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9 mitos e uma verdade sobre Tiradentes e a Inconfidência Mineira

Joaquim José da Silva Xavier, conhecido na história como Tiradentes, foi enforcado e
esquartejado no dia 21 de abril de 1792. Em 1965, foi proclamado Patrono Cívico da
Nação Brasileira pela Lei 4.867 e é a única pessoa do país homenageada com um
feriado na data de sua morte. Do século 18 para cá, muitas histórias se construíram ao
redor da figura do mártir e da Inconfidência Mineira, revolta colonial da qual participou.

1) Os inconfidentes lutaram pela Independência do Brasil


Na verdade, não. Quando a Inconfidência Mineira ocorreu, no século 18, ainda não
havia a mesma consciência de Brasil como nação que temos hoje. Logo, eles não
buscavam libertar todos os estados brasileiros do domínio da Coroa Portuguesa. O
movimento tinha motivações específicas da região das minas, e atingia no máximo os
estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

2) O grande motivo da Inconfidência Mineira foi a cobrança de impostos sobre o


ouro retirado das minas
“Não se pode dizer que a cobrança de impostos foi o único motivo, isso é
reducionismo. Havia um arrocho tributário, sim, e a cobrança de impostos foi usada
para exaltar os ânimos da população contra o governo. Mas não foi a causa do
movimento”, o que fez as pessoas se reunirem enquanto grupo e se voltarem contra a
coroa foi o fato de terem sido prejudicados política e financeiramente por uma série de
motivos. Alguns deles perderam cargos políticos e a possibilidade de praticarem
negócios legais e ilegais que poderiam enriquecê-los. “Tiradentes, por exemplo, que
era militar, não foi promovido a Comandante do destacamento da Serra da
Mantiqueira”. Era por essa serra que o ouro de Minas Gerais chegava até São Paulo.
Logo, sendo comandante militar da região, ele poderia contrabandear algum ouro em
benefício próprio.

3) A Inconfidência Mineira foi o movimento separatista mais importante do Brasil


Não é bem assim. A Inconfidência teve um impacto muito importante para a história
do país, mas muitas outras revoltas coloniais, até mais bem sucedidas, ocorreram. A
Revolução Pernambucana de 1817, por exemplo, conseguiu instituir um governo
republicano, liberdade religiosa e de imprensa, soberania popular e abolição da
escravatura lenta e gradual. Esse governo foi mantido por quase dois meses, mas foi
violentamente reprimido pelo governo português. O movimento mineiro nunca passou
de uma conspiração, mas por que então ganhou tanto destaque? “A Revolução
Pernambucana ocorreu no Nordeste do país. Já a Inconfidência foi um movimento da
elite branca de uma região que detinha grande poder econômico e sempre foi mais
valorizada do que as outras”.

4) Conhecemos Joaquim José da Silva Xavier como Tiradentes por que ele era
dentista
Ele “cuidava” de dentes, mas não possuía o título de dentista, até mesmo
porque só há registros da palavra dentista para designar uma categoria
profissional a partir de 1800, data posterior a sua morte. No século 17, os médicos
se recusavam a mexer nos dentes das pessoas e quem “cuidava” dessa parte do
corpo eram os barbeiros. Mas o trabalho consistia em apenas extrair o dente, de forma
bastante rudimentar e dolorosa. Foi a partir de 1631 que a Coroa Portuguesa passou a
multar quem exercesse essa prática sem licença. Nesse contexto, surgiram os tira-
dentes. E, ao contrário da maioria dos demais, Tiradentes não só extraía dentes como
também os fabricava, com ossos de animais, e os implantava.

5) Era líder do movimento


Essa é uma afirmação bastante equivocada. Apesar de ter tido um papel muito
importante, nunca foi líder. “Foi ele quem levou as discussões que ocorriam em
reuniões privadas para um ambiente mais público, como sítios, prostíbulos, tavernas.
E como ele não era uma pessoa tão bem relacionando quanto os outros inconfidentes,
era o de classe mais baixa entre eles e não pertencia ao grupo de letrados, foi usado
como bode expiatório”.
6) Jogaram sal no chão do terreno de sua casa para que nada mais crescesse
É verdade. Devido ao crime de lesa-majestade (traição à pessoa do rei), considerado
gravíssimo, a casa onde morava Tiradentes foi demolida e o terreno foi salgado. Seus
descendentes também foram declarados infames. “Hoje pode parecer algo sem
importância, mas a ideia de honra era muito importante naquela época. Ferir ou retirar
a honra era uma das piores coisas que poderia acontecer a alguém”.

7) Ele se entregou para para salvar os outros inconfidentes


Na verdade, ele foi entregue. Em uma espécie de delação premiada, o coronel
Joaquim Silvério dos Reis, que inclusive era amigo de Tiradentes, denunciou os
colegas às autoridades da Coroa Portuguesa para obter o perdão de suas dívidas.

8) O famoso quadro Tiradentes esquartejado foi pintado por Pedro Américo, que
presenciou a morte do mártir
O quadro é de 1893 e seu pintor nasceu em 1843. Ou seja, Pedro Américo não só não
presenciou a morte de Tiradentes como não era nem mesmo nascido quando ela
ocorreu, em 1792. O pintor exaltava os sentimentos nacionalistas em suas obras,
como é perceptível no famoso quadro O grito do Ipiranga. Com o fim da monarquia,
perde o cargo de pintor oficial e decide pintar uma série de quadros sobre o
movimento mineiro buscando recuperar o apoio do governo. A série não aconteceu,
mas o quadro Tiradentes esquartejado tornou-se uma das principais obras da história
do país.

9) O sumiço da cabeça de Tiradentes não passa de uma lenda


Pode parecer mentira, mas não é. A pena imposta a ele é chamada de punição
exemplar, ou seja, deveria servir de exemplo para que outros não cometessem o
mesmo erro de trair o rei. Para que isso ficasse claro para o maior número possível de
pessoas, seu corpo foi esquartejado e as partes expostas em locais públicos. A
cabeça, estava exposta em uma praça da cidade de Ouro Preto, antiga Vila Rica.
Durante a noite, ela simplesmente sumiu. Hoje, a praça possui o nome de Tiradentes.

10) O corpo do mártir está enterrado no município mineiro de Tiradentes


Não. O que sobrou de seu corpo, foi enterrado em segredo no altar da antiga Capela
de Sant’Anna de Sebolas, atual Igreja Nossa Senhora de Sant’Anna de Sebollas, que
fica no município de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro.

OUTRA HISTORIA
Um romance histórico, publicado pelo escritor piauiense Assis Brasil, sugere que
Tiradentes teria escapado da forca e, assim, da morte. O autor, nascido no Piauí,
faleceu no ano passado aos 92 anos de idade. No livro, encontraremos outra versão
para a participação de Tiradentes na Inconfidência Mineira. Assis conta que o tão
louvado herói nacional não foi enforcado no dia 21 de abril de 1792. Assim, ele teria
sido trocado por outra pessoa e fugido da forca, operação realizada pela Maçonaria
com a qual, supostamente, Tiradentes mantinha contato.

Em artigo escrito pela pesquisadora Vanessa Maira de Aquino Santos da Universidade


Federal do Piauí – UFPI, Assis Brasil além de apresentar essa outra versão a respeito
de Tiradentes, mostra uma série de estratégias de perpetuação de sua imagem como
herói nacional. A pesquisadora conta que estas estratégias foram desenvolvidas pelos
governantes brasileiros até em situações de golpe como o caso da ditadura.

Essa outra face de Tiradentes tem como justificativa epígrafes e citações de


historiadores. O que faz Assis Brasil, segundo a Vanessa é uma miscelânea dos
discursos históricos oficiais e dos não-oficiais num movimento de contraposição entre
os mesmos.
Além disso, o autor faz uso de trechos de documentos relativos à Inconfidência,
principalmente os Autos da Devassa. Este foi o nome recebido pelo processo judicial
contra os inconfidentes. Esses documentos ora são questionados por suas lacunas,
ora são trazidos como reafirmação do que está sendo defendido pelo romance.

No seu romance, Assis Brasil escreve:

– A História oficial, dos vencedores, é sempre mentirosa observa o alferes.


– Sem dúvida, é preciso que se conte também a história dos derrotados e injuriados
de toda parte. Bem, se o historiador do futuro quiser estudar a Inconfidência Mineira e
ficar apenas restrito aos documentos das devassas, estará bastante limitado em seu
conhecimento sobre a rebelião. E, por outro lado, precisariam os historiadores se
despirem de preconceitos para admitir a interferência da maçonaria. Se irmãos e tendo
passado pelos ritos da Ordem, bem que poderiam penetrar nos arquivos secretos da
seita. (BRASIL, 1999, p. 409)
Fonte: NAS TRAMAS DA HISTÓRIA E DA FICÇÃO, UMA LEITURA DE
TIRADENTES: PODER OCULTO O LIVROU DA FORCA, DE ASSIS BRASIL. Autoria:
Vanessa Maira de Aquino Santos (UFPI), publicado na Revista de Estudos Literários
da UEMS ANO 4, v.1, Número 6

Descobrimento do Brasil
A chegada dos portugueses ou o descobrimento do Brasil foi um acontecimento que
se passou em 22 de abril de 1500 e marcou o início da colonização brasileira.

O dia 22 de abril de 1500 marcou oficialmente a chegada dos portugueses ao


território brasileiro, e esse evento é muito conhecido como “descobrimento do
Brasil”. A chegada dos portugueses aqui foi um dos momentos mais marcantes das
grandes navegações, realizadas por eles durante todo o século XV. A partir desse
acontecimento, a presença portuguesa no território foi constante, embora diminuta no
início. A partir da década de 1530, medidas colonizatórias foram implantadas aqui.

Contexto

A chegada dos portugueses ao Brasil foi um dos maiores momentos das grandes


navegações, processo iniciado pelos portugueses no século XV. As grandes
navegações são como conhecemos as expedições exploratórias, organizadas pelos
portugueses, no Oceano Atlântico ao longo desse século. Isso só foi possível graças a
uma série de fatores.

Primeiro, a unificação territorial. O território nacional de Portugal foi consolidado em


1249, quando o rei d. Afonso III conseguiu conquistar definitivamente Algarve (região
sul de Portugal) dos mouros. Outro fator importante foi a estabilidade política que o
país experimentou a partir do final do século XIV.

Entre 1383 e 1385, aconteceu no país a Revolução de Avis, responsável por colocar
João, mestre de Avis no trono de Portugal. Com essa revolução, a dinastia Borgonha
teve fim, e a nova dinastia — a de Avis — iniciou-se. Portugal experimentou uma
grande estabilidade política que possibilitou ao país vivenciar um desenvolvimento
comercial e tecnológico, o que incluiu o desenvolvimento náutico.

Além disso, a localização geográfica de Portugal garantia acesso fácil às correntes


marítimas do Oceano Atlântico, e o desenvolvimento comercial de Lisboa tornava a
cidade um centro importante. Por fim, a necessidade para encontrar uma nova rota
para o Oriente — já que a usual, que passava por Constantinopla, havia sido fechada
em 1453 — reforçou a exploração dos oceanos pelos portugueses.

Esses fatores ajudam-nos a entender por que Portugal lançou-se pioneiramente na


exploração dos oceanos e por que as grandes “descobertas” do século XV foram
realizadas por portugueses. A única grande exceção foi a expedição
de Cristóvão Colombo, navegante genovês que chegou à América, em 12 de outubro
de 1492, em uma empreitada financiada pela Espanha (Portugal recusou-se a
financiar a expedição de Colombo).
No contexto da chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal estava desfrutando o
auge do comércio de especiarias da Índia — mercadorias oriundas da Ásia, como
pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, que, por sua raridade no
mercado europeu, eram valiosíssimas. A procura por uma nova rota para Índia era
justamente para garantir o acesso a essas mercadorias.

Depois que os espanhóis chegaram à América, em 1492, as terras recém-descobertas


começaram a ser disputadas por portugueses e espanhóis. Foi dessa preocupação
dos portugueses em conter a expansão espanhola que saíram dois acordos:
a bula Inter Caetera (1493) e o Tratado de Tordesilhas (1494).

Esses dois dividiram as novas terras entre Portugal e Espanha, e o último estipulou a
seguinte divisão: a 370 léguas, a oeste do arquipélago de Cabo Verde, seria
passada uma linha imaginária. As terras a oeste dessa linha seriam espanholas, e as
terras a leste dessa linha seriam portuguesas.

Expedição de Pedro Álvares Cabral

Pedro Álvares Cabral foi o escolhido para capitanear a expedição portuguesa que
chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500. [1]
Nesse contexto de exploração das possibilidades de terra no oeste e de realização de
comércio na Índia, é que Portugal organizou uma nova expedição. O nome escolhido
para liderá-la foi o de Pedro Álvares Cabral, cavaleiro da Ordem de Cristo desde
1494 (importante ordem de cavaleiros). Os historiadores não sabem ao certo por que
Cabral foi escolhido para ser o líder da expedição, já que existiam outros navegadores
mais experientes que ele, como Bartolomeu Dias.

A expedição de Pedro Álvares Cabral contava com 13 embarcações, sendo nove


naus, três caravelas e uma naveta de mantimentos. Os líderes de cada uma das
embarcações eram: Pedro Álvares Cabral, Sancho Tovar, Simão de Miranda de
Azevedo, Aires Gomes da Silva, Nicolau Coelho, Nuno Leitão da Cunha, Vasco de
Ataíde, Bartolomeu Dias, Diogo Dias, Gaspar de Lemos, Luís Pires, Simão de Pina e
Pero de Ataíde|1|.

A expedição de Cabral também contava com 1200 a 1500 homens, que zarparam de
Lisboa no dia 9 de março de 1500. Após zarpar, a expedição navegou diretamente
para o arquipélago de Cabo Verde, portanto, tomou uma rota distante da costa
africana. A rota usual dos portugueses no rumo da Índia era mais próxima da costa,
mas o caminho distinto sugere que eles tinham um roteiro diferente das demais
expedições.

A rota da expedição de Cabral foi a seguinte|2| |3|:

 9 de março: zarparam de Lisboa.

 14 de março: passaram pelas Ilhas Canárias.

 22 de março: passaram por Cabo Verde.

 23 de março: desaparecimento da nau de Vasco Ataíde.

 29 e 30 de março: adentraram a região de calmaria na zona equatorial.

 10 de abril: passaram a 210 milhas de Fernando de Noronha.

 18 de abril: estavam próximos da Baía de Todos os Santos.

 21 de abril: avistaram sinais de aproximação de terra.

 22 de abril: avistaram o Monte Pascoal.


O avistamento de terras, que aconteceu no dia 22 de abril de 1500, foi relatado por
Pero Vaz de Caminha, escrivão da expedição, da seguinte maneira:

No dia seguinte [22 de abril] — quarta-feira pela manhã —


topamos aves a que os mesmos chamam de fura-buchos.
Neste mesmo dia, à hora de vésperas [entre 15h e 18h],
avistamos terra! Primeiramente um grande monte, muito alto e
redondo; depois outras serras mais baixas, da parte sul em
relação ao monte e, mais, terra chã. Com grandes arvoredos.
Ao monte alto o Capitão deu o nome de Monte Pascoal; e à
terra, Terra de Vera Cruz|4|.

Apesar de terem avistado terra no dia 22 de abril, foi só no dia seguinte que Cabral
decidiu enviar homens para ela, e foi aí que os primeiros contatos entre
portugueses e nativos aconteceram. O relato de Pero Vaz de Caminha sobre eles
afirmou que “eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as suas
vergonhas. Traziam nas mãos arcos e flechas”|5|.

Essa primeira expedição que marcou os contatos iniciais entre portugueses e nativos
foi comandada por Nicolau Coelho. Ele e outros homens foram enviados para as
margens da praia, em um bote, para estabelecer uma relação com os indígenas, e
esses contatos, naturalmente, foram pacíficos. Em uma outra passagem sobre os
nativos, Pero Vaz de Caminha afirma que:

A feição deles é parda, algo avermelhada; de bons rostos e


bons narizes. Em geral são bem-feitos. […] Ambos […] traziam
o lábio de baixo furado e metido nele um osso branco e
realmente osso, do comprimento de uma mão travessa, e da
grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um
furador. Metem-nos pela parte de dentro do lábio, e a parte que
fica entre o lábio e os dentes é feita à roque de xadrez, ali
encaixado de maneira a não prejudicar o falar, o comer e o
beber|6|.

O contato foi calmo, houve troca de presentes entre as duas partes, e alguns dos
indígenas foram levados à embarcação onde estava o capitão-mor, Cabral, para que
ele os conhecesse. Foram-lhes dados alimentos e vinho, mas eles rejeitaram a comida
e não gostaram do que experimentaram, segundo o relato de Caminha.

No dia 22 de abril, os portugueses avistaram terra e, no dia seguinte, enviaram um


grupo de homens que fez o primeiro contato com os indígenas.
Os portugueses seguiram mais alguns dias explorando a costa brasileira, e no dia 26
de abril, um domingo, celebraram a primeira missa no Brasil, realizada pelo frei
Henrique de Coimbra. Depois, os comandantes da expedição decidiram enviar uma
embarcação para Portugal com a notícia do achamento da nova terra. Pero Vaz de
Caminha também foi nomeado para relatar, com detalhes, as novidades das terras
encontradas.

No dia 2 de maio, a expedição de Cabral partiu do Brasil em direção à Índia. O rei


português, d. Manoel I, ficou sabendo da notícia do achamento da nova terra ainda em
1500. Apesar disso, o Brasil ficou em segundo plano, uma vez que a prioridade
portuguesa, naquele momento, era continuar com o comércio na Índia.

Foi somente a partir da década de 1530, com o declínio do comércio de especiarias e


as invasões francesas, é que os portugueses iniciaram uma política de colonização.
Nesse primeiro momento, eles implantaram algumas feitorias no litoral brasileiro e
passaram a explorar o pau-brasil.

Curiosidades

 O pagamento de Pedro Álvares Cabral foi de 10 mil cruzados (o equivalente a


35 quilos de ouro). Ele também poderia comprar e vender 30 toneladas de
pimenta e 10 caixas de outra especiaria. Um marinheiro comum, por sua vez,
ganhava 10 cruzados mensalmente, além de 10 quintais de pimenta|7|.

 Pedro Álvares Cabral tinha 1,90 m de altura.

 Era comum que, nessas expedições marítimas da Idade Moderna, prostitutas


fossem levadas escondidas nas embarcações.

 O escorbuto (doença causada pela falta de vitamina C) era uma das doenças
que mais afetavam os marinheiros no período das grandes navegações.

 Ainda não se sabe o que houve com a nau de Vasco Ataíde (uma das 13 naus
da expedição de Cabral), mas acredita-se que tenha naufragado durante uma
tempestade.

 O primeiro nome dado ao Brasil foi Ilha de Vera Cruz, e depois passou a
chamar-se Terra de Santa Cruz.

 Outro nome pelo qual o Brasil foi chamado, à época, foi Terra dos Papagaios,
em decorrência da quantidade de papagaios que havia aqui.

 Pero Vaz de Caminha, quando relatou o achamento do Brasil para o rei


português, acreditou que as novas terras eram, na verdade, uma ilha.

 A ilha de Fernando de Noronha tem esse nome em referência a Fernão de


Loronha, fidalgo português que recebeu a ilha como capitania do rei de
Portugal, em 1504.

 Estima-se que, quando da chegada dos portugueses, aproximadamente, sete


milhões de indígenas viviam no território brasileiro.

 Quando a expedição de Cabral partiu do Brasil, em 2 de maio de 1500, dois


grumetes desertores e dois degredados foram deixados no território com os
nativos.

 Antes de chamar-se Pedro Álvares Cabral, o nome do líder da expedição


portuguesa era Pedro Álvares Gouveia. A troca de nome deu-se com o
abandono do sobrenome de sua mãe, d. Isabel Gouveia, e a adesão do
sobrenome de seu pai, Fernão Cabral.

Resumo

 A chegada dos portugueses ao Brasil foi parte do processo das grandes


navegações.

 Pedro Álvares Cabral foi o líder de uma expedição composta por 13


embarcações e cerca de 1200 homens.

 O primeiro ponto do Brasil avistado pelos portugueses foi a região do Monte


Pascoal, na Bahia, no dia 22 de abril de 1500.

 A primeira missa, aqui realizada, ocorreu no dia 26 de abril de 1500, e no dia 1º


de maio a expedição partiu para a Índia.

 O primeiro nome do Brasil, como consta na carta de Pero Vaz de Caminha, foi
Ilha de Vera Cruz.

Desenhos geométricos da Amazônia e a expedição do Rei Salomão no Brasil

Na Bíblia tem uma história que o Rei Salomão buscava recursos para construção do
Templo na terra de Ofir e muitos estudiosos tem acreditado que este lugar poderia ser
o Brasil.

O Rei Salomão com ajuda dos Fenícios que eram grandes navegadores da época e
com conhecimento das terras ocidentais explica a grande participação dos hebreus
nas grandes navegações.

Salomão e as casas de Hiram, de Tiro, na Fenícia se uniu de tal forma que a


construção do Templo de Jerusalém foi feita por arquitetos e pedreiros fenícios, e as
misteriosas viagens para descobrir ouro e madeiras para a construção do templo
foram feitas conjuntamente e tudo indica ter sido da América do Sul de onde saíram os
materiais exóticos, metais e pedras preciosos, necessários à construção do templo de
Salomão. Veja a passagem da Bíblia:

"O rei tinha no mar as naus de Társis, com as naus de Hiram… Assim o rei Salomão
excedeu a todos os reis da terra, tanto em riquezas como em sabedoria". 1 Reis
10:21-23

Até mesmo os rios da região da Amazônia tem nomes que referem a Salomão como o
rio Solimões, o próprio nome do Rei Salomão (em hebraico Solima e em árabe
Suleiman), dado ao rio Amazonas pela frota do grande rei. Os cronistas da conquista
do rio das Amazonas contam que a oeste da província do Pará existia uma grande
tribo com o nome de Soliman, que era o nome do rio; pois na América as correntes
d’água tiram seus nomes das tribos que as habitam.

De acordo com alguns estudiosos embarcações das frotas de Salomão e Hiram


desapareceram e os navegadores se estacionavam no rio que tinha o nome do
Grande Rei.

Como tem aparecido mais de 500 geoglifos no Acre alguns medindo mais de 3
quarteirões de diâmetro estas estruturas parecem sinalizar a presença deles na
região.

As sociedades complexas e populosas teriam devastado grande parte da floresta e


construído seus monumentos. Os cientistas da Universidade Federal do Pará tem
acreditado que grande parte da Amazônia foi manipulada por povos antigos dando
forma diferentes em cada lugar que ocuparam e pela datação das construções
parecem ter sido feito a 2000 anos antes de Cristo e serviam como centros
cerimoniais.
PROJETO CASA DE PAZ

1º ENCONTRO – GRATIDÃO
TEXTO BIBLICO - JOÃO 3. 16, 17
LOUVOR: ZAQUEU – “.... entra na minha casa, entra na minha vida...”
Harpa cristã: 370 – Mais Grato a Ti

2º ENCONTRO – LIVRAMENTO
TEXTO BIBLICO – JOÃO 4. 46 – 54
LOUVOR: Jó – “Jó como pode ainda adorar...”
Harpa Cristã: 20 – Olhai pra o Cordeiro de Deus

3º ENCONTRO – RESTITUIÇÃO
TEXTO BIBLICO – JOÃO 5. 01 – 15
LOUVOR: Restitui – “Os planos que foram embora...”
Harpa Cristã: 400 – Em Jesus

4º ENCONTRO – PROSPERIDADE
TEXTO BIBLICO – JOÃO 6. 1 – 14
LOUVOR: Pai nosso – Grabriela Rocha
Harpa Cristã: 111 – Que Mudança

5º ENCONTRO – OBEDIENCIA
TEXTO BIBLICO – JOÃO 10. 1 - 5
LOUVOR: “Espirito Santo, ore por mim...”
Harpa Cristã: 33 – Com tua mão segura bem a minha

6º ENCONTRO – PERSEVERANÇA
TEXTO BIBLICO – JOÃO 2. 1 – 11
LOUVOR: “Lindo, Lindo, Lindo és...”
Harpa Cristã: 107 – Firme na Promessas

7º ENCONTRO – CONVERÇÃO
TEXTO BIBLICO – JOÃO 3. 1 – 5
LOUVOR: “Como Jose teve um sonho e sonhou...”
Harpa Cristã: 15 - Conversão

8º ENCONTRO – JESUS, O PRINCIPE DA PAZ


TEXTO BIBLICO – JOÃO 20. 19
LOUVOR: “A Casa é Sua”
Harpa Cristã: 169 – Oh! Jesus me ama

RELATORIO DE VISITA
VISITADORES: _____________________________________________________

NOME: (ESPOSO)_________________________________ TEL ( )_____________


(ESPOSA)_________________________________ TEL ( )_____________

ENDEREÇO: ________________________________________________________

1ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
RECEPÇÃO: ________________________________________________________
OBSERVAÇOES:
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2ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


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3ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


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4ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
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5ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
RECEPÇÃO: ________________________________________________________
OBSERVAÇOES:
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6ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
RECEPÇÃO: ________________________________________________________
OBSERVAÇOES:
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7ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
RECEPÇÃO: ________________________________________________________
OBSERVAÇOES:
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8ª VISITA: DATA ___/___/____ HORARIO: ___:____


PRESENTES:________________________________________________________
RECEPÇÃO: ________________________________________________________
OBSERVAÇOES:
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