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Curso: HISTÓRIA.

Polo: COELHO NETO.

Disciplina: Brasil Contemporâneo

Professor/a: Joana Batista de Souza

Aluno (a): Joel de Sousa Santos.

Resenha Crítica

Coelho Neto
Janeiro/2021
1. Realizar a leitura do texto abaixo
Texto nº 3- NAPOLITANO, Marcos. Utopia e agonia do governo Jango. In: ______. 1964:
História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014. p. 16-41.

2. Assistir (um) dos documentários abaixo e realizar uma resenha crítica comparando a leitura
e o documentário escolhido.

Os Anos JK - Uma Trajetória Política ‧ Documentário ‧ 2h 20m


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Qe6RGrCE2fc

As fontes de nossa resenha narram os fatos ocorrido no pós-varguismo, uma


é o livro do Marcos Napolitano, intitulado “1964 HISTÓRIA DO REGIME MILITAR”
que para ser mais preciso utilizaremos apenas o primeiro capítulo: Utopia e agonia
no governo Jango; outra é o filme “Os Anos JK – Uma Trajetória Política”. Com o
intuito de compararmos as ideias convergentes e divergentes dessas fontes
analisaremos os acontecimentos que marcam a história de nosso país.
A começar pelo texto de Napolitano, frisamos a chegada do Jango no poder
federativo da República. Fruto de acordos partidários Jango entra na chapa para
vice presidente pelo (PTB) (NAPOLITANO,2014, p.31) partido de esquerda o que
era proveitoso para o presidente eleito Jânio Quadros (UDN) segundo suas
estratégias políticas – “Além disso, Jânio calculava que com um vice odiado pela
direita civil e militar teria mais margem de manobra para fortalecer seu poder
pessoal. Afinal, os conservadores temeriam um ato de renúncia e a consequente
posse do seu vice” (NAPOLITANO,2014, p.31).
Porém, para tristeza de Jânio quadros as políticas públicas tomadas no seu
governo desencadearam uma serie de protestos, até mesmo pelo seu partido
(NAPOLITANO, 2014, p. 35). Não obstante isto, proibiu o uso de biquini nos
concursos miss, as brigas de galo e o lança-perfume no carnaval. O filme retrata
bem essas informações concordando com o autor (Os Anos JK – Uma Trajetória
Política, 1:22). Essas convergências de informações contribuem para elucidar com
mais clareza os fatos ocorridos.
Não demorou muito para renúncia de Jânio:
No dia seguinte, Dia do Soldado, depois de sete meses de governo,
tentou um lance ousado para sair do seu isolamento político:
renunciou. Há consenso entre historiadores e analistas políticos em
classificar a renúncia de Jânio como uma tentativa de “autogolpe”.
Seu cálculo político se apoiava em algumas evidências: o povo que o
elegera de maneira retumbante o aclamaria nas ruas para que
voltasse à Presidência; o vice-presidente eleito, João Goulart, seria
vetado pelos militares. (NAPOLITANO,2014, p.32)

Com esta citação fica evidente que a confiança de Jânio estava no povo que o
elegeu, mas, foi bem o contrario do que ele esperava, “o tiro sai pela culatra”. Mas
havemos de concordar que uma coisa Jânio tinha razão: João Goulart encontraria
resistência para assumir a presidência. Primeiro, uma junta militar toma as rédeas
da presidência para impedir do esquerdista, João Goulart assumir a cadeira de
Jânio; segundo, os parlamentares, apesar de não querer a junta militar no governo,
não eram simpatizantes do vise de Jânio.
De todo modo, para que a junta militar não reivindicasse para si a presidência
do brasil, vários seguimentos da sociedade se posicionaram contra tamanha tirania:
Os parlamentares, a imprensa, Brizola com a rádio Guanabara, o Marechal Lott, a
OAB, A CNBB, a UNE e a população pressionaram para que o vise Jango
assumisse a presidência ainda que não simpatizante, mas era melhor do que uma
ditadura militar que não demoraria muito a vir.
Eis a solução para este impasse:
Na madrugada do dia 1º de setembro, o Congresso aprovou o
regime parlamentarista por 233 votos contra 55. Ainda que
contrariados, os ministros da junta militar acataram a decisão. Na
verdade, antes de ir a plenário, a “solução parlamentarista” tinha sido
articulada por Afonso Arinos e Tancredo Neves, com aval das
lideranças militares Cordeiro de Farias e Ernesto Geisel, ambos
ligados ao governo Jânio Quadros.
. (NAPOLITANO,2014, p.34)
Sua chegada ao catete não foi muito triunfal. Haja vista de ser, mas para um
golpe de estado para não ser um golpe militar (NAPOLITANO, 2014, p.35) foi uma
forma de Jango tomar posse, mesmo com seus poderes subtraídos nos moldes do
modelo parlamentarista.

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