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ADICIONAL NOTURNO
Assim, o adicional noturno deve ser de, pelo menos, 20% sobre o valor da hora
diurna para o empregado urbano, de acordo com o art. 73 da CLT, e de 25% sobre a
remuneração da hora normal
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
SALÁRIO-MÍNIMO
A quanto monta o valor mínimo a ser pago ao empregado para que este possa
ter uma vida digna?
[...]
Essas e outras tantas indagações são feitas todos os dias em todos os lugares
- não só pelos trabalhadores, mas por todos aqueles que esperavam a justiça social
mediante o preceito constitucional.
Sob essa ótica, alguns poderão imaginar que é praticamente impossível tal
norma constitucional ter a eficácia desejada, ser capaz de acolher os anseios
daqueles que dela dependem para que possam viver condignamente, embora sempre
vivam a esperança de que novos tempos virão.
Por outro prisma, poderão também enxergar os fatos com bastante otimismo.
Se analisarmos os reajustes do salário-mínimo nos últimos anos, verificaremos que
foram sempre acima dos índices inflacionários, proporcionando, automaticamente,
não só a permanência do poder aquisitivo, mas o aumento gradual desse poder,
mesmo que ainda longe de alcançar seus objetivos.
PISO SALARIAL
Se a CF de 1988 não faz essa imposição, não significa dizer que o piso salarial
não possa ser instituído pela lei, mas que pode acontecer por meio de negociações
coletivas entre as entidades representativas das categorias envolvidas, tanto
profissionais quanto econômicas. Aliás, é o mais recomendável, desde que de
maneira responsável.
Cabe aqui um esclarecimento acerca do piso salarial que pode ser instituído
pelos estados, sempre por meio de lei, denominado salário-mínimo regional. A Lei
Complementar n. 103, de 14 de julho de 2000 (Brasil, 2000), autoriza os estados e o
Distrito Federal a instituírem o piso salarial para as categorias cujo piso não é definido
em lei federal ou convenção ou acordo coletivos de trabalho, de acordo com a previsão
do art. 22, parágrafo único, da CF de 1988.
O piso salarial é o valor mínimo a ser pago pelo empregador ao empregado de
determinada categoria profissional, independentemente de como tenha sido criado.
Sobre o piso salarial, assim explica Nascimento (201, p. 831, grifo do original):
FALTAS
FALTAS JUSTIFICADAS
Mas em que situação o empregado pode faltar ao trabalho sem que tenha o dia
de falta descontado? No falecimento de algum parente? No casamento do melhor
amigo? No caso de precisar levar o filho doente ao médico? O marido poderá
acompanhar a esposa grávida em consulta médica?
Art.473.[...]
[...]
XI - por 1(um)dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em
consulta médica. (Brasil, 1943)
Nº 95
Além dos incisos X, XI e XIl já citados, a CLT traz um rol de situações em seu
art. 473 que dão ao empregado o direito de faltar ao trabalho sem que lhe seja
descontado qualquer valor:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo;
nos casos de auxílio-doença nos primeiros 15 dias, em que não haverá trabalho
e a remuneração
As faltas injustificáveis (ou não justificadas) são aquelas que não têm qualquer
amparo, seja pela legislação, seja pelas convenções ou pelos acordos coletivos,
dando o direito ao empregador de descontar os dias não trabalhados, o que ocasiona
outros reflexos.
Sem adiantar essa discussão, pois as figuras de justa causa serão tratadas no
próximo capítulo, entendemos que cabe aqui um esclarecimento. No rol dos motivos
de justa causa, que são aqueles que dão oportunidade ao empregador de extinguir o
contrato de trabalho por falta grave do empregado, encontra-se a desídia. Em bom
português e particularmente pela legislação trabalhista, ela pode ser entendida, entre
outros sentidos, como negligência, preguiça, desleixo ou descaso.
Ora, se pelo menos um dia não foi trabalhado, muito menos justificado, perde
o empregado, por conseguinte, o repouso semanal remunerado.
É bem verdade que são situações com interpretação bem subjetiva. A lei não é
determinante quanto a essa configuração, e o mais sensato é atender à orientação da
doutrina e da jurisprudência, no sentido de dar oportunidade ao empregado de se
redimir, advertindo-o e, até mesmo, em uma sequência lógica, suspendendo-o.
Somente e quando não existir outra solução, deve-se optar pela dispensa motivada
pela falta grave, conforme, é claro, as recomendações que veremos em breve.
FÉRIAS
Qualquer período concedido ao descanso do obreiro é para que dele faça uso
no sentido de repor suas energias, ter um convívio maior com sua família e sua
coletividade, desvinculando-se por completo dos afazeres laborais.
§2ºO período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de
serviço. (Brasil, 1943)
E quando o direito às férias pode ser exercido pelo funcionário? Tem direito
adquirido a 30 dias de férias aquele empregado que tenha trabalhado durante um ano.
Contudo, é prerrogativa do empregador conceder essas férias no período que entenda
mais interessante aos seus negócios.
Por isso mesmo existem, nesse particular, dois períodos distintos. O primeiro é
o período aquisitivo, anteriormente abordado. O segundo é o período concessivo, que
se inicia no primeiro dia após o período aquisitivo, quando terá o empregador um ano
para conceder as férias. Se assim não acontecer, incide sobre o empregador uma
multa pecuniária no mesmo valor do que deveria receber o empregado se, no tempo
certo, tivesse gozado suas férias - recebendo este, portanto, duas vezes essa
importância.
13º SALÁRIO
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
A seguridade social como gênero, da qual fazem parte a saúde, a assistência
social e a Previdência Social, é custeada por toda a sociedade e também pelo Estado.
É a norma constitucional prevista no art. 195: “A seguridade social será financiada por
toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais [...] (Brasil, 1988).
FOLHA DE PAGAMENTO
O trabalhador que labuta durante um mês inteiro, às vezes trabalhando em
atividades mais prejudiciais à sua saúde física ou mental, merece receber pelos
serviços realizados.
Seguro-desemprego
Art.3º [...]
II-(Revogado);
d. comprove que está desempregado, que foi despedido sem justa causa, além
de outros requisitos.
e. não esteja recebendo qualquer benefício de prestação continuada da
Previdência Social.
e. a compensação não ultrapasse 2 horas por dia da jornada diária, tenha sido
acordada anteriormente, podendo ser realizada até o prazo prescricional de dois anos.