Combate ao Bullying na Escola

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão.

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓSGRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
DJANIRA MARIA BASTOS CORTES ALBUQUERQUE

JOSIEL DA COSTA MODESTO
MARIANA GOMES PEREIRA
BULLYNG E VIOLÊNCA NO AMBIENTE ESCOLAR: a conscientização da

necessidade do combate e prevenção no âmbito da Unidade Integrada Marcolina
Magalhães
Porto Franco
2013
"A Universidade que cresce com
Campus Universitário do Bacanga – Prédio CEB VELHO - Bloco D - Sala 08 GDES
Av. dos Portugueses, s/n - São Luís-MA - CEP: 65085-580 - “Inovação e inclusão social”
Fone: (98) 32728619 - E-mail: coordenacaogeraleedh@gmail.com/ secretariaeedh@gmail.com

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


Magalhães
Projeto de Intervenção Social em Direitos Humanos

apresentado no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
Educação em Direitos Humanos da Universidade Federal
do Maranhão como requisito parcial para a conclusão de
curso.
Orientadora: Profª: Mestre Silvia Fernanda Martins Dias

Ribeiro
Porto Franco
2013


Magalhães
Projeto de Intervenção Social em Direitos Humanos

apresentado no Curso de Pós Graduação Lato Sensu
Educação e Direitos Humanos da Universidade
Federal do Maranhão como requisito parcial para a
conclusão do curso.
Aprovado em / /
Profa. Dra. Silvia Fernanda Martins Dias Ribeiro

Mestre em Educação e Especialista nas áreas de Saúde Pública, Magistério
Superior, Informática na Educação e em Políticas Sociais e Processos Pedagógicos
em Serviço Social.
ORIENTADORA
_________________________________________
Primeira Examinadora
___________________________________________
Segunda Examinadora
Porto Franco
2013

SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO GERAL DO PROJETO ........................................... 6
2 INTRODUÇÃO....................................................................................... 6
3 OBJETIVOS............................................................................................ 12
4 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS E PROCEDIMENTOS............. 12
5 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO ... 14
5.1 Recursos Humanos ........................................................................... 14
5.2 Recursos Materiais/Equipamentos e de Consumo .......................... 14
REFERÊNCIAS 15


Magalhães
1. IDENTIFICAÇÃO GERAL DO PROJETO
RESPONSÁVEIS PELA FORMULAÇÃO: Djanira Maria Bastos Cortes Albuquerque,

Josiel da Costa Modesto e Mariana Gomes Pereira.
MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA: Porto Franco-MA.
ESCOLA ENVOLVIDA: Unidade Integrada Marcolina Magalhães.
PUBLICO ALVO: envolvidos com o Bullying em ambiente escolar: alunos,

professores e toda a comunidade escolar.
PERÍODO DE EXECUÇÃO: 8 (oito) meses.
2. INTRODUÇÃO
Considerando a acelerada evolução do mundo, cujos acontecimentos

afetam significativamente a educação em todas as suas dimensões; cabe à escola
como instituição sistematizada para o ensino formal, repensar suas funções
tradicionais e expandir novas atribuições de forma geral ou “holística”, assumindo
assim gradativamente a responsabilidade de cuidar do educando em suas múltiplas
necessidades: física, cognitiva, social, moral, emocional, dentre outras, através de
parcerias com as demais instituições responsáveis pela educação das crianças,

adolescentes e jovens especialmente a família, que por problemas econômicos ou

de estrutura, acabam repassando seu papel para a escola.
O termo Educação Holística foi proposto pelo americano R. Miller (1997)
para designar o trabalho de um conjunto heterogêneo de liberais, de
humanistas e de românticos que têm em comum a convicção de que a
personalidade global de cada criança deve ser considerada na educação.
São consideradas todas as facetas da experiência humana, não só o
intelecto racional e as responsabilidades de vocação e cidadania, mas
também os aspectos físicos, emocionais, sociais, estéticos, criativos,
intuitivos e espirituais inatos da natureza do ser humano (Yus, 2002, p.16).
Diante da realidade das escolas, onde o respeito se apresenta como

comportamento contrário aos bons costumes, ao princípio da ética e à moral,
algumas atitudes de violência física, psicológica (que às vezes foge ao controle da
equipe pedagógica da maioria das escolas) estão presentes no ambiente escolar.
Diante disso, é necessário que haja uma proposta de alternativas educacionais para
o trato a situações como estas, que na maioria das vezes tem levado crianças e
adolescentes a isolarem-se ou levando-os à morte ou suicídio.
Mas, antes de falar sobre Bullying, se faz necessário fazer uma breve
análise sobre a violência, um fenômeno que faz parte do comportamento do ser
humano. De acordo com Silva:
Todo ser humano é potencialmente violento (já que tem a capacidade de

emitir comportamentos violentos), mas sua violência latente pode não se
manifestar se não houver estímulos suficientes para desencadeá-la.
Qualquer um de nós pode matar alguém, se isso for necessário para
defender sua vida ou de outrem que considere importante. (SILVA, 2008,
p.35).
Quando os interesses entre indivíduos são diferentes, pode desencadear

um conflito que por sua vez pode gerar a agressão, ou seja, a agressividade é
característica do ser humano, mas o diferencial existe na maneira como cada um
controla tal instinto. Assim, dependendo do ambiente em que o indivíduo está
inserido, pode ocorrer a manifestação da violência com maior intensidade.

Fante ensina a esse respeito:
O termo violência é um termo complexo e polissêmico, isto é apresenta

diferentes sentidos, e o seu significado se define a partir do seu contexto
formador – social, econômico e cultural -, de acordo com o sistema de
valores adotados por cada sociedade e levando em consideração o seu
nível de tolerância para com a violência. (Fante, 2005, p. 154)
Portanto, percebe-se que a violência é definida a partir do contexto em

que o individuo está inserido e tais comportamentos acabam refletindo no ambiente
escolar. Abramovay leciona a respeito da concepção sobre violência na escola:
[...] inicialmente, a violência na escola era vista como uma simples questão
de disciplina. Mais tarde, passou a ser analisada como manifestação de
delinquência juvenil, expressão de comportamento anti-social. Hoje é
percebida de maneira muito mais ampla, sob perspectivas que expressam
fenômenos como globalização e a exclusão social, os quais requerem
análises que não se restrinjam às transgressões praticadas por jovens
estudantes ou às violências das relações sociais entre eles.
Para a autora, faz-se necessário distinguir os comportamentos violentos

dos atos de indisciplina, este, mesmo conturbando as atividades escolares, não traz
consequentes tão fortes quanto a violência.
É válido destacar que a violência escolar não ocorre somente entre
alunos, mas também dos alunos contra a propriedade, evidenciado através do
vandalismo, bem como contra professor, ou mesmo do professor contra o aluno, do
aluno ou professor contra funcionários e destes contra os alunos, enfim, pode
ocorrer com diversos envolvidos.
Em resumo, pode-se dizer que o termo ‘violência escolar’ diz respeito a
todos os comportamentos agressivos e antissociais, podendo ser incluídos os
conflitos interpessoais, os danos ao patrimônio, etc. Mas não se pode analisar tal
tema isoladamente, como ensina Candau; Lucinda; Nascimento (2001, p.14), “a
violência na escola não pode ser analisada como um fenômeno isolado; ela é parte
de um processo mais amplo, que vai além da escola, pois implica uma série de

fatores que dizem respeito ao contexto social como um todo”. Daí a importância da
análise Holística, já mencionada.
Após a análise sobre o termo violência (inclusive no ambiente escolar),
em continuidade, cabe ressaltar sobre o fenômeno “Bullying”. Para Constatini (2004)
o bullying “é um comportamento ligado à agressão verbal, física ou psicológica que
pode ser efetuada tanto individual quanto grupalmente”. Uma das formas do Bullying
é uma situação caracterizada por agressões intencionais, verbais ou físicas, de
maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais.
O termo “bullying” tem origem na palavra inglesa bully, que significa
valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como
ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Nesse sentido, Fante (205, p.29) conceitua:
[...] Por definição universal, bullying é um conjunto de atitudes agressivas,

intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por
um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento.
Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam
profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam,
ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão,
além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações
do comportamento bullying.
De um modo geral, o mesmo autor apregoa que o Bullying pode ser

classificado quanto a forma de acordo com a tabela abaixo:
Tabela 1 – Formas De Bullying
Verbal Moral Psicológica Sexual Material Social Física Virtual

Apelidar Caluniar Amedrontar Insinuar Destroçar Ignorar Bater Divulgar
imagens
Caçoar Difamar Perseguir Assediar Furtar Isolar Empurrar Enviar e-mails
ameaçadores
Xingar Disseminar Humilhar Abusar Roubar Excluir Socar Criar
Rumores comunidades
Fonte: Fante, 2010, p.16.

As consequências da prática do Bullying são cruéis e atrapalham o

desenvolvimento dos envolvidos, seja vítima, agressor ou mesmo espectador,
compromete a saúde física, mental, enfim, consequências que perfazem toda a vida,
especialmente no ambiente escolar, por ser o primeiro espaço de socialização da
criança.
Em função a prática do Bulying evidenciada nas escolas, em especial na
Unidade Integrada Marcolina Magalhães, através da pesquisa, propõe-se tratar de
um plano de intervenção pedagógica com a temática central trazendo uma reflexão
sobre o Bullying na escola e na sociedade. Além disso, o projeto visa discutir formas
de convivência no espaço escolar, e colaborar na formação cidadã de crianças,
adolescentes na tolerância às diferenças.
No que tange a análise situacional, inicializa-se com a construção da
realidade a partir de pesquisas de campo, junto a comunidade escolar. Mesmo
diante da dificuldade da identificação dos casos pelo próprio silêncio que envolve os
diferentes sujeitos envolvidos de Bullying, foi possível evidenciar tipo de Bullying na
modalidade sexual, com insinuações e psicológica, com humilhações. O projeto
deverá ser realizado com cautela e sensibilidade, tendo em vista que na maioria das
vezes tal situação é mascarada ou encoberta. A proposta tem duas vertentes: uma
para a identificação de casos efetivos e outra para a perspectiva de prevenção e
enfrentamento dos tipos de violência/bullying verificados na escola.
No contexto atual, verifica-se que o Bullying trouxe algumas
consequências aos envolvidos, dentre elas, o isolamento e até mesmo evasão
escolar, o que desafia a efetividade dos direitos humanos. O presente trabalho tem o
condão de trabalhar tal situação, trazendo harmonia entre os envolvidos no Bullying
e a escola de um modo geral, proporcionando um ambiente em que sejam
efetivados os direitos humanos.

O desenvolvimento de ações ligadas à prática do Bullying com toda a

comunidade escolar é estritamente necessário, pois, proporciona a reflexão e evita
que novos casos de Bullying ocorram nas unidades escolares. Acredita-se que com
a execução do referido projeto na escola, todos sairão ganhando: a família, que terá
oportunidade de discutir assuntos sobe o desenvolvimento do seu filho. O aluno, ao
estudar e conhecer as consequências de brincadeiras “inocentes” que machucam a
alma. Serão beneficiados também todos os professores que atuam diretamente com
os alunos na aprendizagem e acompanhamento das aulas, bem como o Município e
toda a comunidade local. Ao final será possível buscar medidas educativas que
minimizem as ações de violência na escola.
Com esta proposta de intervenção, espera-se a redução da forma de
agressividade no meio escolar, tornando este em um ambiente de convivência
harmoniosa e civilizada. Portanto, espera-se também que o projeto sirva para
redução da violência na escola e a cultura de paz faça parte da rotina pedagógica
através de ações atitudinais, além de conceituais.
A avaliação do trabalho será feita de forma contínua: antes, durante e
depois da execução de qualquer tarefa, através de diálogo, conversas informais
junto aos pais, alunos e servidores. Será utilizado instrumento de coleta, no final de
cada mês, com os alunos, professores, equipe gestora e pais, sempre direcionado
para a análise dos pontos negativos e positivos nas ações realizadas, para então
efetuar-se os registros e o replanejamento do que for necessário .
Mediante isto, conclui-se que este projeto é flexível, podendo sofrer as
alterações de acordo com as necessidades surgidas no decorrer do processo
educativo, visto que a proposta almeja o bem-estar dos atores envolvidos numa
aprendizagem significativa para o educando.
3. OBJETIVOS

 Desenvolver ações educacionais que possam contribuir sobre os diversos

comportamentos de professores, alunos e comunidade escolar no contexto escolar,
compreendendo as causas e consequências do Bullying no ambiente escolar;
 Realizar teatro com os professores e em seguida comunidade escolar da
Unidade Integrada Marcolina Magalhães atividades que promovam debates entre
grupos sobre o tema abordado, fomentando soluções indicadas pelos próprios
alunos, para em seguida compará-los com as soluções indicadas pelos demais
envolvidos;
 Apresentar projeto de combate a violência especialmente no ambiente
escolar;
 Identificar ações que visem a redução da violência na comunidade escolar e
fortalecer aquelas que tem dado certo;
 Realizar estudos sobre conceitos de Bullying, bem como suas causas e
consequências; através de palestras, seminários, etc, com os alunos e também
através de parceiros como Ministério Público, Secretaria Municipal de Ação Social e
outros.
 Analisar consequências e fomentar soluções.
4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS E PROCEDIMENTOS
AÇÕES FORMAS DE INTERVENÇÃO

A realização da coleta de dados que Realização de pesquisa, através da
identifiquem os casos de aplicação de questionário(s), entrevistas
violência/bullying. e visitas.

Organização de teatro(s) e promoção de Em harmonia com os professores

debate entre o grupo sobre o que elaborar e executar teatro com os
sentiram e os impactos observados. alunos, canalisando as ideias, através
de peça que trabalhe as causas e as
consequências da violência/bullying e
explicitando as melhores soluções, bem
como explorando o respeito ao próximo
e a cidadania.
Palestras sobre conceitos de bullying, A partir do material coletado, promover

bem como suas causas e encontros com palestrantes parceiros do
consequências na unidade escolar, projeto.
através de parceiros como o
representando do Ministério Público
(Promotor de Justiça), do Magistrado
(Juiz de Direito), das Secretarias
Municipais de Ação Social, da Cultura e
da Saúde, bem como do Setor Jurídico.
Sessão de filmes com alunos das turmas
Proporcionar uma sessão de filme
envolvidas. envolvendo o tema, através de telão
disposto no pátio da escola e
posteriormente coletar alguns
comentários sobre o mesmo.
Mesa redonda sobre a temática ou Em cada sala um professor se
Seminário por turmas com eixos encarregará de formar e conduzir uma
temáticos. mesa redonda ou Seminário com eixos
temáticos.
Promoção de uma Gincana. Para a culminância do projeto, será
realizada uma gincana, onde serão
divididas equipes entre os alunos, que
terão como provas: grito de guerra,
elaboração de textos, painéis e paródias
envolvendo o tema; finalizando com a
realização de um Júri simulado a partir
de um estudo de caso.
Divulgação dos resultados do projeto Elaboração de relatórios e artigos para
divulgação dos resultados, com o
cuidado para que não haja nenhuma
identificação pessoal dos envolvidos.

Encaminhamento dos casos que Em caso extremo, que haja a

necessitarem de acompanhamento necessidade de acompanhamento
especializado profissional de Psicólogo, Pediatra ou
outro profissional, que haja o
encaminhamento de tais casos, com o
acompanhamento dos pais e/ou
responsáveis.
5. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO
5.1 Recursos humanos

Serão envolvidos no processo a equipe pedagógica, professores e alunos
(corpo docente e discente), pais e parceiros.
5.2 Recursos Materiais/Equipamentos e Consumo
MATERIAL QUANTIDADE UNIDADE VALOR SUBTOTAL

UNITÁRIO (R$) (R$)
PAPEL A4 02 RESMA 14,00 28,00
CANETA 20 UNIDADE 1,00 20,00
PASTA 20 UNIDADE 1,50 30,00
LÁPIS 20 UNIDADE 0,50 10,00
TESOURA 20 UNIDADE 1,50 30,00
BORRACHA 20 UNIDADE 0,50 10,00
APONTADORES 20 UNIDADE 1,20 24,00
CARTOLINAS 20 UNIDADE 0,50 10,00
PINCEIS 04 UNIDADE 2,80 11,20
ATÔMICOS
CADERNO DE 01 UNIDADE 15,00 15,00
REGISTRO
GRAMPEADOR 01 UNIDADE 5,00 5,00
CLIPES 01 CAIXA 4,50 4,50
BANNER 01 UNIDADE 100,00 100,00
TOTAL - 148,00 297,70

Além dos materiais acima mencionados, serão também utilizados alguns

equipamentos e recursos, como: mesas, cadeiras, máquina fotocopiadora,
computador, DVD, televisor, pen drive, caixa de som, microfone, telefone, data
show, quadro negro, vestimentas e acessórios para utilização no teatro, etc.
Ressalte-se ainda que os recursos para a execução do presente trabalho
contam com a parceria entre a Unidade Integrada Marcolina Magalhães, Prefeitura
Municipal através das Secretarias de Ação Social, de Cultura e da Saúde, do Setor
Jurídico Municipal, bem como dos alunos/professores e de toda a comunidade
escolar, tendo em vista que a proposta é a efetivação de uma gestão participativa,
pois a construção de uma escola democrática envolve apropriação dos espaços da
educação numa gestão participativa no âmbito geral, desenvolvendo uma interação
entre os profissionais da educação e da população, bem como das autoridades.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças. Violência nas escolas: versão
resumida. Brasília: UNESCO Brasil, 2003.
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), comentada e interpretada, artigo por artigo.
São Paulo: Avercamp, 2007.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do

Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de
Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira)
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990. 181p.

CONSTANTINI, Alessandro. Bullying, como combatê-lo? : prevenir e enfrentar a

violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying – Como prevenir a violência nas escolas e

educar para a paz. 2ª edição. Campinas SP: Veros Editora, 2005.
GARCIA, Regina Leite e MAIA, Marisa. Uma Orientação Educacional nova para
uma nova escola. São Paulo: Loyola, 1984.
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre normas para a educação

nacional.
OLWEUS, D. (1993). Bullying at School: What We Know and what We Can Do.
England: Blackwell Publishing. Disponível em Google Books.
PEREIRA, Beatriz Oliveira. Para uma Escola sem violência: estudo e prevenção
das práticas agressivas entre crianças. Edição: Fundação Calouste Gulbenkian,
2002.
SANCHES, Cida. Orientação Educacional e o adolescente. São PAULO: Arte e

Ciência, 1999.
SILVA, Fábia Geisa Amaral. Apresentando e analisando as causas da violência

escolar. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 2008. 60 p.
TIBA, Içami. Quem ama, educa! SP: Gente, 2002.
YUS, Rafael. As comunidades de aprendizagem na perspectiva holística. In:

Pátio Revista Pedagógica. Ano VI, nº 24, Nov. 2002/jan 2003. Porto Alegre; Artmed,
2002.


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4 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS E PROCEDIMENTOS............. 12

5 RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO ... 14

5.1 Recursos Humanos ........................................................................... 14

5.2 Recursos Materiais/Equipamentos e de Consumo .......................... 14

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BULLYNG E VIOLÊNCA NO AMBIENTE ESCOLAR: a conscientização da

1. IDENTIFICAÇÃO GERAL DO PROJETO

RESPONSÁVEIS PELA FORMULAÇÃO: Djanira Maria Bastos Cortes Albuquerque,

MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA: Porto Franco-MA.

ESCOLA ENVOLVIDA: Unidade Integrada Marcolina Magalhães.

PUBLICO ALVO: envolvidos com o Bullying em ambiente escolar: alunos,

PERÍODO DE EXECUÇÃO: 8 (oito) meses.

Considerando a acelerada evolução do mundo, cujos acontecimentos

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adolescentes e jovens especialmente a família, que por problemas econômicos ou

Diante da realidade das escolas, onde o respeito se apresenta como

Todo ser humano é potencialmente violento (já que tem a capacidade de

Quando os interesses entre indivíduos são diferentes, pode desencadear

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O termo violência é um termo complexo e polissêmico, isto é apresenta

Portanto, percebe-se que a violência é definida a partir do contexto em

Para a autora, faz-se necessário distinguir os comportamentos violentos

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[...] Por definição universal, bullying é um conjunto de atitudes agressivas,

De um modo geral, o mesmo autor apregoa que o Bullying pode ser

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Verbal Moral Psicológica Sexual Material Social Física Virtual

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O desenvolvimento de ações ligadas à prática do Bullying com toda a

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4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS E PROCEDIMENTOS

AÇÕES FORMAS DE INTERVENÇÃO

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Palestras sobre conceitos de bullying, A partir do material coletado, promover

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5. RECURSOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DO PROJETO

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5.2 Recursos Materiais/Equipamentos e Consumo