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MACEIÓ/AL
2015/23
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ELLEN PRISCILLA DE LIMA SILVA
MACEIÓ/AL
2015/23
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ELLEN PRISCILLA DE LIMA SILVA
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Orientador
BANCA EXAMINADOR
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Prevalência de desvios posturais em escolares de uma
instituição de ensino público da cidade de Maceió- Al
Inglês
Ellen.priscilla@hotmail.com
Leia-0505@hotmail.com
Professora Mestra
sandrazimpel@uol.com.br
Resumo
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foram avaliadas 34 crianças de 8 a 14 anos de idade, ambos os sexos, matriculado
na escola inclusa na pesquisa.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODO
3 RESULTADO
4 DISCUSSÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXO
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1 INTRODUÇÃO
Postura pode ser definida como a posição ou o jeito do corpo em disposição estática
ou o conjunto hormônico das partes corporais em situações dinâmicas, podendo ser
influenciada por maus hábitos, que acarretam maior tensão sobre as estruturas de
suporte (Santos et al 2009; Melo et al 2012. Considera-se postura correta a posição
na qual o mínimo de estresse é exigido das articulações, fazendo-se necessário um
menor esforço muscular para mantê-las ( Quixadá et al 2011).
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conjunturas anatômicas, sua coluna vertebral e as comunicações tidas com o meio
social em que vive. Com uma avaliação detalhada da postura é provável observar
modificações localizadas em vários segmentos do corpo como: protrusão de
ombros, aumento da cifose torácica, inclinações e rotações pélvicas e o aumento do
ângulo valgo de joelho. Tais modificações, normalmente acarretam em
consequências prejudiciais à função de sustentação e mobilidade e, desse modo,
seu diagnóstico precoce permite uma intervenção eficaz, principalmente tratando-se
de um sistema músculo- esquelético complacente, como o da criança.
2. MATERIAL E METÓDO
O estudo caracteriza-se por ser transversal do tipo descritivo. O mesmo foi realizado
na Escola Municipal Pompeu Sarmento na cidade de Maceió – Al, com crianças da
faixa etária entre 8 e 14 anos. Foram avaliadas 34 crianças matriculadas na escola
supracitada, no período de 11 de Agosto a 16 de Outubro de 2015. O recrutamento
foi realizado pelas pesquisadoras através de convite nas salas de aula onde foram
esclarecidas todas as etapas da pesquisa. Foram excluídas as crianças que
apresentaram diagnóstico de alguma doença psiquiátrica ou musculoesqueléticas
congênitas.
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A medição da massa corporal foi realizada por uma balança mecânica com
capacidade de 180 kg, tendo uma precisão de 100g (Balança Personal180; Filizala
São Paulo, Brasil). A cada início de coleta de dados a balança era aferida e a
medida registrada em quilogramas, com duas casas decimais. A estatura foi medida
com um antropômetro fixado à balança e ajustado com um nível, para evitar uma
coleta errada devido ao posicionamento do mesmo, e os valores aferidos em
centímetros. As crianças foram posicionadas em pé de frente para a escala de
medida da balança com os braços ao longo do corpo e com o olhar num ponto fixo à
sua frente.
A avaliação das alterações podálicas foi realizada por meio do plantígrafo, um
aparelho que registra as pressões exercidas pelos pés, individualmente, durante a
realização de uma descarga de peso unipodal e estática com o pé descalço sobre o
aparelho referido, proporcionando a visualização das possíveis alterações de apoio
plantar dos indivíduos. Com as impressões plantares foi observada a descarga de
peso do pé, dividindo em três regiões: antepé, retropé e istmo. As impressões foram
feitas em papel sulfite de tamanho A4210x297 mm,e foram calculadas da seguinte
forma: foi traçada uma linha tangente à borda medial do ante-pé e na região do
calcanhar Ilfeld ( 1944); Staheli, Chew, Corbett (1987).
Foi calculado o ponto médio dessa linha. A partir desse ponto traça-se uma
perpendicular que cruza a impressão plantar. O mesmo procedimento é repetido
para o ponto de tangência do calcanhar. Dessa forma obtemos a medida da largura
do apoio da região central ao pé (A) e da região do calcanhar (B), em centímetros .
O índice do arco plantar (IP) é obtido pela divisão do valor A pelo valor B (IP = A/B)
(5).
Foi realizada perimetria real e aparente com uma fita métrica de 1,5 metros
para identificar possíveis assimetrias de membros inferiores e sua origem (muscular
ou óssea).
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3. RESULTADO E DISCUSSÃO
MENINAS MENINOS
N= 23 N = 11
Média DP Média DP
Pode-se observar que a média da idade cronológica entre os gêneros foi bem
aproximada e que o peso e a altura dos meninos foram superiores.
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Segundo Bergmann et al (2006) nos meninos há um aumento médio de Massa
Corporal de 5,94 Kg durante o Pico de velocidade em Peso, já nas meninas esse
aumento é de 4,84kg o que corrobora com o presente estudo que relata um maior
peso corporal no gênero masculino. Ao se tratar de estatura, os meninos
aumentaram 25,95 cm, e as meninas 15,72 ao longo de 5 anos de
acompanhamento. No estudo de Gonçalves et al ( Não tem ano- é um TCC) no sexo
masculino, a massa muscular cresce de maneira desproporcional, resultando uma
maior porcentagem de massa magra, enquanto as meninas apresentam um maior
percentual de gordura corporal, obtendo um resultado semelhante ao estudo
supracitado.
O peso das mochilas foi menor nas meninas e em média menor do que 10% da
media do peso corporal de ambos os gêneros, o preconizado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) (Moura, Fonseca, Paixão 2009).
Estudo de Quixadá et al (2011) relata que em muitos estudos fica evidenciada uma
grande freqüência de alterações posturais em escolares, sendo uma das teorias a
utilização da mochila, evidenciando alterações posturais com o peso da mochila de
11% da massa corporal da criança n seu estudo que relata não haver alterações
posturais com tal porcentagem de peso da mochila .
Outro estudo relata que para Moura, Fonseca e Paixão (apud MIORANZA, 2007), os
problemas de deformidades na postura são causados por inúmeros fatores, mas
sem dúvida alguma o peso das mochilas é um fator extremamente evidente. Dessa
forma, os mesmos acrescentam que a fase mais crítica é no período em que a
criança está na fase de maior crescimento, quando dizemos que ela “esticou”. Ela
ainda ressalta que o agravante é o ato repetitivo, uma vez que a criança carrega o
material cinco vezes por semana, ao longo de muitos anos.
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doenças crônico-degenerativas, à morbidade e à mortalidade (Ricardo; Araújo
2002). O IMC tem como objetivo determinar se a pessoa apresenta alterações de
peso, sendo utilizado para aferir se o peso do indivíduo é normal ou acima do normal
(OMS 1999). O calculo do IMC é realizado através do peso do sujeito dividido pelo
quadrado da sua altura ( IMC= Peso/Altura²) Santos, Santos, Maia (2009).
na presente pesquisa observou-se maiores valores de IMC nas meninas o que pode
ser observado no gráfico 1 abaixo.
Colocar gráfico
Gonçalvez et al ( não tem ano-tcc) identificou que 2% das meninas estavam com
obesidade; 14% com sobrepeso; 32% com o peso adequado e 52% abaixo do peso
considerado dentro da normalidade. Com relação aos meninos, a obesidade estava
presente em 6% deles, enquanto que 10% estavam com sobrepeso; 54% com o
peso normal e 30% abaixo do peso adequado, tendo A maior parte das meninas e
uma parcela dos meninos com o IMC abaixo do adequado para a idade, não
corroborando com o presente estudo que relata maior IMC no gênero feminino.
Segundo Dos Anjos, Da Veiga e De Castro (1998) As diferenças sexuais no ritmo
de amadurecimento, como a precocidade feminina em relação aos estagiamentos
maturacionais , explicam o padrão encontrado nas curvas brasileiras, onde os
valores medianos para meninas, que são sistematicamente superiores aos valores
encontrados para meninos apresentam diferenças cada vez maiores até os 15 anos
— período de maior contraste entre os dois sexos —, decrescendo depois, à medida
em que os estagiamentos de meninos e meninas se aproximam, corroborando com
o presente estudo.
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MENINAS MENINOS
N= 23 N = 11
N % N %
Atividade física
Tipo Pé ( Unipodal)
Normal
Cavo
Plano
Observou-se que as meninas não patricam exercício físico além de ter sido
verificado que as mesmas estão em sobrepeso.
A partir do estudo de Santos; Santos; Maia (2009) indivíduos que praticam atividade
física regular, minimizam os riscos de apresentarem doenças crônico-degenerativas
como também o exercício físico é importante para promover um adequado balanço
energético, pois a energia gasta durante a atividade física é importante para que
ocorra um efeito positivo sobre a taxa metabólica de repouso e a melhora da
composição corporal, ajudando na perda de peso. Tal estudo corrobora com a
presente pesquisa que mostra maior aumento ponderal nos indivíduos não
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praticantes de atividade física, as meninas. Segundo Galdino (2008) em crianças e
adolescentes, um maior nível de atividade física contribui para melhorar o perfil
lipídico e metabólico e reduzir a prevalência de obesidade, além de ser mais
provável que uma criança fisicamente ativa se torne um adulto também ativo, tendo
o mesmo consenso que o estudo citado anteriormente.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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