICAS:
Saber conduzir
Ter coragem
Ser decidido
Ser confiável
Ter tolerância
Ter entusiasmo
Ter iniciativa
Saber jugar
Não ser egoísta
Ter tato
Ter conhecimento
Ser justo
Não ser egoísta
Ser integro
Ter experiência no domínio do aplicativo e no desenvolvimento de
software
Ter habilidades de análise e gerenciamento de riscos, estimativa,
planejamento e análise de decisões
Ter habilidades de apresentação, comunicação e negociação
Mostrar capacidade de liderança e de desenvolver o espírito de
equipe
Ter boa capacidade de gerenciamento de tempo e triagem e um
histórico de decisões acertadas tomadas rapidamente em situações
de stress
Ter boas habilidades de relacionamento interpessoal e mostrar
opinião sensata na seleção de pessoal
Ser objetivo na definição e avaliação do trabalho, assegurando a
participação de toda a equipe
Compartilhar a visão de arquitetura, mas ser pragmático no escopo e
na implementação de planos e completamente honesto na avaliação
dos resultados.
64
Capítulo XIX: Considerações Finais
1.Fase da iniciação
2.Fase de planejamento
Você pode executar uma análise PERT básica para estimar a duração de
uma tarefa. Depois que você especificar as durações otimista, pessimista e
esperada das tarefas em seu cronograma, o Project calculará uma média
ponderada das três durações. Também é possível usar essas durações
separadamente para determinar a data de término mais breve, mais distante
e mais provável. Após atribuir valores de duração aos três tipos, examine
seu cronograma com base somente na duração otimista, pessimista ou
esperada. Você também poderá fazer com que o Project calcule uma única
duração com base nos níveis de importância de cada um dos tipos e nos
valores de duração inseridos. (Site Microsoft)
65
Quando e em que quantidade os recursos devem estar disponíveis, para que
a programação seja mantida?
Executar atividades
4.Fase de encerramento
Auditar o projeto
Validar o projeto
Finalizar o livro do projeto
66
Capítulo XX: Gestão de Conflitos
Administrar as mudanças.
Leia o texto abaixo. Mudanças sempre geram conflitos. Faça uma síntese.
67
4. Oposição entre duas ou mais partes;
5. Desavença entre pessoas, grupos;
6. Divergência, discordância de ideais, de opiniões”.
1. Tipos de conflitos
68
Conflito manifesto: trata-se do conflito que já atingiu ambas as partes, já é
percebido por terceiros e pode interferir na dinâmica da organização.
Como pode ser visto, as causas dos conflitos podem ter origens diversas, e
a maneira com que as identificamos e tratamos poderá acentuar o problema
ou resolvê-lo sem maiores danos.
69
Agora, quando o líder sabe gerir estas situações de maneira eficiente, pode
até acontecer conflitos, mas haverá satisfação, confiança, compromisso,
empenho, busca de soluções, crescimento e, enfim, melhoria nos resultados
organizacionais.
70
k. Não varra os problemas para debaixo do tapete;
l. Agir com Resiliência.
71
Capítulo XXI: Gestão de Mudanças
72
pela equipe de gerenciamento da mudança, em comum acordo com a
gerência do projeto.
73
O que causa grande desgaste não são as mudanças em si, mas os longos
períodos de transição e adaptação, freqüentemente mal liderados ("As
pessoas vão acabar se adaptando...").
As pessoas não se adaptam sozinhas, assim tão facilmente!
As mesmas confusões que fazem o tempo entre o "velho" e o "novo" ser tão
conturbado, também podem fazê-lo muito criativo e motivador, pois a
resistência à mudança das organizações e das pessoas fica mais reduzida.
Tanta coisa está mudando, de qualquer forma, então... por que não? Na fase
de transição entre o "velho" e o "novo" é que costumam despertar muitas
idéias novas, e esta fase pode vir a ser das mais criativas: na situação
antiga, não havia grande motivação para inovar e criar coisas novas, e na
fase nova todo o esforço e tempo serão dedicados a implantar e consolidar
as mudanças.
Só que esta criatividade do período de transição não vai se materializar, se
não for cultivada, incentivada e legitimada.
74
Este passo de desenvolvimento, do "velho" para o "novo", pode gerar uma
tremenda energia, se for bem gerenciado - o que é uma boa notícia nestes
tempos de sobrecarga e stress profissional e pessoal.
As pessoas, no entanto, não vão entender isto sem a sua ajuda. Pelo
contrário: elas vão se desgastar inutilmente tentando retornar aos confortos
perdidos da antiga forma de agir.
Todo mundo passa através das três fases dos processos de transição - a
conclusão, a transição e o reinício.
Mas ninguém o faz exatamente igual a qualquer outro. Transições lentas não
são piores do que transições rápidas.
Aprenda a perceber em que ponto as pessoas estão no processo, e explique
e comunique a elas onde elas estão.
Não imagine que elas estejam conscientes disto, ou que elas tenham
realizado suas respectivas transições tão rápido quanto você.
Como líder, não diga a elas somente onde têm que chegar: explique a elas
também como fazê-lo!
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2. Mudança mal gerenciada prejudica mais do que ajuda.
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