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Discentes: RA:
Klebson da Silva N324JC-0
Renan Augusto de Carli N2735 D-1
Wanderson Pedron Vilela D696122
Turma: EM6P28
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SUMÁRIO
1.6.10 - SUPORTE.....................................................................................................................15
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1 - INTRODUÇÃO TEÓRICA - ESTAMPAGEM
Por estampagem, entende-se o processo da fabricação pelo corte ou deformação de
chapas, com a finalidade de obter peças com características geométricas próprias.
A estampagem é um processo de deformação plástica do metal para conformar uma peça.
Emprega-se a estampagem para fabricar peças com paredes finas, feitas de chapas de
diversos metais e ligas.
A estampagem pode ser simples, quando executada em uma única operação, ou
combinada. Com a ajuda da estampagem, fabricam-se peças de aço baixo carbono, aços
inoxidáveis e de diferentes ligas não ferrosas. Esse processo de fabricação é empregado,
preferencialmente, para grandes séries de peças. A figura 1 ilustra um processo de
estampagem.
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Estado de trabalho, as operações são efetuadas a quente ou a frio.
• corte – executado a frio;
• dobra – executado a frio;
• repuxo – a frio ou a quente.
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As prensas hidráulicas podem ser:
• de simples efeito;
• de duplo efeito;
• de triplo efeito.
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A distinção entre estampagem rasa e profunda é arbitrária. A estampagem rasa geralmente
se, refere a conformação de um corpo com profundidade menor do que a metade do seu
diâmetro com pequena redução de parede.
Na estampagem profunda o corpo é maior do que a metade do seu diâmetro.
Às vezes, o diâmetro do blank é muito superior ao diâmetro da peça a estampar, sendo
que esta deve atingir uma profundidade de corpo muito elevada. A fabricação poderá
exigir uma sequência de operação de estampagem, utilizando uma série de ferramentas,
com diâmetros decrescentes (tanto da matriz quanto do punção). O número de operações
depende do material da chapa e das relações entre o disco inicial e os diâmetros das peças
estampadas.
A estampagem do material é usualmente feita a frio. Em ligas de elevadas durezas ou com
espessuras que as inabilitem para uma operação a frio, a estampagem é realizada quente
(hot stamping). Esse, por exemplo, é o caso dos aços avançados de alta resistência
(Advanced High-Strenght Steel -AHSS) empregados em componentes automobilísticos
que são conformados a quente reunindo conformação/tempera em uma só operação.
A estampagem compreende as operações básicas de corte, dobramento e embutimento ou
repuxo.
Os estágios envolvidos na operação de estampagem profunda são indicados a seguir,
compreendendo dobramento(bending), endireitamento(straightening), compressão e
formação do corpo, denominando a alternativa cup drawing.
O espessamento(thickening) do flange deve-se á preservação do princípio do volume
constante.
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1.4.1 - ESTAMPABILIDADE E ANISOTROPIA PLÁSTICA
A resenha técnica sobre eng. de metais anisotropia aborda o fenômeno de anisotropia, que
remete a estampabilidade, ou seja, a capacidade de uma chapa/folha metálica adquirir a
forma de uma matriz no processo de estampagem sem se romper ou apresentar qualquer
outro tipo de defeito de superfície ou forma. A resenha de casos específicos de aço para
estampagem profunda oferece um exemplo de um aço de elevada estampabilidade (extra
deep drawing).
Um modo útil de qualificar a anisotropia é por meio do coeficiente de anisotropia r ou de
Lankford que é a razão entre a deformação verdadeira na largura e na espessura. Quanto
o valor da R, maior a resistência ao afinamento.
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quando impedem a aplicação dos produtos a finalidade a que se destinam. Caso contrário,
melhor denominá-los imperfeições.
De qualquer modo, defeitos na operação de estampagem profunda são os mostrados a
seguir:
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1.6 - PARTES DE MÁQUINA DE ESTAMPARIA
Agora será mostrada algumas partes que compõem uma máquina de estampagem, assim
como aço para punções e matrizes utilizados:
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1.6.2 - PLACA DE CHOQUE
A placa de choque é uma peça que recebe os choques(batidas) das cabeças dos punções
quando eles furam, cortam ou conformam a chapa. A chapa de choque é utilizada quando
a força do punção, dividida pela área de apoio da cabeça da punção, for maior que a tensão
de compressão do material conformado. A espessura da placa de choque normalmente
pode variar entre 5mm e 8mm. O material indicado é o aço SAE 1040 a 1070, temperada
e retificada, ou toolox 33.
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Os aços mais utilizados são os de baixa liga SAE 1010 a 1040 ou toolox 33.
1.6.6 - MATRIZ
A matriz tem como objetivo moldar a chapa que está sendo conformada e dar forma
adequada a ela. A matriz segura a chapa, enquanto o punção atua aplicando uma força
sobre a chapa. As matrizes podem ser inteiriças ou seccionadas. Na fabricação das
matrizes, deve-se considerar o ângulo de escape, a espessura da chapa, o perfil e a folga
entre o punção e a matriz.
O material utilizado para sua construção são os aços especiais, ou aços ferramenta.
O punção aplica uma força na chapa que se distribui ao longo da matriz, e se não tiver
espessura suficiente, acaba trincando.
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Por isso é utilizado, em geral, para a matriz são: AISI D2, AISI D6, Toolox 33, Toolox
44 e AISI 01.
Figura 16 - Matriz.
1.6.8 - PUNÇÃO
O punção é utilizado para o corte e conformação da chapa, trabalhando no sentido
perpendicular a face da matriz. É construído com peça inteiriça, normalmente a 90º do
movimento, mas pode ter a sua superfície inferior inclinada a fim de reduzir a força de
corte. O punção aplica uma força na chapa, na região onde há o orifício da matriz.
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Para realizar um bom corte, o punção e a matriz devem ter uma folga de acordo com o
projeto. Os punções de corte inclinado podem diminuir a força de corte em até 60%, assim
como o escalonamento dos punções. São utilizados os seguintes aços para o punção (a
dureza depende do tipo de chapa a ser conformada ou cortada).
AISI D2, AISI D6, Toolox 33, Toolox 44, AISI 01
Figura 18 - Punção.
1.6.10 - SUPORTE
O suporte é um apoio, produzido com aço de baixa liga, como o SAE 1020, fixado na
parte de baixo de estampo, no lado da saída do material e é utilizado para apoiar as
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tiras/chapas em caso de estampos progressivos ou na estampagem de peças de dimensões
grandes.
Figura 20 - Suporte.
Prensa chapa, Sujeitador ou pino extrator: serve para pressionar e manter a chapa na
posição correta no momento do corte ou conformação. Após o corte, o pino extrator retira
o material que ficou na matriz. Isso depende do tipo de operação de estampagem utilizada.
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Molas: são utilizados alguns tipos de molas- molas helicoidais de compressão, molas de
plastiprene, cilindros de nitrogênio, cilindros controlados(inteligentes) e cilindros SPC.
Mola: atua junto ao pino extrator, serve para dar força ao pino.
Limitador, arruela e parafusos: são usados no conjunto de tirantes. Limitador: com a
arruela e o parafuso, são utilizados para limitar a abertura da mola e deixa-la livre para
atuar.
Buchas: servem para evitar o desgaste das colunas. Material utilizado é o aço SAE 8620
(cementado e temperado para dureza de 58-62HRC).
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2 - INTRODUÇÃO TEÓRICA - USINAGEM
A fabricação é uma atividade que visa obter produtos ao mesmo tempo úteis e rentáveis.
Envolve interações entre materiais, máquinas, mão de obra, método, entre outros, que se
iniciam em um projeto e na produção de componentes montados em um produto final. Os
sistemas de produção são definidos pelo tipo e pelos detalhes do processo utilizado e pela
maneira como é organizada a produção. Um esquema dessa organização é mostrado na
figura 23
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2.2 - TIPOS DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Para saber que tipo de transformação a indústria de usinagem realiza, é preciso avaliar o
custo/benefício em função do fluxo de produção:
• em regime de produção contínua (em linha ou produção em massa) predominam
a transformação de fundidos e forjados;
• em produção intermitente (por lotes ou por encomenda) ou produção em grandes
projetos (sem repetição), ocorrem os fundidos, mas predominam os laminados.
Em todos os casos, os fatores de decisão são o custo e a qualidade da matéria-prima, que
deve estar em consonância com o projeto do produto.
A figura 24 apresenta a seguir os diferentes processos de fabricação.
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Figura 25 - Peças feitas com alumínio injetado em automóveis que passam por operações de usinagem
após a fundição.
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processos modernos viabilizaram operações que não eram conseguidas, em formato e
tolerâncias, com a rugosidade desejada.
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Figura 27 - Tipo de usinagem em função da precisão a ser atingida.
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Figura 28 - Influência da qualidade da máquina-ferramenta.
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Figura 31 - Operações de retificar, brunir e lapidar.
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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