Curso Preparatório para OAB 2ª Fase – Área Trabalhista

Profs. Cleize C. Kohls e Luiz Henrique M. Dutra

PADRÃO DE RESPOSTAS:

1 - RESPOSTA:
A) Presentes as características da relação de emprego do art. 3º da CLT na
relação mantida entre Maria e o Clube de Mães, deve ser reconhecido o
vínculo de emprego entre as partes, não sendo óbice para tal reconhecimento
o fato de o Clube de Mães ser entidade filantrópica sem finalidade lucrativa.

2 - RESPOSTA:
A) A remuneração-hora dos referidos serviços, que será, no mínimo 25%
superior ao valor do salário-hora normal, conforme art. 11, §2º da lei 150/2015.
B) Poderá ser, mediante acordo, convertida em acréscimo no banco de horas,
a ser utilizado a critério do empregado, conforme art. 11, §3º da lei 150/2015.

3 - RESPOSTA:
A) Há abuso do poder de direção do empregador, uma vez que inserir no
regulamento de empresa tal proibição fere o direito à dignidade da
trabalhadora.
B) A dispensa não foi correta em decorrência do abuso do poder do
regulamento interno da empresa, sendo na verdade uma dispensa
discriminatória.

4 - RESPOSTA:
A) A direção da prestação pessoal de serviços fica a cargo da tomadora dos
serviços.
B) A responsabilidade pelo pagamento dos salários e pelos direitos
assegurados em lei ao trabalhador temporário permanece com a empresa de
trabalho temporário, conforme art. 13 e 14 da Lei 6.019/74.

5 - RESPOSTA:
A) Deve repassar aos respectivos beneficiários, no prazo máximo de 72 horas
úteis, contadas a partir de seu arrecadamento, os valores devidos e pagos

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pelos tomadores do serviço, relativos à remuneração do trabalhador avulso,

conforme art. 5, III da Lei 12.023/2009.
B) Os trabalhadores avulsos possuem os mesmos direitos que os empregados
normais, conforme art. 7º, XXXIV da CF.

6 - RESPOSTA:
A) interrupção, interrupção e suspensão, respectivamente.
B) Prazo máximo é de 30 dias, conforme art. 474 da CLT.

7 - RESPOSTA:
A) presume-se o abandono de emprego e a empresa Z poderá rescindir o
contrato de trabalho com justa causa.
B) Os contratos ficam suspensos durante o auxílio-doença, conforme art. 476
da CLT.

8 - RESPOSTA:
A) O carro não constitui salário utilidade, tendo em vista que é ferramenta de
trabalho, apesar de também ser utilizado para fins particulares, conforme art.
458, §2º, I da CLT.
B) As diárias não devem ser pagas como verbas salariais, conforme Súmula n.
101 do TST.

9 - REPOSTA:
A) Tem direito de receber adicional de periculosidade, por expressa previsão
legal, art. 193, §4º da CLT.
B) Não será necessária a realização de perícia por existir a previsão do
pagamento em lei.

10 - REPOSTA:
A) A descaracterização da insalubridade repercute na satisfação do respectivo
adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade
salarial, conforme Súmula 248 do TST.

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B) Sobre o salário mínimo, conforme art. 192 da CLT.

11 - RESPOSTA:
A) Pode ser reconhecido, pois o caráter intermitente do trabalho executado em
condições insalubres não afasta o direto à percepção do adicional, conforme
Súmula n. 47 do TST.
B) O simples fornecimento de EPI não é suficiente para o não pagamento do
adicional, conforme Súmula n. 289 do TST.

12 - RESPOSTA:
A) Assegura a Dalia o direito a indenização correspondente ao valor de um
mês das horas suprimidas parcialmente, conforme Súmula n. 291 do TST.
B) Deve ser calculado sobre todo o complexo salarial, conforme Súmula n. 264
do TST.

13 - RESPOSTA:
A) limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público, conforme
Súmula n. 90, IV do TST.
B) Sim, a incompatibilidade pode gerar a necessidade de pagamento, conforme
Súmula n. 90, II do TST.

14 - RESPOSTA:
A) Periculosidade, calculado em 30% sobre o salário básico, conforme art. 193,
§1º da CLT.
B) Não poderão, deverá o empregado escolher o mais vantajoso, conforme art.
193, §2º da CLT.

15 - RESPOSTA:
A) Apenas as diárias de viagem de Laura e Diva integram o salário, pelo seu
valor total e para efeitos indenizatórios, enquanto perdurarem as viagens,
conforme Súmula n. 101 do TST.

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16 - RESPOSTA:
A) Correta uma vez que Carlos não se encontra em condições de risco, razão
pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as
horas de sobreaviso, conforme Súmula n. 132, II do TST.
B) O período máximo é de 24 horas, conforme art. 244, §2º.

17 - REPOSTA:
A) Gera efeitos, se a outra parte aceitar a reconsideração, conforme art. 489 da
CLT.
B) Sim, conta tempo de serviço, conforme OJ n. 83 da SDI-1 do TST.

18 - RESPOSTA:
A) cinquenta por cento do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e
das férias proporcionais, conforme Súmula n. 14 do TST.

19 - RESPOSTA:
A) A dispensa é válida, sendo certo que a estabilidade do cipeiro não constitui
vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que
somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o
estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, conforme Súmula n.
339, II do TST.
b) O Presidente da CIPA não é detentor de estabilidade, pois é indicado pelo
empregador conforme art. 164 § 5º da CLT.

20 - RESPOSTA:
A) Terá direito a estabilidade provisória independentemente de seu contrato de
trabalho ser por prazo determinado, conforme disposto na Súmula n. 244, III do
TST.
B) Não se pode dar aviso prévio aos empregados durante o período de
estabilidade, conforme Súmula n. 248 do TST.

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21 - RESPOSTA:
A) Marta, Carla e Camila, conforme Súmula n. 305 do TST.
B) Carla e Camila, conforme art. 20, I da Lei n. 8.036/90.

22 - RESPOSTA:
A) A redução é inválida, porque o intervalo constitui medida de higiene, saúde e
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública.
B) É possível a redução com autorização do MTE, que somente irá autorizar a
redução quando houver refeitório na empresa e os empregados não realizarem
horas extras, conforme art. 71 §3º da CLT.

23 - RESPOSTA:
A) Inválida, pois, se a lei já amplia o prazo para pagamento dos salários,
garantindo ao empregador um intervalo entre a prestação dos serviços e a
contraprestação pecuniária correspondente, a regra não pode ser alterada em
prejuízo do trabalhador, ainda que por negociação coletiva.