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Os fracionamentos isótopos podem originar-se de vários mo- em 0 18 • Estas medições podem ser aplicadas ao estudo das. águas
dos, dependendo do fato que as propriedades termodinâmicas e naturais e da circulação da água e do vapor de água. Algumas
cinéticas de um sistema de moléculas são dependentes da massa, cifras típicas são as seguintes:
mostrando, por conseguinte, diferenças na substituição isótopa.
O fracionamento resultante é mais marcado quando a diferença Vapor em equilíbrio com a água do mar - 8
das massas que se substituem é máxima, isto é, para os elemen- Água de rio, Alaska - 20
tos de pêso atômico baixo, substituídos nos compostos de pêso Neve, Chicago - 17
. Chuva, Chicago - 7
molecular baixo. Na natureza, o fracionamento é muito eficiente Água de rio, Mississipi
nos sistemas que envolvem uma fase gasosa, quando existe, com - 4
Neve, Pólo Sul - 50
efeito, uma distilação fracionada contínua. Por conseguinte, a
diferenciação isótopa tem sido observada muito amplamente com Estas c'ifras indicam que a neve do Pólo Sul está marcada-
compostos gasosos - H, C, O, S. mente empobrecida em 0 18 relativamente ao vapor de água do
O fracionamento químico dos isótopos é um reflexo das di- oceano. Evidentemente, uma massa de ar marinho perde pre-
ferenças pequenas nas energias livres de formação das moléculas ferencialmente H 20 18 quando perde água pela chuva ou pela
neve e se toma progressivamente mais rica em H 2 01~.
isótopas a partir de seus átomos constituintes. Em uma reação
entre as moléculas contendo diferentes isótopos de algum ele- As medições dos isótopos do oxigênio têm sido aplicadas
1!1ento, tal como com êxito à medição das paleotemperaturas. Para a reação
nismo. Naturalmente, se o material da concha recristaliza ou seguida à cristalização inicial. Os estudos nas áreas de meta-
sofre troca isótopa em algum acontecimento geológico posterior, morfismo regional mostraram que o equilíbrio isótopo provàvel-
a razão 0 18/ 0 16 modificar-se-á, apagando assim o registro da mente se conserva nas rochas de grau baixo, mas que as distri-
temperatura de deposição. Têm-se medido paleotemperaturas buições isótopas em alguns dos equilíbrios de temperatura mais
aparentemente merecedoras de confiança em carbonatos fósseis alta provàvelmente se perdem pelos efeitos retrógrados. .
de era tão remota como a mesozóica. Por exemplo, verificaram-
se temperaturas indo de 12 a 28°, em espédmes do período O fracionamento dos isótopos do carbono foi discutido no
cretáceo superior, provindas dos Estados Unidos, inclusive Alas- Capítulo IX em conexão com o ciclo do carbono. Outro elemento
ka, da Sibéria, da Suécia, da Dinamarca, da França e da Alema- do qual se estudou extensamente o fracionamento isótopo na-
nha. As temperaturas mais baixas foram observadas em amos- tural, é o enxôfre (Figura 11 . 2).
tras do Alaska e da Sibéria. Os resultados mostraram que o cli-
ma no período cretáceo superior era relativamente brando e mui- 1 1 1 1 1 1 1 1
to mais uniforme do que presentemente. Além disto, a tempe- 1Mete~ritos
ratura dos oceanos na região setentrional e, assim; provàvel- ·
•
• .... ---
mente na profundidade ( a água do oceano profundo vindo even-
• Sils básicos
---·.
tualmente das · regiões polares) era de 14°, aproximadamente,
sendo mais alta do que a temperatura das profundidades oceâni- Roch as ígneas ( 1 )
cas atuais. -
Uma das aplicações promissoras das medições dos isótopos
do oxigênio é no campo da petrologia, incluindo-se aí a diagê- Sº de origem vulcânica
-
nese e a formação de minérios. Os sistemas das rochas comuns
•
são compostos usualmente de dois ou mais minerais coexisten-
tes. Se êstes minerais estiveram em equilíbrio isótopo com a Agua do mar
H.iO e um com o outro ao tempo da cristalização, a temperatura
de equilíbrio pode ser determinada pelo uso da dependência da
temperatura dos diversos fatôres de fracionamento simultânea- Evaporitos
mente. Contudo, a quantidade da variação da razão 0 18 /0 16
nos silicatos, nos carbonatos e nos óxidos, nas rochas ígneas e
nas metamórficas, não é bem conhecida. É difícil a extração • Chuva e neve
Petróleo
trada ao longo de duas linhas: a determinação no laboratório
das constantes do equilíbrio de troca como funções da tempera-
tura, e as medições das associações naturais de minerais selecio- Carvão
nadas, de modo que as temperaturas deduzidas isõtopamente 1 1 1 1 1 1 1 1
possam ser comparadas com as temperaturas de formação dos +50 +40 +30 +20 +10 -10 -20 -30 -40 -50
mesmos minerais, estimadas por meio de outros dados que não
os isótopos. A interpretação das medições'. isótopas deve ser
relacionada com a história termal da amostra, particularmente Figu_ra . 1!.1 Variações dos isótopós do enxMre nos materiais naturais:
em rochas que sofreram um resfriamento vagaroso, longo, em (1) mclumdo os sedimentos granitizados, ou trabalhados de nôvo· (2)
excluindo a chuva e a neve das áreas industriais. (Thode, 1963) '
362 O CICLO GEOQUÍMICO MUDANÇAS DE ENERGIA NO CICLO GEOQUÍMICO 363
O padrão de referência é a troilita meteorítica que mostra sentam uma diminuição na entropia à custa do sol e são, sim-
uma razão S3 4 /S32 , notàvelmente uniforme, de 22,21 e pode, tal- plesmente, flutuações de importância menor em uma tendência
vez, ser considerada como representando o enxôfre primordial. geral para um estado de entropia mais alta.
O conteúdo em S3 4 do enxôfre na crosta da Terra varia em 5 % , As fontes mais importantes de energia no ciclo geoquímico
aproximadamente, de cada lado dêste padrão; oS 34 na Figura podem ser consideradas sob os títulos seguintes : (a) radiação
11 . 2 sendo definido pela equação solar; (b) energia mecânica potencial e cinética; (e) energia de
reação; (d) energia nuclear e (e) conteúdo em calor da Terra.
oS34
(
34 32
~~-(_S__I_S__)_.m_o_sl_ra~ ~
( S34 / S32 i padrão
- 1) X 1000
A transformação destas formas de energia é o denominador co-
mum de todos os processos e reações geoquímicos.
A radiação solar é, naturalmente, o produto das reações
Os isótopos do enxôfre, nos processos geoquímicos e bioquímicos nucleares pelas quais o hidrogênio se converte em hélio, no sol.
envolvendo oxidação e redução, são fracionados com o isótopo O sol irradia energia em tôdas as direçõe} ,e apenas uma propor-
mais leve sendo enriquecido no sulfêto e o isótopo mais pesado ção muito pequena, aproximadamente 5 X 10 8, base sôbre a
sendo enriquecido no sulfato. A faixa máxima da S3 4 / S32 na Terra; cêrca de metade desta é refletida de nôvo no espaço pela
natureza vai de 20,8 para o sulfato na rocha situada no tôpo dos atmosfera. A radiação solar média recebida na superfície da
domos de sal a 23,3 para, o sulfêto oriundo de um folhelho. Terra é de 4,2 X 10 3 cal/cm2/s ou cêrca de 6.750 X 1020 cal,
anualmente, para tôda a Terra. Tem-se estimado que O, 1 % é
Mudanças de energia no ciclo geoquímico utilizada pela fotossíntese das plantas, terrestres e marinhas,
cêrca d.e 15 % são absorvidos pela Terra, e o restante é usado
Temos estado a considerar o ciclo geoquímico em têrmos para evaporar a água da hidrosfera. A energia solar é, assim,
das mudanças de material que ocorrem durante os vários pro- essencial para o ciclo de mudanças, envolvendo a interação da
.cessos. Igualmente significativas, embora menos estudadas e
menos bem compreendidas, são as mudanças de energia durante hidrosfera, da biosfera, da atmosfera e da crosta.
o ciclo. Os processos geoquímicos funcionam somente por causa Pela evaporação da água da hidrosfera, a radiação solar se
de um fluxo de energia indo de um potencial ou intensidade converte em energia mecânica. O vapor de água na atmosfera
mais alto para um mais baixo; donde, não ser a energia menos tem energia potencial que por sua vez se transforma em energia
importante do que a matéria no ciclo geoquímico. cinética da chuva e da água corrente, a fonte da maior parte
A Terra não pode ser considerada um sistema fechado em da energia causadora da erosão e da sedimentação. A energia
têrmos de energia, pois ela recebe uma grande quantidade de cinética é utilizada em parte para mover o material sólido encosta
calor vindo do sol sob a forma de radiação solar. Em uma visão abaixo. Um libra-pêso de quartzo movida do tôpo de Pikes Peek
geral, devíamos considerar todo o universo como um sistema que, até o delta do Mississipi perde 14.000 libras-pés de energia;
presumivelmente, está sofrendo diminuição espontânea em ener- sua energia potencial original converte-se em energia cinética e,
gia livre e um aumento da entropia, tal como prescrito na se- eventualmente, em calor. A redução de uma cadeia de monta-
gunda lei da termodinâmica. Contudo, podemos tratar dos as- nhas a uma superfície de terra desgastada pela ernsão de relêvo
pectos principais do ciclo geoquímico em têrmos do sistema solar, baixo, ou quase a uma planície, é grandemente o trabalho da
pois as fôrças que atuam sôbre a Terra e a energia que ela re- água corrente e transforma a energia armazenada, em sua eleva-
cebe são, primàriamente, o resultado de suas relações com o sol.
ção, em calor. Dentro de um período de tempo comparativa-
Dentro dêste sistema limitado, o desenvolvimento global é tam-
bém para uma diminuição da energia livre e um aumento da en·- mente curto, geologicamente falando, a erosão reduziria a super-
tropia. As poucas exceções aparentes, tais como a acumulação fície de tôda a Terra em uma planície baixa, monótona, não
da energia livre nos ,depósitos de carvão e de petróleo, repre- fôsse o diastrofismo que cria montanhas quase tão depressa
364 O CICLO GEOQUÍMICO MUDANÇAS DE ENERGIA NO CICLO GEOQUÍMICO 365
quanto elas são destruídas. A elevação exige um gasto conside- TABELA 11.1. Produção de calor radioativo em rochas típicas
rável de energia. A elevação média dos continentes é de 800 m
aproximadamente; para manter esta elevação média contra a Concentração Produção de calor
erosão é preciso uma produção de 101 7-101 8 cal/ano. (cal/g/106 anos)
energia total dentro da crosta e do manto. isótopo com desintegração constante À.. A razão do calor total
produzido em um tempo t, dando um desconto para o decai-
Já vimos que a energia solar é o produto das reações nu- mento, para a quantidade que teria sido produzida no mesmo
eleares no sol. As reações nucleares na Terra· - a desintegra- tempo, se a quantidade presente tivesse sido constante, é eÃt -
ção espontânea dos átomos radioativos - foram de importância - 1) À.t. Birch avaliou esta função com os resultados seguintes:
primordial por tôda história da Terra. Nos últimos anos, devo- t (em 109 anos) 2 3 4 5
1
tou-se a isto muito estudo; Birch (1954) fornece um sumário U238 + U23S 1,11 1,25 1,47 1,85 2,57
útil. O decaimento radioativo converte a massa em · energia e Th232 1,03 1,05 1,08 1,11 1,14
quase tôda a energia aparece como calor da vizinhança imediata K40 1,33 1,82 2,55 3,65 5,33
da fonte. Os isótopos de importância para a geração do calor na
Terra são o U 238 , o U 235 , o Th232 , e o K40 • . Birch dá as cifras Estas cifras dão ênfase à produção significativamente maior do
calor radiogênico no período precoce da história da Terra e à
a
na Tabela 11 . 1 para produção de calor rádioativo nas rochas fração crescente contribuí.d a pelo K40 •
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O conteúdo em calor da Terra resulta da vibração térmica (incluindo-se aí a produzida pela radioatividade) fornece uma
de seus átomos constituintes.. O calor interno da Terra é enorme fonte ampla de calor; o problema é achar algum mecanismo que
mas muito dêle é, essencialmente, estático e não desempenha causará a fusão em "hot spots" localizados que são os centros
parte al~~a ~o c!clo geoq.uímico na superfície ou perto dela. da atividade 'ígnea. A atividade ígnea é um fenômeno localizado,
A . e~ergia ,termica e .transfenda à s~pe;Íície por condução e pela em pequena escala, em relação à Terra como um todo, e está
atividade 1gnea; muita desta energia e gerada dentro da crosta concentrada ao longo das zonas de atividade tectônica geral, es-
por radioatividade. A crosta continental tem em média 35 km pecialmente à margem do Oceano Pacífico. Em muitos lugares,
aproximadamente. Uma coluna de granito de 35 km com um~ a atividade ígnea está relacionada com fraturas situadas profun-
seção transversal de 1 cm 2 tem um volume de 3,5 X 166 cm3 damente; estas fraturas podem agir como canais para os gases
e uma massa de 9,4 X 106 g. A geração de calor, segundo a Ta- transportando calor vindo de profundidades maiores, e os movi-
bela 11.1, seria, assim, de 65,8 cal/cm 2 por ano, mi aproxi- mentos nessas fraturas perturbarão o equilíbrio entre a pressão e a
madamente 2 X 10 6 cal/cm2/s. A produção média do calor temperatura em um e outro lado. f:sses mecanismos podem
por condução é de 1,4 X 10 6/cm2/s aproximadamente, ou cêr- produzir magma que, em virtude de sua densidade menor do
ca de 3 X 1020 cal/ ano para tôda a Terra. Uma crosta granítica que a do material sólido circunvizinho, tende a elevar-se para
de 35 km de espessura supriria, assim, mais calor do que está as partes mais altas e mais frescas da crosta. A energia térmica
escapan?~ de fato na superfície, mesmo sem descontar seja o do magma dissipa-se nos arredores durante o resfriamento e a
c~lor ongmal, seja o calor radiogênico, libertado no manto e no solidificação. A energia cinética dos átomos ou dos íons dimi--
nucleo subjacentes. nui quando a temperatura baixa; sua energia potencial também
Dificilmente se podem fazer estimativas do calor trazido à diminui quando são arranjados de maneira ordenada em um re-
supe~ície pela atividade ígnea. Verhoogen ( 1960) estimou que tículo cristalino. Em um estádio seguinte do ciclo, a erosão e a
aproximadamente 3 X 1015 g de lava são expulsas anualmente sedimentação reduzem o material com o qual elas trabalham,
desprendendo cêrca de 400 cal/g durante o resfriamento e ~ a um estado de energia mais baixo. A erosão move o material
solidificação, isto é, um total aproximadamente de 1018 cal. Nem com a ajuda da fôrça da gravidade, resultando uma perda da
todo o magma alcança a superfície; a erosão revela a existência energia potencial. As reações químicas que acompanham o in-
~e· ~ochas ígneas de tôdas as idades que penetraram no estado temperismo são espontâneas, usualmente irreversíveis e condu-
liquido dentro da crosta e aí se resfriaram. Além disto o calor zem a uma diminuição da energia livre. O único processo es-
vulcânico é também transportado até a superfície pel~s fontes pontâneo na superfície da Terra, resultando em um aumento da
termais. A quantidade total de calor contribuída pela atividade energia livre, é a conversão pelas plantas, utilizando a radiação
ígnea é assim da ordem dé 10 18 - 1010 cal/ ano. Embora a solar, de bióxido de carbono e da água em compostos orgânicos
contribuição de um vulcão isolado possa ser espetacular o calor complexos. A tendência geral é invertida durante o metamor-
total transferido pela atividade ígnea é apenas pequen~ fração fismo, quando a energia térmica e a da gravidade se convertem
da que resulta da condução. A energia média libertada anual- em energia química pelas reações endotérmicas e pela formação
mente pelos terremotos foi estimada em 10 25 .erg, ou 0,24 x 101s de compostos de densidade mais alta. Um aumento suficiente
cal, também uma fração diminuta do calor escapando por con- na temperatura pode aumentar a energia cinética dos átomos ou
dução. dos íons o bastante para superar as fôrças que os mantêm unidos
nos retículos cristalinos e, nestas condições, os minerais se de-
Em têrmos do ciclo geoquímica, o movimento ascendente com põem ou se fundem. Por esta forma, o magma regenera-se
do magma trás consigo uma certa quantidade de energia. O e o ciclo está completo. Não se pode traçar ainda uma fôlha de
problema de como os magmas se originam ainda não está re- balanço quantitativo da mudança da energia durante o ciclo
solvido. Nosso conhecimento do gradiente térmico da Terra in-
geoquímico e o mesmo acontece em relação a uma fôlha de ba-
dica que as temperaturas dentro da crosta e do manto estão em
média bem abaixo da temperatura de fusão do material em lanço das mudanças do material. Contudo, parece que muito
qualquer profundidade_ especificada. A energia térmica da Terra da energia do ciclo geoquímica é contribuída pela desintegração
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Referências selecionadas
Birch, F. ( 1954) Calor proveniente da radioatividade. Capítulo V. (págs.
148-174) em Nuclear Geology, H. Paul, ed., John Wiley and Sons,
Nova York. Uma descrição quantitativa da significação do calor
radiogênico em geologia.
Craig, H., S. L. Miller, e G. J. Wasserburg (eds.) (1964) . lsotopic
and cosmic chemistry, 553 págs. North Holland Publishing Co.,
Amsterdam. :este volume, dedicado apropriadamente a H. C. Urey,
contém numerosas contribuições à geoquímica isótopa.
Goldschrnidt, V. M. (1922). O metabolismo da Terra. Norsk. Videns-
kapsselskapets Skrifter. I. Mat. Naturv. Klasse, N'? 11, 25 págs.
Um ensaio de alcance notàvelmente - longo na geoquímica inter-
pretativa, escrito quando existiam poucos dados quantitativos para
as idéias nêle expressas.
Goldschmidt, V. M. (1954) . Geochemistry. A segunda parte dêste li-
vro trata do ciclo geoquímico de elementos individuais e de grupos
de elementos.
Rankama, K. (1954). lsotope geology, 535 págs. McGraw-Hill Book
Co., Nova York. Uma compilação exaustiva e uma discussão das
variações nas quantidades dos isótopos dos elementos nos materiais
geológicos.
Rankama, K. (1963). Progress in isotope geology. 705 págs. Inter-
science Publishers, Nova York. Um volume s~plementar ao tra-
balho precedente.
Rankama, K., e Th. G . Sahama (1950) Geochemistry. Na segunda
parte dêste · livro, descreve-se a geoquímica dos elementos indi-
viduais, inclusive o que se conhece do ciclo geoquímico de cada
um dêles.
Shaw, D . M. (ed.) (1963). Estudos em geoquímica analítica. Roy.
Soe. Canada Spec. Publ. 6. 139 págs. Alguns artigos de revisão,
inclusive um sôbre a geoquímica do enxôfre por H. G'. Thode e um
sôbre a geoquímica dos isótopos do oxigênio por R. N. Clayton.
Verhoogen, J. (1960). As temperaturas dentro da Terra. Am. Scien-
tist 48, 134-159. Uma discussão da intensidade e da distribuição
das fontes de energia dentro da Terra.