1) O texto discute a filosofia de Hegel e Marx. 2) Segundo Hegel, a História é um processo dialético no qual as contradições levam ao progresso. 3) Marx via a História como determinada pelas relações econômicas de produção, e o Estado como instrumento de dominação de classe.
1) O texto discute a filosofia de Hegel e Marx. 2) Segundo Hegel, a História é um processo dialético no qual as contradições levam ao progresso. 3) Marx via a História como determinada pelas relações econômicas de produção, e o Estado como instrumento de dominação de classe.
1) O texto discute a filosofia de Hegel e Marx. 2) Segundo Hegel, a História é um processo dialético no qual as contradições levam ao progresso. 3) Marx via a História como determinada pelas relações econômicas de produção, e o Estado como instrumento de dominação de classe.
podem crescer e perecer em virtude de contradições presentes nelas. DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ELIAS LIMA d) é um método (procedimento) a ser aplicado ao objeto de estudo do 1. (Ufu 2012) O botão desaparece no pesquisador. desabrochar da flor, e poderia dizer-se 3. (Uem 2013) “A filosofia de Hegel que a flor o refuta; do mesmo modo que constitui, assim, exemplo de um o fruto faz a flor parecer um falso ser-aí grandioso e radical investimento da planta, pondo-se como sua verdade especulativo, qualificado como Ideia de em lugar da flor: essas formas não só se liberdade. Ao mesmo tempo em que distinguem, mas também se repelem tem a pretensão de analisar a liberdade como incompatíveis entre si [...]. segundo um modo conceitual (lógico- HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do ontológico), quer, também, Espírito. Petrópolis: Vozes, 1988. compreendê-la como uma forma histórica de sua manifestação. Ou, dito Com base em seus conhecimentos e na de outro modo, sem abandonar o seu leitura do texto acima, assinale a caráter autorreferencial (subjetivo), o alternativa correta segundo a filosofia filósofo pretende efetivá-la na sua de Hegel. necessária forma institucional a) A essência do real é a contradição (objetiva). (...) se a liberdade subjetiva sem interrupção ou o choque não alcançar essa dimensão e se permanente dos contrários. circunscrever no âmbito dos interesses e b) As contradições são momentos da desejos particulares dos indivíduos nas unidade orgânica, na qual, longe de se suas relações privadas, o próprio contradizerem, todos são igualmente princípio da liberdade se vê ameaçado.” necessários. c) O universo social é o dos conflitos e (MARÇAL, J. [org.] Antologia de das guerras sem fim, não havendo, por textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, isso, a possibilidade de uma vida ética. 2009. p. 309). d) Hegel combateu a concepção cristã da história ao destituí-la de qualquer Com base na citação anterior, assinale o finalidade benevolente. que for correto.
2. (Ufu 2013) A dialética de Hegel: a) O livre arbítrio constitui uma ameaça
para a realização da liberdade. a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia- b) A liberdade deve ser pensada em dois noite, claro-escuro, frio-calor). planos distintos: o primeiro, autorreferencial ou subjetivo, e o uma visão linear e progressiva da segundo, institucional ou objetivo. História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da organização dos c) A efetividade do Estado e das homens para a superação das instituições sociais constitui um contradições geradas na produção da obstáculo para os desejos particulares vida material, para transformar ou dos indivíduos. retroceder historicamente.
d) O exercício da liberdade é 5. (Uel 2005) Analise a figura a seguir.
característico de um processo historicamente definido.
e) A liberdade é uma síntese da religião
com o autoconhecimento.
4. (Ufu 2007) Qual é a diferença entre o
conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo histórico, em Marx?
a) Para Hegel, através do trabalho, os
homens vão construindo o movimento A figura ilustra, por meio da ironia, da produção da vida material e, assim, o parte da crítica que a perspectiva movimento histórico. Para Marx, a sociológica baseada nas reflexões consciência determina cada época teóricas de Karl Marx (1818-1883) faz histórica, desenvolvendo o processo ao caráter ideológico de certas noções histórico. de Estado. Sobre a relação entre Estado b) Para Hegel, a História pode sofrer e sociedade segundo Karl Marx, é rupturas e ter retrocessos, por isso correto afirmar: utiliza-se do conceito de movimento da a) A finalidade do Estado é o exercício base econômica da sociedade. Marx da justiça entre os homens e, portanto, é acredita que o modo de produção um bem indispensável à sociedade. encaminhe para um objetivo final, que é a concretização da Razão. b) O Estado é um instrumento de dominação e representa, c) Para Hegel, a História tem uma prioritariamente, os interesses dos circularidade que não permite a setores hegemônicos das classes continuidade. Para Marx, a História é dominantes. construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o c) O Estado tem por finalidade processo histórico. assegurar a felicidade dos cidadãos e garantir, também, a liberdade individual d) Para Hegel, a História é teleológica, a dos homens. Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx não tem d) O Estado visa atender, por meio da a) o materialismo explica que as legislação, a vontade geral dos condições materiais de existência não cidadãos, garantindo, assim, a harmonia são fatores determinantes para o modo social. de ser e pensar de cada um.
e) Os regimes totalitários são condição b) a sociedade e a política surgem da
essencial para que o Estado represente, ação da natureza e não da ação concreta igualmente, os interesses das diversas dos seres humanos no tempo. classes sociais. c) o materialismo explica que são as relações sociais de produção que 6. (NUCEPE – 2015) Identifique a determinam o modo de ser e pensar de alternativa que corresponde ao conceito cada indivíduo. É um modo histórico, já de ideologia desenvolvido por Karl que a sociedade e a política surgem da Marx. ação concreta dos seres humanos no tempo. a) A ideologia é uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a d) a História é um processo contínuo e dominação. A ideologia não tem linear, logo a realidade é estática e o história, pois no lugar da história real é movimento da história possui uma base colocada uma história imaginária. material e econômica, mas não obedece a um movimento dialético. b) A ideologia é o conjunto de representações que apresenta a realidade e) a base material ou econômica tal qual ela é, tornando o processo de constitui a “superestrutura” da dominação visível aos dominados. sociedade, que exerce influência direta na “infraestrutura” da sociedade, ou c) A ideologia corresponde às ideias seja, nas instituições jurídicas, políticas predominantes em determinada e ideológicas. sociedade, logo expressa a realidade tal qual ela é na sua objetividade. 8. (UECE 2018) “É o saber da história como possibilidade e não como d) A ideologia resulta da percepção determinação. O mundo não é. O completa do funcionamento da mundo está sendo. Como subjetividade sociedade, assumindo caráter positivo curiosa, inteligente, interferidora na de verdadeira consciência. objetividade com que dialeticamente me relaciono, meu papel no mundo não é só e) Constitui um corpo não sistematizado o de quem constata o que ocorre mas de normas e representações que nos também o de que intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto ensinam a pensar e agir em sociedade. da História mas seu sujeito igualmente. No mundo da História, da cultura, da 7. (NUCEPE – 2015) O materialismo política, constato não para me adaptar histórico dialético é o método de análise mas para mudar.” da sociedade criado por Karl Marx. A FREIRE, Paulo. Pedagogia da respeito desse método, é possível autonomia. São Paulo: Paz e Terra, p. afirmar que 76-77. O trecho acima apresenta uma visão C) concebe que os padrões absolutos do acerca da história, que pode ser cristianismo são supraestéticos, associada à concepção suprassensíveis, e por isso valorizam a arte. A) hegeliana, que compreende a história no sentido teleológico, e cujo sujeito é o D) critica a concepção moral da Espírito absoluto em busca de existência em defesa do caráter sensível, autoconhecimento ‒ contemplação ‒ no estético do mundo, tal como se tempo. configura na arte.
B) materialista histórica, em que a ação 10. Vi os homens sumirem-se numa
humana se constitui como fundamento grande tristeza. Os melhores cansaram- da história, capaz de transformá-la ao se das suas obras. Proclamou-se uma mesmo tempo em que a conhece. doutrina e com ela circulou uma crença: C) positivista, segundo a qual a história Tudo é oco, tudo é igual, tudo passou! é um processo evolutivo que o homem O nosso trabalho foi inútil; o nosso deve conhecer e nela conduzir-se em vinho tornou-se veneno; o mau olhado um movimento racional de adaptação. amareleceu-nos os campos e os corações. Secamos de todo, e se caísse D) conservadora, que se funda na fogo em cima de nós, as nossas cinzas existência de valores universais voariam em pó. Sim; cansamos o absolutos e em que a tradição é fundamental para a manutenção de tais próprio fogo. Todas as fontes secaram valores. para nós, e o mar retirou-se. Todos os solos se querem abrir, mas os abismos 9. “[N]ão existe contraposição maior à não nos querem tragar! NIETZSCHE, exegese e justificação puramente F. Assim falou Zaratustra, Rio de estética do mundo [...] do que a doutrina Janeiro. Ediouro, 1977. cristã, a qual é e quer ser somente moral, e com seus padrões absolutos, já com sua veracidade de Deus, por O texto exprime uma construção exemplo, desterra a arte, toda arte, ao alegórica, que traduz um entendimento reino da mentira – isto é, nega-a, da doutrina niilista, uma vez que reprova-a, condena-a.” NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia, ou helenismo e pessimismo. – a) reforça a liberdade do cidadão. “Tentativa de autocrítica”. São Paulo: b) desvela os valores do cotidiano. Companhia das Letras, 1992, p. 19. c) exorta as relações de produção. d) destaca a decadência da cultura. Nessa passagem, Nietzsche e) amplifica o sentimento de ansiedade. A) apoia a valorização moral da obra de GABARITO arte, negando que seja possível obras de 1.A 2.C 3.B 4.D 5.B arte divergentes da moral cristã. 6.A 7.C 8.B 9.D 10.D
B) defende uma arte verdadeira, contra
a arte cristã, que adere à mentira, pois não passa de uma moral.