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FICHA 3

PROBLEMA

Passos para solucionar um problema são os listados abaixo:

1. Identificar e definir o problema e perceber as suas causas;


2. Gerar as possíveis soluções e avaliar as possíveis consequências de cada solução;
3. Tomar a decisão sobre que solução usar;
4. Pôr em prática a solução que foi avaliada como a melhor;
5. Avaliar o resultado da implementação da nossa solução.

Árvore de resolução de problemas – o método

é método de resolução problemas – sejam eles problemas sociais relacionados com a nossa vida
pessoal, ou no nosso percurso profissional – é um recurso importante que envolve o uso de várias
habilidades e competências para analisar e avaliar situações complicadas antes de tomar uma
determinada escolha ou de escolher como agir.

A roda da gestão positiva

A resolução positiva de problemas implica lidar com os problemas mantendo-nos ao mesmo


tempo calmos e optimistas. Não há nada de errado em sentir-nos frustrados quando surge um
problema, somos humanos, mas em vez de nos mantermos em pensamentos negativos devemos
tentar mudar a nossa mentalidade para Agora que isto aconteceu, como é que eu lido com isto?

Os problemas surgem em todas as formas e tamanhos e alguns são mais complexos do que
outros. Use o seu pensamento crítico para analisar o problema e use um pensamento criativo para
gerar opções e depois novamente para o pensamento crítico enquanto avalia as opções, tendo em
mente que a melhor solução pode estar na combinação de múltiplas opções. E enfim, não desista.
Nada é mais aborrecido do que problemas recorrentes, ou problemas que parecem nunca ter sido
resolvidos. Olhe para a mesma situação problemática com novos olhos e pense em formas
inovadoras de a resolver
Através da Roda de resolução de problemas com atitudes positivas evitamos demasiado stress e
a tomada de decisões irracionais ou precipitadas.

Esperar e

Aceitar o

Inesperado Fique Optimista

Consulte os Usar Habilidades

Outros Criativas

COMPORTAMENTOS DE RISCO

Comportamentos que põe em risco a nossa vida

Comportamentos que põe em risco a nossa saúde.

Tipo de comportamentos de risco

a) Andar com pessoas que considero más companhias ou más influências


b) Andar num carro com um condutor sob a influência de álcool e drogas ou Conduzir sob a
influência de álcool e drogas
c) Sexo desprotegido
d) Conduzir o carro em Excesso de velocidade
e) Consumo excessivo de álcool ou drogas
Alguns comportamentos de risco levam a outros comportamentos de risco – por exemplo, o
consumo excessivo de álcool pode levar a fazer sexo desprotegido, que por si também gera
outros possíveis resultados negativos (e.g. HIV);

Por vezes um comportamento de risco pode ter mais que um possível resultado negativo (não
existe somente uma linha que liga o comportamento da coluna esquerda com uma consequência).
Por exemplo, o consumo excessivo de álcool pode levar a fazer sexo desprotegido, assim como a
ter um acidente de carro caso vá conduzir.

Álcool e Drogas

O álcool é uma bebida que, uma vez consumida, é absorvida pela nossa corrente sanguínea e
afecta o nosso sistema nervoso central, que inclui o nosso cérebro que controla quase todas as
funções do nosso corpo. Embora toda a gente saiba que a idade a partir da qual o consumo de
bebidas alcoólicas é legal é aos 18 anos, a maior parte dos adolescentes experimenta bebidas
alcoólicas antes disso. Decidir beber álcool ou não e que quantidade beber, é uma decisão
pessoal que todos nós teremos de fazer um dia. O importante é termos informação suficiente para
fazer uma escolha correcta. Sabemos que o cérebro humano ainda está em desenvolvimento na
adolescência e sabemos também que o álcool é um depressor, ou seja, torna mais lenta a função
do sistema nervoso central. Na realidade, o álcool bloqueia algumas das mensagens que estão
a tentar chegar ao cérebro, alterando a nossa percepção, emoções, movimentos, visão e
audição. Quando consumido em grande quantidade, o álcool provoca uma intoxicação (é o que
acontece quando ficamos bêbados). As pessoas podem perder a coordenação, falam mais
lentamente, podem ficar confusas e desorientadas. Dependendo da pessoa, a intoxicação pode
tornar-nos em alguém muito amigável, desinibida e faladora, ou muito agressiva e zangada. Os
nossos tempos de reacção diminuem drasticamente e esse é um dos principais motivos pelos
quais não é permitido beber e conduzir.

As drogas são, contudo, substâncias químicas que alteram a forma como o nosso corpo
funciona. Por exemplo, podem intensificar ou adormecer os nossos sentidos, deixar-nos mais
alertas e/ou excitados, ou mais sonolentos. E, por isso, podem alterar a nossa capacidade de fazer
escolhas saudáveis e tomar decisões. Embora, logo ao início, o álcool/drogas nos possam deixar
mais bem-dispostos, o consumo de álcool/drogas pode ter várias consequências negativas:
O álcool/drogas afectam a nossa capacidade de tomar decisões. Por exemplo, quando
bebemos demais podemos dizer e fazer coisas das quais nos arrependemos depois ou nem sequer
nós somos capazes de lembrar; ou quando estamos sob o efeito de alguma substância podemos
envolvernos em situações perigosas. Quem consome álcool/drogas corre mais riscos de se
envolver em comportamentos de violência e de cometer crimes, incorrendo em problemas
com a lei;

Os adolescentes que consomem álcool/drogas apresentam frequentemente problemas na escola.


O consumo de álcool/drogas pode afectar negativamente a nossa capacidade de estudar e
ter boas notas, assim como o nosso desempenho desportivo. A impressão que dá é que
beber/consumir drogas nos torna fixes, mas o facto é que as alterações que o consumo de
álcool/drogas provoca no nosso sistema nervoso podem levar-nos a ter comportamentos
embaraçosos, como vomitar em alguém, ou fazer xixi na rua à frente das outras pessoas. A
ressaca também não é agradável - podemos ter dores de cabeça, ficarmos indispostos, cansados e
sentir muita sede. O álcool/drogas colocam a nossa saúde em risco. O consumo de
álcool/droga aumenta a probabilidade de nos envolvermos em actividades sexuais
desprotegidas e em comportamentos auto destrutivos (por exemplo, envolver-se num
acidente de carro ou suicídio). Quem consome álcool/drogas regularmente também tem maior
probabilidade de engordar e de ter outros problemas de saúde; A longo-prazo, o consumo de
álcool/drogas tem efeitos negativos no nosso cérebro, nomeadamente no que diz respeito à nossa
capacidade de processar informação e de aprender. Para além disso, aumenta a probabilidade de
virmos a ter um problema de vício com o álcool/drogas na idade adulta;

O consumo excessivo de álcool pode tornar-se um problema, uma adição – alcoolismo.


Normalmente não pensamos no álcool como sendo uma droga, mas é e funciona como as outras
drogas, podendo causar vício/dependência. E, nestes casos, as pessoas já não conseguem
controlar o seu consumo de álcool sem ajuda.

Sinais que podem indicar que tenho, ou alguém à minha volta têm um problema com
álcool/drogas

a) Depender do álcool/drogas para se divertir, esquecer problemas ou relaxar;


b) Desmaiar por ter consumido álcool/drogas;
c) Respostas violentas e agressivas;
d) Beber ou consumir drogas sozinhas;
e) Isolar-se e manter segredos dos(as) amigos(as) e da família;
f) Perder interesse nas actividades que anteriormente eram importantes;
g) Diminuição do desempenho escolar (baixar as notas, faltar às aulas frequentemente);
h) Aumento da tolerância ao álcool/drogas (ou seja, precisar cada vez de maior quantidade
para ter as mesmas sensações);
i) Mentir, roubar ou vender coisas para obter dinheiro para o álcool/drogas;
j) Experimentar sintomas de ressaca sempre que não se bebe/consome drogas (por
exemplo, náuseas, diarreia, vómitos, dores de cabeça);
k) Dificuldades em dormir e flutuações do humor;
l) Ansiedade e pensar constantemente em consumir álcool/drogas.

Formas de ajudar alguém que está a ter comportamentos de risco

a. É importante deixar claro que está aberto(a) para falar sobre o problema e mudança
quando a pessoa achar necessário;
b. Estabelecer um relacionamento de aceitação e confiança, buscar compreender (não
significa concordar com) o ponto de vista da pessoa, suas necessidades;
c. Podemos incentivar a pessoa a analisar os aspectos positivos, negativos e consequências
do comportamento (a ser iniciado ou evitado); estimular a pessoa a expressar suas razões
pessoais para mudar e a identificar barreiras ou soluções que interferem na mudança;
d. Você pode acolher a pessoa, respeitar o momento dela, deixar que ela expresse seus
sentimentos (ex. culpa e fracasso), propiciar momentos de reflexão sobre sua situação
(sem julgamentos).

TIPO DE VIOLÊNCIA

VIOLÊNCIA FÍSICA

Uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes. Chapadas, murros,
empurrões, pontapés, mordidelas, puxar o cabelo, queimar ou agredir com diversos objectos.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA/ EMOCIONAL

Tipo de violência que não deixa marcas corporais visíveis mas que deixa cicatrizes e marcas
emocionais profundas.

Humilhar, depreciar, discriminar, desrespeitar, dar punições exageradas, atitude de aversão e


oposição com intuito de provocar ou menosprezar, ameaçar os filhos ou pessoas, magoar animais
de estimação, danificar objectos de estimação.

Qualquer comportamento que tenta controlar a vida social do companheiro: impedir que este
visite familiares ou amigos(as), esconder e controlar o telemóvel, trancar a pessoa em casa, etc.

VIOLÊNCIA VERBAL

Pode ser feita através do silêncio, ou com ofensas morais, insultos, depreciações e
questionamentos infindáveis.

VIOLÊNCIA SEXUAL

Forçar a ter relações sexuais com ou sem violência física. Forçar a ter relações sexuais
desprotegidas. Forçar o outro a ter relações com outras pessoas. A violência sexual também pode
acontecer se a pessoa não estiver em condições de dar seu consentimento, em caso de estar sob
efeito do álcool e outras drogas, mentalmente incapacitada, entre outros casos.

NEGLIGÊNCIA (FALTA DE CUIDADO, DESLEIXO)

Responsável por uma pessoa dependente, por exemplo uma criança ou um idoso não
proporcionar as necessidades básicas para sua sobrevivência. Ex. Recusa de pagar a pensão
alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar.

VIOLÊNCIA BASEADA NO GÉNERO

A violência física ou psicológica exercida contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas com
fundamento no seu sexo ou género e que resulte em dano na sua identidade e bem-estar físico,
social ou psicológico. Abrange um leque de violações dos direitos humanos, incluindo o abuso
sexual, a violação sexual, a violência doméstica, o assédio sexual, o tráfico de mulheres e
meninas e várias práticas tradicionais nocivas como os casamentos prematuros.
VIOLÊNCIA ECONÓMICA, FINANCEIRA OU PATRIMONIAL

Fazer uso não consentido de recursos financeiros ou patrimoniais da vítima, por exemplo
apropriar-se total ou parcialmente da reforma de um idoso, de uma pessoa com necessidades
especiais ou do cônjuge. Destruir, vender ou apropriar-se de propriedades, objectos, instrumentos
de trabalho e poupanças da vítima sem o seu consentimento.

A violência seja ela psicológica, verbal, física ou sexual, tem uma série de efeitos negativos
sobre aqueles que a experimentam:

a. Pode causar danos mentais e físicos à saúde e afectar a capacidade de aprendizagem e


desenvolvimento pessoal de uma pessoa;
b. Ser capaz de estabelecer empatia com as pessoas que experimentam violência de género
pode tornar menos provável que a perpetremos ou toleremos sob qualquer forma;
c. Em muitos lugares, os homens e as mulheres tendem a usar e a experimentar diferentes
formas de violência;
d. Em muitos lugares, os rapazes são mais inclinados a ser os perpetradores de violência
física, mas as raparigas são mais potencialmente vítimas de violência baseada no género.

Interno:

a) Depressão;
b) Transtorno por stress pós-traumático;
c) Ansiedade; Dificuldade para dormir;
d) Sintomas somáticos;
e) Gravidez não planeada;
f) Comportamento suicida;
g) Transtorno de pânico.

Mas também.

Aborto inseguro;

Disfunção sexual;
Infecções sexualmente transmissíveis — incluindo HIV.

HIV/SIDA: FACTOS E PREVENÇÃO

O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um vírus que ataca o sistema imunitário do


organismo. Se o HIV não for tratado, pode levar à SIDA (síndrome da imunodeficiência
adquirida).

Efeito que o HIV produz no nosso sistema imunitário?

Ataca as células do sistema imunológico;

O organismo fica mais vulnerável às infecções, reduzindo a capacidade de combater doenças.

A invasão de células pelo HIV ataca as células do sistema imunológico reduzindo a sua
contagem. Isso faz com que ao longo do tempo se reduza a capacidade de infecções mais
frequentes podem ser nos pulmões, no trato intestinal, cérebro, olhos e pele, referindo-se neste
estágio que a pessoa está com SIDA

Depois de algum tempo com a multiplicação do vírus e a diminuição das células T CD4+ a
níveis críticos o organismo fica vulnerável a infecções oportunistas, ou que normalmente não
ocorreriam em pessoas com boa imunidade. Isso porque o HIV ataca um determinado tipo de
glóbulos brancos chamados células CD4, as quais resistem às infecções. Por vezes, as células
CD4 também se chamam células T, células assistentes ou linfócitos CD4. Quando o HIV se
introduz na célula CD4, reproduz mais cópias de si próprio e destrói a célula durante o processo.
À medida que o tempo vai passando e os vírus se vão reproduzindo, a contagem de células CD4
vai diminuindo, o que contribui para enfraquecer o sistema imunitário. Uma vez debilitado, o
sistema imunitário fica menos apto a combater outras infecções e determinadas formas de
cancro.

Formas de transmissão do HIV

• Relações sexuais desprotegidas;


• Transfusões com sangue infectado ou transfusões de órgãos;
• Partilha de seringas, agulhas, lâminas e outros objectos perfurantes ou cortantes;
• Transmissão vertical por uma mãe infectada (Mãe – filho durante a gravidez, parto ou
Amamentação).

O que devemos fazer em caso de suspeita de infecção com HIV?

✓ Dirigir-se à unidade sanitária para testagem/conselhos médicos;


✓ Comunicar ao parceiro os resultados;
✓ Seguir as recomendações de tratamento ou prevenção que forem indicadas pelo médico e
centro de aconselhamento.

OUTRAS DOENÇAS COM IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA E DA MULHER

Deveres de quem vive com HIV/SIDA?

• Abster-se de ter relações sexuais sem a devida protecção;


• Não partilhar objectos cortantes ou perfurantes;
• Adoptar hábitos, comportamentos e atitudes que evitem a transmissão do HIV para os
outros;
• Cumprir com a prescrição médica;
• Informar o seu estado serológico ao seu médico;
• Dar a conhecer ao seu cônjuge ou parceiro sexual sobre a sua condição serológica;
• Não doar sangue e seus derivados, leite materno, órgãos, tecidos para o uso terapêutico,
exceptuando para a investigação.

Que outras doenças conhecem com impacto na saúde pública, saúde sexual e reprodutiva
da mulher e quais são as suas formas de prevenção?

1. Malária - Usar a rede mosquiteira, destruir charcos ou locais de multiplicação dos


mosquitos, usar repelentes, evitar sair de casa no “lusco-fusco” para evitar picadas de
mosquitos;
2. Tuberculose - Vacinar as crianças com BCG, deixar a casa arejada e com luz solar,
alimentação saudável, despistar qualquer suspeita através de consulta medicas para evitar
a contaminação.
3. Obesidade - Dieta equilibrada, fazer exercício físico, evitar excesso de açúcar, etc.
4. Tensão arterial - Manter o índice de massa corporal dentro dos limites, fazer exercício
físico, dieta equilibrada, não consumir sal em excesso;
5. Diabetes - Dieta equilibrada, exercício físico, evitar o sedentarismo, alcoolismo, o
consumo excessivo de açúcar e lípidos e o excesso de peso ou obesidade;

Doenças Transmitidas Sexualmente. Previne-se usando o preservativo, ter uma única parceira,
não usando drogas, fazendo o acompanhamento da gravidez para evitar a transmissão durante o
parto e a amamentação, usando equipamento individual em salões de beleza e de tatuagens.

GESTÃO DE GRAVIDEZ E CICLO MENSTRUAL

Gravidez e menstruação não podem ser consideradas doenças, apesar de a mulher nessa condição
sofrer uma baixa no seu sistema imunológico (provocando gripes e dores no corpo todo, bem
como os enjoos, as azias e até os medos de cair, de ganhar muito peso, de tomar certos remédios
e mesmo medo de perder o bebé). Neste contexto, as organizações devem adoptar medidas de
trabalho, que permitam à gestante, ou mulher em período menstrual, a continuar a colaborar com
a instituição, no máximo de suas capacidades.

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