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gente achou legal trazer uma breve introdução né falando um pouco de como a
morte e o luto são vistos na nossa sociedade.
PASSA O SLIDE
Phellipe Arriès (1977)
MORTE DOMADA X MORTE INTERDITA
a morte domada que significa que o moribundo estava mais
conectado com sua própria morte, sentia-se que ia morrer e
aceitava-se, que no caso existiu até a metade do século XIX foi substituída pela
morte interdita, ou seja, uma morte que não pertence mais ao morto; é mais
comum ocorrer nos hospitais, local onde, paradoxalmente, mais se nega este
acontecimento.
Para Parkes, o luto é o preço que se paga pelo amor. Acho até interessante uma
coisa que ele fala no livro dele amor e perda, que é ate um dos mais recentes... E aí
como já falei, para ele, o luto é uma importante transição e pode ser um momento
para recriar a própria história.
e aí ele traz:
"O apego é poderoso, e quando o apego é quebrado, você se sente assim: quebrado,
mas inteiro. A impressão é que quebrou, mas continua inteiro, continua uma
pessoa, uma vida, uma coisa. É reconhecer o valor das partes, mesmo quebradas".
PASSA O SLIDE
Neste sentido, os enlutados, de um modo geral, podem ser vistos como pessoas que
se encontram subjetivamente implicados no processo de reposicionamento frente a
dimensões variadas de sua existência, pois a morte costuma abalar de modo
repentino o alicerce das verdades, expectativas e concepções que, em conjunto,
configuram o que Parkes chama de mundo presumido dos enlutados. e aí isso
explica as sensações que estes indivíduos vivenciam de mutilação, vazio e
deslocamento entre o que o mundo se tornou e o que o mundo costumava ser
(PARKES, 1998).
E aí a gente vai ver agora um pouco mais disso voltado pra questão da família