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DECM
UniCV
TECNOLOGIA DE
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
IMPERMEABILIZAÇÕES
Índice
Resumo............................................................................................................................................... 2
Fase 1: Apresentação dos edifícios para realização do trabalho. ...................................................... 3
1º Caso: Edifício habitacional, multifamiliar de 3 pisos e meio. .................................................... 3
Fase 2: Diagnostico do 1º Caso. ................................................................................................. 4
2ºCaso: Estádio Adérito Sena (Túnel de acesso que liga a zona de balneários ao relvado). ......... 9
Fase 2: Diagnostico do 2º Caso. ............................................................................................... 10
Fase 3: Correcções e soluções técnicas necessárias para eliminar os problemas existentes. ......... 13
Solução para o 1° Caso. ................................................................................................................ 13
Solução para o 2° Caso. ................................................................................................................ 17
Conclusão ......................................................................................................................................... 20
Bibliografia ....................................................................................................................................... 21
ANEXOS ............................................................................................................................................ 22
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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
Resumo
Este trabalho caracteriza-se por um estudo feito sobre danos causados pela
presença de água e/ou humidade nas edificações em São Vicente, bem como
formas de tratamento e prevenção utilizando técnicas e materiais disponíveis no
mercado de Cabo Verde, ou que ainda não existam, mas que seria a melhor
opção.
Sendo que a seria difícil encontrar um edifício que possua as diferentes áreas
críticas a serem estudadas (cobertura, caves, fundações, fachadas, paredes
interiores, depósitos de agua etc.), resolvemos tratar dois casos distintos:
1º Edifício habitacional, multifamiliar de 3 pisos e meio situado na zona da
Torrada.
2º Estádio Adérito Sena (Passagem subterrânea que liga a zona de
balneários ao relvado).
Fase 2: Realizar o Diagnostico das patologias. Razões pelo qual esse elemento
encontra-se nessas condições. Definir se o problema é por má execução, pelo
uso inadequado de materiais ou pela ausência de elementos fundamentais.
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Tecnologia de Construção de Edifícios
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Tecnologia de Construção de Edifícios
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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
Figura 5 – Água
estagnada no terraço
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Tecnologia de Construção de Edifícios
Fomos autorizados e
acompanhados pelo
proprietário para fazer
um levantamento
fotográfico dentro
apartamento do 3º piso
(2º Andar), sendo este o
mais afectado pelo
problema.
Figura 6 –
Levantamento da
película de tinta e
manhas verdes no
tecto.
Problema este que nunca foi resolvido porque o reservatório que está na sua
origem pertence ao dono do edifício, e ainda não chegaram a um acordo.
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Exterior do edifício
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Figura 10 –
Deterioração da
pintura da fachada
principal.
Como a infiltração do
edifício é tanta que
acabou por afectar a
edificação vizinha.
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Impermeabilizações
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2ºCaso: Estádio Adérito Sena (Túnel de acesso que liga a zona de balneários
ao relvado).
Este túnel foi construído em 2005/2006 pela empresa Armando Cunha durante a
remodelação do estádio, pelas quais não foram utilizadas quaisquer técnicas para
impermeabilização ou drenagem de água existente no subsolo, isto porque na
altura não se depararam com a presença de água. Actualmente o túnel se
encontra intransitável visto que está parcialmente inundado com água proveniente
de um lençol freático ai existente, atingindo uma altura de 1m.
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Tecnologia de Construção de Edifícios
Causas.
A água proveniente do
subsolo infiltrou-se
atravez do chão que se
encontra completamente
esburacada, devido a
pressão exercida pela
água no sentido de baixo
para cima.
Figura 13-
Figura 14-
Essa agua é usada tanto para regar o tapete de relvado sintetico como tambem
para abastecer os reservatórios das casas de banho.
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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
Consequências.
Como na maioria dos casos de infiltração uma das primeiras consequências bem
visíveis que pudemos constatar é o levantamento da película de pintura das
paredes
Figura 15-
Figura 16-
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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
Devido a uma consideravel subida do nivel freático fez com que o pavimento
asfaltado a volta do campo cedesse ao peso dos os auto-tanques quando
carregados.
Figura 17 – Assentamentos
no piso asfaltado a volta do
túnel.
Figura 18.
Figura 19 – Fissura
causada pelo
empolamento do solo.
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Impermeabilizações
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3° Demolir o reservatório.
4° Remover as telhas por onde a agua se infiltra e fica acumulada por cima
da laje.
Como o pavimento do terraço não tem inclinação suficiente para escoamento das
águas pluviais devera ser removida tanto a camada de betonilha e de
regularização para que possa ser reconstruída e impermeabilizada e corrigir a
inclinação. Esta devera ser no mínimo 1%.
Também será eliminada o reboco das paredes até uma altura de 20 cm para que
se possam tratar os cantos.
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As coberturas são, de modo geral, as áreas das edificações que mais sofrem os
efeitos do sol e da chuva. Nesses casos, exige a protecção de uma membrana
flexível, impedindo a infiltração de água por possíveis trincas e fissuras.
1- Reboco
5- Membrana POLESTER 40
6- Membrana POLYPLAS 30
7- Primário
8- Estrutura resistente
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Impermeabilizações
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-Entre uma tela e outra deverá ter uma sobreposição mínima de 10 cm.
-Depois de coberta toda a superfície, temos que fazer todas as terminações nas
juntas aquecendo com o maçarico e passando uma colher de pedreiro.
Em zonas em que o problema seja apenas superficial poderá ser feita apenas a
raspagem da película de tinta, para receber uma nova pintura.
Aplicar uma nova pintura no edifício com tinta apropriada e compatível com a
existente, tanto para interior como para o exterior, após receber uma demão de
primário.
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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
Instalar drenos em redor das fundações, que serão canalizadas para a cisterna.
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H- Painel de alvenaria.
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Conclusão
Esses casos são muito difíceis de se prever, como também de se resolver tendo
em conta que a construção já esta feita.
No inicio pareceu-nos ser um desafio muito complicado para nos, mas com os
conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina e com alguma pesquisa
conseguimos elaborar uma proposta de resolução para cada problema.
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Bibliografia
Fernandez, P. Y. (2011/12). Aulas de Tecnologia de Construçao de edificios. UniCV DECM.
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ANEXOS
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FICHA TÉCNICA – IMPERKOTE F DTC – FT – PA – EM – 001 – PT - 01
IMPERKOTE® F
Descrição do Produto
Constituição:
É uma emulsão betuminosa não iónica de aspecto pastoso, solúvel em água e misturável com areia,
cimento, gravilha, fibras minerais, etc.
É constituída por betumes e resinas, filerizada e estabilizada com emulsionantes minerais coloidais que
asseguram a sua estabilidade.
Uma vez dada a rotura da emulsão, por evaporação da fase aquosa, consegue-se uma camada contínua que
não flúi a temperaturas elevadas.
Apresentação:
Em embalagens de 5.0 kg - Paletes com 96 latas
Em embalagens de 25.0 kg - Paletes com 24 latas
Características Técnicas:
CARACTERÍSTICAS VALORES UNIDADE MÉTODO DE ENSAIO
Massa Volúmica (a 25º C) 1.0 - 1.1 g/cm3 CQ-PO-11
Resíduo por evaporação 40 - 50 % em massa CQ-PO-39
Inflamabilidade Não inflamável - -
Combustibilidade Não combustível - -
Tempo de secagem < 24 Horas -
Utilizações:
Como primário em impermeabilização diluído 2/3 de emulsão e 1/3 de água.
Na agricultura como protecção aos cortes resultantes das podas.
Aplicação:
Antes de aplicar a superfície deve estar isenta de pó, gorduras, óleos ou qualquer outro material que prejudique a sua
normal aplicação e aderência.
Pode aplicar-se com rolo, espátula ou pistola com o mínimo de 8 bar de pressão.
Eco Recomendações:
A separação selectiva e o reencaminhamento dos resíduos decorrentes da aplicação destes produtos, são da inteira
responsabilidade do aplicador ou utilizador, de acordo com a legislação aplicável.
Os valores apresentados nesta ficha técnica são resultantes dos ensaios de controlo de qualidade realizados pela Imperalum (ISO 9001).
Imperkote é uma marca registada da Imperalum.
SEDE E FÁBRICA DELEGAÇÃO COMERCIAL DO NORTE DELEGAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO DELEGAÇÃO COMERCIAL DO SUL
Zona Industrial - Pau Queimado Vilar do Senhor – Vila Nova da Telha Armazéns Vales Pedrulha – Armazém 11, Piso 0 Estrada Nacional 125 – Parque Industrial Bela Mandil
2870 - 100 Montijo 4470 - 826 Maia Zona Industrial da Pedrulha Armazém 1
Tel.: 212 327 100 - Fax: 212 327 101 Tel. 229 961 664 - Fax: 229 961 665 3020 - 320 Coimbra 8700 - 172 Olhão
Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
FICHA TÉCNICA – POLYPLAS 30 DC-FT-203-04
POLYPLAS® 30
Descrição do Produto 0099-CPD-A85-009
NP EN 13707
Constituição:
Mistura:
Betume Modificado com APP.
Armadura:
®
IMPERVELO – Feltro de fibra de vidro de alta resistência.
Acabamento:
Face superior – Filme de polietileno.
Face inferior – Filme de polietileno.
Apresentação:
2
Rolos de 10.0m (1,00m x 10,00m), com peso nominal de 30.0Kg e rectilinearidade 20 mm/10 m.
Paletes de 36 rolos.
Características Técnicas:
CARACTERISTICAS VALORES UNIDADES ENSAIOS
2
Massa nominal por unidade de superfície 3.0 Kg/m EN 1849-1
Resistência ao escorrimento a elevada temperatura 120 ºC EN 1110
Flexibilidade a baixas temperaturas -5 ºC EN 1109
Estabilidade dimensional - % EN 1107-1
Resistência ao rasgamento longitudinal - N EN 12310-1
Resistência ao rasgamento transversal - N EN 12310-1
Resistência à tracção longitudinal 300 N/5cm EN 12311-1
Resistência à tracção transversal 200 N/5cm EN 12311-1
Alongamento na rotura longitudinal 1 % EN 12311-1
Alongamento na rotura transversal 1 % EN 12311-1
Aderência de granulado - % EN 12039
Resistência à perfuração de raízes - (S/N) EN 13948
Comportamento a fogo externo B roof (t1) X roof (t1) ENV 1187
Reacção ao fogo Classe E CLASSE ISO 11925
Estanquidade à água Estanque (S/N) EN 1928
Resistência a uma carga estática 5 Kg EN 12730
Resistência ao impacto 500 mm EN 12691
Resistência de juntas ao corte - N/5cm EN 12317 – 1
Durabilidade Flexibilidade - ºC EN 1296 e 1297
Durabilidade Comportamento a elevada temperatura - ºC En 1296 e 1297
SEDE E FÁBRICA DELEGAÇÃO COMERCIAL DO NORTE DELEGAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO DELEGAÇÃO COMERCIAL DO SUL
Zona Industrial - Pau Queimado Vilar do Senhor – Vila Nova da Telha Armazéns Vales Pedrulha – Armazém 11, Piso 0 Estrada Nacional 125 – Parque Industrial Bela Mandil
2870 - 100 Montijo 4470 - 826 Maia Zona Industrial da Pedrulha Armazém 1
Tel.: 212 327 100 - Fax: 212 327 101 Tel. 229 961 664 - Fax: 229 961 665 3020 - 320 Coimbra 8700 - 172 Olhão
Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
FICHA TÉCNICA – POLYSTER 40 T DC-FT-305-04
POLYSTER® 40 T
Descrição do Produto
0099-CPD-A85-009
Constituição: NP EN 13707
Mistura:
Betume Modificado com APP.
Armadura:
2
Feltro de poliéster de 180 gr/m .
Acabamento:
Face superior – Filme de polietileno.
Face inferior – Filme de polietileno.
Apresentação:
2
Rolos de 10.0m (1,00m x 10,00m), com peso nominal de 40.0Kg e rectilinearidade 20 mm/10 m.
Paletes de 25 rolos.
Características Técnicas:
CARACTERISTICAS VALORES UNIDADES ENSAIOS
2
Massa nominal por unidade de superfície 4.0 Kg/m EN 1849-1
Resistência ao escorrimento a elevada temperatura 120 ºC EN 1110
Flexibilidade a baixas temperaturas -5 ºC EN 1109
Estabilidade dimensional 0.5 % EN 1107-1
Resistência ao rasgamento longitudinal 150 N EN 12310-1
Resistência ao rasgamento transversal 150 N EN 12310-1
Resistência à tracção longitudinal 800 ± 160 N/5cm EN 12311-1
Resistência à tracção transversal 500 ± 100 N/5cm EN 12311-1
Alongamento na rotura longitudinal 35 ± 10 % EN 12311-1
Alongamento na rotura transversal 35 ± 10 % EN 12311-1
Aderência de granulado - % EN 12039
Resistência à perfuração de raízes - (S/N) EN 13948
Comportamento a fogo externo B roof (t1) X roof (t1) ENV 1187
Reacção ao fogo Classe E CLASSE ISO 11925
Estanquidade à água Estanque (S/N) EN 1928
Resistência a uma carga estática 15 Kg EN 12730
Resistência ao impacto 1000 mm EN 12691
Resistência de juntas ao corte - N/5cm EN 12317 – 1
Durabilidade Flexibilidade - ºC EN 1296 e 1297
Durabilidade Comportamento a elevada temperatura - ºC En 1296 e 1297
SEDE E FÁBRICA DELEGAÇÃO COMERCIAL DO NORTE DELEGAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO DELEGAÇÃO COMERCIAL DO SUL
Zona Industrial - Pau Queimado Vilar do Senhor – Vila Nova da Telha Armazéns Vales Pedrulha – Armazém 11, Piso 0 Estrada Nacional 125 – Parque Industrial Bela Mandil
2870 - 100 Montijo 4470 - 826 Maia Zona Industrial da Pedrulha Armazém 1
Tel.: 212 327 100 - Fax: 212 327 101 Tel. 229 961 664 - Fax: 229 961 665 3020 - 320 Coimbra 8700 - 172 Olhão
Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios
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