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Autos: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
CARMEM___, brasileiro (a), casada, profissional da área de ___, portador (a) do CIRG n.º ___ e do CPF
n.º __, residente e domiciliado (a) na Rua __, n.º ___, Bairro ___, Ipixuna, Estado do Amazonas, por
intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo - doc. 01), com
escritório profissional sito à Rua ___, nº ____, Bairro __, Cidade ___, Estado ___, onde recebe
notificações e intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor com
fundamento nos artigos 319, 335 e 343 do Código de Processo Civil, propor
Com fulcro no artigo 5º LXXIV, da Constituição Federal Brasileira de 1988, os Requeridos fazem jus à
concessão do benefício da gratuidade de justiça, pois não detém recursos suficientes para arcar com as
custas processuais e honorários advocatícios sem prejudicar sua subsistência.
SR. Anésio de cujus conviveu em união estável com reconhecimento judicial com a senhora Carmem
durante anos. Infelizmente por uma fatalidade o Sr. Anésio veio a falecer, sendo atropelado enquanto se
deslocava para seu trabalho.
Importante ressaltar que antes de conhecer sua companheira, o Sr. Anésio construiu uma residência
para sua moradia, e durante a constância do relacionamento com a sr. (a) Carmem não tiveram filhos e
constituíram como bens um carro e uma moto.
Em razão do falecimento sua companheira Carmem, ingressou com processo de inventário nº XXXXXXX
no qual tramitou na Vara da Família, no fórum de Ipixuna -AM, com partilha devidamente homologada,
transitado em julgado.
Não contente com a sentença, pois a Sr. Nair prima do de cujus acredita que deveria receber parte da
partilha; deslocou- se até a residência da Sr. Carmem, está a qual foi objeto de partilha em inventário e
danificou o portão, tornando –o inservível para uso, causando prejuízo financeiro de R$ 3.000,00 (três
mil reais) para a aquisição de um novo portão.
A Reconvindo ingressa com Ação de Petição de Herança em face da reconvinte, deixando de acostar a
competente procuração para representação em juízo. Alega que, na qualidade de prima do de cujus,
teria direito à sucessão do imóvel; requerendo a anulação da partilha realizada no processo de
inventário. Enfatiza que o casal convivia em união estável, que durante o relacionamento não teria
havido a aquisição da casa de Ipixuna-AM, e que por Carmem não ser cônjuge há distinção no regime de
bens.
IV- DA RECONVENÇÃO
Ao réu é licito propor reconvenção, manifestando pretensão própria, se conexa com a ação principal ou
com o fundamento da defesa, nos termos do art. 343, CPC.
Decorrente do fato, em que a Sr. Nair danificou portão da residência da Sr. Carmem, pleiteia o réu ora
reconvinte, indenização pelos danos materiais sofridos no valor de 3.000,00 (três mil reais), importe
utilizado para a substituição do portão (recibo em anexo).
Restando claro o dever indenizatório do reconvindo, ante a prática e ato ilícito praticado pela autora da
ação, tudo nos termos do artigo 944 do CC.
Atribui- se ao valor da causa o importe de R$ 3.000,00 (três mil reais).
V- DOS PEDIDOS
• Requer a o acolhimento da preliminar arguida, intimando a parte autora á complementar as
custas.
• No mérito, requer a total improcedência dos pleitos autorais, bem como a extinção do processo
por incompetência do autor da ação e falta de pressuposto processual (procuração).
• Quanto da reconvenção, requer a procedência do pedido reconvencional, para condenação da
autora- reconvinda ao pagamento da indenização no valor de R$ 3.000,00.
• No final, requer a condenação da parte autora em custas e honorários advocatícios.
• Pleitear provar o alegado pr todos os meios em direito admitido, em especial com a juntada das
notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$ 3.000,00.
Local, data
Advogado, OAB