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LEC

DECM
UniCV

TECNOLOGIA DE
CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
IMPERMEABILIZAÇÕES

Alunos: Ailene Lima & Otaniel Santana


Docente: Yamila Fernandez
1º Semestre 4ºAno Licenciatura Eng. Civil – 2011/12
Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Índice
Resumo............................................................................................................................................... 2
Fase 1: Apresentação dos edifícios para realização do trabalho. ...................................................... 3
1º Caso: Edifício habitacional, multifamiliar de 3 pisos e meio. .................................................... 3
Fase 2: Diagnostico do 1º Caso. ................................................................................................. 4
2ºCaso: Estádio Adérito Sena (Túnel de acesso que liga a zona de balneários ao relvado). ......... 9
Fase 2: Diagnostico do 2º Caso. ............................................................................................... 10
Fase 3: Correcções e soluções técnicas necessárias para eliminar os problemas existentes. ......... 13
Solução para o 1° Caso. ................................................................................................................ 13
Solução para o 2° Caso. ................................................................................................................ 17
Conclusão ......................................................................................................................................... 20
Bibliografia ....................................................................................................................................... 21
ANEXOS ............................................................................................................................................ 22

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Resumo
Este trabalho caracteriza-se por um estudo feito sobre danos causados pela
presença de água e/ou humidade nas edificações em São Vicente, bem como
formas de tratamento e prevenção utilizando técnicas e materiais disponíveis no
mercado de Cabo Verde, ou que ainda não existam, mas que seria a melhor
opção.
Sendo que a seria difícil encontrar um edifício que possua as diferentes áreas
críticas a serem estudadas (cobertura, caves, fundações, fachadas, paredes
interiores, depósitos de agua etc.), resolvemos tratar dois casos distintos:
1º Edifício habitacional, multifamiliar de 3 pisos e meio situado na zona da
Torrada.
2º Estádio Adérito Sena (Passagem subterrânea que liga a zona de
balneários ao relvado).

O trabalho foi dividido em 3 fases:

Fase 1: Escolher o prédio, obra ou varias edificações em que pretende realizar o


trabalho. Acompanhada de um levantamento fotográfico.

Fase 2: Realizar o Diagnostico das patologias. Razões pelo qual esse elemento
encontra-se nessas condições. Definir se o problema é por má execução, pelo
uso inadequado de materiais ou pela ausência de elementos fundamentais.

Fase 3: Nesta fase serão propostas as correcções e soluções técnicas


necessárias para eliminar o problema existente.

O estudo teve como objectivo geral:


1- Despertar nos alunos e futuros engenheiros, e demais profissionais da área de
construção civil, o interesse e rigor para tratar com os assuntos da protecção das
edificações contra a presença de água e humidade.

2- Desenvolver a capacidade de realizar um diagnóstico (Indicar as origens da


humidade nas edificações e a natureza dos problemas ocasionados) pela
presença de água em qualquer das suas formas (liquida ou gasosa) e suas
localizações na obra.

3- Desenvolver a capacidade de propor de forma detalhada e com critério técnico


as possíveis soluções para corrigir os problemas que apresentem as edificações a
partir do diagnóstico efectuado.

4- Desenvolver ditas soluções com as técnicas e materiais existentes no mercado


local ou nacional. No caso de ser necessária a importação de algum produto,
descrever como será feita a mesma (casa comercial, custos, mão de obra
especializada etc.).

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Fase 1: Apresentação dos edifícios para realização do trabalho.

Figura 1- Localização dos Edifícios para análise.

1º Caso: Edifício habitacional, multifamiliar de 3 pisos e meio.

O referido edifício fica situado na


periferia da cidade do Mindelo, na
zona da Torrada frente à Escola do
EBI.

Este edifício, construído


recentemente possui vários danos
causados pela infiltração de água,
inicialmente causados por
vazamento de água num
reservatório fissurado, que não foi
resolvido a tempo, o que culminou
num conjunto de problemas graves
afectando a construção por
completo, devido ao constante
contacto com a água, facilitando
também a infiltração da água da
chuva. O que em longo prazo irá
acarretar sérios problemas com a
estrutura do edifício.

Figura 1- Alçado frontal do edifício

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Fase 2: Diagnostico do 1º Caso.

Figura 3- Terraço do Edifício.


1-Reservatório fissurado.

Como já foi acima mencionado um reservatório de água está na origem do


problema. Podendo-se constatar claramente a grande quantidade de humidade
e consequentes manchas verdes (limos) provenientes das paredes do
reservatório que se encontra fissurado.

2-Dernagem deficiente do terraço.

Foi possível também constatar que a inclinação insuficiente do piso do terraço


dificulta o escoamento da água pelo tubo de drenagem, originando uma poça de
água por cima da laje acabando por infiltrar-se nos pisos em baixo.

3-Infiltração através das telhas

Existe também a possibilidade de infiltração de água pela cobertura em telha,


agua esta que fica acumulado na caixa-de-ar entre a telha e a laje.

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Consegue-se ver claramente apartir dessa foto, fissuras horizontais e verticais


nas juntas de assentamento dos blocos que formam a parede do reservatório.

Figura 4 – Avançado estado degradação das paredes do reservatório

A água que fica


empossada na laje
de cobertura
posteriormente
aparece afecta a
parte interior e
exterior do edifício

Figura 5 – Água
estagnada no terraço

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Interior do edifício (3º Piso).

Fomos autorizados e
acompanhados pelo
proprietário para fazer
um levantamento
fotográfico dentro
apartamento do 3º piso
(2º Andar), sendo este o
mais afectado pelo
problema.

Figura 6 –
Levantamento da
película de tinta e
manhas verdes no
tecto.

Figura 7 – Manchas verdes no pavimento na sala de estar.

Segundo informações recolhidas junto ao proprietário deste apartamento, há anos


que depararam com este problema.

Problema este que nunca foi resolvido porque o reservatório que está na sua
origem pertence ao dono do edifício, e ainda não chegaram a um acordo.

Pelo que pudemos constatar, este apartamento encontra-se sem condições de


habitabilidade, devido à presença excessiva de humidade e bolor presentes tanto
nas paredes como nos pavimentos dos compartimentos (sala-de-estar, quarto,
casa de banho).

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Exterior do edifício

Mancha de cor verde escura decorrente da presença de humidade nas paredes


provenientes de furos no tubo de drenagem de água das chuvas e pelas fissuras
nas paredes.

Figura 8 – Mancha verdes


na parede exterior do
edifício.

Figura 9 – Furos no tubo


de drenagem de água

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O escorrimento da água pelas paredes exterior provoca o aparecimento de


manchas negras, bolor, fissuras nas paredes.

A fachada principal é também afectada pela infiltração causando o deslocamento


da película de pintura e afectando a estética do edifício.

Figura 10 –
Deterioração da
pintura da fachada
principal.

Como a infiltração do
edifício é tanta que
acabou por afectar a
edificação vizinha.

Figura 11 – Afectação da edificação vizinha.

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2ºCaso: Estádio Adérito Sena (Túnel de acesso que liga a zona de balneários
ao relvado).

Figura 12- Passagem intransitável, subida do nível da água.

Decidimos incluir um 2º caso para complementar o nosso trabalho, sendo que se


compara a uma cave.

Trata-se de uma passagem subterrânea com 2,70 m de profundidade e 2,00 m de


largura.

Este túnel foi construído em 2005/2006 pela empresa Armando Cunha durante a
remodelação do estádio, pelas quais não foram utilizadas quaisquer técnicas para
impermeabilização ou drenagem de água existente no subsolo, isto porque na
altura não se depararam com a presença de água. Actualmente o túnel se
encontra intransitável visto que está parcialmente inundado com água proveniente
de um lençol freático ai existente, atingindo uma altura de 1m.

Segundo o funcionário da secretaria do estádio Sr. Gil, há cerca de 2 anos que


tem vindo a deparar com este problema, que se tem agravado ao longo do tempo.
Actualmente um auto-tanque da empresa Armando Cunha chega a retirar cerca
de 12 toneladas de água por dia. Um aumento da pluviosidade nos últimos anos
poderá estar na causa da considerável subida do nível freático. O que se sabe é
que o estádio situa-se na antiga zona de “Fontinha”, que como o seu nome já
indica existência de poços e possíveis lençóis freáticos.

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Impermeabilizações
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Fase 2: Diagnostico do 2º Caso.

Causas.

Como se pode observar na foto abaixo a passagem encontra-se intransitavel, pelo


que foram colocadas tabuas para que se pudesse passar para o outro lado,
perdendo 5 degraus da escada.

A água proveniente do
subsolo infiltrou-se
atravez do chão que se
encontra completamente
esburacada, devido a
pressão exercida pela
água no sentido de baixo
para cima.

Figura 13-

Figura 14-

Segundo a informação do funcionario da secretaria existe um poço nas


proximidades do tunel, que após as ultimas chuvas ficou comletamente cheio de
água salobra.

Essa agua é usada tanto para regar o tapete de relvado sintetico como tambem
para abastecer os reservatórios das casas de banho.

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Consequências.

Como na maioria dos casos de infiltração uma das primeiras consequências bem
visíveis que pudemos constatar é o levantamento da película de pintura das
paredes

Figura 15-

Figura 16-

Também foi possível identificar fissuras com comprimentos superiores a 1 metro,


ao longo da parede, o que pode indicar ligeiros assentamentos.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Devido a uma consideravel subida do nivel freático fez com que o pavimento
asfaltado a volta do campo cedesse ao peso dos os auto-tanques quando
carregados.

Figura 17 – Assentamentos
no piso asfaltado a volta do
túnel.

Figura 18.

Figura 19 – Fissura
causada pelo
empolamento do solo.

É possível constatar na figura um levantamento do asfalto provocado pelo fluxo


ascendente da água subterrânea.

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Fase 3: Correcções e soluções técnicas necessárias para eliminar os


problemas existentes.

Solução para o 1° Caso.


1°Instalar um pequeno reservatório (1 tonelada) para o uso provisório.

Este reservatório deve garantir a disponibilidade de água do apartamento que


utilizava o reservatório a demolir como para os trabalhos.

2° Anular e esvasiar o reservatório.

O reservatório a demolir deve ser esvaziado no caso de conter água.

Deve-se fechar todas as valvulas que pertençam ao reservatorio.

3° Demolir o reservatório.

A demoliçao do reservátorio será feita manualmente com auxilio de martelo


eléctrico e rebarbadeira apropiada.

Deverá ter muito cuidado com as tubulações de modo a não danifica-las.

4° Remover as telhas por onde a agua se infiltra e fica acumulada por cima
da laje.

Conservar as telhas em bom estado de conservação e substituir as que se


encontram danificadas.

6° Remover a camada de betonilha e de regularização no terraço e da


superfície da laje que fica por baixo das telhas.

Como o pavimento do terraço não tem inclinação suficiente para escoamento das
águas pluviais devera ser removida tanto a camada de betonilha e de
regularização para que possa ser reconstruída e impermeabilizada e corrigir a
inclinação. Esta devera ser no mínimo 1%.

Também será eliminada o reboco das paredes até uma altura de 20 cm para que
se possam tratar os cantos.

Devera ter cuidado caso haja tubulações embutidas na camada de regularização.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

5° Substituir os tubos de queda das aguas pluviais que se encontram


danificados ou furados.

Visto que o tubo de escoamento das aguas pluviais encontra-se danificado, é


aconselhável substitui-lo na totalidade por outro com o mesmo diâmetro.

7° Aplicar uma nova camada de regularização com uma inclinação


suficiente.

A camada de regularização deve ter 5 cm de espessura com os respectivos


caimentos (mínimo 1%) em direcção ao tubo colector.

8° Impermeabilizar o terraço e da superfície da laje que fica por baixo das


telhas.

Antes de aplicar o produto impermeabilizante devem ser tomadas as seguintes


precauções:

- Preencher as cavidades ou ninhos existentes na superfície com argamassa de


cimento e areia, traço volumétrico 1:3, com ou sem aditivos;

- Tratar as trincas e fissuras de forma compatível com o sistema de


impermeabilização a ser empregado;

- As superfícies devem estar suficientemente secas, de acordo com a


necessidade do sistema de impermeabilização a ser empregado;

- O substrato a ser impermeabilizado não deve apresentar cantos e arestas vivas,


os quais devem ser arredondados com raio de 8 cm.

- As superfícies devem estar limpas, isentas de poeira, óleos ou graxas, restos de


formas, pontas de ferro, partículas soltas, etc;

- A superfície a ser impermeabilizada deve ser isenta de protuberâncias e com


resistência e textura compatíveis com o sistema de impermeabilização a ser
empregado;

- Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como: juntas, ralos,


rodapés, passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

As coberturas são, de modo geral, as áreas das edificações que mais sofrem os
efeitos do sol e da chuva. Nesses casos, exige a protecção de uma membrana
flexível, impedindo a infiltração de água por possíveis trincas e fissuras.

Por isso para impermeabilizar o terraço optamos por utilizar uma


impermeabilização flexível aplicando dupla camada de tela asfáltica com a
sequência:

1- Camada de Regularização (inclinação 2%)


2- Aplicação do primer com uma demão de emulsão betuminosa Imperkot F;
3- Colocação da primeira camada de tela asfáltica Polypas 30;
4- Colocação da segunda camada de tela asfáltica Polyester 40;
5- Aplicação da camada de protecção em betonilha;

Promenores de aplicaçéao da tela:

-Preparação do colector de escoamento das aguas e os pontos emergentes.


Estes deverão ser perfeitamente isolados por serem pontos cruciais para a
impermeabilização, sendo que muitos dos casos de infiltrações são erros nestes
pontos.

-Abrir o rolo totalmente para o alinhamento e seguida bobinar novamente (A


manta deve ser colocada no sentido contrario ao caimento, começando da parte
mais baixa a mais alta.).

-A colagem da manta deve ser feita em duas etapas: a 1° a ser aderida é a do


plano horizontal (piso), para depois na 2° etapa aderir a do plano vertical (parede).

1- Reboco

2- Alvenaria de blocos de betão

3- Banda de remate com POLESTER 40

5- Membrana POLESTER 40

6- Membrana POLYPLAS 30

7- Primário

8- Estrutura resistente

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

-Quando se faz a colocação da tela deve-se queimar com maçarico o polietileno


protector e também o primer.

-Desenrolar a tela e pressionar contra a superfície para garantir uma total


aderência.

-Entre uma tela e outra deverá ter uma sobreposição mínima de 10 cm.

-Depois de coberta toda a superfície, temos que fazer todas as terminações nas
juntas aquecendo com o maçarico e passando uma colher de pedreiro.

9°Fazer a limpeza das superficies e zonas humidas do edificio (paredes,


tectos, pavimentos).

Após tratar o problema da infiltração de humidade com sucesso e garantir que as


paredes e tectos estejam bem secos, deve-se proceder a limpeza das superfícies
onde a humidade tenha causado alguma contaminação, da seguinte forma:

i) Eliminar o antigo revestimento ate uma altura de 50 cm acima da zona afectada,


procurando encontrar o suporte original.

ii) Lavar bem com:

-Solução acida (1 volume de acido mureático para 10 de água), caso haja


fluorescência (manchas de humidade, pó branco acumulado sobre a superfície)
ou;
-Agente de limpeza de musgos e resíduo vegetal, composto a base de Hipoclorito
de sódio, caso haja bolor (manchas esverdeadas ou escuras, revestimento em
desagregação).

iii) Deixar secar.

iv) Na base fixar rede metálica fixada com pregos de aço.

v) Aplicar chapisco e deixar secar 12 h.

vi) Aplicar um “reboco de saneamento” nivelado com o resto do revestimento.

Em zonas em que o problema seja apenas superficial poderá ser feita apenas a
raspagem da película de tinta, para receber uma nova pintura.

10° Fazer a pintura das paredes interiores, tectos e fachadas.

Aplicar uma nova pintura no edifício com tinta apropriada e compatível com a
existente, tanto para interior como para o exterior, após receber uma demão de
primário.

11° Após terminar todos os trabalhos, e assegurado a resolução do


problema poderá ser instalado um reservatório pré-fabricado de betão
armado ou de polietileno Linear anti-UV.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Solução para o 2° Caso.

Sendo impossível fazer uma escavação que permite impermeabilizar totalmente


as paredes em contacto com o solo, e já que a infiltração dá-se maioritariamente
pelo fundo, decidimos fazer a drenagem a partir do fundo. Uma pequena cisterna
de betão que será construído no mesmo ponto para receber a agua directamente
dos drenos. Depois de drenado a água será bombeada para outro reservatório
por meio de uma bomba eléctrica. Só depois poderá proceder a
impermeabilização na parte interior das paredes e das escadas.

1° Drenar toda a água existente dentro da passagem por meio de uma


bomba eléctrica.

2° Fazer uma escavação do ponto mais baixo da passagem ate uma


profundidade de 3 metros abaixo das fundações.

Escavar um poço a partir do patamar mais baixo da passagem, a escavação deve


ser manual e acompanhada de uma drenagem constante para permitir os
trabalhos.

Durante a escavação deve-se ter


o cuidado de fazer a contenção
do solo, sendo que se trata de
uma escavação profunda numa
area muito limitada.

Como provavelmente ira


deparar-se com a presença de
agua. Esta devera ser drenada
por meio de bombas para
permitir os a realização da
escavação.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

3° Construir a cisterna de betão com 2 metros de profundidade.

4°Fazer instalação do sistema de bombagem.

O sistema de bombagem deve ligar ou desligar automaticamente consoante o


nível da água.

5° Construir o sistema de drenagem.

Instalar drenos em redor das fundações, que serão canalizadas para a cisterna.

Os drenos devem ser envolvidos por um material geo-drenante.

Fazer o aterro em camadas de gravilha para facilitar o escoamento da agua para


os drenos.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

6° Impermeabilizar o pavimento no ponto mais baixo da passagem


subterrânea.

Consiste em formar uma barreira estanque entre o solo com o pavimento e as


paredes.

A- Primário - Emulsão betuminosa tipo IMPERKOTE F.

B- Membrana de betume polímero APP de 3 kg/m2, com armadura de fibra de


vidro com 50g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYPLAS 30.

C- Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de


poliéster com 180g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYSTER 40 T.

D- Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de


poliéster com 180g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYBANDA 33.

E- Separador em tecido de poliéster calandrado com uma gramagem de 100g/m2,


tipo IMPERSEP 100.

F- Laje armada, com espessura e armaduras indicadas em projecto.

G- Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de


poliéster com 150g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYSTER 40. A membrana
deve ser aplicada pelo sistema aderido e com juntas de sobreposição com o
mínimo de 8 cm.

H- Painel de alvenaria.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Conclusão

A presença de humidade nas edificações constitui uma das causas mais


correntes e graves de patologias nos edifícios, porque poderá trazer
inconvenientes tanto a nível de conforto, estético ou estrutural.

A sua prevenção e sem duvida um aspecto importante a ter em conta na fase de


projecto e construção dos edifícios, por aumentar consideravelmente o tempo de
vida útil de uma construção.

A humidade pode ser evitada adoptando um sistema eficaz de impermeabilização


combinada com uma correcta drenagem de forma a afastar a agua da construção.

O investimento inicial em trabalhos de impermeabilização representa em media


3% do custo da obra dependendo do tipo de construção.

Mas podem ocorrer situações imprevistas como, por exemplo:

-Vazamento em reservatório de água devido a fissuras nas paredes do


reservatório;

-Subida considerável no nível freático devido a variação das condições climáticas.

Esses casos são muito difíceis de se prever, como também de se resolver tendo
em conta que a construção já esta feita.

No nosso trabalho sugerimos a forma como resolver dois casos do tipo.

No inicio pareceu-nos ser um desafio muito complicado para nos, mas com os
conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina e com alguma pesquisa
conseguimos elaborar uma proposta de resolução para cada problema.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

Bibliografia
Fernandez, P. Y. (2011/12). Aulas de Tecnologia de Construçao de edificios. UniCV DECM.

IMPERALUM. (s.d.). FICHA TÉCNICA Descrição de Produtos.

LNEC. (Abril de 2007). REVESTIMENTOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO.

Souza, M. F. (Janeiro/ 2008). PATOLOGIAS OCASIONADAS PELA UMIDADE NAS. Universidade


Federal de Minas Gerais.

Thomaz, E. (s.d.). Inspeção e diagnóstico de anomalias.

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Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

ANEXOS

Preços da Empresa Armando Cunha

Preços Drogaria Piknin


Tela asfaltica com armadura poliester 4 Kg 863$00 1m2
Tela asfaltica com armadura poliester 3 Kg 782$00 1m2
Tela asfaltica com areia 4 Kg 966$00 1m2
Emulsão Betuminosa 1725$00 5 Kg
Emulsão Betuminosa 6325$00 25 Kg

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FICHA TÉCNICA – IMPERKOTE F DTC – FT – PA – EM – 001 – PT - 01

IMPERKOTE® F
Descrição do Produto

Constituição:
É uma emulsão betuminosa não iónica de aspecto pastoso, solúvel em água e misturável com areia,
cimento, gravilha, fibras minerais, etc.
É constituída por betumes e resinas, filerizada e estabilizada com emulsionantes minerais coloidais que
asseguram a sua estabilidade.
Uma vez dada a rotura da emulsão, por evaporação da fase aquosa, consegue-se uma camada contínua que
não flúi a temperaturas elevadas.

Apresentação:
Em embalagens de 5.0 kg - Paletes com 96 latas
Em embalagens de 25.0 kg - Paletes com 24 latas

Características Técnicas:
CARACTERÍSTICAS VALORES UNIDADE MÉTODO DE ENSAIO
Massa Volúmica (a 25º C) 1.0 - 1.1 g/cm3 CQ-PO-11
Resíduo por evaporação 40 - 50 % em massa CQ-PO-39
Inflamabilidade Não inflamável - -
Combustibilidade Não combustível - -
Tempo de secagem < 24 Horas -

Utilizações:
Como primário em impermeabilização diluído 2/3 de emulsão e 1/3 de água.
Na agricultura como protecção aos cortes resultantes das podas.
Aplicação:
Antes de aplicar a superfície deve estar isenta de pó, gorduras, óleos ou qualquer outro material que prejudique a sua
normal aplicação e aderência.
Pode aplicar-se com rolo, espátula ou pistola com o mínimo de 8 bar de pressão.

Recomendações de Manuseamento e Armazenamento:


Evitar quedas e pancadas.
Transportar a armazenar as latas na vertical, sempre sob protecção climatérica – i.e. sol, chuva, geada, granizo, neve.
Nestas condições e com a lata inviolável, o produto poderá permanecer armazenado aproximadamente 1 ano após a
respectiva data de enchimento.
Para informação mais específica relativa a transporte, manuseamento e outras características, é favor consultar a
Ficha de Segurança

Eco Recomendações:
A separação selectiva e o reencaminhamento dos resíduos decorrentes da aplicação destes produtos, são da inteira
responsabilidade do aplicador ou utilizador, de acordo com a legislação aplicável.

Os valores apresentados nesta ficha técnica são resultantes dos ensaios de controlo de qualidade realizados pela Imperalum (ISO 9001).
Imperkote é uma marca registada da Imperalum.

SEDE E FÁBRICA DELEGAÇÃO COMERCIAL DO NORTE DELEGAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO DELEGAÇÃO COMERCIAL DO SUL
Zona Industrial - Pau Queimado Vilar do Senhor – Vila Nova da Telha Armazéns Vales Pedrulha – Armazém 11, Piso 0 Estrada Nacional 125 – Parque Industrial Bela Mandil
2870 - 100 Montijo 4470 - 826 Maia Zona Industrial da Pedrulha Armazém 1
Tel.: 212 327 100 - Fax: 212 327 101 Tel. 229 961 664 - Fax: 229 961 665 3020 - 320 Coimbra 8700 - 172 Olhão
Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
FICHA TÉCNICA – POLYPLAS 30 DC-FT-203-04

POLYPLAS® 30
Descrição do Produto 0099-CPD-A85-009

NP EN 13707
Constituição:
Mistura:
Betume Modificado com APP.
Armadura:
®
IMPERVELO – Feltro de fibra de vidro de alta resistência.
Acabamento:
Face superior – Filme de polietileno.
Face inferior – Filme de polietileno.
Apresentação:
2
Rolos de 10.0m (1,00m x 10,00m), com peso nominal de 30.0Kg e rectilinearidade 20 mm/10 m.
Paletes de 36 rolos.

Características Técnicas:
CARACTERISTICAS VALORES UNIDADES ENSAIOS
2
Massa nominal por unidade de superfície 3.0 Kg/m EN 1849-1
Resistência ao escorrimento a elevada temperatura 120 ºC EN 1110
Flexibilidade a baixas temperaturas -5 ºC EN 1109
Estabilidade dimensional - % EN 1107-1
Resistência ao rasgamento longitudinal - N EN 12310-1
Resistência ao rasgamento transversal - N EN 12310-1
Resistência à tracção longitudinal 300 N/5cm EN 12311-1
Resistência à tracção transversal 200 N/5cm EN 12311-1
Alongamento na rotura longitudinal 1 % EN 12311-1
Alongamento na rotura transversal 1 % EN 12311-1
Aderência de granulado - % EN 12039
Resistência à perfuração de raízes - (S/N) EN 13948
Comportamento a fogo externo B roof (t1) X roof (t1) ENV 1187
Reacção ao fogo Classe E CLASSE ISO 11925
Estanquidade à água Estanque (S/N) EN 1928
Resistência a uma carga estática 5 Kg EN 12730
Resistência ao impacto 500 mm EN 12691
Resistência de juntas ao corte - N/5cm EN 12317 – 1
Durabilidade Flexibilidade - ºC EN 1296 e 1297
Durabilidade Comportamento a elevada temperatura - ºC En 1296 e 1297

Recomendações de Manuseamento e Armazenamento:


• Evitar quedas e pancadas.
• Transportar a armazenar os rolos na vertical, sempre sob protecção climatérica – i.e. sol, chuva,
geada, granizo, neve.
• Elevação dos rolos, sempre paletizados, por meio de grua ou empilhador.
• Para informação mais específica relativa a transporte, manuseamento e outras características, é favor
consultar a Ficha de Segurança.
Eco Recomendações:
• A separação selectiva e o reencaminhamento dos resíduos decorrentes da aplicação destes produtos,
são da inteira responsabilidade do aplicador ou utilizador, e deverão ser efectuadas de acordo com a
legislação aplicável.
Os valores apresentados nesta ficha técnica são resultantes dos ensaios de controlo de qualidade realizados pela Imperalum (ISO 9001).
POLYPLAS é uma marca registada IMPERALUM.

SEDE E FÁBRICA DELEGAÇÃO COMERCIAL DO NORTE DELEGAÇÃO COMERCIAL DO CENTRO DELEGAÇÃO COMERCIAL DO SUL

Zona Industrial - Pau Queimado Vilar do Senhor – Vila Nova da Telha Armazéns Vales Pedrulha – Armazém 11, Piso 0 Estrada Nacional 125 – Parque Industrial Bela Mandil
2870 - 100 Montijo 4470 - 826 Maia Zona Industrial da Pedrulha Armazém 1
Tel.: 212 327 100 - Fax: 212 327 101 Tel. 229 961 664 - Fax: 229 961 665 3020 - 320 Coimbra 8700 - 172 Olhão
Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
FICHA TÉCNICA – POLYSTER 40 T DC-FT-305-04

POLYSTER® 40 T
Descrição do Produto
0099-CPD-A85-009
Constituição: NP EN 13707

Mistura:
Betume Modificado com APP.
Armadura:
2
Feltro de poliéster de 180 gr/m .
Acabamento:
Face superior – Filme de polietileno.
Face inferior – Filme de polietileno.
Apresentação:
2
Rolos de 10.0m (1,00m x 10,00m), com peso nominal de 40.0Kg e rectilinearidade 20 mm/10 m.
Paletes de 25 rolos.

Características Técnicas:
CARACTERISTICAS VALORES UNIDADES ENSAIOS
2
Massa nominal por unidade de superfície 4.0 Kg/m EN 1849-1
Resistência ao escorrimento a elevada temperatura 120 ºC EN 1110
Flexibilidade a baixas temperaturas -5 ºC EN 1109
Estabilidade dimensional 0.5 % EN 1107-1
Resistência ao rasgamento longitudinal 150 N EN 12310-1
Resistência ao rasgamento transversal 150 N EN 12310-1
Resistência à tracção longitudinal 800 ± 160 N/5cm EN 12311-1
Resistência à tracção transversal 500 ± 100 N/5cm EN 12311-1
Alongamento na rotura longitudinal 35 ± 10 % EN 12311-1
Alongamento na rotura transversal 35 ± 10 % EN 12311-1
Aderência de granulado - % EN 12039
Resistência à perfuração de raízes - (S/N) EN 13948
Comportamento a fogo externo B roof (t1) X roof (t1) ENV 1187
Reacção ao fogo Classe E CLASSE ISO 11925
Estanquidade à água Estanque (S/N) EN 1928
Resistência a uma carga estática 15 Kg EN 12730
Resistência ao impacto 1000 mm EN 12691
Resistência de juntas ao corte - N/5cm EN 12317 – 1
Durabilidade Flexibilidade - ºC EN 1296 e 1297
Durabilidade Comportamento a elevada temperatura - ºC En 1296 e 1297

Recomendações de Manuseamento e Armazenamento:


• Evitar quedas e pancadas.
• Transportar a armazenar os rolos na vertical, sempre sob protecção climatérica – i.e. sol, chuva,
geada, granizo, neve.
• Elevação dos rolos, sempre paletizados, por meio de grua ou empilhador.
• Para informação mais específica relativa a transporte, manuseamento e outras características, é favor
consultar a Ficha de Segurança.
Eco Recomendações:
• A separação selectiva e o reencaminhamento dos resíduos decorrentes da aplicação destes produtos,
são da inteira responsabilidade do aplicador ou utilizador, e deverão ser efectuadas de acordo com a
legislação aplicável.
Os valores apresentados nesta ficha técnica são resultantes dos ensaios de controlo de qualidade realizados pela Imperalum (ISO 9001).
POLYSTER é uma marca registada IMPERALUM.

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Tel. 239 492 356 – Fax: 239 492 827 Tel. 289 703 396 – Fax: 289 707 936
Impermeabilizações
Tecnologia de Construção de Edifícios

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