Você está na página 1de 4

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO MARANHÃO – CAMPUS PEDREIRAS


LICENCIATURA EM FÍSICA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: O TEXTO E A CONSTRUÇÃO


DOS SENTIDOS.

INGEDORE VILLAÇA KOCH.

Docente: Adriana Maria Franco da Rocha Sousa

Discente: Marcelo Diego Sousa dos Santos

PEDREIRAS /MA
2022
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO: O TEXTO E A CONSTRUÇÃO
DOS SENTIDOS.

Ingedore Grunfeld Villaça Koch nasceu na Alemanha e veio para o Brasil ainda
criança, naturalizando-se brasileira. Formou-se em Direito pela Universidade de
São Paulo e possui licenciatura plena em Letras. É mestre e doutora em
Ciências Humanas: Língua Portuguesa pela PUC/SP, onde foi professora do
departamento de Português. Atualmente é professora titular do Departamento
de Lingüística do IEL/UNICAMP.

Trata-se de um livro que examina questões relacionadas ao texto e à produção


de sentido que são compartilhadas pelos modos de linguagem escrita e falada
na perspectiva da linguística textual. A construção do texto é influenciada por
questões cognitivo-discursivas que envolvem a produção de sentimentos.
Essas teorias da cognição sociointeracional levam isso em conta ao entender o
sujeito como aquilo que se organiza com outros sujeitos em relação uns aos
outros. O texto é tratado como materialidade linguística porque a linguagem é
uma ferramenta de interação social e os sentidos que ela pode articular não
são inerentes a ela, mas são construídos a partir dela por meio da interação
social.

O livro é dividido em duas partes, sendo a primeira destinada à questões gerais


de produção de sentido tanto em textos orais quanto escritos, enquanto a
segunda destina-se unicamente ao texto falado.

O sexto capítulo discute a natureza da fala e suas características únicas como


modo de uso da linguagem. Deixa claro que não há relação dicotômica entre
fala e escrita, sendo as diferenças entre as duas decorrentes de um tipo
particular de prática social. As diferenças entre cada método de construção do
texto estão relacionadas às condições de produção, como planejamento prévio
do sujeito, fluxo de informações, interação, entre outros. Como resultado, nem
a palavra falada nem a palavra escrita devem ser vistas como a produção ideal
parabólica. O texto em discussão tem uma estrutura única que leva em conta
os contextos sociocognitivos que estiveram presentes ao longo de sua criação.
O problema é que muitas pessoas tem uma certa dificuldade na escrita e na
fala,para entender isso temos que nos pôr no lugar da pessoa, porque a
pessoa não tem o hábito de ler,e quem não tem o hábito de ler, não escrever
bem,por conta de nunca ter indo numa biblioteca, também ser de baixa renda
por não pode compra um livro,entre outros é muitos fatores,isso implicar um
déficit na interpretação é na escrita, por isso a pessoa que teve um estudo
péssimo ,quando pegar este livro pra ler não vai compreender, porque não
saber interpretar é não saber das regras que a língua portuguesa seguir, e por
isso desfavorável ao discente.

E a partir desse capítulo que, estabelece-se que as características estruturais


particulares da fala são determinadas pelo contexto sociocognitivo de sua
produção. Como a escrita é o resultado de um processo, ela não é dinâmica.

Finalizando, O capítulo é bem didático que possibilita ao leitor compreender


que o conteúdo textual é apenas um recorte linguístico no qual o autor
apresenta pistas para permitir que o leitor ou potenciais leitores construam um
sentido ou significados para o texto. Em outras palavras, o texto não faz
sentido por si só; em vez disso, os significados são revelados por meio da
leitura, em um ambiente interativo.
Referência bibliográficas

https://www.recantodasletras.com.br/resenhasdelivros/2111286

https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/download/6498/5588/11444

Você também pode gostar