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! ESTE QUADRO NÃO É UMA ESTRUTURA FECHADA, PRONTA E/OU ACABADA. TRATA-SE DE UMA SISTEMATIZAÇÃO DIDÁTICA.
ATENÇÃO!!!
! SUBJETIVIDADE x OBJETIVIDADE
SUJEITO (POSICIONAMENTO DO “EU”) – OPINIÃO/ EMOÇÕES FATOS/ REFERENCIALIDADE
EXPRESSIVA ou EMOTIVA REFERENCIAL ou INFORMATIVA
CÓDIGO
METALINGUÍSTICA
CANAL CONTEXTO
FÁTICA REFERENCIAL
1. Destaca o “como” se elabora a mensagem, considerando- se a seleção, combinação e sonoridade do texto ! POÉTICA
2. Coloca o foco no “com o quê” se constrói a mensagem, sendo o código utilizado o seu próprio objeto ! METALINGUÍSTICA
3. Focaliza o “quem” produz a mensagem, mostrando seu posicionamento e suas i mpressões pessoais. ! EMOTIVA
4. Orienta-se no “para quem” se dirige a mensagem, estimulando a mudança de seu comportamento. ! APELATIVA ou
CONATIVA
5. Enfatiza sobre “o quê” versa a mensagem, apresentada com palavras precisas e objetivas. ! REFERENCIAL
6. Enfatiza a efetividade, o meio “canal” pelo qual versa a mensagem. ! FÁTICA
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FIGURAS DE LINGUAGEM
SIGNO LINGUÍSTICO
Saussure –> SIGNO LINGUÍSTICO = composto de significante (sequência fonética) // significado (conceito).
INTERTEXTUALIDADE
(diálogo entre textos) – pressupõe conhecimento de mundo
As relações intertextuais entre os diferentes discursos são manifestadas sob várias modalidades.
- A paráfrase, a qual consiste em uma nova recriação, mantendo, porém, a essência discursiva referente ao texto original.
- A paródia, que consiste também numa recriação, contudo, o discurso é voltado à desconstrução, à ironia e à crítica.
- A alusão ou referência, caracterizada pela menção que se atribui a um personagem, a um fato histórico ou até mesmo a um
acontecimento marcante, mediante o ato de interlocução.
- A epígrafe, representando um pensamento ou reflexão filosófica, proferida por uma figura de bastante representatividade,
podendo ser um filósofo, escritor, cientista, estudioso de maneira geral, entre outros.
- A tradução que, como o próprio conceito já retrata, consiste em reproduzir, para outro idioma, as ideias presentes em um outro
discurso.
- A citação, que se trata da transcrição, uma vez demarcada, das ideias já ditas por outrem.
- O pastiche: diferente da paródia, o pastiche artístico e literário trata-se da imitação (criativa) de um estilo ou gênero e,
normalmente, não apresenta um teor crítico ou satírico. O termo “pastiche” é derivado do latim (pasticium), que significa “feito
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de massa ou amálgama de elementos compostos”, uma vez que produz um texto novo, oriundo de vários outros.
GÊNEROS LITERÁRIOS
O estudo dos gêneros literários preocupa-se em agrupar as diversas modalidades de expressão literária
pelas suas características de forma e conteúdo.
! A classificação básica dos gêneros compreende: o lírico, o dramático e o épico (narrativo).
O lirismo identifica-se com a própria poesia, mas pode ocorrer num romance, num filme, num
quadro e em outras formas de arte.
B)Gênero Dramático - A palavra drama em grego (drao = fazer) significa ação. O gênero dramático
abrange os textos em forma de diálogo destinados à encenação.
! realiza-se no momento mesmo da encenação.
Estrutura: 1) personagens ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama,
enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens encadeadas à
unidade do efeito e segundo uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho;
3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a
ação; 4) pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real por
meio da representação. COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973 (adaptado).
!Os fatos não são narrados como num romance em que os autores assumem papel das personagens
diante de um público que assim é envolvido com os acontecimentos.
!Uma peça é uma obra literária como texto destinado à leitura. Por outro lado, como espetáculo teatral
depende dos meios técnicos empregados na apresentação: imposição de voz, maquilagem, cenário,
figurino, iluminação.
A comédia, que para Aristóteles era a “imitação de homens inferiores, não quanto a toda a espécie de
vícios, mas só quanto àquela parte do torpe que é o ridículo”. De caráter cômico, tinha o cotidiano como
temática, satirizando os defeitos humanos e a sociedade como um todo, representada por personagens
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estereótipos das debilidades humanas, como o rabugento, o avaro, o apaixonado e o mesquinho. Sua
estrutura consiste em uma situação complicada inicial, mas no final tudo acaba bem.
A tragédia, que para o filósofo, era “a imitação de uma ação de caráter elevado, suscitando o terror e a
piedade. Tendo como efeito a purificação dessas emoções”. Retratada por um caráter mais sério e solene,
com personagens humanos pertencentes às classes nobres, como reis, príncipes, que sofriam nas mãos dos
deuses e do Destino. Sua estrutura consistia em uma ação inicial feliz, todavia com um final trágico, na qual
a temática era baseada no sofrimento e na desgraça do protagonista.
O Auto, uma peça curta, geralmente de conteúdo religioso ou profano, e, sobretudo, simbólico, uma vez
que seus personagens (tipo – representam estereótipos) não eram humanos, e sim, entidades abstratas,
caracterizadas pela hipocrisia, bondade, luxúria, virtude. Eram representadas por ocasião das grandes festas
religiosas, nos pátios ou no interior das igrejas, e muitas vezes nas praças.
A farsa, representada por uma pequena peça teatral, surgida por volta do século XIV, cujo objetivo era
despertar o riso por meio da representação de situações ridículas, grotescas ou engraçadas e criticar ou
satirizar os costumes -> personagens caricaturais em ações corriqueiras, burlescas.
C)Gênero Épico (ou Narrativo) - Ao gênero narrativo pertencem aqueles textos em que alguém narra
uma história, procurando retratar o mundo exterior.
As formas narrativas modernas resultam da evolução do gênero épico. São elas: o romance, o novela, o
conto e a crônica. O romance e a novela apresentam uma estrutura de múltiplos conflitos, em que se
caracteriza a pluralidade de ações. Em contrapartida, o conto gira em torno de um único conflito, decorre
disso a unidade de ações. A crônica, nascida das colunas dos jornais, exploram fatos da atualidade.
Elementos da narrativa:
P – personagens [simples (planas)/ complexas (redondas)]
E – enredo ! situação inicial/ conflito (complicação)/ clímax/ desfecho
N – narrador [personagem/ observador/ onisciente]
T – tempo [cronológico/ psicológico]
E – espaço [ físico/ psicológico]