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SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NR 16 - Periculosidade - Parte Geral


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NR 16 - PERICULOSIDADE - PARTE GERAL


NR 16: ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
• Norma de aplicação especial.

CAPÍTULO V – DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO


(Redação dada pela Lei n. 6.514, de 22.12.1977)

Riscos Ocupacionais - GRO

CF/1988
Art. 7º São direitos dos trabalhadores URBANOS e RURAIS, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XXII – Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde,
higiene e segurança.

Hierarquia das medidas de proteção do trabalhador:

• Medidas que eliminem o risco;


• Medidas que reduzam o risco;
• Medidas que controlem o risco.

Logo, tem-se como hierarquia das medidas de proteção do trabalhador:

• Proteção Coletiva;
• Medidas Administrativas/Organização;
• Proteção Individual.
5m

Se a empresa fez todo o processo ou o procedimento de gerenciamento de risco pre-


visto na Constituição e na NR, mas ainda permanece o risco para o trabalhador, no caso
de risco de acidente, a empresa é obrigada a pagar o adicional de periculosidade.
Nem todas as atividades perigosas ensejam o direito ao trabalhador que as realiza de
receber o adicional, isto é, existem inúmeras atividades perigosas, mas apenas algumas
têm direito de receber o adicional de periculosidade.

XXIII – ADICIONAL DE REMUNERAÇÃO para as atividades penosas, insalubres ou


perigosas, na forma da lei;

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Em relação à periculosidade:

CLT
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regu-
lamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de expo-
sição permanente do trabalhador a:
1 - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
II – roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segu-
rança pessoal ou patrimonial.
§ 4º São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em
motocicleta.

Obs.: Não é apenas o contato permanente, mas a exposição permanente, isto é, abrange
o trabalhador que está em uma zona de risco.

Então, quando o anexo 14 trata da insalubridade por exposição a agente biológico,


não traz a questão da exposição, mas a questão do contato.
10m
Embora a radiação ionizante seja um agente ambiental, um agente físico, que, em
tese, ensejaria ao direito a um adicional de insalubridade, o Ministério do Trabalho, por
meio da Portaria N. 518/2003, definiu que o trabalhador terá direito a um adicional de
periculosidade, não de insalubridade.
Assim, o trabalhador que trabalha exposto a um ruído, a um vírus ou a um agente
químico pode adoecer, de modo que tem direito ao adicional de insalubridade; quem tra-
balha com instalações elétricas não adoece, mas pode morrer, de modo que tem direito
ao adicional de periculosidade, isto é, a periculosidade se trata de exposição a alguma
condição de risco que pode matar o trabalhador, e não necessariamente adoecer.
15m

Portaria n. 518/2003
Art. 2º O trabalho nas condições enunciadas no quadro a que se refere o art. 1º,
assegura ao empregado o adicional de periculosidade de que trata o parágrafo 1º
do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n.
5.452, de 1º de maio de 1943.

Periculosidade:

CLT

• Inflamáveis;
• Explosivos;
• Energia elétrica;
• Roubo e outras espécies de violência física;

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• Motocicleta.

Portaria MTE N. 518/2003

• Radiação ionizante;
• Substâncias. Radioativas.

Regulamentação NR16

A NR 16 detalha quando que o trabalhador que trabalha com inflamáveis, por exem-
plo, tem direito ao adicional, porque quando que o trabalhador que trabalha com explo-
sivo tem direito, porque não é necessariamente o fato de estar previsto que tem direito,
ou seja, assistirá o trabalhador se as condições se enquadrarem nos anexos da norma.
Em virtude de decisão judicial, proferida por meio de acórdão da 5ª Turma do TRF da 1º
Região, transitado em julgado, proferido em sede da ação 0018311-63.2017.4.01.3400,
foi declarada a nulidade da Portaria MTE n. 1.565/2014, a fim de que seja determinado
o reinício do procedimento de regulamentação.
20m

Periculosidade:

Exposição Permanente

Sumula n. 364 TST: Adicional de periculosidade – Exposição Eventual, Permanen-


te e Intermitente. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto
permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de ris-
co. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considera-
do o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.

• Ou seja, o tribunal equiparou a exposição intermitente a uma exposição permanente


para efeito de pagamento, tanto da estabilidade quanto da periculosidade.
• A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade ocorre por meio
de perícia realizada por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
25m

Risco Acentuado

• Regulamentação NR 16;
• Anexos.

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Quanto ao pagamento:

CLT
Art. 193.
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adi-
cional de 30% (tinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
30m

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Flávio Nunes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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