Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
-Dia das Pleiades-
Π λ ε ι ά δ ε ς
Autor:
Maruyama Kugane
Ilustrador:
Dia das Πλειάδες
so-bin 2
Sumário
Parte 1 ............................................................................................................. 4
Parte 2 ...........................................................................................................16
Parte 3 ...........................................................................................................30
Parte 4 ...........................................................................................................51
Parte 5 ...........................................................................................................68
Parte 6 ...........................................................................................................79
Ilustrações......................................................................................................86
Glossário .................................................................................................... 101
OVERLORD Especial
3
Parte 1
Y
tente das Pleiades — pensava enquanto observava cada
ação tomada pelo sujeito, com um olhar aguçado que não
perdia um único movimento.
Em última análise, ela era uma Empregada de Batalha. Mesmo que to-
talmente inverso a ordem das palavras, Batalha era sua principal voca-
ção, enquanto ser uma Empregada era a vocação secundária.
No entanto, ela entendia muito claramente que tal coisa era impossível.
“—Uma pequena pausa. Seu corpo desalinhou um pouco. Por favor, vi-
sualize a diferença na força entre o seu pé dominante e o não dominante
e tente novamente.”
“—Sim.”
Essa pessoa era uma visão extremamente rara em Nazarick, um ser hu-
mano puro. Seu nome era Tsuare.
Ela era uma mulher que foi trazida para Nazarick da Capital Real do
Reino Re-Estize, e ela foi designada para Sebas como sua subordinada.
Dito isso, embora ela já tivesse feito algum trabalho de empregada antes,
ela não tinha experiência oficial como empregada, e por isso estava pas-
sando por um treinamento intensivo.
A fim de treinar essa empregada para uma maior perfeição, ele estava
a forçando ao máximo.
OVERLORD Especial
7
Yuri retornou a sua posição original, observando Tsuare caminhar si-
lenciosamente.
Isso era apenas o esperado. Ela estava praticando há mais de uma hora.
Mesmo andando normalmente, fazer isso por uma hora era exercício
suficiente para fazer uma pessoa suar. Ainda mais para alguém como ela,
que dedicava todo o seu coração para passar e ainda concentrando sua
atenção nas pontas dos dedos das mãos e dos pés. Então sim, era um
trabalho exaustivo, não apenas em um sentido físico, mas mental tam-
bém.
Em contraste, era natural que Tsuare — que não foi feita pelos Seres
Supremos — seria incapaz de fazê-lo.
Pensou Yuri.
Ela percorrera essa curta distância diversas vezes, e fizera isso todos os
dias.
“...Do meu ponto de vista ela está em um padrão aceitável. O que acha?”
“Não. Ela está longe de ser aceitável. Seria melhor continuar a treiná-la
por mais algum tempo.”
OVERLORD Especial
9
ela administrará as empregadas humanas. Qualquer erro que ela cometa,
seja agora ou no futuro, envergonhará Nazarick.”
Este argumento foi sólido. Foi tão bom que não permitiu questionamen-
tos.
Na verdade, Yuri sentia o mesmo. Como a mais velha das Pleiades, ela
trabalhava com afinco todos os dias para evitar que suas irmãs pequenas
a vissem em estado indigno.
Embora Yuri já tivesse aceitado seu raciocínio até esse ponto, Sebas não
terminou de falar.
“Ainz-sama?”
Antes que Yuri pudesse perguntar sobre essa possibilidade, Sebas falou
novamente.
“Entendo...”
OVERLORD Especial
11
Sendo esse o caso, Yuri não tinha mais nada a dizer.
Sebas olhou para Yuri quando ela disse isso, e então ele falou tão baixo
que até mesmo Yuri, que estava ao lado dele, mal conseguia distinguir
sua voz.
Isso porque treinar Tsuare duramente por esse motivo era equivalente
a dizer que Nazarick estava em desfalque.
Era quase como se ela tivesse mudado de lugar com Pestonya. Isso pode
ter sido uma fonte da infelicidade das empregadas regulares.
“—Sim.”
“Não foi nada disso. Esse foi o fruto do seu árduo trabalho. Falando
nisso, que tipo de treinamento ela fará depois?”
Yuri tinha sido solicitada a lidar com a prática de como caminhar corre-
tamente e outra pessoa lidaria com o restante.
Ele era o candidato perfeito para ensinar alguém a limpar. Mas no fundo,
Yuri sentiu que era uma pena.
OVERLORD Especial
13
Yamaiko-sama provavelmente esperaria isso de mim — isto é o que penso
de mim mesma.
“Yuri, ainda temos algum tempo até que nos encontremos com o Eclair...”
“Eu sinto que devemos parar por aqui hoje. Forçá-la a continuar en-
quanto está cansada pode levar a maus hábitos. Se eles acabarem fi-
cando enraizados nela, todos os nossos esforços até agora podem ser
desperdiçados.”
“...É como você diz. Então, vamos parar por aqui hoje. Obrigado por vir
aqui hoje.”
Sebas assentiu para mostrar seu agradecimento. Depois disso, Yuri ou-
viu Tsuare se levantar, então ela estendeu a mão para detê-la. Mas Tsu-
are também assentiu em agradecimento.
Elas pareciam as mesmas luvas que Sebas estava usando. Se elas possu-
íssem as mesmas habilidades, seriam itens mágicos que reduziriam os
danos elementares de fogo, ácido e afins. Mesmo não sendo tão podero-
sos quanto itens descartáveis, o fato de Sebas ter dado a ela um item que
foi presente dos Seres Supremos mostrou o quanto ele se importava com
ela.
Foi porque ele foi ordenado pelo Supremo, ou foi por alguma outra razão?
OVERLORD Especial
15
Parte 2
Y
dos cômodos atribuídos às Empregadas de Batalha. Este
cômodo era uma suíte que compreende um quarto, sala de
hóspedes, banheiro, lavabo e outras subinstalações. Pode-
ria ser mais fácil pensar neste lugar como uma versão com-
primida das suítes dos Seres Supremos.
O quarto não parecia apertado, mesmo com três camas de casal. A sala
de hóspedes tinha uma mesa de jantar e um sofá, bem como cadeiras —
o suficiente para acomodar seis pessoas no total.
Sua única tarefa hoje era treinar Tsuare, da qual ela acabara de concluir.
Ela folheou o marcador de tarefas, mas não havia mais nada marcado.
Contudo—
Muito tempo livr— não, muito tempo de ociosidade é um... Ah, eu quero
trabalhar mais.
Portanto, a fim de fazer uso de todo esse tempo, Yuri estava procurando
por coisas extras para fazer, mas lamentavelmente ela não havia encon-
trado nada assim no 9º Andar.
OVERLORD Especial
19
Por exemplo, se era ou não necessário ficar de guarda ao longo dos cor-
redores. O problema era que a segurança dos corredores era agora con-
trolada pelos vassalos pessoais de Cocytus. Se o fizesse, poderiam pen-
sar que estava desconfiando dos subordinados de Cocytus. Isso seria
equivalente a indiretamente insultar Cocytus.
Ela sabia que isso era apenas um impulso egoísta, mas seu corpo a disse
que queria trabalhar até que o suor escorresse — mesmo que uma
undead não suasse.
Não há realmente nada para fazer... eu estou com inveja das empregadas
regulares...
Como ela não tinha nada a fazer em termos de sua principal vocação de
“Batalha”, ela só teria que executar suas tarefas secundárias como “Em-
pregada”.
Para elas, o trabalho de uma empregada era sua principal vocação. Elas
eram a principal força responsável por tais tarefas. Portanto, seria estra-
nho organizar esse trabalho se ele não girasse em torno delas. Se alguém
perguntasse o porquê, a resposta simples e natural seria porque os Seres
Supremos tinham organizado dessa forma.
Com essas razões em mente, se Yuri realizasse essas tarefas, ela estaria
assumindo seus trabalhos. É claro que elas não mostrariam seu descon-
tentamento se Yuri realmente fizesse isso. Mas quando Yuri se colocava
no lugar delas e pensava como seria a sensação de ter alguém roubando
Yuri mais uma vez pensou nas duas pessoas em confinamento. Se tra-
balhar até o último suspiro por Nazarick era a maior alegria que se possa
imaginar, então traí-la era a mais horrível das torturas. Era profunda-
mente irônico que ela, como uma pessoa livre, pudesse entender os sen-
timentos daquelas duas pessoas tão bem.
“Haa...”
—Croc, Croc.
A pessoa que se dirigiu a ela em um tom tão casual foi uma de suas irmãs,
Lupusregina Beta.
Ela tinha o mesmo sorriso que sempre teve, mas o fato de ter feito essa
pergunta sabendo muito bem que ela era undead era claramente pro-
vocá-la.
OVERLORD Especial
21
Quase se podia ver o ponto de interrogação aparecer no topo da cabeça
de Lupusregina.
A razão pela qual Yuri a invejava não era por sua personalidade despre-
ocupada, mas por onde ela era encarregada.
O olhar de Yuri então se voltou para outra de suas irmãs, a quem foi
confiada uma tarefa igualmente significativa.
Ela estava sentada imóvel no sofá não havia muito tempo, tinha a boca
entreaberta enquanto olhava para o nada. Seu rabo de cavalo tipica-
mente enérgico estava caído sem vida.
—Croc, Croc.
“Bem, não há nada que podemos fazer. Afinal, ela está descansando ~su.”
Sebas antes havia dito que: “Aquele que está acima dos outros deve ser
um exemplo para os seus subordinados”. Como irmã mais velha e como
Líder Assistente, ela teve que projetar uma imagem que pudesse servir
como modelo para suas irmãzinhas.
Como os Seres Supremos haviam tornado Yuri a mais velha das irmãs,
Yuri tinha a obrigação de desempenhar o papel de irmã mais velha até o
fim. Isso seria uma combinação de sua lealdade e retribuição à gentileza
de sua criadora, Yamaiko.
OVERLORD Especial
23
—Croc, Croc.
“Yuri-nee, você está agindo de forma muito suspicaz. O que está fazendo
~su?”
“Ahh~”
“...Não mais.”
“Ah~”
Hm... É algo que as pessoas que não estão trabalhando não conseguem
ver...?
“Oh, isso? Você corta as batatas fininhas, depois as frita e salpica sal. Eu
fiz o Head Chef fazê-las — elas são deliciosas ~su.”
—Croc, Croc.
OVERLORD Especial
25
Além disso, ter alguém comendo algo que fazia Croc enquanto ela estava
frustrada deixava Yuri com mais raiva, como se estivesse sendo menos-
prezada.
Esta era sua queixa contra Lupusregina, que fazia mesmo uma undead
como ela se sentir assim.
“Certo ~su.”
—Croc, Croc.
—Então pare de fazer isso, ou eu vou jogar uma adaga de prata em você.
Por exemplo, uma arma de prata teria seu dano aumentado em 25 pon-
tos, enquanto armas de outros metais causariam 10 pontos a menos de
dano. O dano final era calculado depois de subtrair a força defensiva e
afins, então, se esse valor fosse zero, mesmo uma arma de prata não se-
ria capaz de causar-lhe dano. Como era apenas uma adaga de prata, um
arremesso leve não causaria nenhum dano a ela.
Talvez ela tenha usado sua habilidade 「Animal Instinct」 para sentir
os pensamentos de Yuri, mas Lupusregina falou rapidamente.
Eu quero trabalhar também... Não, Yuri. Como você pode ficar com ciúmes
dessa garota?
『—Yuri Alpha.』
“A-Ainz-sama!”
『...Eu tenho um pedido para você. Venha para o meu quarto... hrumn,
meu quarto em Nazarick.』
Seu mestre absoluto não precisava pedir a Yuri Alpha por qualquer
coisa. Tudo o que ele tinha que fazer era dar uma ordem.
“Estarei aí em um instante!”
『—Uhun. E depressa.』
OVERLORD Especial
27
“Era de Ainz-sama ~su?”
A tensão e paixão que ela estava sentindo era tão surpreendente que fez
seu rosto endurecer.
Como um ser undead, suas emoções fortes deveriam ter sido suprimi-
das, mas o entusiasmo continuava crescendo dentro dela.
Por alguma razão, ela se sentiu excitada apesar de estar morta. Embora
isso possa ter sido causado por uma anormalidade de status como
〔Blood Frenzy〕, mas ela não pôde concluir que esse era o caso.
Mesmo os undeads podem ser divididos entre aqueles que podem sen-
tir emoções fortes e aqueles que não podem. A fim de averiguar isso, a
Supervisora Guardiã, Albedo, tinha se encarregado (aparentemente) de
investigar experimentalmente se era esse o caso.
Naquela época, ela seria capaz de expressar suas emoções mais plena-
mente? E isso seria uma coisa boa?
“—Então eu vou sair. Eu não acho que nada vai acontecer, mas por favor,
cuide das coisas se algo acontecer.”
“Tá—”
Ela havia sido convocada pelo Supremo, então gastar um segundo extra
em conversas com suas irmãs seria uma afronta ao seu Mestre. Definiti-
vamente não foi porque o sorriso de sua irmã a irritou.
OVERLORD Especial
29
Parte 3
Y
ambos os lados estavam os vassalos de insectóides que
Cocytus havia designado como sentinelas, que permane-
ciam imóveis ainda. Eles eram de nível superior a Yuri, fora
isso não havia nada mais de relevante a dizer. O coração de
Yuri estava focado na grossa e pesada porta diante dela.
Ela exalou — claro, Yuri não precisava respirar, eram apenas movimen-
tos de hábitos — e inalou. Então, ela moveu os ombros para cima e para
baixo, como se para aliviar sua tensão.
Sua tensão não era por qualquer motivo, era como uma excitação por
ser convocada para a câmara do Supremo. Isso por si só já era motivo o
suficiente.
Isso porque ela não conseguia pensar em uma razão pela qual ela seria
selecionada dentre todas as entidades em Nazarick que eram mais fortes
e mais sábias do que ela.
Algo frio escorreu pelas costas de Yuri. O coração dela que não deveria
estar batendo, estava agitado.
No entanto, uma vez que ela reconheceu que era Yuri, uma pitada de
alívio veio aos olhos de Decrement, e ela recuperou um pouco de sua
compostura. Por que uma empregada, que deveria manter essas emo-
ções escondidas, demonstrava tais emoções?
OVERLORD Especial
33
Yuri engoliu audivelmente, preparando-se para o que quer que a espe-
rasse dentro dos aposentos de seu mestre.
O olhar de Yuri foi direcionado para seu Mestre, enquanto ela olhava o
interior do ambiente sem mover os olhos — a situação era grave, e
quando Yuri sentiu o que havia acontecido, seu rosto se retorceu por um
momento.
Não era de admirar que Decrement tivesse aquele olhar em seu rosto.
Sendo feita pelo mesmo Ser Supremo, era natural que elas tivessem a
mesma expressão quando estavam preocupadas.
No entanto, Yuri se esforçou para ignorar isso, e então ela passou pela
porta, chegando diante de seu mestre.
“—A sua serva, Yuri Alpha, veio em resposta à sua convocação, Ainz-
sama.”
O fato de que ela estaria sentada nessa postura dentro dos aposentos
do Supremo sugeriu que ela fizera algo digno de repreensão.
“Hum...”
Depois de olhar para o céu por vários segundos, ele virou a cabeça e
falou.
OVERLORD Especial
35
“Hieee!”
“...Se ela deve ser questionada, sua humilde serva sugere que Neuronist-
sama pode ser mais adequada.”
Ela teve que suprimir seus laços fraternos. Essa era a atitude apropri-
ada a ser tomada com alguém que havia desrespeitado um dos Seres Su-
premos.
“Sim!”
De fato, isso estava correto. Isso significaria que a razão pela qual ela
tinha sido convocada era assumir sua responsabilidade como irmã mais
velha, para fazer Solution confessar, mesmo que ela tivesse que usar mé-
todos severos.
“—Entendido!”
Yuri ativou suas manoplas, fazendo-as envolver seus punhos. Então, ela
deu um passo em direção a Solution.
“...Espera.”
“...Hum. Então, por que, você está usando suas manoplas para cobrir
seus punhos?”
Yuri fez suas manoplas voltarem para o estado normal. Seu supremo
Mestre grunhiu e assentiu, depois inclinou a cabeça.
“Hm? ...Parece que minha pergunta não foi respondida, mas se você en-
tender, isso tornará as coisas simples. Bem, esqueça isso. Vamos conti-
nuar. Nesse caso, obtenha a resposta de Solution, Yuri.”
OVERLORD Especial
37
“Sim!”
“—Pare!”
Yuri sentiu a preocupação na voz de seu Mestre quando seu corpo ficou
rígido e depois olhou para trás.
“Não, ah, de acordo com suas ordens, sua serva estava planejando obter
a resposta de Solution...”
“Sim! Sua serva pretendia espancá-la até que ela estivesse perto da
morte, e obter a resposta dela enquanto sua mente estivesse confusa.”
Depois de ouvir isso, seu Mestre de repente congelou. Então, ele olhou
para Yuri.
Ela tinha dito algo errado? Depois que o nervosismo tomou conta de
Yuri, seu Mestre virou as costas para ela mais uma vez.
“Yuri. Isso não foi o que eu pedi. Talvez a Solution tenha escondido meu
Sankichi porque ela estava obedecendo a algum desejo de Herohero-san.
De fato, se fosse por esse motivo, ela não seria culpada. O Mordomo As-
sistente poderia ser dispensado porque os Seres Supremos haviam de-
cidido que ele deveria ser assim. No entanto, uma coisa era permitir e
outra gostar disso.
“—Está bem. Aliás, é normal que você tenha se confundido. Eu não es-
tou com raiva do que a Solution fez. Pelo contrário, acho isso bastante
intrigante.”
Yuri notou que não era apenas a expressão dela que havia mudado, mas
Decrement e mesmo Solution haviam mudado.
“—Solution.”
“...S-sim, Ainz-sama.”
Era a primeira vez que Yuri ouvia sua irmã falar desde que entrara. Sua
voz era muito diferente da Solution que ela conhecia.
OVERLORD Especial
39
“Eu agora lhe dou uma ordem. Embora não haja dúvidas de que este
item me pertence— destrua-o.”
“E-embora seja a sua vontade, não posso fazer isso, p-por favor me per-
doe, Ainz-sama...”
“Essa luz é parte dos meus aposentos, mas você deve destruí-la.”
“M-mas...”
“Mesmo assim, consertar uma única lâmpada não é uma grande des-
pesa, e deve ficar abaixo do valor dos reparos diários gratuitos. Muito
bem — prossiga.”
“Ainda assim, você só poderia destruí-lo porque fogo amigo está habili-
tado, então isso originalmente teria incorrido em um custo? Se esse é o
caso, então lutar dentro de Nazarick seria muito problemático... Eu pre-
ciso investigar isso em detalhes. Isso é maravilhoso, Solution. Se você
não tivesse escondido Sankichi-kun, eu não teria pensado em investigar
isso.”
OVERLORD Especial
41
Yuri podia entender muito bem a confusão de Solution. A razão pela
qual ela conquistou o louvor do Supremo era misteriosa demais para
que suas escassas habilidades cognitivas compreendessem.
“Agora, destrua-as.”
“Hmmm. Eu vou entender que você não pode destruir seus pertences.
Então—”
“Destrua isso.”
“Você não pode destruir um Death Knight que eu fiz? Então, você pode
engoli-lo sem danificá-lo?”
“Já que é assim. Então eu farei isto. Bom, entendo, hm... em outras pala-
vras, a consideração básica é que a ocultação por si só não é um crime?
Nesse caso, manter outra forma deve ser o ponto importante, então? Ou
existe algum outro motivo? A lealdade é a chave...? Ou é uma razão do
sistema? Fogo amigo está ativo, não? Também é possível que isso se deva
apenas à falta de vontade... huh. Como eu pensei, isso merece um estudo
cuidadoso. Dito isso, realizei todo tipo de experimento, mas não investi-
guei o suficiente. O fato de eu poder reafirmar esse ponto também é ex-
celente—”
Seu Mestre tagarela de repente ficou em silêncio. Então ele bateu pal-
mas e olhou para Yuri.
“...O que eu estou fazendo? Eu lhe chamei, Yuri, para obter a localização
do Sankichi-kun de Solution, não? Me perdoe. Parece que me perdi em
meio às minhas investigações.”
“Não, eu não ousaria. Sua serva entende que suas investigações são
muito importantes, Ainz-sama.”
OVERLORD Especial
43
Yuri estava um pouco insatisfeita com isso.
“Então... vá falar com a Solution e descubra porque ela fez uma coisa
dessas.”
Ela queria dizer que sua irmã estava falando normalmente agora, mas
Yuri mentalmente balançou a cabeça. Seu Mestre já saberia quais os pos-
síveis motivos.
Como aquele que reunira os Seres Supremos, não havia como ele não
ter visto os pensamentos de sua irmãzinha. Em outras palavras, deve ha-
ver alguma razão especial para isso.
Para evitar que ela fugisse da pergunta, Yuri pressionou as duas mãos
no rosto de Solution e a forçou a olhar nos olhos.
Para alguém sem uma forma fixa como a Solution, escapar de entre
aquelas mãos deveria ter sido fácil como estourar balões com alfinetes.
No entanto, ela não fez isso. E dito isso, os globos oculares de Solution
também eram falsos, então olhá-la nos olhos era sem sentido. Afinal, ela
não usa a visão para perceber os outros. Mesmo assim, ela olhou fixa-
mente para sua irmã mais velha, pois Solution conseguia entender como
se sentia.
A razão pela qual ela não perguntou foi porque Yuri percebeu que Solu-
tion não havia terminado de falar. Assim, ela soltou o rosto de Solution e
recuou.
“...Ainz-sama!”
Por que acabou assim... se não era isso que os Seres Supremos desejavam...
então minha querida irmã teria cometido um pecado terrível...
Era uma grave ofensa, digna de pena de morte. Não, não havia outra
possível resposta a ela do que a pena de morte.
OVERLORD Especial
45
Finalmente, uma pergunta soou pelo ar.
No mínimo, era algo que deveria ser punido com as próprias mãos, as
da irmã mais velha. Com isso em mente, Yuri cerrou os punhos—
Ela olhou por causa da voz de seu Mestre, e então seus olhos encontra-
ram os pontos vermelhos de luz olhando para ela. Não, isso não estava
certo. Seu olhar poderia parecer estar descansando em Yuri, mas esse
não era o caso. Foi como se ele estivesse olhando para algo distante, ao
longe, para o infinito.
Pensou Yuri quando ela parou de se mover, e então ouviu uma voz fraca
dizendo algo como “Cabeça—Oca—?”. A voz era muito suave, então ela
não ouviu claramente. Quando o Mestre de Yuri olhou para sua forma
confusa, ele tossiu para limpar a garganta.
“Uh, Uhun... então. Solution. Eu entendo como você se sente. Parece que
minhas considerações não foram muito apropriadas. Quanto ao motivo
pelo qual não ordenei que o fizesse, Solution, uma razão foi porque você
não foi feita por mim. Se eu fizesse algo assim, eu teria vergonha de en-
carar o Herohero-san.”
“Herohero-sama?!”
Talvez fosse porque ele mencionara o Ser Supremo que a criara, mas
Solution fez um som que dificilmente se imaginaria que ela pudesse ter
produzido em circunstâncias normais.
“Uhun. De fato, é assim. Permitir que alguém como você — como a filha
de Herohero-san — fizesse isso, bem, esse tipo de coisa certamente re-
sultaria em uma bronca.”
OVERLORD Especial
47
Era bom que sua irmã não tivesse sido morta.
“Aqui.”
“Isto é.”
“Oh...”
Sua intenção era que ela cumprisse com sua responsabilidade até o fim.
“Hm?”
Seu Mestre, que estava assistindo Solution sair, parecia falar para revi-
ver seu espírito.
“Sim!”
“—Além disso, vou deixar você com um aviso. Quando você encontrar
um inimigo desconhecido, você não deve dizer nada do tipo “Vamos
socá-los (e fugir se eles forem muito fortes)”, entendeu?”
“S-sim. Compreendo.”
OVERLORD Especial
49
Uma confusão momentânea deixou Yuri incapaz de responder imedia-
tamente. Isso porque ela não tinha idéia do porquê seu Mestre estaria
dizendo algo assim para ela. No entanto, era uma ordem do Supremo,
então naturalmente tudo o que ela podia fazer era obedecer.
OVERLORD Especial
51
Dia das Πλειάδες
52
epois de sair dos aposentos de seu Mestre, Yuri pensou:
Claro, Yuri recusou-se a pensar em incomodar seu Mestre com tais coi-
sas, mas desde que seu mestre já havia dito isso, não havia necessidade
de dizer mais nada.
No entanto, ela não sabia onde Shizu estava, embora ela conhecesse a
localização de Entoma.
Portanto, Yuri ativou um item que só ela possuía como Líder Assistente.
OVERLORD Especial
53
Ela era uma das sete irmãs das Pleiades, Aureole Omega.
Havia também um jovem que usava uma máscara com motivos de sol
dentro do Santuário das Flores de Cerejeira, um criado conhecido como
Ootoshi.
“Mm, contarei com você quando chegar a hora. Ainda assim, Uka-no-
Mitama é um de seus servos, então eles não têm o dever sagrado de de-
fender seu domínio? Se você emprestar mesmo que um deles, não lhe
dará problema?”
“Entendo.”
Sua voz risonha fez Yuri pensar em sua irmã mais nova cruzando os
braços com um sorriso adorável no rosto.
Com um sorriso que cortou todo seu desconforto anterior, Yuri termi-
nou a conversa.
Logo depois disso, uma Elfa Negra veio em sua direção, de costas para
a arena.
Era Aura.
OVERLORD Especial
55
Os Guardiões de Andar podiam sentir as pessoas que entravam nos an-
dares que eram de sua responsabilidade. No entanto, seria mais correto
dizer que eles poderiam sentir a ativação dos portões de teleporte, mas
havia condições que tinham que ser atendidas e algumas restrições.
Yuri quase disse algo que poderia ser considerado desrespeitoso dada
à ocasião.
“—Aura-sama.”
Mesmo ela estando curiosa para saber onde Mare — que raramente an-
dava fora — tinha ido, essa não era a prioridade de pergunta que Yuri
deveria estar pensando no momento.
O tom com que ela disse essas palavras transformou o humor em Dark-
Yuri.
Yuri sentiu seu intestino doer novamente. Quantas vezes ela experi-
mentou essa sensação em menos de uma hora? Talvez ela devesse reunir
todas as suas irmãs e treiná-las adequadamente.
Yuri lutou para evitar que as sobrancelhas se tricotassem e ela fez uma
pergunta a Aura com um sorriso que não parecia natural no rosto.
Mesmo não querendo perguntar, ela tinha que fazer. Então, se algo ti-
vesse acontecido, como irmã mais velha, ela estava preparada para pedir
desculpas em nome de sua irmã.
“Hm~ bem, acho que precisamos bater um papo. Pode vir comigo por
uns tempinho?”
OVERLORD Especial
57
Mesmo assim, ela cuidava da roupa que a Ser Supremo, Yamaiko-sama,
lhe dera.
Aura parecia ter entendido isso, dado que ela estava liderando o cami-
nho a um ritmo mais lento do que sua velocidade habitual.
No final, ela foi levada para um canto da floresta, onde havia uma forma
de vida que parecia uma bola branca de pêlo de cerca de dois metros de
diâmetro, estava a sombra de uma árvore.
Não havia sinal de Shizu. Não havia mais ninguém além da forma de
vida da bola peluda. No entanto, Aura a trouxe para este lugar, o que sig-
nificava que havia algo aqui que estava ligado a Shizu.
Não—
“—Ggh!”
Aura deve ter visto a expressão de Yuri. Ela disse “Mm, mm” e balançou
a cabeça, sua expressão parecendo dizer, “É isso aí mesmo”.
“Sinto muito.”
Yuri se desculpou.
Shizu estava em cima da bola branca de pêlos — era o Spear Needle. Ela
estava enterrada de bruços nos pêlos do que parecia um coelho angorá.
Se alguém considerasse Shizu — cujos braços e pernas estavam bem
abertos — como uma mão gigante, então seria equivalente a alguém se-
gurar uma bola peluda com a mão bem fechada.
“Pois é, mas é como tá vendo. Este coitadinho tava pedindo ajuda, di-
zendo “ahhhh, ela tá fazendo isso de novo” ou algo assim.”
“Sim. Mas está é a primeira vez que ela aperta com tanta força.”
OVERLORD Especial
59
Embora ela planejasse usar a força para afastá-la, ela acabou pegando o
pêlo do Spear Needle também, e a fera mágica gritou de dor.
“Estou falando sério. Direi para a Aura-sama para não lhe permitir en-
trar mais aqui.”
“...Se fizer isso por conta própria, Ainz-sama ficará com raiva.”
“Estou aqui para lhe ver sob ordens do Ainz-sama. Eu tenho certeza que
entende o significado disso, ou não?”
O que Shizu havia tirado das palavras de Yuri foi definitivamente a in-
tenção de seu mestre. Por enquanto ela não entendia os motivos, mas
não havia necessidade de corrigi-la por ora.
“...”
Ela olhou para um lado, como uma criança. Parece que ela não preten-
dia responder.
“Bem, a Shizu gosta de agarrar as feras mágicas. Você gosta delas, né?”
“...Mm.”
Depois que Aura disse isso, Shizu olhou diretamente nos olhos de Yuri.
Esse era o tipo de garota que Shizu era. Ela gostava de coisas fofas e
coisas peludas.
“Humph...”
OVERLORD Especial
61
Por um momento, ela queria pedir a Eclair que se oferecesse aqui em
sacrifício, mas isso seria cruel demais.
Seria esse o caso? Ela havia ou não considerado se deveria fazer per-
guntas relacionadas ao trabalho, assim como foi feito aos Guardiões?
Mas no fim, ela não conseguia pensar em uma forma de aliviar a frustra-
ção de Shizu, então tudo que ela podia fazer era pedir ajuda ao Mestre.
“...Mm.”
“...Mm.”
Mesmo que Hamsuke seja uma raridade em Nazarick, pode haver mui-
tos de sua espécie no mundo exterior.
“Estou ansiosa por isso. Quando chegar a hora, devemos visitar a cidade
que o Ainz-sama governa?”
“...Onde iremos?”
“Hm? Ah, de boa. Isso é fichinha, devia ter visto o dia que ela colou ade-
sivos de um iene neles.”
Yuri suspirou:
“Haaaaaah.”
“Por favor, cole os adesivos que mostram que você gosta de algo em
suas próprias coisas... Então, parece que ela também lhe deu problemas
naquela época. Eu peço desculpas.”
“Mas de boa, foi só aquela vez. O ruim é que não sai com água. Pensei
que saia fácil, mas gruda bem.”
“...Especialmente feito pelo Professor. Eles são de uso único, mas o Ainz-
sama disse que iria produzi-los em massa para mim.”
OVERLORD Especial
63
Yuri pensou enquanto suspirava, e então notou o mesmo olhar no rosto
de Aura. Depois disso, pareceu que Aura notou que ela notou, porque
acabaram cruzando olhares.
Elas ficaram olhando para Shizu depois que ela disse isso. Ninguém po-
deria objetar às suas palavras.
“De fato.”
“Sim, er— hm? Parece que alguém veio pelo portal de cima. Como não
recebi notificação de intruso, deve ser alguém de Nazarick, acho que não
teria problema ignorar... Mas acho que seria errado deixar alguém espe-
rando, né? Melhor ir dar uma olhadinha e já volto. Querem vir comigo?
Entoma tá no Andar de cima hoje, né?”
Tinha um corpo humano, mas sua cabeça lembrava uma lula distorcida.
Da cabeça brotava seis tentáculos que se estendiam até as coxas, e eles
se enrolavam e contorciam.
“Ueeehh...”
OVERLORD Especial
65
Neuronist fechou com agilidade um de seus olhos de aspecto viscoso.
Se tivesse vindo de alguém mais bela, esse movimento poderia ter sido
tomado como uma piscadela.
“Kukukukuku, ainda é muito cedo para você, Aura. Mas se chegar o dia
em que você precisar, a onee-chan aqui irá pessoalmente transmitir a
você todo tipo de conhecimento essencial para as mulheres. Aquela
aberração repugnante não vai lhe ensinar esse tipo de coisa.”
“Ah, é? ...Hm ...num entendo muito dessas coisas, então quer dizer que
isso aí deixam as pessoas felizes?”
“...Ara. E quem quer fazer feliz? Kukuku, parece que as coisas estão mais
interessantes agora. Diga, Aura. Quer conversar com a onee-chan
aqui? ...Há algum tempo antes da reunião.”
Neuronist trouxe seu rosto enorme perto de Aura, sua expressão con-
traiu em reflexo. Aura ergueu as mãos para Yuri e as outras e depois cor-
reu como uma lebre em fuga. As outras não podiam deixar de ficar im-
pressionadas com a velocidade dela, mas era de esperar já que é uma
Guardiã de Andar.
Depois de dizer isso em uma voz que não parecia particularmente de-
cepcionada, Neuronist encolheu os ombros para Yuri e Shizu.
OVERLORD Especial
67
Parte 5
E
do 4º Andar para o 2º Andar. Então elas voltaram para o 3º
Andar, depois subiram para o 1º Andar até o 2º Andar. Fi-
nalmente, elas chegaram à superfície. Elas haviam tomado
vários atalhos ao longo do caminho, mas ainda tinham an-
dado a uma distância considerável.
Não havia como ela não se sentir desconfortável depois de ser vista
como uma presa por uma besta pervertida.
A tarefa mais importante dos membros das Pleiades neste local era re-
ceber seu Mestre que havia retornado do mundo exterior, portanto não
usava seu Anel.
Por exemplo, a oposição pode alegar ter justa causa, e eles podem ter a
força para se opor a Nazarick. Nesse caso, elas poderiam solicitar que a
oposição pagasse os itens perdidos e os custos de ressurreição da fale-
cida Empregada de Batalha, e a partir daí eles poderiam observar a ati-
tude da oposição.
Essas ordens foram dadas pelo seu Mestre que liderou dois Guardiões
— a Supervisora Guardiã Albedo e Demiurge do 7º Andar.
No entanto, Yuri não conseguia entender o porquê seu mestre tinha que
dizer “Desculpe-me por isso”.
OVERLORD Especial
71
encontrado e elaboraria planos para capitalizá-los. É claro que tais falhas
nas patrulhas de Nazarick estavam sob observação remota, o que signi-
ficava que não havia fraqueza real. Em outras palavras, essa era uma es-
tratégia para fazer o inimigo pensar que havia explorado uma vulnera-
bilidade e assim atraí-los para uma armadilha.
Por que todas as integrantes das Pleiades eram tão glutonas? Yuri, por
ser uma undead, não precisava comer, então não conseguia entender
esse sentimento.
Portanto, houve momentos em que ela teve que usar sua linguagem cor-
poral para expressar o que queria dizer, por exemplo, encolhendo os
ombros ou inclinando a cabeça.
“E então—”
No entanto, Yuri poderia dizer com confiança que elas amavam e cuida-
vam uma da outra, assim como verdadeiras irmãs.
Entre elas, os Seres Supremos designaram Yuri Alpha como a irmã mais
velha e Lupusregina Beta como a segunda mais velha. No entanto, isso
ficou menos claro quando chegou as outras. Solution Epsilon e Narberal
Gamma eram ambas tratadas como as terceiras mais velhas.
Se elas fossem projetadas para serem gêmeas como Aura e Mare, então
seria o fim das dúvidas. Entretanto, não era o caso.
OVERLORD Especial
73
Talvez Solution e Narberal realmente fossem gêmeas, uma vez que as
duas interpretaram isso como “tão próximas e atenciosas quanto os gê-
meos”. Assim, elas se tornaram um par de irmãs que desconsideravam
as terceiras mais velhas.
“—Você é a irmãzinha.”
As duas se encararam.
Elas imploraram a Ainz que tomasse uma decisão, mas Ainz respondeu:
“Meus velhos amigos podem ter deixado oculto por alguma razão especial.
Eu não posso casualmente tomar uma decisão sem conhecer os detalhes”,
e isso foi o fim de tudo.
Ela estava se fazendo parecer maior para acossar seu inimigo, mas esse
movimento não possuía nenhuma propriedade especial. Para Shizu, o
alvo dessa intimidação, foi pouco mais que um gesto.
Yuri entendia isso. Assim, ela não disse nada e não agiu para intervir.
“—Quê?”
“...O quê?”
“—Insatisfeita?”
OVERLORD Especial
75
“—Eu não estou insatisfeita com nada. E eu posso comer comida delici-
osa.”
Enquanto ela não tinha idéia de que tipo de comida Entoma estava fa-
lando, Shizu silenciosamente cobriu sua boca.
Ou melhor, seria melhor ainda se ela não comesse coisas estranhas as-
sim—
Enquanto ela queria dizer que não havia necessidade de comer os fami-
liares de Kyouhukou, Entoma continuou:
Mas no mínimo, ela poderia não dizer isso enquanto segurava a comida
em questão, seria pedir muito?
Yuri decidiu não pensar sobre essas coisas estranhas. Tudo isso pode
ser discutido mais tarde. Ela não conseguia misturar suas prioridades.
Yuri estava aqui por ordem do Supremo.
“—Entoma.”
“—Sim.”
“Vou perguntar de novo, há alguma coisa com a qual você esteja insa-
tisfeita?”
“—Não há nada.”
Grant era uma daquelas cujos os níveis estavam pouco abaixo dos Guar-
diões de Andar, um raro Guardião que protegia áreas espalhadas por
muitos andares.
“Embora eu ache que isso seria permitido, não posso criar minhas teias
no domínio da Mãe.”
“—Entendo...”
“—Eu não posso comer o tempo todo, então gostaria de tecer teias para
capturar presas.”
Se ela quisesse capturar presas, então ela não deveria se mover para
debaixo da terra, mas sim para a superfície.
OVERLORD Especial
77
“Isso significa que sua primeira escolha é essa cabana?”
“—Sim.”
“...Eu vou pedir por você, mas eu não acho que isso será permitido. Afi-
nal de contas, este lugar é compartilhado entre as Pleiades.”
“—Isso é verdade...”
Dito isso, ela ainda tinha que retransmitir os pedidos de Entoma para
seu Mestre.
“—Mm—”
OVERLORD Especial
79
Dia das Πλειάδες
80
brigado por trabalhar arduamente.”
Enquanto Yuri pensava, parecia que o trabalho estava prestes a ser con-
cluído, então seu mestre falou.
“Hm~ Já que é assim. Então, vou perguntar outra coisa. Você esteve ocu-
pada ultimamente?”
Yuri lutou para encontrar uma resposta, mas ela não conseguiu.
OVERLORD Especial
81
“...Veja bem. Então, vou reformular minha pergunta. Yuri, gostaria de
dar-lhe uma nova tarefa. Você terá tempo para concluí-la?”
“Entendo. Então, seu — não, me deparei com uma sugestão. E essa su-
gestão dizia—”
“Sim!”
“Um, um orfanato?”
“Sim!”
Yuri decidiu que ela precisaria esclarecer isso, mesmo que isso pudesse
ser tomado como desrespeito. Quando Yuri estava prestes a falar, um
flash de inspiração passou por sua mente.
OVERLORD Especial
83
Em outras palavras, não haveria problema com aquelas duas. Yuri lutou
para resistir ao impulso de sorrir e manter sua cara de poker enquanto
se curvava respeitosamente ao seu Mestre.
Quando ela percebeu o grande erro que havia cometido, Yuri fez uma
anotação mental:
♦♦♦
“Nenhum, Mestre.”
“Hm~”
Ele observou as duas saírem, e então Ainz olhou para a empregada re-
gular Decrement, e falou como se estivesse buscando sua aprovação.
“É uma coisa boa para as irmãs se darem bem. Certamente... é uma coisa
linda.”
OVERLORD Especial
85
Ilustrações
OVERLORD Especial
1 0 1
Glossário
Créditos
PT: http://ainzooalgown-br.blogspot.com
Afterword img: https://www.reddit.com/user/HPKugane
Versão em Inglês:
Translator: Nigel
Editors: Deus, Skythewood Special Thanks to the Baidu
Translators: Special thanks to the Baidu Translators: leveach, 夜の无, 滿綠, MKsyukou
PDF Compiled By: Psychic Kitten
OVERLORD Especial
1 0 3