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JADIELSON DUARTE DA SILVA

A IMPORTANCIA DO CONTROLE FINANCEIRO NA


ORGANIZAÇÃO

RONDONÓPOLIS
2017
2

JADIELSON DUARTE DA SILVA

A IMPORTANCIA DO CONTROLE FINANCEIRO NA


ORGANIZAÇÃO

Projeto apresentado ao Curso de Engenharia


de Produção da Instituição Anhanguera
Educacional. .
Orientador:

RONDONÓPOLIS

2017
3

A IMPORTANCIA DO CONTROLE FINANCEIRO NA


ORGANIZAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera de Rondonópolis,
como requisito parcial para a obtenção do título
de graduado em Engenharia de Produção.

Aprovado em: __/__/____

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)


4

Dedico este trabalho primeiramente a


Deus, pois, sem ele nada é realmente
possível nesta vida e também aos meus
pais.
5

AGRADECIMENTOS

Sempre a Deus, pois sem ele realmente nada é possível, aos meus pais,
que sempre me apoiaram a não desistir mesmo agora nessa reta final.
Também agradeço aos meus colegas de classe que mesmo depois deste
tempo ainda se importa em ajudar.
Obrigado a todos vocês, são parte de mais uma conquista em minha vida.
6

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo bibliográfico sobre qual a importância da gestão


financeira nas empresas. A falta de controle financeiro é um dos principais
problemas enfrentados pelas micro e pequenas empresas em todo pais. Uma
administração financeira bem elaborada e com controles internos eficazes é
fundamental para a saúde das empresas, notadamente para as de pequeno porte
que sofrem tanto com a falta de controle quanto com a dificuldade em obter os
recursos necessários ao financiamento das suas atividades operacionais O objetivo
geral do trabalho foi identificar quais os Controles financeiros devem ser aplicados
em uma organização buscando resultados satisfatórios na produção. Os objetivos
específicos buscaram identificar na bibliografia os controles financeiros existentes,
demonstrar a importância da realização do controle financeiro para a organização e
identificar a necessidade existente do controle financeiro na organização. A empresa
que não realiza a análise financeira dos seus relatórios contábeis e faz o seu
controle financeiro através de um fluxo de caixa pouco estruturado acaba se
prejudicando. Uma análise financeira bem elaborada poderá auxiliar no controle e no
conhecimento da saúde financeira da empresa, podendo ser objeto de futuras
pesquisas.
Palavras Chaves: Controle financeiro. Gestão de negócio. Importância.
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ABSTRACT

This paper presents a bibliographic study about the importance of financial


management in companies. Lack of financial control is one of the major problems
faced by micro and small businesses across the country. A well-developed financial
management with effective internal controls is fundamental for the health of
companies, especially for small companies that suffer both from lack of control and
from the difficulty in obtaining the resources necessary to finance their operational
activities. The general objective of the work was to identify which Financial Controls
should be applied in an organization seeking satisfactory results in the production.
The specific objectives sought to identify existing financial controls in the
bibliography, demonstrate the importance of performing financial control for the
organization and identify the existing need for financial control in the organization.
The company that does not perform the financial analysis of its accounting reports
and makes its financial control through a little structured cash flow ends up being
harmed. A well-prepared financial analysis can help in the control and knowledge of
the financial health of the company and may be subject to future research.

Key words: Financial control. Business management. Importance..


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................................9
1 A EMPRESA E O PROCESSO DE GESTÃO.............................................................11
1.2 FLUXO DE CAIXA.....................................................................................................11
1.3 CONTROLE BANCÁRIO...........................................................................................14

2 CONTROLE DE CONTAS A RECEBER E A PAGAR 16


3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E CONTROLE FINANCEIRO................................19
3.1 TRIBUTAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS........................................20
CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................25
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................26
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INTRODUÇÃO

As empresas dispor de informações que proporcionem a sustentação para as


suas tomadas de decisão. Entretanto, apenas algumas têm um sistema estruturado
que possibilita aperfeiçoar o seu processo decisório. Ao compreender as empresas
como um sistema eficaz e interligado ao ambiente, compreende-se a necessidade
de haver um constante alinhamento e o domínio de processos e estruturas na busca
de sua finalidade, pois as empresas são um conjunto integrado e interdependente de
estruturas e processos, com objetivos comuns.
A falta de controle financeiro é um dos principais problemas enfrentados pelas
micro e pequenas empresas. Uma administração financeira bem elaborada e com
controles internos eficazes é fundamental para a saúde das empresas, notadamente
para as de pequeno porte que sofrem tanto com a falta de controle quanto com a
dificuldade em obter os recursos necessários ao financiamento das suas atividades
operacionais.
A verificação da importância de quais os controles internos são utilizados na
organização, identificando como eles auxiliam na administração, e o que pode ser
melhorado nestes controles para proporcionar uma tomada de decisão mais eficaz
com relação ao crescimento da produção.
O objetivo geral do trabalho foi identificar quais os Controles financeiros
devem ser aplicados em uma organização buscando resultados satisfatórios na
produção. Os objetivos específicos buscaram identificar na bibliografia os controles
financeiros existentes, demonstrar a importância da realização do controle financeiro
para a organização e identificar a necessidade existente do controle financeiro na
organização.
O método de pesquisa apresentou fatores específicos da pesquisa
bibliográfica, na qual o pesquisador coleta dados de obras já publicadas.
Para Lakatos (1992, p.44) as fases da Pesquisa Bibliográfica compreendem
oito fases distintas:

a) Escolha do tema: é o assunto que se deseja provar ou desenvolver


b) Elaboração do plano de trabalho: deve-se observar a estrutura de todo
trabalho cientifico. Coletar o material bibliográfico e planejar a introdução,
desenvolvimento e conclusão;
c) Identificação: é fase de reconhecimento do assunto pertinente ao tema de
estudo para realizar a análise do material bibliográfico;
d) Localização: localizar as fichas bibliográficas nos arquivos das
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bibliotecas;
e) Compilação: reunião de todo material coletado;
f) Fichamento: transcrever os dados coletados, as fontes de referência em
fichas;
g) Análise e interpretação: é a crítica do material bibliográfico e
comprovação ou refutação das hipóteses, com base nos dados coletados
expondo a sua compreensão; Redação: é a escrita da pesquisa, que pode
ser uma monografia, dissertação ou tese.

A pesquisa bibliográfica utilizou de fontes secundárias, ou seja, aquelas que


já foram publicadas tais como livros, jornais, revista, artigos entre outras. Seu
objetivo é fazer um levantamento de tudo o que já foi escrito sobre o assunto.
Permitindo assim uma análise de todas as informações colhidas, encontrando dessa
maneira a resolução do problema que está sendo estudado.
Pesquisa bibliográfica segundo Gil (2008): “é desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não
se recomenda trabalhos oriundos da internet”.
Manzo apud Marconi (2011) diz que a pesquisa bibliográfica “oferece meios
para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar
novas áreas, onde os problemas ainda não se cristalizaram suficientemente”.
O controle financeiro tem como base a coordenação das atividades realizadas
na organização e avaliar como estão as condições financeiras da empresa através
da emissão de relatórios. Realizar o controle financeiro permite que o empregador
conheça a situação real da organização e sabe qual a melhor hora de realizar
investimento.
É de extrema importância para qualquer organização que o controle financeiro
seja feito de forma frequente buscando através de analises feitas a identificação de
decisões que quando tomadas influenciarão diretamente no funcionamento das
organizações. Nesse sentido justifica-se a importância do trabalho demonstrando os
benefícios da realização do controle financeiro na organização.
Quando o controle financeiro é feito na organização é possível acompanhar
todas as entradas e todas as saídas, é possível realizar a execução dos
demonstrativos financeiros que apresentarão resultados que serão usados durante a
tomada de decisões.
11

1 A EMPRESA E O PROCESSO DE GESTÃO

As empresas dispõem de informações que proporcionem a sustentação para


as suas tomadas de decisão. Entretanto, apenas algumas têm um sistema
estruturado que possibilita aperfeiçoar o seu processo decisório (TUNG, 1993).
A matriz do subsistema de gestão é um simples modelo de gestão e que
acontece no interior da organização através de um processo orientado permitindo
organizar a administração com relação ao as tomadas de decisões do fluxo do
processo em todos os segmentos empresariais e níveis hierárquicos, definido como
processo de gestão,
O processo de gestão não fica limitado ao planejamento, tem início partindo
do mesmo e abrange todas as etapas da realização das atividades, até o controle da
exceção das atividades. O controle não fica limitado a acontecimentos passados,
mas permite antecedentes e posteriores aos eventos realizados.
Outro ponto a ser discutido é o controle financeiro ajuda a empresa identificar
receitas, despesas, entradas e saídas. Controlando custos como empréstimos,
investimentos, salários e demais informações da área financeira.
Um administrador financeiro gerencia os assuntos financeiros de qualquer tipo de
organização, e nos últimos anos esse profissional é de extrema importância nas
operações de uma empresa.

1.2 FLUXO DE CAIXA

As empresas muitas vezes se concentram no fluxo de caixa operacional


usado na tomada de decisões gerenciais e no fluxo de caixa livre usado pelos
agentes dos mercados de capitais. O fluxo de caixa operacional é constituído pelas
entradas e saídas de caixa. O fluxo de caixa livre é o valor disponível para os
credores e proprietários fazerem seus investimentos. Muitas empresas, por
escassez de caixa, fracassam exatamente no momento que na verdade estão tendo
lucro.
Outro ponto a ser discutido é o controle financeiro ajuda a empresa identificar
receitas, despesas, entradas e saídas. Controlando custos como empréstimos,
investimentos, salários e demais informações da área financeira.
Um administrador financeiro gerencia os assuntos financeiros de qualquer tipo de
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organização, e nos últimos anos esse profissional é de extrema importância nas


operações de uma empresa (BRAGA, 1995).
O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de recursos de
caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e
promover a maximização de seus lucros. Conceitualmente, o fluxo de caixa é um
instrumento que relaciona os ingressos e saídas. É o valor disponível para os
credores e proprietários fazerem seus investimentos (ALMEIDA, 1996).
O controle de caixa tem como principal objetivo a verificação dos erros de
registros ou mesmo de desvio de recursos. É necessário a conferencia do caixa de
forma rotineira e caso venham a existir diferenças encontradas, as mesmas devem
ser resolvidas no mesmo dia. Quando ocorrem diferenças causadas por erros de
registros, os erros devem ser corrigidos e assim a diferença fica zerada. Caso
ocorram desvios de recursos na organização fica a decisão a ser tomada por conta
do contratante, sendo uma das medidas mais drásticas, a demissão dos
responsáveis pelos desvios.
É um instrumento que possibilita o planejamento e o controle financeiro,
sendo indispensável no processo de tomada de decisão. Indica a movimentação dos
valores dos recursos financeiros, como entradas, saídas e saldos da empresa,
fornecendo relatórios diários e acumulados (ALMEIDA, 1996).
Para Gitman (2010 p.99) os fluxos de caixa das empresas podem ser
divididos em:
“Fluxos operacionais que são fluxos de caixa diretamente relacionados à
venda e à produção de bens e serviços pela empresa”.
Fluxos de investimentos que são fluxos de caixa associados à compra e
venda tanto de ativos imobilizados quanto de participações societárias em
outras empresas.
Fluxos de financiamentos que são fluxos de caixa que resultam de
transações de financiamento com capital de terceiros e capital próprio.
“Incluem a obtenção e devolução do capital de terceiros, entradas pela
venda de ações e saídas para pagamento de dividendos ou recompra de
ações.”

Devido à ausência de caixa, várias empresas apresentam fracasso no


momento que começam a obter lucros e esse fracasso está ligado a alguns fatores
como: aumento descontrolado das vendas, o que resulta em um aumento das
compras e consequentemente nos custos; falta de capital próprio e uso excessivo do
capital e terceiros aumentando a dívida da empresa; aumento exagerado dos prazos
de venda oferecidos pela empresa para conseguir clientes; compras intermitentes
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usadas para reserva para maior disponibilidade no caixa; diferenças exorbitantes


nos pagamentos e recebimentos, devido aos prazos de compra e venda; baixo giro
no estoque e na produção; devido as limitações do mercado e a falta e insuficiência
do capital de giro ocorre sub-ocupação temporária do capital fixo; má distribuição de
lucros devido as disponibilidades de caixa; os custos altos devido ao planejamento e
controle de caixa irregulares (TUNG, 1993).
As principais alterações nos saldos de caixa resultam de fatores externos à
empresa, mas também, os fatores internos não são menos importantes (WALTER,
1985).
Os fatores externos são geralmente os declínios das vendas, a expansão ou
retração do mercado, o aumento do nível dos preços, a concorrência, a inflação, as
alterações nas alíquotas de impostos, a inadimplência, entre outros (FREZATTI,
1997).
Já os fatores internos, são constituídos por todos os elementos internos que
provocarão um impacto sobre o fluxo de caixa da empresa; será importante que o
administrador financeiro seja apto para reconhecer as consequências financeiras
das alterações na produção, vendas, distribuição, compras, pessoal e todos os
demais setores da empresa (FREZATTI, 1997).
É de extrema importância o fluxo de caixa para a organização já que o
mesmo ajuda construir os rumos financeiros que a organização possa vir a seguir,
uma vez que a deficiência no caixa pode ocasionar cortes nos créditos, pode
suspender a entrega de materiais e mercadorias e pode ocasionar várias
paralisações na organização.
Segundo Assaf Neto (2003) os fluxos de caixa apresentam-se sob diferentes
formas:

restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das


atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente
das operações.

Nesse sentido, a preocupação não deve ocorrer somente com a área


financeira, mas haver um trabalho conjunto e comprometimento de todos os setores
da organização.
Para Benicio (2000) o comprometimento de todas e muito importante, por
exemplo:
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área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos


produtos; nas decisões de compras devem ser tomadas de maneira
ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa; politicas de
cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros
mais rapidamente á disposição da empresa; área de vendas juntos com a
meta de crescimento da atividade comercial deve manter um controle mais
próximo sobre prazos concedidos e hábitos de pagamento dos clientes.
Área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil do seu endividamento,
de forma que os desembolsos necessários ocorram de acordo com as
necessidades da empresa.

Nesse sentido, o objetivo principal no ao oferecer o fluxo de caixa é agilizar os


processos de entrada de caixa com relação as saídas e realizar a compatibilidade
entre a posição financeira que a empresa se encontra e as obrigações que a mesma
precisa cumprir.
É o ciclo operacional que contribui diretamente para o melhor andamento do
fluxo de caixa acelerando ou atrasando as entradas e saídas. Segundo Almeida
(1996) todos os recursos podem ser administrados através de:

Negociações com fornecedores e outros credores visando alongar os


prazos de pagamento; medidas mais eficientes de valores a receber, sem
prejuízos de vendas futuras, objetivando reduzir quantidade de clientes
inadimplentes; decisões tomadas na área com intuito de diminuir os
estoques e incrementar seu giro; concessão de descontos financeiros,
sempre que economicamente justificados, na expectativa de redução dos
prazos para recebimentos.

Deve-se afirmar que não é possível que uma empresa sobreviva sem uma
organização financeira, tais como Fluxo de caixa em dia, contas a pagar e a receber,
cadastro de clientes, e um ótimo relacionamento, estes itens é o extremo básico
para que uma empresa venha ser se fixar no mercado (BENICIO, 2000).
Em muitos casos analisados, é muito comum encontrar um empresário que
não sabe quanto ganha por mês, estão preocupados em vender e produzir, e
deixam a organização para o segundo plano. Neste caso é de suma importância
lembra-los de quanto é importante atualizar os dados financeiros, conferir todos os
documentos de contas a pagar em um dia, ou dia contas a receber, estipule metas
semanais, trimestrais e anuais, manter organização com fácil visibilidade em
planilhas, com fácil acesso (BENÍCIO, 2000).

1.3 CONTROLE BANCÁRIO


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Controle bancário segundo Braga (1995) pode ser definido como:

Controle bancário é o registro diário de toda a movimentação bancária e do


controle de saldos existentes, ou seja, os depósitos e créditos na conta da
empresa, bem como todos os pagamentos feitos por meios bancários e
demais valores debitados em conta (tarifas bancárias, CPMF, juros sobre
saldo devedor, contas de energia, água e telefone, entre as principais).

Essas questões administrativas financeiras costumam ser classificada em


planejamento, organização, direção e controle. O Planejamento empresarial constitui
um processo sistemático e continuo de tomada de decisões no presente com vistas
á consecução de objetivos específicos no futuro (ASSAF NETO, 2002).
Para Braga (1995) as duas finalidades do controle bancário consiste:

O controle bancário tem duas finalidades: a primeira consiste em confrontar


os registros da empresa e os lançamentos gerados pelo banco, além de
apurar as diferenças nos registros se isso ocorrer; a segunda é gerar
informações sobre os saldos bancários existentes, inclusive se são
suficientes para pagar os compromissos do dia.

Para Braga (p. 230):

“O Planejamento financeiro global compreende a programação avançada de


todos os planos da administração financeira e a integração e coordenação
desses planos operacionais de todas as áreas da empresa”.

Para aperfeiçoar o controle das transações que são necessárias serem feitas
pela empresa, é um ótima fermenta de trabalho manter a organização e atualização
seus dados financeiros, dessa forma Controle Bancário controla as movimentações
bancárias, permitindo controlar as informações provenientes da integração com os
módulos Contas a Receber e Contas a Pagar, cheques, borderôs, lançamentos
diversos, extrato das contas e emissão de relatórios gerenciais, os quais possibilitam
uma análise confiável e em tempo real das operações realizadas (ALMEIDA, 1996).
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2 CONTROLE DE CONTAS A RECEBER E A PAGAR

Tem como finalidade controlar os valores a receber, provenientes das


vendas a prazo, e deve ser organizado para: fornece informações sobre o total dos
valores a receber de clientes, estimar os valores a receber que entrarão no caixa da
empresa, por períodos de vencimento, por exemplo, 3, 5, 7, 15, 30, 45 e 60 dias,
conhecer o montante das contas já vencidas e os respectivos períodos de atraso,
em como tomar providências para a cobrança e o recebimento dos valores em
atrasos, fornece informações sobre os clientes que pagam em dia e principalmente
fornecer informações para a elaboração do fluxo de caixa.
Além de organizar o controle dos valores a receber por data de
vencimento, a empresa precisa manter um controle individualizado de cada cliente
cadastrado em ordem alfabética. Essa organização fornece informações importantes
para as áreas de crédito, cobrança e vendas. Tal procedimento fornece dados para
uma comunicação direta com o cliente, acompanhando a pontualidade de seus
pagamentos, aumentando seu limite de crédito e observando sua frequência de
compras. Para Gitman, pag 696:

“Utilizam se os 5 c´s do credito para orientar suas análises sobre as


dimensões – chaves da capacidade creditícia de um cliente. Cada uma
dessas cinco dimensões – caráter, capacidade, colateral, capital e
condições.”

Com base nessas cinco características que Gitman acredita que possa
orientar seus clientes credores a um acordo de prestação de contas. Porém é de
suma importância analisar que cada credor tem um perfil e essas cinco
características irá nos ajudar a traçar o perfil de quem se está lidando.
A venda a prazo pode ser justificada como importante estratégia de
mercado. É muito comum, particularmente no varejo, o uso da venda a prazo
visando proporcionar um volume médio de venda superior à venda à vista. Para
Assaf, (pag. 98)
“Em alguns setores é praxe vender crédito, porém em outros não.
Financeiramente, a venda a prazo deve ser enfocada como um investimento
a ser realizado pelo vendedor, com determinado nível de liquidez, risco e
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rentabilidade e para volume de investimento.”

Além dos riscos de atrasos e de perdas por falta de pagamento, as


vendas a prazo provocam despesas adicionais com análise de crédito e cobrança.
Apesar desses riscos e custos, verifica-se que aparcela significativa das transações
comerciais é realizada a crédito.
As empresas concedem crédito para ampliar seu nível de operações e
obter ganho de escala, absorver melhor os custos fixos e assim maximizar a
rentabilidade.
Os saldos das duplicatas a receber geralmente têm participação elevada
no ativo circulante. Representando a parcela ainda não liquidada dos créditos
concedidos, esses saldos poderiam ser desdobrados em custos das vendas,
impostos sobre as vendas ou lucro bruto. Segundo Braga, (pag. 114):

“As duplicatas a receber geralmente constituem um ativo de elevada liquidez


porque podem ser descontadas nos bancos comerciais ou servirem de
garantia no levantamento de novos empréstimos.”

Contas a receber são utilizadas em sentido amplo, uma vez que inclui todos
os valores a receber da companhia, que podem ser, entre outros, duplicatas a
receber por vendas, adiantamentos concedidos a terceiros ou a empregados,
cheques e notas promissórias. Tem a Finalidade de determinar sua existência e
representatividade contra os devedores duvidosos envolvidos; se é de propriedade
da companhia; se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos,
em bases uniformes; a existência de restrições de uso, de vinculações em garantia
ou de contingências; determinar que está corretamente classificada nas
demonstrações financeiras e que as divulgações aplicáveis forem expostas por
notas explicativas.
A Administração da duplicata a receber é um dos maiores problemas
financeiros com que se deparam as pequenas empresas. Em geral, essas empresas
não tem o pessoal nem os meios necessários para tomar decisões de crédito com
base em informações seguras. Frequentemente, seus clientes livro.
Chegou a hora de honrar os compromissos financeiros. Organize os totais a
pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60
dias, etc. Mantendo as contas em dia você evita o estresse e ainda adquire uma
série de vantagens: Estabelece prioridades de pagamento em caso de dificuldades
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financeiras; controla o montante dos compromissos já vencidos e não pagos, em


casos de dificuldades financeiras; fornece informações para elaboração de fluxo de
caixa.
Controle Mensal de Despesas: Serve para registrar o valor de cada despesa,
acompanhando sua evolução. Algumas delas necessitam de um controle mais
rigoroso, ou até, a tomada de providências urgentes, como cortar gastos que podem
e devem ser eliminados.
Segundo Coqueiro (2011):

Um dos meios eficientes para assegurar que a empresa tenha um


desempenho satisfatório, é o uso contínuo dos sistemas de controles
internos. Estes proporcionam segurança para a administração na busca que
seus objetivos e metas estabelecido sejam atingidos. São normas,
procedimentos, métodos, rotinas, manuais, enfim, uma gama de
mecanismos, que são implantados para que os membros da organização
possam segui-los, e sem dúvida alguma aprimorá-los. A administração visa
à minimização de erros, tanto propositais, ou não, de fraudes, falhas,
conluio e é o administrador o responsável de prevenir e identificar qualquer
ameaça. Ressalta-se que mesmo tendo a empresa um excelente sistema de
controle interno, ainda assim é suscetível a falhas, tendo em vista que o ser
humano é passível a erros, e principalmente por ser ele o executor, é capaz
de driblá-lo. E por mais que se verifique a confiabilidade desses controles,
sempre haverá uma brecha onde o ser humano será capaz de descobrir, e
não seguir o que foi determinado. Os controles internos funcionam como
uma importante ferramenta no processo de gestão.

Todas as operações, sejam elas de uma empresa ou de uma pessoa física,


devem possuir um controle. Este controle refere-se a tudo o que for saída ou entrada
de caixa, em função de que toda a administração do ativo é importante, pois deve ter
em mente os objetivos simultâneos da administração financeira: liquidez e
rentabilidade (ZDANOWICZ, 1992).
Uma empresa bem administrada precisa de informações importantes para
que a atividade realizada pela empresa atinja seus objetivos, principalmente o lucro.
Levando em consideração essas informações a empresa tem tudo para dar certo e a
empresa possuindo um fluxo de caixa projetado fazendo com que seja possível
tomar decisões.
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3 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO E CONTROLE FINANCEIRO

No Brasil existem três regimes tributários: Simples, Lucro Real e Presumido.


Cabe ao empresário juntamente com o contador verificar onde enquadrar o que é
mais adequado à sua empresa.
O contador da empresa é a principal fonte de consulta nesta escolha, mas
existe também a opção de contratar um consultor externo para fazer o planejamento
tributário, pois as alterações são constantes na legislação, havendo a necessidade
de o profissional estar sempre com a atenção voltada para não levar o contribuinte a
cometer um crime contra a ordem tributária.
Segundo Chaves (2010), o conceito de planejamento tributário é a escolha da
ação que venha a causar menos ônus em termos tributários; onde o contribuinte tem
que evitar a simulação fiscal.
Com isso a escolha de um bom escritório de contabilidade é fundamental,
objetivando buscar uma assessoria dedicada e desconfiar quando o valor é muito
baixo, onde o barato sai caro.
É importante destacar que a escolha do enquadramento tributário é
irretratável para todo ano calendário, por isso uma escolha errada pode resultar em
prejuízos durante todo período. É importante ressaltar que esta situação pode ser
evitada se a empresa realizar um bom planejamento tributário que é sempre um
exercício de identificar qual a melhor opção legal que o contribuinte pode fazer para
reduzir a carga tributária. Assim sento uma opção legal, o profissional tem que estar
atento à legislação daquele momento.
A lei 6.404/76 (Lei das S/A) prevê a obrigatoriedade do planejamento
tributário, por parte dos administradores de qualquer companhia.
Diante deste fato, cabe a contabilidade e a administração da empresa
estarem ligados ao planejamento tributário, pois a ausência de uma destas áreas
resultará num procedimento duvidoso.
A preocupação inicial ao se constituir uma sociedade é definir com precisão
quem administra quais seus poderes, qual a atividade-fim da 13 empresa, entre
outras questões relevantes para a mesma.
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Os órgãos como Receita Federal e Governo do Estado de São Paulo têm


investido com vivacidade em sofisticação dos sistemas informatizados para
combater a sonegação. Assim, o empresário deve ficar atento à legislação para
buscar benefícios fiscais ao exportar e ao comprar mercadorias, desta forma
encontrará lacunas legais para economizar de forma segura e legal.

Cabe ressaltar que, quando se refere a planejamento tributário, significa que


devesse analisar examinar e refletir sobre as operações e fatos com
antecedência, para antecipar a solução que melhor se ajuste ao potencial
problema identificado. (SILVA JÚNIOR, 2003, p. 38).

As microempresas e empresas de pequeno porte devem acompanhar as suas


contas com o mesmo rigor das grandes companhias, pois devido as constantes
alterações nos regimes tributários, de um ano para outro, o melhor regime tributário
pode mudar.

3.1 TRIBUTAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Com a entrada em vigor do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de


Pequeno Porte, por meio da Lei Complementar123/2006 mais conhecida como Lei
Geral da Micro e Pequena Empresa, o esforço para criar um ambiente favorável ao
empreendedorismo tornou-se uma bandeira dos governos e da sociedade
organizada.
A Lei Geral vem, periodicamente, passando por alterações significativas, com
o objetivo de aperfeiçoá-la. Isso representa, para os empresários, medidas
favoráveis ao desenvolvimento de seus negócios.
Mais recentemente, foi editada a Lei Complementar 139, de 10/11/2011, que
trouxe novidades para o ambiente empreendedor.
Dentre elas a ampliação do teto da receita bruta anual do Empreendedor
Individual, das microempresas e empresas de pequeno porte; criação de limite
adicional de receita bruta para exportação de mercadorias e parcelamento da dívida
junto ao Simples.
O Simples Nacional é um regime tributário diferenciado e simplificado para
arrecadação de tributos e contribuições, devidos pelas Microempresas - ME e
Empresas de Pequeno Porte – EPP, previsto no Estatuto Nacional da 14
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Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar 123/2006). Por


ele, são pagos oito tributos, seis do governo federal, o ICMS dos Estados e o ISS
dos Municípios em uma única guia de recolhimento.
Trata-se, portanto, de uma opção tributária, pois as ME e as EPP podem ou
não escolher esse regime de tributação. Se não desejarem optar pelo Simples
Nacional, as ME ou as EPP deverão fazer o pagamento dos tributos por outros
regimes, como Lucro Presumido ou Lucro Real.
É importante ressaltar que o Simples Nacional não é um tributo ou um
sistema tributário, mas uma forma de arrecadação unificada dos seguintes tributos e
contribuições: Tributos da Competência Federal:
a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;
b) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
c) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;
d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;
e) Contribuição para o PIS;
f) Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica.
g) Tributo da Competência Estadual: ICMS
h) Tributo da Competência Municipal: ISS.
Já o que se conhece por Lei Geral é o Estatuto Nacional da Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte, aprovado em 2006 pela Lei Complementar 123, de
14.12.2006, que estabelece normas gerais relativas às ME e às EPP no âmbito dos
poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Este Estatuto
vai além do Simples Nacional. Ele abrange, não só esse regime tributário
diferenciado, como também aspectos de grande repercussão para a continuidade
dessas empresas, relativos às licitações públicas, às relações de trabalho, ao
estímulo ao crédito, à capitalização e à inovação, ao acesso à Justiça, dentre outros.
Este Estatuto institui também o regime especial para o microempreendedor
individual, mais conhecido como MEI, que propiciou a formalização de milhares de
pequenos empreendimentos que operavam na informalidade.
Os novos limites de receita bruta anual para ME, EPP e MEI a partir da Lei
Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 são: 15
a) ME: até R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);
b) EPP: superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou
inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais);
22

c) MEI: até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).


É importante lembrar que, para o MEI, embora tenha havido aumento no valor
do limite de receita, os valores devidos para a Previdência Social, ICMS e ISS
continuam inalterados, uma vez que são calculados por valores fixos, não estando
sujeitos à variação do faturamento mensal.
No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites acima
serão proporcionais ao número de meses de funcionamento no período (1/12 do
limite multiplicado pelo número de meses compreendidos entre a data de abertura
constante no CNPJ e o final do respectivo ano-calendário).
Portanto, o empresário com empresa em início de atividade deverá ficar muito
atento em relação aos limites proporcionais de receita bruta anual. Se sentir que há
possibilidade de ultrapassagem de um dos limites proporcionais de receita bruta (no
mercado interno ou adicional com exportação de mercadorias) em mais de 20%, não
deve nem optar pelo Simples Nacional, mas escolher outro regime para pagamento
dos seus tributos: Lucro Presumido ou Lucro Real.
Com as mudanças da LC 139/2011 as alíquotas das várias faixas de receita
não sofreram alteração. Entretanto, como as faixas de receitas foram reajustadas
em 50%, o resultado será uma menor carga tributária.
Para efeito do cálculo do Simples Nacional, foi considerado o anexo I da
legislação do Simples Nacional. Deve-se observar a receita bruta acumulada, pois
ela indicará a qual alíquota as vendas devem ser tributadas.
Agora com a LC 139/2011 será permitido o parcelamento de débitos vencidos
do Simples nacional em até 60 meses, inclusive com a possibilidade de ate 2(dois)
reparcelamentos, aplicando-se a SELIC para correção das parcelas.
A RFB disponibilizará o pedido de parcelamento nos artigos 44 a 55 da
Resolução CGSN n° 94/2011. A RFB, a PGFN, O Estado, Distrito Federal e
Município poderão editar normas complementares relativos ao parcelamento.
Caberá ao CGSNl, na resolução n° 9 4/2011 dispor sobre a exigência da
certificação digital para o cumprimento de obrigações principais e acessórias por
parte da ME/EPP.
Nem todas as atividades são permitidas ao Simples Nacional deve ser
consultado o Anexo VI e o Anexo VII da Resolução CGSN n° 94/2011. O Anexo VI
refere-se aos códigos CNAE impedidos ao Simples Nacional. O Anexo VII lista os
códigos CNAE com atividades impeditivas e permitidas ao Simples nacional.
23

Tratando-se da MEI – Microempresa Individual deve ser examinar o anexo XIII da


mesma Resolução n° 94/2011.
O lucro real é o lucro líquido do exercício, ajustado pelas adições, exclusões
ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária.
O lucro real é o resultado contábil (receitas menos os custos e despesas),
ajustado pelas adições e exclusões. Quando analisado somente o Imposto de
Renda e a Contribuição Social sobre o lucro, na maioria dos casos é a melhor
opção, porque a empresa somente paga os referidos tributos quando obtém lucro.
(CHAVES, 2010, p.14).
O livro de apuração do Lucro Real é denominado como LALUR é o livro fiscal
utilizado para registrar e controlar as adições e exclusões do lucro real. O livro é
dividido entre Parte A, onde são registradas as adições e exclusões do lucro real, e
Parte B, onde são controlados os débitos e créditos fiscais temporários.
A partir do ano-calendário de 1997, as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro
real poderão determinar o lucro com base em balanço anual ou balancetes
trimestrais na forma da Lei nº 9.430/96.
A alíquota do Imposto de Renda é de 15% (quinze por cento), com adicional
do Imposto de Renda de 10% (dez por cento), sobre a parcela real que exceder o
valor de R$ 240.000,00 no ano, ou resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo
número de meses que compõem o período de apuração. A alíquota da contribuição
social sobre o Lucro Liquida (CSLL) é de 9% (nove por cento). Vale ressaltar que
qualquer tipo de empresa, independente de seu porte e atividade pode optar pelo
lucro real.
Contudo, de acordo com a Lei 9718/1998, art.14 estão obrigadas a optar pela
tributação do lucro real as pessoas jurídicas que tenha receitas totais, no ano-
calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00 ou proporcional ao número de
meses do período, quando inferior a 12 meses.
Na ótica de Fabretti (2003, p.219) “o lucro real é apurado a partir do resultado
contábil do período-base, que pode ser positivo (lucro) ou negativo (prejuízo). Logo,
pressupõe escrituração contábil regular e mensal”.·.
Outro ponto relevante é o nível de exigência nos controles e na contabilidade,
pois algumas despesas não são consideradas como dedutíveis para o cálculo do
lucro real.
24

Para as empresas enquadradas neste regime os sistemas de apuração do


resultado são: Lucro Real anual e Lucro Real trimestral.
Segundo a Lei nº 8.981de 20 de janeiro 1995, em seu artigo 35:

A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto


devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou
balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do
imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em
curso. (BRASIL, 1995)

Para as pessoas jurídicas que irão apresentar a declaração de rendimentos


com base no lucro real anual essa faculdade aplica-se em qualquer mês.
O balanço ou balancete de suspensão ou redução do imposto terá que
compreender sempre o período de 1º de janeiro e a data de apuração do lucro a ser
transcrito no livro diário ate a data fixada para pagamento do respectivo mês. (Art.
12, § 5º, da IN SRF nº 93/97).
Para o Lucro Real trimestral, terão que efetuar o fechamento do balanço
trimestral, apurando o imposto de renda e a contribuição social, que poderão ser
pagos em quota única, no primeiro mês subsequente ao trimestre, sem qualquer
acréscimo, ou em três quotas mensais acrescidas pela taxa do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia (SELIC) até o mês anterior ao pagamento e de 1% ao
mês. Outro fato interessante é a não cumulatividade da COFINS e do PIS, conforme
a determinação das Leis 10.637/02 (PIS) e 10.883/03 (COFINS). Para tanto, a
formula encontrada para definir a não cumulatividade é entradas geram créditos, e
saídas geram débitos, créditos menos saídas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

As empresas não utilizam integralmente as informações geradas pelo


setor financeiro por estas não estarem devidamente adequadas para o atendimento
de suas necessidades, ocasionando a falta de um controle eficiente quanto à
previsão de valores excedentes em caixa, que poderiam ser aplicados, ou valores
em falta, para cumprir obrigações futuras.
Como resultado geral e final deste estudo é necessário que as empresas
façam a adequação do fluxo de caixa disponível no sistema da empresa levando em
conta às necessidades identificadas; a elaboração antecipada de planos de ação
referentes a projetos específicos financiados por verbas originadas de subvenções e
fundos especiais, e a utilização integral do orçamento como uma ferramenta de
planejamento e controle das atividades financeiras da empresa estudada.
Para a ampliação do presente tema e como sugestão para futuras
pesquisas, recomenda-se um estudo mais aprofundado dos controles internos, com
ênfase na aplicação do orçamento e de planos de ação em tipos de empresas de
pequeno porte.
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Paulo:Atlas, 1996.

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fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo: Atlas, 1997.

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TRABALHO CIENTIFICO /4 ed-São Paulo. Revista e Ampliada. Atlas, 1992.

SANVICENTE, Antonio Zoratto. Administração Financeira. 2ª ed. São Paulo: Atlas,


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prática. 8ª ed. São Paulo: Edições Universidade-Empresa: Editora da Universidade
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