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Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso

PJe - Processo Judicial Eletrônico

23/03/2022

Número: 1024339-54.2022.8.11.0001
Classe: PROCEDIMENTO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Órgão julgador: 3º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE CUIABÁ
Última distribuição : 17/03/2022
Valor da causa: R$ 40.000,00
Assuntos: Indenização por Dano Moral
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
EMANUEL PINHEIRO (REQUERENTE) ANDRE IGNOTTI FAIAD (ADVOGADO(A))
FABIO PAULINO GARCIA (REQUERIDO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
79848 17/03/2022 11:54 02Emanuel Pinheiro x Fabio Garcia - Danos Morais Petição inicial em pdf
447
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ___
JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE CUIABA – MT.

EMANUEL PINHEIRO, brasileiro, casado, advogado e Prefeito


Municipal de Cuiabá, inscrito no CPF sob o nº 318.795.601-78, OAB/MT n. 3.978,
residente e domiciliado em Cuiabá – MT, na rua La Paz, nº 141, Jardim das
Américas, CEP: 78.060-599, por seu advogado, infra-assinado, cópia em anexo, mui
respeitosamente, perante Vossa Excelência, vem apresentar a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Em face de FÁBIO PAULINO GARCIA, brasileiro, casado,


engenheiro civil, RG n. 1.581.316 SSP/DF, CPF n. 651.658.701-97, com endereço
na Av. historiador Rubens de Mendonça, nº 2000, sala 1206, Jardim Aclimação,
CEP: 78.048-000, Cuiabá/MT, endereço eletrônico: fabiopaulinogarcia@gmail.com
e/ou garcia.fabio@hotmail.com
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Pelos fundamentos a seguir elencados:

I. BREVE INTRODUÇÃO.

Com a presente ação, o Autor visa a indenização em danos morais


contra o réu pelos danos praticados as quais vêm causando imensuráveis danos
ao Autor -, a fim de que sejam adotadas contra tal ofensor as pertinentes
medidas de ordem cível, visando corrigir tal atitude para que não ocorra, não
somente contra o Autor, mas com ninguém mais.

II. DOS FATOS

Em data recente no dia 09 de março de 2022 o requerido


concedeu uma entrevista a sites de noticias, porem quando questionado
sobre o Autor, que é o atual Prefeito de Cuiabá, sobre possível candidatura
ao Governo do Estado, o requerido o difamou publicamente, acusando e
denegrindo a imagem do mesmo sem nenhum pudor.

Além do requerido afirmar publicamente a veículos de imprensa


que o autor é corrupto, bandido, desmoralizado, sem moral, líder de

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uma organização criminosa, quadrilha organizada para assaltar. O
requerido ainda diz que o Autor coloca dinheiro público no bolso.

Tal atitude do réu é extremamente reprovável, agressiva e


desonrosa e criminosa.

Seu modo de fazer política, posição, é atacar o Autor sem


escrúpulos, de maneira que rebaixe o Autor ao nível mais baixo em uma
sociedade, fazendo ataques pessoais.

A oposição política deve ser feita e é totalmente normal, mas o


ataque pessoal e acusações deste nível a veículos de divulgação não deve ser
permitido de maneira alguma.

O requerido ataca o Autor com intenções politicas, mas não


pensa no dano que pode ser causado para o requerente e ainda, influencia a
população com afirmações não comprovadas, devendo ser considerada
ilegal pois acusa e insulta o Autor perante toda a sociedade de maneira
desonesta e agressiva.

Quando o requerido afirma que o Autor é bandido líder de


organização criminosa ele faz acusações na qual o mesmo passa a ser o
acusador e o Juiz, não dando espaço para o mesmo se defender. Denegrindo
sua honra, sua imagem para toda população.

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Vejamos um trecho da fala do requerido:

(...)"Um projeto de oposição liderado e articulado por um prefeito corrupto, um


bandido, que coloca dinheiro público no bolso do paletó nasce
desmoralizado e natimorto. (...)
(...) Se a oposição tiver os mesmos princípios e modus operandi de seu líder
maior, não será um projeto político, mas uma organização criminosa, de
uma quadrilha organizada para assaltar os cofres públicos. Esse prefeito
transformou a saúde pública em um cabide eleitoral para eleger o filho
deputado federal (...)

Endereço URL da entrevista:

https://www.abroncapopular.com.br/politica/fabio-garcia-sobre-pinheiro-lider-de-
uma-quadrilha-organizada-para-roubar-dinheiro-publico/21317

https://www.midianews.com.br/politica/garcia-oposicao-liderada-por-emanuel-e-
organizacao-criminosa/418095

O Autor, mesmo que seja uma figura publica, não pode sofrer esses
tipos de ataques criminosos por parte do requerido. Deve haver uma punição para
casos como esse. A exposição de fatos não verdadeiros para toda uma população é
um ato de extrema infelicidade, na qual pessoas irão formar opiniões baseadas em
uma entrevista que, além de não expor as verdades dos fatos, ainda é expressa uma
opinião caluniosa e difamatória contra Autor.
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Tal ato de calunia e difamação não deve ficar impune, devemos
proteger nossas leis vigentes e não podemos deixar que ninguém fique acima da
aplicação da lei. Lei essa que prevê indenização a quem cometer tais ilegalidades
previstas tanto na nossa Constituição federal, como no Código Penal no Código
Civil e até abrangendo os direitos Humanos com Pacto de San José da Costa Rica.

Não se pode permitir que atitudes como essas, que denigrem que
ofendem, que achincalham as pessoas fiquem impunes.

III. DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO – CARACTERIZAÇÃO DO


DANO MORAL

O réu feriu gravemente a honra e a imagem do autor, além de


cometer crime de calunia e difamação.

A) DA CALUNIA

O nosso Código Penal prevê este crime em seu Art. 138:

Art. 138 CP:

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Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

Trata-se de crime contra a honra objetiva da pessoa, ou seja, a sua


reputação ou imagem perante terceiros.

No caso em questão o ato de caluniar o requerente perante a


sociedade é de forma geral, vez que o réu afirma que o Autor corrupto,
bandido, desmoralizado, sem moral, líder de uma organização
criminosa, quadrilha organizada para assaltar. O requerido ainda diz
que o Autor coloca dinheiro público no bolso, atingindo e denegrindo-o
não só pessoalmente, mas também abrangendo todos os cidadãos que ao acessarem
os sites já tem acesso a entrevista. Pessoas que ao que ao visualizarem a fala do
requerido com certeza, formam opiniões falsas do Autor, que nem mesmo réu é
capaz de comprovar.

B) DA DIFAMAÇÃO

O nosso Código Penal prevê este crime em seu Art. 139:

Art. 139 CP:


Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

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Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Tal ato criminoso consiste em imputar um fato ofensivo a dignidade


ou ao decoro da pessoa, a ofensa visa desonrar, desacreditar alguém ofendendo a
sua reputação.

No caso em comento a difamação ao requerente é grave ferindo a


honra e a integridade do autor, que além de mentir em entrevista dizendo
inverdades, o acusando de forma extremamente ofensiva, ainda causa dano
irreparável ao Autor, que tem sua reputação completamente prejudicada.

Ainda, dando continuidade, o Código Penal em seu Artigo 141, inciso


III prevê aumento de pena se a ofensa for por meio que facilite a divulgação, assim
como o caso em comento. Vejamos:

Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes
é cometido:
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação
ou da injúria.

C) DO DANO MORAL CONSUMADO

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A nossa Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º em seus incisos
V e X, prevê também o direito a indenização caso dignidade a honra e a imagem da
pessoa caso tal direito fosse ferido, deste modo, tem-se que a Carta Magna cria uma
barreira protetora à honra dos indivíduos:

Art. 5º CF (...) (grifos nossos)


V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem ; (grifos nossos)
X - são invioláveis intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

A proteção da dignidade humana é de suma importância para a ordem


jurídica brasileira, constituindo-se no manto que protege os direitos da
personalidade. Nenhuma decisão judicial ou lei poderá colidir com esse mantra da
nossa Constituição de 1988.

O nosso Código de Civil prevê o ato de denegrir a honra e a imagem


da pessoa com o direito da personalidade

Art. 12. do Código Civil


Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e
danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Dando continuação, o nosso Código Civil também diz em seu Art. 21
sobre a inviolabilidade da vida privada da pessoa natural.

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Art. 21 Código Civil:
A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as
providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

A nossa Constituição Federal e o Código Civil se preocupam


bastante sobre os direitos fundamentais da pessoa humana, e fala também sobre
direito à indenização caso tal direito fosse violado.

O dano à honra do indivíduo não só é capaz de ferir a normatização


civil como também a Constitucional Federal e o Código Penal.

E por fim o nosso Código Civil também prevê em seu Ar. 953 o
direito a indenização pelos crimes cometidos, previstos no Art. 138 e 139 do
Código Penal.

Art. 953 CC:


A indenização por injúria, difamação ou calúnia consistirá na reparação do dano que
delas resulte ao ofendido.

O réu viola também o direito do contraditório, previsto em nossa


Constituição Federal, aspectos estes indiscutivelmente objeto de proteção.

Art. 5 CF, (grifo nosso)


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LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

Diante de tal ato absurdo de difamação e calunia, foi necessário o


autor requerer a justiça para que tal ato seja punido e não volte mais a ocorrer.

O autor está sofrendo críticas severas perante a sociedade e o prejuízo


causado é inimaginável, o mesmo vem sofrendo retaliações, vez que sua reputação
esta sendo arruinada por ato criminoso do requerido.

Vejamos uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais neste


sentido:

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS - EXPRESSÕES OFENSIVAS PROFERIDAS EM PÚBLICO -
DIFAMAÇÃO - OFENSA À HONRA - DANOS MORAIS CONFIGURADOS
- FIXAÇÃO DO MONTANTE INDENIZATÓRIO - CRITERIOS. - As
palavras injuriosas dirigidas contra a pessoa em via publica, de molde a permitir que
outras pessoas possam ouvir, e que podem comprometer a sua honra e bom nome,
configuram dano moral passível de ser indenizado - Na fixação do montante
indenizatório dos danos morais, utiliza-se como parâmetro: a condição econômica
do ofensor; a condição econômica do ofendido; a gravidade da lesão e sua
repercussão; e as circunstâncias fáticas do caso.
(TJ-MG - AC: 10450070037079001 MG, Relator: Domingos Coelho, Data de
Julgamento: 03/12/2019, Data de Publicação: 12/12/2019)
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Como podemos ver na decisão acima o ato de dirigir palavras que
permite que outras pessoas possam ouvir e que compromete sua honra configura
dano moral passível de ser indenizado.

Convenção Americana Sobre os Direitos Humanos, conhecida como


Pacto de San José da Costa Rica, em seu artigo 8º, 2, diz:

“Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência
enquanto não se comprove legalmente sua culpa”,

O dano causado a uma pessoa por conta de uma ofensa amplamente


divulgada é inevitável e imensurável, podendo levar a pessoa a uma depressão
profunda, tudo isso com intuito eleitoral?

Ademais, a fala do requerido é extremamente pesada !

Requer, pois, a condenação do requerido em danos morais


causados no montante que Vossa Excelência houver por bem arbitrar, que desde
já requer seja arbitrada em valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). As ofensas
foram proferidas em um veiculo de noticias. Isso significa que as ofensas foram
difundidas a milhares de pessoas, causando danos difusos ao Autor.

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Além do mais, o requerido tem plenas condições de arcar com tal
condenação, e deve arcar com seus atos, servindo a condenação como aprendizado
para não repetir ofensas como fez.

IV. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Requer a condenação do réu ao pagamento de honorários


advocatícios no valor de 20% do valor da condenação.

V. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) Citação do requerido para que, querendo, responda às alegações formuladas


na inicial, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato;

b) Ao final, seja a presente ação julgada procedente, para o fim de condenar o


requerido à obrigação de indenizar o requerente por danos morais causados, que
será através da quantia que Vossa Excelência houver por bem arbitrar, que desde já
requer seja arbitrada em valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

d) Seja o requerido condenado nas custas e honorários de sucumbência;


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e) Protesta e requer o autor a produção de todas as provas em direito
admitidas, tais como depoimento pessoal do representante legal da ré, testemunhas,
documentos e perícias;

f) Dá a presente o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).

Espera deferimento.
Cuiabá, 17 de março de 2022.

FRANCISCO ANIS FAIAD ANDRÉ IGNOTTI FAIAD


OAB/MT 3.520 OAB/MT 29.800

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