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CAMILA DOMINGOS
EVELLYN FREITAS
GABRIELLA GITIRANA
JOSELLAINY CAVALCANTE
JÚLIA VALÉRIA DA SILVA
LUANA TRIGUEIRO
MAÍRA VALOIS
MARIA CECÍLIA LYRA
MARIA EDUARDA NIGRO
MARIA FERNANDA GOMES
MARIA LUÍSA ALVES
NATÁLIA SOUZA
RAYANNE CARNEIRO
SUZANA SANTANA
Recife - PE
2022
1. Identificação da instituição:
- Nome: Escola Dom Bosco
- Endereço: Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1855 - Bongi, Recife
- Profissionais contatados: Paulo (responsável pelo setor de comunicação e psicólogo de
formação), Alexandra (estagiária de psicologia), Gio (coordenadora do setor de
aprendizagem) e Allan (psicólogo da instituição).
No dia da visita à escola, Allan não se encontrava na instituição, por isso fomos
acolhidas pela estagiária e também estudante de psicologia Alessandra, Paulo (que é
psicólogo de formação, mas lá atua em outra função) e Gio (que é coordenadora). Em um
primeiro momento, nos foram apresentados os profissionais responsáveis pelos alunos
(direção, coordenação, professores...), depois recebemos informações sobre a história da
instituição, como funciona o dia a dia dos alunos e suas práticas como jovens aprendizes, as
atividades desenvolvidas na instituição. Fizemos, também, algumas perguntas que foram
prontamente respondidas sobre a atuação do psicólogo na instituição em questão e perguntas
relacionadas aos alunos para que possamos compreender o público alvo de nossa intervenção,
bem como o ambiente em que tal intervenção irá ocorrer.
A impressão que ficamos da Escola Dom Bosco é que se trata de uma instituição que
é promotora de boas experiências para aqueles jovens, apresenta um trabalho ético,
responsável, acolhedor e articulado (um exemplo disso foi a ausência de Alan, como já
mencionado anteriormente). Além disso, mostra-se uma estrutura moderna em relação às
máquinas utilizadas para todo o processo, os computadores utilizados pelos alunos (alguns
adaptados).
AmarElo
Emicida (part. Majur e Pabllo Vittar)
Assim, o profissional de saúde, em específico o (a) psicólogo (a), não trabalha com a
ideia de causa (culpa), mas sim de motivo (liberdade). Sua postura é a de cuidar, mas não
cuidar ao modo do controle ou impondo o modo como as pessoas devem agir. O profissional
tem como propósito trabalhar ao lado do indivíduo a fim de que ele possa se apropriar-se de
si mesmo, além de abrir para seu caráter de poder ser, não estando aprisionado ao como deve
ser.
Nesse sentido, Allan compartilhou que no primeiro momento da intervenção iríamos
conversar com os jovens trazendo a temática sobre saúde, começaríamos a intervenção
perguntando aos participantes sobre: o que é saúde? Então, iríamos ouvir a concepção de cada
jovem, nesse momento todos iriam ficar à vontade para se expressarem. Allan nos lembrou
abordando a importância de sermos humildade diante das intervenções, pois precisamos
compreender as subjetividades de cada indivíduo, sabendo assim, que a psicologia não tem a
verdade absoluta e nem a ciência à tem, então faz parte do objetivo, oferecer um lugar seguro,
de forma que esses jovens se sintam à vontade para se expressar e colocar suas questões.
Sabemos que há alguns caminhos para pensarmos sobre o suícidio, mas não é algo
interessante deixar que os jovens recaiam sendo guiados apenas por um manual instrutivo que
dita o que precisa ser feito, apesar de tudo, não podemos ser indiferentes, mas, ao contrário
disso, o jovem terá a oportunidade de refletir sobre as questões de saúde, suícidio e juntos
construirmos um ambiente seguro de forma que eles mesmos encontre sentido na vida.
A música citada anteriormente do Emicida retrata algo muito forte que são as
cicatrizes, que muitos de nós precisamos conviver com elas, portanto, se identificar com o
que a letra trás, se emocionar, ser tocado por ela, pode ser, de fato, uma experiência catártica,
a qual pode trazer muitos benefícios. Junto à música, que já é por si só de extremo impacto,
somaria-se uma postura acolhedora e humilde da nossa parte, tentando criar um ambiente
seguro, de cuidado, promotor de saúde e de transformação na vida desses sujeitos. Que Allan
nos disse que poderia ser utilizada para abrir ou fechar a intervenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo de. Suicídio: uma compreensão sob a ótica da psicologia
existencial. Em: Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro, v.71, n.1, p.158-173, 2019. Disponível
em:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-52672019000100012
&lng=pt&nrm=iso.