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- Possuem como principal hospedeiro o homem, mas também podem infestar o macaco;
HABITAT
. Infestações leves: Colo ascendente e ceco - Porção anterior (extremidade cefálica) mergulhada na
mucosa intestinal de onde retiram seus alimentos.
- A secreção das glândulas esofagianas possui enzimas proteolíticas que liquefazem os tecidos.
- O habitat principal é o ceco. Menos frequentemente pode ser encontrado no íleo terminal, cólon
ascendente e no apêndice cecal.
Infestações intensas: Também pode ser encontrado nos demais segmento do cólon e no reto.
- Vive permanentemente com a parte fina (os dois terços anteriores do corpo) mergulhada na mucosa
de onde retira seu alimento, que se constitui de restos de enterócitos que o próprio parasita lisa.
OVO
Tamanho: 50 – 55 μm x 25 μm;
- Possui três cascas = Camada externa natureza lipídica, camada intermediária quitinosa e camada
interna vitelínica.
-> CONDIÇÕES DO MEIO EXTERIOR PARA EVOLUÇÃO DO OVO:
. Solo úmido e sombreado favorável à sobrevivência e ao embrionamento dos ovos, sendo melhor o solo
argiloso que o de areia;
- Via oral: Ingestão do ovo L1 através da água, alimentos, mãos e solo contaminados.
Estômago → OVO L1 semidigerido pelo suco gástrico e suco pancreático;
Íleo → eclosão → L3 livre, migrando para o intestino grosso (IG) onde se fixam;
PATOGENIA
A fixação do parasita na mucosa do ceco pode produzir lesões, como congestão discreta e hemorragias
petequiais nas infestações leves;
- A intensidade da infecção por Trichiurus trichiura varia com a idade do hospedeiro: Crianças se
infectam a partir de 18 a 24 meses;
QUADRO CLÍNICO
3. Grave: Flatulência + dor abdominal intensa acentuado no flanco direito +constipação intestinal +
prolapso retal;
- Ocorre infecção secundária por enterobactérias, facilitada pela perda da integridade da mucosa.
DIAGNÓSTICO
-> Laboratorial: Pesquisa e encontro de ovos do parasita no Exame Parasitológico de Fezes (EPF);
ECOSSISTEMA
. Indivíduos parasitados que por viverem em precárias condições sanitárias, contaminam o solo e a água
com suas fezes das seguintes formas:
a) Defecação no chão que conduz à intensa e permanente contaminação dos terrenos dos
peridomicílios;
b) Construção de instalações sanitárias nas margens dos cursos d’água, ou sobre eles;
c) Lançamento dos efluentes das instalações sanitárias em cursos d’água, ou na superfície de terrenos;
e) Defecação no solo das margens de rios, lagos e de outras coleções naturais de água;
. Uso de águas poluídas com fezes humanas para irrigar hortas e para uso doméstico;
. Pessoas com hábitos higiênicos precários que as permitam infectarem-se tais como:
a) Não lavar as mãos com água e sabão antes das alimentações, quando sujas de terra e antes de
preparar ou manipular alimentos;
d) Chupar dedo;
e) Roer unhas;
f) Usar para beber e para lavar alimentos que são consumidos crus, água que não tenha sido tratada,
filtrada ou fervida;
g) Não proteger alimentos já prontos para consumo das moscas e baratas e da poeira levantada pelo
vento e pelas varreduras;
EPIDEMIOLOGIA
- Geo-helmintíase;
CONTROLE
2- Construir sanitários ligados a fossas ou redes de esgoto, a fim de evitar a contaminação do solo e das
águas por fezes;
4- Filtrar em velas de porcelanas porosa, ou ferver, a água para uso doméstico que não tenha passado
em estações de tratamento e que possa estar poluída por fezes humanas;
5- Lavagem das mãos antes de comer ou de manusear alimentos e sempre que estejam sujas de terra;
10- Não usar água poluída com fezes humanas para irrigar hortas.
TRATAMENTO