O documento discute adicionais de insalubridade e periculosidade pagos a trabalhadores em condições insalubres ou perigosas de acordo com a CLT. Ele explica que os adicionais não podem ser acumulados e o trabalhador deve optar pelo mais vantajoso, e que o pagamento destes adicionais não é suficiente para garantir a saúde e segurança do trabalhador, sendo necessárias outras medidas. Também discute a falta de regulamentação do adicional de penosidade no Brasil devido à dificuldade de definir qu
O documento discute adicionais de insalubridade e periculosidade pagos a trabalhadores em condições insalubres ou perigosas de acordo com a CLT. Ele explica que os adicionais não podem ser acumulados e o trabalhador deve optar pelo mais vantajoso, e que o pagamento destes adicionais não é suficiente para garantir a saúde e segurança do trabalhador, sendo necessárias outras medidas. Também discute a falta de regulamentação do adicional de penosidade no Brasil devido à dificuldade de definir qu
O documento discute adicionais de insalubridade e periculosidade pagos a trabalhadores em condições insalubres ou perigosas de acordo com a CLT. Ele explica que os adicionais não podem ser acumulados e o trabalhador deve optar pelo mais vantajoso, e que o pagamento destes adicionais não é suficiente para garantir a saúde e segurança do trabalhador, sendo necessárias outras medidas. Também discute a falta de regulamentação do adicional de penosidade no Brasil devido à dificuldade de definir qu
1) Deve-se entender que essa opção do 2° na verdade é uma proibição
disfarçada? Justifique. Resposta: Sim, o parágrafo segundo é tida como uma proibição. Os adicionais de periculosidade e insalubridade são diferentes e incidem de formas distintas, sendo assim não é possível acumular, ou seja, receber os dois dentro da mesma função e jornada de trabalho, conforme o referido art. 193 § 2º da CLT, sendo que o trabalhador deverá optar pelo que a seu ver seja o mais vantajoso O adicional de insalubridade varia entre 10%, 20% e 40% do salário mínimo da região, e o adicional de periculosidade correspondendo a 30% do salário da categoria.
2) Se o trabalhador tem ruído e calor acima dos limites de tolerância e ainda
opera com inflamáveis, ele deve receber dois adicionais de insalubridade e um de periculosidade? Justifique. Resposta: Não, só poderá receber o percentual relativo a um risco, ou ruído ou calor, conforme a NR15 os dois estão classificados como insalubridade de grau médio, 20% calculado sobre o salário mínimo, deverá ocorrer a escolha do benefício mais vantajoso para o trabalhador. Segundo o art. 193, CLT, é impossibilitado a cumulação de adicionais como no exemplo insalubridade e periculosidade
3) A CF de 88 recepcionou na íntegra o art. 193 da CLT. Desse modo, basta
interpretar literalmente o art. 193, que ele será válido? Justifique. Resposta: Não, o ideal é realizar outras interpretações e verificar as Normas Regulamentadoras e, também outras fontes, para assim, poder aplicar este artigo. O artigo referido remete à regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego de quais sejam as atividades que estão expondo os trabalhadores às condições insalubres ou perigosas.
4) Basta pagar os adicionais de insalubridade e periculosidade para se garantir
atendimento aos preceitos constitucionais? Justifique. Resposta: Não, o pagamento dos adicionais é uma das medidas a serem realizadas. O pagamento deste adicional perante a legislação, tem o papel de forçar o empregador a promover mudanças no seu processo, nos equipamentos, de modo, a eliminar ou neutralizar o risco.
5) Por que até o hoje o Brasil não regulamentou adicional de penosidade? Há
atividades assim no Brasil? Justifique. Resposta: Não há regulamentação prevista para adicional de penosidade. O adicional de penosidade é um direito trabalhista garantido pela Constituição Federal, aos trabalhadores de atividades consideradas muito penosas e desgastantes de forma física ou psíquica. Eu acredito que não há no Brasil regulamentação, devido a dificuldade jurídica de mensurar quais atividades seriam ou não consideradas penosas, pois, poderá variar de pessoa para pessoa no exercício destas.