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Retratos de um
Percurso Histórico
O Nascimento da Filosofia
Os Períodos da Filosofia Ocidental
7 a.C. Período Pré-Socrático
Séculos 7 a.C. a 5 a.C.
Período Socrático
Filosofia Antiga Período Clássico
Séculos 5 a.C. a 4 a.C.
Filosofia Renascentista
Séculos 14 a 16
Filosofia Moderna
Séculos 16 a 18
Filosofia Iluminista
Séculos 18 a 19
Filosofia Contemporânea
Séculos 19 aos dias atuais
Hoje
O Nascimento da Filosofia
O nascimento da Filosofia
Os historiadores da Filosofia
Ocidental dizem que ela possui data
e local de nascimento:
O Nascimento da Filosofia
O nascimento da Filosofia
A Filosofia possui um conteúdo
preciso ao nascer: é uma
cosmologia...
O Nascimento da Filosofia
A Filosofia Pré-Socrática
Cosmologia Anaximandro Anaxímenes Pitágoras
O Nascimento da Filosofia
O Nascimento da Filosofia
Questão
Ontológica
O Nascimento da Filosofia
O Nascimento da Filosofia
O Nascimento da Filosofia
Heráclito, de Éfeso
O Nascimento da Filosofia
O Nascimento da Filosofia
Categoria Heráclito Parmênides
O Ser tanto pode ser como não O ser é o que é. As mudanças não
O Ser ser, pois está em constante ocorrem na essência, apenas na
transformação. aparência do que se pensa ser.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A palavra dialética vem do grego. O
prefixo dia dá ideia de reciprocidade ou
de troca: dialegein é conversar ou
discutir, daí o substantivo dialectike, a
arte da discussão...
Heráclito ensinou que tudo está em
transformação, num total processo de
mudança constante. Temos, pois, os
traços fundamentais da Dialética: dois
pólos que se excluem: tese e antítese...
O terceiro elemento – a síntese – só
será explicitado, mais tarde, por Hegel,
pois para Platão, a síntese aparece
com consequência do processo.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A dialética tem 5 características
fundamentais:
1 - A contradição é a própria
substância da dialética.
A contradição se resolve em termos
contraditórios. Este linguajar é
impróprio, visto que termo
contraditório nega inteiramente a
realidade, o que não é o caso.
Próprio é usar o termo “contrário”,
pois este não nega inteiramente a
realidade, dando possibilidade ao
diálogo.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A dialética tem 5 características
fundamentais:
2 - Totalidade
Sem esta característica, a dialética
não tem sentido.
Mais do que outras filosofias, a
dialética é, maximamente, visão de
conjunto.
Nela, se concretiza o velho princípio:
sem a visão do todo, não se
compreendem as partes
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A dialética tem 5 características
fundamentais:
3 - Simultaneidade
Na dialética, tudo acontece ao
mesmo tempo. Não há um antes e
um depois.
A confrontação deve ser em
igualdade de condições.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A dialética tem 5 características
fundamentais:
4 - Criticidade
Por sua estrutura de afirmação,
negação da afirmação e negação da
negação, a dialética se credencia
como a filosofia mais crítica que
possa existir.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A dialética tem 5 características
fundamentais:
5 - Ausência de hierarquia
Na dialética, uma coisa não é
mais importante do que outra.
Tudo é importante, por isto é a
filosofia que melhor se presta
para fomentar a igualdade entre
os homens e a conservar os
ecossistemas.
O Nascimento da Filosofia
A Dialética
A Dialética pode ser entendida
como a teoria das leis gerais do
movimento, do desenvolvimento
do mundo e do conhecimento
humano.
A filosofia dialética pode ser
definida como modelo mental dos
processos de modificação e
desenvolvimento do mundo.
Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.
A Filosofia Moderna
Principais Características
Descartes Locke Kant
Kant
1. A definição de conhecimento deixa
de ser religiosa e passa a ter perfil
racional e científico.
2. A Renascença foi o período de
transição da Lógica Vetus da Espinoza Hobbes Bacon
A Filosofia Moderna
Transição
Lógica Rompimento
Vetus com a Lógica
Modernorum
tradição
A Filosofia Moderna
O Racionalismo
Esse período é marcado por três
grandes mudanças intelectuais:
1. A Filosofia começa indagando qual
é a capacidade do intelecto
humano para conhecer a
verdade.
2. A realidade é concebida como um
sistema racional de mecanismos
físicos, cuja estrutura profunda e
invisível é a matemática.
3. As coisas podem ser conhecidas
desde que sejam consideradas
representações da realidade e
não ela própria.
© Prof. Jefferson Baptista Macedo/2014 – 2ª edição
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A Filosofia Moderna
O Racionalismo
Tudo o que pode ser conhecido
deve poder ser transformado em
uma ideia clara e distinta,
demonstrável e necessária,
formulada pelo intelecto.
Essa é a característica principal
do Racionalismo Filosófico,
representada por
Rene Descartes.
A Filosofia Moderna
Rene Descartes
Descartes nasceu em 1596 em La
Haye, um povoado da província de
Touraine, a 300 quilômetros de
Paris, França.
Estudou gramática, poética, retórica
(Humanidades), Filosofia e
Matemática (Escolástica) e se
formou em Direito.
Foi filósofo, físico e matemático e
fundador da filosofia moderna,
sendo reconhecido como pai da
matemática moderna.
A Filosofia Moderna
Rene Descartes
Em 1667, depois de sua morte, a
Igreja Católica Romana colocou
suas obras no Index Librorum
Prohibitorum (Índice dos Livros
Proibidos)
Atualmente o crânio de Descartes
está exposto no Museu de História
Natural de Paris.
A Filosofia Moderna
O Ceticismo
Descartes foi um dos precursores
do ceticismo na Idade Moderna e
pai do racionalismo.
Defendeu a tese de que a dúvida
era o primeiro passo para se
chegar ao conhecimento, e tinha
como base:
a) A dúvida como princípio
b) Crítica à falta de critérios
c) A valorização da racionalidade
d) Ênfase na interioridade do
indivíduo
A Filosofia Moderna
O Método Cartesiano
1. Nunca aceitar algo como
verdadeiro que não se conheça
claramente como tal.
2. Repartir cada uma das
dificuldades a fim de analisar em
tantas parcelas quanto possível.
3. Conduzir o pensamento iniciando
pelos objetos mais simples e
mais fáceis de conhecer.
4. Efetuar em toda parte relações
metódicas e revisões completas
a fim de se nada omitir.
A Filosofia Moderna
Três perguntas delinearam o
raciocínio de Descartes...
Posso confiar nos meus sentidos?
Argumento: não posso confiar nos
sentidos quando investigo coisas que
estão longe de mim.
Posso saber se estou acordado ou
sonhando?
Argumento: todo conhecimento que
vem dos sentidos pode ser apenas o
conteúdo de um sonho.
Posso confiar nas verdades
matemáticas?
Argumento: Alguém poderoso pode
ter me enganado colocando em mim
falsas noções matemáticas.
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A Filosofia Moderna
A Filosofia Moderna
Cogito,
ergo sum
Ceticismo
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A Filosofia Moderna
Cogito,
3
Substâncias
ergo sum
Inatas Adventícias
A Filosofia Moderna
...suplico a todos
aqueles que tiverem
quaisquer objeções a
fazer-lhes que se deem
ao trabalho de enviá-las
ao meu editor...
(Discurso do Método, p.41)
A Filosofia Moderna
Busto em Versailles,
França
A Filosofia Moderna
Monumento em frente ao
Museu do Louvre, Paris
A Filosofia Moderna
“...realmente, quero
que saiba que o
pouco que aprendi
até agora não é
quase nada em
comparação com
o que ignoro.”
(Discurso do Método, p.37)
A Filosofia Moderna
“...certos espíritos
imaginam aprender
em um dia tudo o
que um outro
pensou durante
vinte anos.”
(Discurso do Método, p.42)
A Filosofia Moderna
“...não se pode
compreender tão
bem uma coisa, e
torná-la nossa,
quando a
aprendemos de
outrem, como
quando nós
mesmos a
criamos.”
(Discurso do Método, p.38)
A Filosofia Moderna
Monumento na Cidade
de Tours, França
“...a respeito da
filosofia...
nela ainda não
se encontra uma
única coisa a
respeito da qual
não haja
discussão.”
(Discurso do Método, p.4)
René Descartes
(1596-1650)
A Filosofia Iluminista
A Filosofia Iluminista
Esse período tem a razão como centro
do pensamento filosófico, as chamadas
“Luzes”, por isso o nome Iluminismo.
O Iluminismo afirma que:
• a razão é capaz de evolução e
progresso e com por ela o homem
pode conquistar a liberdade e a
felicidade social e política...
• o aperfeiçoamento da razão se
realiza pelo progresso da civilização...
• a natureza é o reino das leis naturais
universais e imutáveis...
• a civilização é o reino da liberdade e
da vontade livre dos próprios homens.
A Filosofia Iluminista
Há grande interesse:
• pelas ciências que se relacionam
com a ideia de evolução e, por isso,
a biologia terá um lugar central...
• pela compreensão das
bases econômicas da vida social
e política; e...
• pela preocupação com as artes, por
ser entendida como expressão do
progresso humano...
A vida urbana e o trabalho industrializa-
do deste período se diferencia clara-
mente do sistema anterior de trabalho
artesanal e da vida rural doméstica.
A Filosofia Iluminista
John Locke
(1632-1704)
A Filosofia Iluminista
Voltaire
(1694-1778)
A Filosofia Iluminista
Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778)
A Filosofia Iluminista
Montesquieu
(1689-1755)
A Filosofia Iluminista
Jean Le Rond d´Alembert
(1717-1783)
Denis Diderot
(1713-1784)
A Filosofia Iluminista
Baruch de Espinoza
(1632–1672)
A Filosofia Iluminista
David Hume
(1711-1776)
A Filosofia Iluminista
Adam Smith
(1723-1790)
A Filosofia Iluminista
Immanuel Kant
(1724-1804)
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Idealismo é a representação das
coisas sob a forma ideal.
É a propensão ou inclinação do
espírito para o devaneio, para o ideal.
O ideal é o que existe somente na
ideia, no imaginário, é o fantástico, o
modelo sonhado.
Reduz toda a existência a ideias ou
considera que toda a existência se
determina pela consciência, opondo-
se e ao empirismo e ao materialismo.
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
O Idealismo emergiu com o advento
da modernidade, uma vez que a
posição central da subjetividade é
fundamental. Seu oposto é o
materialismo.
O Idealismo Filosófico afirma que a
realidade, a qual se encontra fora da
própria mente, não é possível de ser
conhecida por si só, já que o objeto
do conhecimento humano é sempre
construído pela atividade do
pensamento.
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Metódico
O Idealismo Metódico de Descartes
(1596-1650) é uma doutrina
racionalista que, colocando em
dúvida todo o conhecimento
estabelecido, parte da certeza do
pensar para deduzir, por meio da
ideia da existência de Deus, a
existência do mundo material.
Rene Descartes
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Dogmático
O Idealismo Dogmático surge com
George Berkeley (1685-1753), que
considera a realidade do mundo
exterior justificada somente pela sua
existência anterior na mente divina ou
na mente humana. Para ele, "ser é
ser percebido".
George Berkeley
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
Immanuel Kant (1724-1804) formula
o Idealismo Transcendental, no qual
o objeto é algo que só existe na
relação sujeito-objeto...
Ele distingue o conhecimento que
temos dos objetos, sempre
submetidos a modos especificamente
humanos de conhecer (como as
ideias de espaço e tempo) das
coisas-em-si, que jamais serão
conhecidas. Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
Kant mostrou que apesar do
conhecimento se fundamentar na
experiência, esta nunca se dá de
maneira neutra...
Sobre as experiências são impostas
as formas a priori da sensibilidade e
do entendimento, características da
cognição humana.
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
A sensibilidade é o modo pelo qual
os objetos afetam o homem. O
entendimento (razão) é o meio pelo
qual os objetos são pensados
como conceitos (categorias).
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
A existência de uma realidade
externa e independente do sujeito é
designada por coisas em si ou
noumena...
Kant nega a possibilidade de
conhecer as coisas em si...
A possibilidade do conhecimento é
dos fenômenos, ou seja, como as
coisas em si se apresentam.
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
Os fenômenos são denominados
coisas para nós, não as coisas em
si mesmas.
As coisas em si permaneceriam
para sempre em uma zona de
sombra cognitiva (KANT, 1987).
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
A realidade, portanto, não está nas
coisas (já que, em última análise,
não se pode conhece-las), mas em
cada ser humano...
Assim, o ser humano recebe as
informações do mundo de forma
filtrada e organizada pela razão, por
meio de categorias aprendidas
(tempo, cor, forma).
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Transcendental
Assim Kant define...
“Denomino transcendental todo o
conhecimento que se ocupe não
tanto com os objetos, mas com
nosso modo de conhecer os
objetos, na medida em que estes
devem ser possíveis a priori. Um
sistema de tais conceitos se
denominaria filosofia
transcendental” (KANT, 1987).
Immanuel Kant
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Pós-kantiano
Surgiu entre 1780 e 1850, e situado
principalmente nas universidades de
Iena e Berlim (Alemanha), ficou
conhecido como idealismo alemão.
Em comum, além do fato de
trabalharem sobre a obra de Kant, os
filósofos dessa corrente tentaram
construir um sistema ideal de
pensamento que explicasse todas as
coisas do mundo.
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Pós-kantiano
Os primeiros idealistas alemães
eram, em sua essência, kantianos, e
buscavam resolver impasses na
filosofia kantiana.
Johann Gottlieb Fichte (1762-1814),
Friedrich von Schelling (1775-1854) e
Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-
1831) foram os principais filósofos
desse movimento.
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Pós-kantiano
Eles conferem às ideias de Kant
um sentido mais subjetivo e menos
crítico: desconsideram a noção da
coisa-em-si e tomam o real como
produto da consciência humana.
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Absoluto
Friedrich Hegel (1770-1831) emprega
o termo para caracterizar a realidade
como um processo de superação da
ideia pura (tese), que cria um objeto
oposto a si, a natureza (antítese) e a
contradição no espírito (síntese).
Esse movimento se dá até que o
espírito supere todas as
contradições, por meio da dialética, e
veja o mundo como uma criação sua.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Idealismo e Materialismo
O Idealismo
Existem 5 correntes idealistas
principais:
Idealismo Absoluto
Hegel desenvolveu o conceito de que
a mente (ou espírito), denominado
Geist, manifesta-se em um conjunto
de contradições e oposições que, no
final, integram-se e se unem, sem
eliminar qualquer dos polos ou
reduzir um ao outro.
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
O Materialismo se opõe ao
Idealismo.
É uma concepção filosófica que
defende a ideia de que o ambiente,
o organismo e os fenômenos físicos
modelam os seres vivos, a cultura e
a sociedade, assim como são
modelados por eles.
A matéria está em uma relação
dialética com o psicológico e o
social.
Friedrich Engels
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
No século XIX, houve a efetivação
da sociedade burguesa e a
implantação do capitalismo
industrial.
Nesse contexto, destacam-se dois
pensadores que foram críticos
veementes à essa nova forma de
organização social que surgia: Karl
Marx (1818-1883) e Friedrich Engels
(1820-1895).
Friedrich Engels
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
Ambos elaboram uma nova
concepção filosófica do mundo
aplicado ao processo histórico, que
ficou conhecido como materialismo
histórico e dialético.
Ao fazerem a crítica da sociedade
em que viviam, apresentaram
propostas para sua transformação:
o socialismo científico.
Friedrich Engels
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
A Dialética Marxista postula que as
leis do pensamento correspondem às
leis da realidade.
Para Marx, a dialética não é só
pensamento: é pensamento e
realidade a um só tempo, que faz
emergir as contradições.
Karl Marx
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
A dialética é ciência que mostra como
as contradições podem ser
concretamente idênticas, como
transpassam uma à outra.
Mostra também porque a razão não
deve tomar essas contradições como
coisas mortas, petrificadas, mas
como coisas vivas, móveis, lutando
uma contra a outra.
Karl Marx
Idealismo e Materialismo
O Materialismo
Os momentos contraditórios são
situados na história com sua
parcela de verdade, mas também
de erro; progresso, mas também
estagnação, em um movimento
contínuo e dinâmico ao longo do
tempo.
Karl Marx
A Filosofia Contemporânea
A Filosofia Contemporânea
Bertrand Russell
(1872-1970)
A Filosofia Contemporânea
Claude Lévi-Strauss
(1908-2009)
A Filosofia Contemporânea
Jean-Paul Sartre
(1905-1980)
A Filosofia Contemporânea
Theodor Adorno
(1903-1969)
Adorno
A Filosofia Contemporânea
Max Horkheimer
(1908-2009)
Horkheimer
A Filosofia Contemporânea
Edmund Husserl
(1859-1938)
A Filosofia Contemporânea
Kierkegaard (1813-1855)
• Søren Aabye Kierkegaard foi um
filósofo e teólogo dinamarquês.
• Criticava fortemente o hegelianismo
e as formalidades da Igreja.
• Considerado por muitos como o
precursor do existencialismo, ao
refletir sobre a existência humana
acabou concluindo que a verdade
é a subjetividade.
• Cada ser humano durante seu estar-
no-mundo passa por três estágios ou
três possibilidades diferentes de
existência: o estágio estético, o ético
e o religioso.
Husserl
A Filosofia Contemporânea
Martin Heidegger
(1908-2009)
A Filosofia Contemporânea
Ludwing Wittgenstein
(1889-1951)
A Filosofia Contemporânea
Maurice Merleau-Ponty
(1908-1961)
A Filosofia Contemporânea
Antonio Gramsci
(1891-1937)
A Filosofia Contemporânea
Michel Foucault
(1926-1984)
A Filosofia Contemporânea
A antropologia ganha influência
graças a Claude Lévi-Strauss...
A fenomenologia, tem seu maior
representante em Edmund Husserl e
Martin Heidegger...
A existência humana ganha
importância com de Jean-Paul Sartre, Edgar Morin
o criador do existencialismo...
As duas mais recentes abordagens
filosóficas contemporâneas são..
Teoria da Complexidade, de Edgar
Morin, e...
Modernidade Líquida, de Zigmunt
Bauman.
Zigmunt Bauman
A Filosofia Contemporânea
Edgar Morin
(1921-)
A Filosofia Contemporânea
O Pensamento de Morin
A reorganização do estilo do
pensamento de Morin e a construção
do Pensamento Complexo tem como
base...
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Complexo, do latim complexus,
aquilo que é tecido em conjunto.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
O ser humano cria, com base
em 3 operadores a noção de
totalidade, mas ao mesmo
tempo, criará uma concepção de
que a simples soma das partes
não leva a esse total.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Operador Dialógico
O operador dialógico envolve o
entrelaçar coisas que
aparentemente estão separadas,
por exemplo...
Razão e emoção
Sensível e inteligível
O real e o imaginário
A razão e os mitos
A ciência e a arte...
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Operador Recursivo
O operador recursivo, trata
principalmente do fato de que sempre
se aprende que uma causa A produz
um efeito B.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Operador Hologramático
O operador hologramático, trata de
situações em que você não consiga
separar a parte do todo.
A parte está no todo, assim como o
todo está na parte.
Exemplo: As decisões políticas afetam
o dia-a-dia do indivíduo e este, por
sua vez, é participante da escolhas
dos personagens que tomam as
decisões políticas.
Esses três operadores são as bases
do Pensamento Complexo.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Em síntese...
• Operador dialógico – Junta-se
aquilo que a modernidade
separou, classificou.
• Operador recursivo – A causa-
efeito e o efeito-nova circula-se
em um movimento continuo e
incessante.
• Operador hologramático - Não
se dissocia-se a parte do todo. O
todo está na parte, assim como a
parte está no todo.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Os humanos são seres que:
• falam;
• fabricam seus próprios
instrumentos;
• seres simbólicos - criam símbolos,
mitos, mentiras.
Isto porque se constitui em uma longa
ordem biológica e por ser produtor de
cultura. Logo, os seres humanos são:
• 100% natureza e
• 100% cultura.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
O conhecimento complexo não está
limitado à ciência, pois há na
literatura, na poesia, nas artes, um
profundo conhecimento tão
necessário quanto o científico.
A Contemporânea
O Pensamento de Morin
Qualquer atividade de seres
vivos é guiada por uma
tetralogia. Envolve relações de:
1. Ordem
2. Desordem
3. Interação
4. (re)Organização
A
O Pensamento de Morin
Para Morin (2000) a razão cartesiana
impôs um paradigma que ensinou a
separar a razão da des-razão, com
isso, torna-se vital religar tudo o que a
ciência cartesiana separou.
Referências
ARANHA, M. L. A. Temas de filosofia. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2005.
______. Filosofia da Educação. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2006.
______. Filosofando. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2008.
BONJOUR, Laurence; BAKER, Ann. Filosofia: textos fundamentais comentados. Porto Alegre, RS.: Artmed,
2009.
CABALLERO, Alexandre. A filosofia através dos textos. 1.ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 1.ed. São Paulo: Ática, 2005.
GHIRALDELLI JR. P. Introdução à Filosofia. 1.ed. Barueri-SP: Manole, 2003.
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia – Dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 2.ed. Rio de
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MATTAR, João. Introdução à Filosofia. 1.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília:
UNESCO, 2000.
POLITO, André Guilherme. Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo:
Melhoramentos, 2012. ISBN 978-85-06-06953-0 (digital).
PRADO JUNIOR, Caio. O que é filosofia. 1.ed. São Paulo: Brasiliense, 2008.
REALE, G.; ANTISERI, D. História da Filosofia. 1.ed. São Paulo: Paulus, 2004.
SAUNDERS, Clare (org.). Como estudar filosofia: guia prática para estudantes. Porto Alegre, RS.: Artmed,
2009.
Filosofia
Doutorando em Psicologia da Educação-PUCSP. Mestre em Semiótica, Tecnologias de Informação e
Educação. Graduado em Pedagogia e Pós-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Braz
Cubas e Pós-graduado em Liderança e Gestão de Pessoas pelo Leadership Training Ministry-LTM
(CAN). Coordenador Acadêmico dos Cursos de Pedagogia, Letras e História e Coordenador do Apoio
Psicopedagógico da Universidade de Mogi das Cruzes/Campus Villa-Lobos até 2013. Coordenador
Pedagógico do Programa Alfabetização Solidária na Universidade Braz Cubas até 2009. Coordenador
do Projeto África/Moçambique pelo Instituto Shaddai desde 2001. Professor convidado do LTM -
Leadership Training Ministry - Alberta/Canadá desde 2001. Professor dos cursos de Psicologia,
Pedagogia e Pós-graduação em Psicopedagogia da Universidade Braz Cubas/SP até 2009. Professor
de Pós-graduação em Metodologias de Trabalho com Famílias e Direito Educacional da Faculdade
Bagozzi – Curitiba/PR. Professor dos cursos de Pedagogia, Psicologia, Direito e Pós-graduação em
Psicopedagogia e Direito Processual na Universidade de Mogi das Cruzes/SP. Delegado
representante de Mogi das Cruzes na CONAE 2010/Brasília. Pesquisador na área de Políticas
Educacionais e Práticas Educativas do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas da UMC e PUCSP.