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18 OS ÓRGAOS ENVOLVIDOS
27 OS PRINCIPAIS DOCUMENTOS
45 SIGLAS E ABREVIATURAS
M eu nome é Joachim Graf Neto, nasci em Curitiba – PR, em 1982. Minha história com
educação e formação começa quando entrei no curso de Engenharia Florestal na Universidade Federal
do Paraná, e me envolvi com um Projeto de Extensão Universitária, na área de Educação com
Alfabetização de Adultos. A partir desse momento, percebi que gostava de ensinar e, cada vez mais, ao
longo da formação e da minha carreira profissional percebi a importância e o poder da informação tem
em nossas vidas.
Assim foi com o meu primeiro emprego que trabalhei diretamente como coordenador de cursos de
capacitação em uma instituição do terceiro setor que atuava com conservação da natureza. Eram cursos
práticos, ministrados em uma RPPN e os assuntos voltados ao manejo de unidades de conservação.
Daquele emprego absorvi, além da importância da conservação dos recursos naturais, porém também
que não é possível conservar a natureza se não tivermos profissionais bem instruídos e capacitados.
Após este primeiro emprego ingressei no mestrado em ecologia florestal, e retornar para academia
fez grande diferença ao aprender a sistematizar e organizar as idéias, enfim construir
metodologicamente uma linha de raciocínio. Pesquisar, estudar, escrever, discutir tecnicamente um
tema, são informações imprescindíveis para um profissional da área ambiental.
Nem mesmo havia encerrado o mestrado e fui convocado para assumir uma vaga numa grande
empresa, por meio de um concurso público. Aí começou minha experiência profissional com o
licenciamento ambiental, em especial de grandes empreendimentos e consequentemente de grandes
impactos ambientais. Em relativamente pouco tempo, assumi um papel de coordenação de
licenciamento ambiental de um novo empreendimento adquirido pela empresa e logo, me mudei, ou
melhor, nos mudamos, com família, criança, cachorro, etc., para a maior experiência pessoal e
profissional até o momento: viver e licenciar um empreendimento na Amazônia.
Com o enorme aprendizado adquirido, ficou mais evidente e latente o meu propósito de vida:
Formar e capacitar pessoas, em especial, na área ambiental. Nós, profissionais da área ambiental,
temos a missão de conscientizar a população do uso racional dos recursos naturais e a obrigação de
fazê-lo, ou orientar a quem precisa, de forma a reduzir e mitigar ao máximo os impactos ambientais.
Se você deseja conhecer mais sobre minha história, meu propósito e os cursos ofertados, acesse
o canal Formação Ambiental nas redes sociais* ou envie um email para:
formacaoambientaljgn@gmail.com
A ntes de tudo preciso dizer que você é um profissional diferenciado. O fato de ter buscado
mais informação para sua formação denota mérito e por este motivo gostaria de dizer que tenho grande
respeito por sua escolha e honrarei seu precioso tempo ao ler as próximas páginas que seguem.
Este e-book foi pensado para te explicar e refletir sobre alguns aspectos, mas também para te
inspirar a contribuir com a melhora no sistema de licenciamento do Brasil. Você verá que muito já foi
feito em relação a este assunto (licenciamento ambiental), mas é enorme a demanda do que está por
fazer para que tenhamos um sistema de licenciamento ambiental de qualidade.
A linguagem deste e-book foi escrita pensando numa conversa, entre eu e você, afinal, da maioria
dos documentos pesquisados disponíveis na internet, encontrei somente textos que reproduziam a
mesma linguagem, a mesma informação, o mesmo conteúdo, enfim, mais do mesmo e monótono.
No Capítulo 1 trago um breve histórico do processo de licenciamento no Brasil, afinal temos que
aprender com o passado pra melhorar o futuro.
No Capítulo 2 são as informações que necessitam ser conhecidas para entender como funciona o
licenciamento ambiental, e que inevitavelmente terão que ser estudadas e dominadas por todos aqueles
que querem atuar neste ramo.
No Capítulo 3 é o que podemos chamar de “a cereja do bolo”. Se fosse pra escolher um capítulo
para resumir este ebook, seria este Capítulo 3. Na prática a essência de saber fazer licenciamento
ambiental é entender o rito processual... nós ainda vamos falar sobre isso.
É isso aí caro leitor... caro profissional que atua ou pretende atuar com licenciamento ambiental...
espero que goste e que seu tempo “gasto” com a leitura deste material lhe traga valor, faça você crescer
profissionalmente e que possa refletir no seu campo de atuação.
Boa leitura!
Para este capítulo, ressalto a importante contribuição dos autores REGANHAN et all. (2013), em
capítulo publicado no trabalho intitulado Licenciamento Ambiental para o Desenvolvimento Urbano:
Avaliação de instrumentos e procedimentos (2013) pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas
(IPEA).
O ano é 1972. O pano de fundo é a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
Humano realizada em Estocolmo na Suécia. O evento teve tamanha importância para as questões
ambientais globais que muitos autores citam como sendo o marco para o início das discussões sobre
Desenvolvimento Sustentável. Foi um evento que juntou 113 países na mesa de discussões,
reconheceu as possíveis causas para os problemas ambientais e entraves para o desenvolvimento e
propôs uma agenda com plano de ações como compromisso pelos países signatários.
É de se imaginar o impacto que este evento teve nas políticas publicas de diversos países, visto
que ficou evidente que as ações humanas em determinadas localidades do planeta poderia acarretar
consequências em outros locais, países, quiçá continente. A partir desse momento, a população mundial
passou a reconhecer a necessidade de políticas globais para tratar de assuntos ambientais.
Porém, naquela ocasião, a política interna no Brasil era de crescimento a qualquer custo,
expansão, ocupação de áreas devolutas. O Brasil era governado na década de setenta por militares e o
país se encontrava em situação econômica, de expansão favorável. Grandes projetos como a ocupação
da Amazônia por meio da construção da Transamazônica (1972), estradas federais, usinas hidrelétricas,
enfim, o país enxergava qualquer limitação ao desenvolvimento como um atraso, algo indesejável.
O contexto interno para o Brasil foi o de um regime de exceção em que a liberdade individual e os
meios de comunicação estavam vigiados. A política governamental era desenvolvimentista e em termos
de política ambiental brasileira havia uma atuação marcante da academia em seus objetivos, ficando o
governo em uma posição secundária vindo a reboque dos cientistas e pesquisadores, os quais
possuíam os encontros da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) como fórum para
discutir e avaliar as propostas da política ambiental brasileira e a sua implantação no Brasil (IPEA,
2010).
iv) A erradicação desta, feita com a difusão do crescimento econômico, conforme a teoria
do bolo: primeiro crescer para depois repartir (Maimon, 1992).
Todavia, a resposta brasileira à Conferência de Estocolmo ficou marcada com as seguintes ações
e atividades:
iv) iv) tais agências estruturadas para responder à poluição industrial com base no Sistema de
Licenciamento de Atividades Poluidoras (SLAP), na fiscalização e na atuação (Maimon, 1992).
Por sua vez, o estado de São Paulo inicia a regularização do licenciamento na RMSP (Região
Metropolitana de São Paulo) a partir das leis estaduais nº 898, de 18 de dezembro de 1975, e nº 1.172,
de 17 de novembro de 1976, que dispõem sobre o licenciamento do uso do solo para a proteção aos
mananciais da RMSP. O Decreto estadual no 9.714, de 19 de abril de 1977, veio regulamentar essas
leis. O que se percebe da análise desse decreto é que ele definia apenas uma licença, a de instalação
emitida pela CETESB, apesar de o trâmite burocrático depender de vários outros órgãos, como a
Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa S/A), a Secretaria da Agricultura e a
Secretaria dos Negócios Metropolitanos (IPEA, 2010).
Vários outros estados, a partir dessa regulamentação do governo federal, implementaram nas
décadas de 1970 e 1980, suas legislações do licenciamento ambiental, tais como Minas Gerais, Paraná,
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, entre outros (IPEA, 2010).
Monosowski (1989) cita que uma nova fase da política ambiental brasileira foi iniciada em 1981
com a publicação da Lei nº 6.938, que estabelece os objetivos, as ações e os instrumentos da política
ambiental brasileira. Na categorização de Monosowski (1989) esta fase é especificada pela gestão
integrada dos recursos naturais, expressa pela primeira vez em uma Política Nacional de Meio Ambiente
(PNMA) formalmente instituída.
Dentre as principais inovações trazidas pela Lei vale destacar a criação do Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA), propiciando a participação pública nas decisões relacionadas à temática
ambiental. E também a criação do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) com a função de
articular o conjunto de instituições cujas atividades se relacionam com a proteção e melhoria da
qualidade ambiental nas três esferas de governo (Ferreira & Salles, 2016).
O dispositivo legal também inovou ao inaugurar uma nova etapa no modo de utilização e
apropriação dos recursos naturais para atividade produtiva, prevendo a utilização de instrumentos de
gestão ambiental (Art. 9º da PNMA) de alcance nacional. Dentre eles, destacam-se: o estabelecimento
de padrões de qualidade ambiental, o zoneamento ambiental, a avaliação de impactos ambientais, e o
licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras (Ferreira & Salles, 2016).
A obediência às exigências da legislação ambiental por parte das instituições do poder público
cresceu progressivamente a partir da década de 1990. Essa mudança pode ser atribuída, em parte, à
aprovação da Lei de Crimes Ambientais, em 1998, que passou a considerar crime o funcionamento de
atividades potencialmente poluidoras sem a devida licença ambiental (Ferreira & Salles, 2016).
O processo de licenciamento ambiental, conforme histórico aqui traçado veio como uma medida
top-down, de cima pra baixo, com o Estado exercendo o papel de controle em regular o uso dos
recursos naturais. Neste sentido, é importante para nós que atuamos na área ambiental, conhecendo o
pano de fundo da política ambiental brasileira, contribuir para que as medida previstas na Política
Nacional de Meio Ambiente sejam aplicadas e sobretudo avaliar, criticar, planejar e criar novas
condições de planejamento territorial conscientes com a disponibilidade e potencialidade dos recursos
naturais.
Para resumir, o que você precisa saber para entender o histórico do Licenciamento
Ambiental no Brasil:
-Na década de 70 que são criadas as primeiras instâncias governamentais para tratar de
controle da poluição e ordenamento territorial;
OS ÓRGAOS ENVOLVIDOS
OS PRINCIPAIS DOCUMENTOS
Em primeiro lugar é preciso ter claro que toda e qualquer ação do ser humano causa algum tipo de
interferência no meio ambiente e que dependendo da magnitude pode causar impacto ambiental.
Quando pensamos em impacto ambiental no meio ambiente naturalmente que o reflexo deste
impacto não afetará apenas uma pessoa, mas sim a comunidade no entorno deste impacto e,
dependendo da magnitude, a sociedade como um todo.
Ao afetar algo que pertence a alguém ou a todos estamos falando de direito, de justiça, de regras
infringidas, de algo que está previsto em lei, então para entender como funciona o licenciamento
ambiental é preciso entender de direito.
Simplesmente não é possível, na sociedade que vivemos, seja pessoa física ou jurídica, iniciar
uma atividade ou empreendimento que cause impacto ao meio ambiente sem antes obter autorização de
como isto deve ser feito.
Licenciamento ambiental é nada mais do que estudar e avaliar previamente o processo que se
deseja implantar, medir o tamanho do impacto e dizer de que forma é possível evitar e/ou diminuir o
impacto ambiental decorrente da implantação do empreendimento.
Voltando à questão do direito, para entender o licenciamento ambiental é preciso retornar a 1981,
ano de aprovação da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº6938/1981). Esta Lei estabeleceu
princípios, diretrizes, instrumentos e atribuições para os diversos entes da Federação que atuam na
política ambiental nacional.
“ ”
Licenciamento ambiental é nada mais do que estudar e avaliar previamente o
processo que se deseja implantar, medir o tamanho do impacto e dizer de que
forma é possível evitar e/ou diminuir o impacto ambiental decorrente da
implantação do empreendimento.
Uma vez esclarecido o conceito de Licenciamento Ambiental e desde quando ele é exigido, gostaria
de retomar a pergunta inicial deste Capítulo: O que eu preciso saber para entender como funciona o
Licenciamento Ambiental?
Uma das coisas mais importantes que todo profissional da área ambiental precisa saber para
trabalhar com licenciamento ambiental é entender que o processo de licenciamento ambiental exige o
que chamamos de rito processual, ou seja, ele necessariamente precisa seguir uma sequência de fases.
Isso é muito importante: não é possível pular alguma fase. Parece simples, mas acreditem, acontecem
falhas em processos que determinado estudo não é realizado e isto causa um enorme problema mais pra
frente.
Aqui vai uma dica: o profissional da área ambiental que conhecer bem o rito processual do
licenciamento ambiental tem um grande valor no mercado. Sabe por quê? Porque tempo é dinheiro, e
perder tempo num processo de licenciamento ambiental pode custar bem caro.
O processo de licenciamento ambiental tem várias fases, que será explicado e detalhado mais
adiante. Mas, é importante saber que, apesar desta diferenciação de fases, trata-se de um processo
contínuo que deve seguir um conjunto de etapas que são necessariamente encadeadas, ligadas,
dependentes uma das outras.
Em outras palavras, uma vez iniciado o processo de solicitação de determinada licença ambiental,
há que se seguir uma série de exigências para se passar para a próxima fase até culminar com a
autorização em si que é a licença ambiental.
Para entender o Licenciamento Ambiental é preciso conhecer também as atribuições de cada órgão
envolvido. Como se sabe, existe uma série de instituições no nosso país que são responsáveis por
diferentes atribuições. O processo de Licenciamento Ambiental buscar obter o “de acordo” de todas estas
instituições.
É no Artigo 10º desta lei nº6938/1981 que consta a principal norma relacionada ao
licenciamento ambiental:
Para resumir, o que você precisa saber para entender como funciona o
Licenciamento Ambiental:
-Saber quais instituições detém informações que devem ser juntadas no processo de
licenciamento ambiental;
Assim sendo, a norma acima comentada prevê a participação desses órgãos, no §1º, do art. 13.
Tal participação se dará de forma não vinculante, tendo os órgãos que respeitarem os prazos e
procedimentos do licenciamento ambiental. Releva notar que por se tratar de um processo altamente
participativo, toda e qualquer manifestação é sempre bem-vinda. Contudo, tais atos são meramente
opinativos, cabendo ao órgão licenciador analisar a pertinência e a relevância dessas manifestações a
fim de vinculá-las na fundamentação de seus pareceres finais (GULIN, 2018).
Ministério
ONGs
Público
Movimento Poder
s Sociais judiciário
Populaçõe Ministério
s afetadas do Meio
Ambiente
IBAMA Prefeituras
TCU
FUNAI
FCP IPHAN
Diga-se de passagem, que há também casos, por exemplo no IPHAN que o todo processo de
autorização para realização de qualquer atividade, desde o estudo até a execução, é conduzida
somente por este órgão. Quer dizer, é como se fosse um processo de licenciamento dentro do processo
de licenciamento ambiental. No caso, o órgão ambiental licenciador deseja saber: O IPHAN foi
consultado e autorizou? Porém somente a consulta não basta, pois quando o empreendedor consulta o
IPHAN, é preciso seguir todo o rito processual daquele órgão.
Mas afinal, quais são as possíveis áreas atingidas e quem são os órgãos intervenientes
responsáveis para prestar informações?
ÓRGÃO
ÁREA
Nome Sigla
Ministério da Saúde (esfera Federal) MS
SAÚDE Secretaria Estadual de Saúde (esfera Estadual) SES
Secretaria Municipal de Saúde (esfera Municipal) SMS
Para resumir, o que você precisa saber para entender sobre o envolvimento de
outros órgãos no processo de Licenciamento Ambiental:
-O órgão ambiental competente pode indicar quais anuências de outros órgãos serão
necessárias.
O processo de licenciamento ambiental deve seguir um rito, ou seja, existe procedimento para
cada etapa do processo. Conhecer as etapas fará de você um profissional diferenciado, afinal é isso que
os empreendedores buscam: saber analisar a demanda do cliente e definir o que precisa ser feito
dependendo do estágio que se encontra o empreendimento.
As normas gerais para qualquer empreendimento perpassa necessariamente pelo primeiro estudo,
a avaliação de impacto ambiental.
Nesta fase realiza-se uma avaliação robusta, abrangente, chamado Estudo Impacto Ambiental
(EIA).
A Constituição Federal, em seu artigo 225, §1°, inciso IV, exige, na forma da lei, a elaboração de
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório (RIMA) para instalação de obra ou
atividade potencialmente causadora de significativa degradação ambiental. Além disso, expressamente
determina que a esse estudo se dará publicidade, que visa justamente a oportunizar que a população
participe ativamente das discussões a respeito da viabilidade ambiental do empreendimento a ser
licenciado.
Para elaboração deste estudo, a Resolução CONAMA Nº 001/86 detalha os critérios básicos e as
diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental.
Eis que então, após cumprimento do rito processual, culminará na emissão, ou não, da primeira
etapa, da primeira licença, a Licença Prévia. É importante ter clareza do que significa esta primeira
licença. É nesta primeira fase que se aprova a localização e a concepção da atividade, atestando assim
a sua viabilidade ambiental, sendo por isso considerada a mais importante de todas.
Sob esse aspecto está um dos grandes conceitos importantes de se ter clareza, principalmente
para aqueles quem atuam na área, é o conceito de mitigação de impacto ambiental e compensação de
impacto ambiental.
Mitigação vem de mitigar, diminuir, reduzir. Por exemplo, se uma supressão (corte) da vegetação
for inevitavelmente necessária para implantar um empreendimento, o que pode ser feito para diminuir
este impacto? Uma das medidas mitigadoras é afugentar e/ou resgatar a fauna local. Desta forma, o
impacto será reduzido.
Por outro lado, compensação, implica em recompensar, reparar, ressarcir. Utilizando o mesmo
exemplo, a vegetação que teve que ser suprimida só pode ser ressarcida de outra forma, pagando por
ações que possam promover a conservação de outras áreas mais conservadas ou ainda intactas.
Voltando à Licença Prévia, é importante saber que ainda não está se autorizando qualquer
implantação do empreendimento. O Órgão Ambiental está autorizando apenas passar para a próxima
etapa, que é detalhar os estudos previstos na avaliação ambiental e transformá-los em Programas. É
nesta fase que o empreendedor irá elaborar o Projeto Básico Ambiental (PBA). O PBA é composto de
diversos Programas, que por sua vez podem se subdividir em Subprogramas.
O PBA é visto como um documento que norteia todas as ações que deverão ser executadas para
mitigar e compensar os impactos ambientais. Lembrando que quando falamos de impacto ambiental,
está intrínseco que se trata também dos impactos sócio-econômicos.
Uma vez elaborado o PBA e apresentado ao Órgão Ambiental, o mesmo passará pelo crivo do
Órgão Ambiental. A aprovação do PBA é precedida da emissão da Licença de Instalação (LI). Esta
licença sim autoriza o início das obras e de todos os Programas do PBA. A Licença de Instalação é uma
autorização, e geralmente é acompanhada de um Parecer Técnico, que avalia o que o empreendedor
propôs e determina, por meio de condicionantes, as “regras do jogo” da próxima etapa.
Esta é a fase mais complexa do licenciamento ambiental, pois demandará executar tudo que foi
previsto e evidenciar ao órgão licenciador que o empreendimento está apto a entrar em operação. Que
todas as medidas previstas foram atendidas e que os impactos negativos e positivos foram mitigados
e/ou compensados.
É este raciocínio que é utilizado pelos órgãos ambientais quando se aplica o Artigo 36 da Lei
Federal nº 9.985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC), que determina
que nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto ambiental,
o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de Unidades de Conservação do
grupo de proteção integral.
Esta é a Licença que todos almejam. Somente com a LO o empreendimento poderá iniciar seu
funcionamento e, na prática, começar a funcionar e auferir lucro com seu investimento.
Esta é a lógica do processo de licenciamento ambiental. Seguir o rito processual e galgar etapas.
Sempre visando avaliar se os impactos estão sendo mitigados, compensados ou até mesmo anulados.
Para resumir, o que você precisa saber para entender as etapas do Licenciamento
Ambiental:
Ao longo desta apostila já foi mencionado alguns documentos padrão que fazem parte do
processo de licenciamento ambiental. Todavia, trarei a seguir uma lista com breve resumo de cada
documento.
Documento elaborado pelo Órgão Ambiental. Traz um check list de documentos que
Roteiro
devem ser apresentados pelo empreendedor para solicitar licenças, autorizações,
Orientativo
etc.
RIMA –
Relatório de Documento elaborado pelo empreendedor. Trata-se de um resumo do EIA, em
Impacto linguagem acessível para população, evitando termos técnicos.
Ambiental
PBA – Projeto Documento elaborado pelo empreendedor. É elaborado após a emissão da LP. É
Básico um documento que detalha como serão realizados os programas para mitigar ou
Ambiental compensar os impactos previstos no EIA.
LP LI LO
Licença Licença de Licença de
Prévia Instalação Operação
Documento emitido pelo Órgão Documento emitido pelo Órgão Documento emitido pelo Órgão
Ambiental. Atesta a viabilidade Ambiental. A LI autoriza o início Ambiental. A LO autoriza o início
ambiental e a localização do da construção /implantação do da operação da atividade ou
empreendimento. empreendimento. empreendimento, após a
É acompanhada de Com a emissão da LI, - PBA é verificação do efetivo
condicionantes impostas pelo aprovado e todos os programas cumprimento do que consta das
órgão ambiental que devem ser propostos devem ser licenças anteriores, com as
cumpridas na próxima etapa do implantados. Tem prazo de medidas de controle ambiental e
licenciamento. A LP não validade estabelecido pelo condicionantes determinados
autoriza o início das obras. Tem cronograma proposto pelo para a operação.
prazo de validade estabelecido empreendedor e não pode ser Embora seja a ultima licença,
pelo cronograma proposto pelo superior a 6 anos. também traz condicionantes que
empreendedor e não pode ser devem ser atendidas, sob risco
superior a 5 anos. de cancelamento da licença. O
prazo de validade da Licença de
Operação (LO) deverá
considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo,
4 (quatro) anos e, no máximo,
10 (dez) anos.
Ao longo desta apostila já foi mencionado alguns documentos padrão que fazem parte do
processo de licenciamento ambiental. Todavia, trarei a seguir uma lista com breve resumo de cada
documento.
PT - Parecer Técnico Documento elaborado pelo Órgão Ambiental. Pode ser emitido em diversos
RT - Relatório momentos do processo de licenciamento, como por exemplo: acompanhando
Técnico uma licença, após uma vistoria ou após analisar algum relatório do
empreendedor.
PCA - Plano de Documento elaborado pelo empreendedor. Embora tenha sido concebida
Controle Ambiental para licenciamento ambiental de extração mineral, o PCA pode ser
comparado ao PBA porém para empreendimentos de pequeno/médio porte.
-Os Órgãos Ambientais, muitas vezes, já dispõe em seus sites na internet, de modelos que
podem ser aproveitados pelos empreendedores.
“Caro leitor, é preciso fazer um parênteses neste capítulo. Esta primeira edição do e-book
foi escrito entre julho de 2018 e fevereiro de 2019. Neste período, houve uma grande mudança no
panorama político no Brasil decorrente da mudança de governo federal, e deu força a um projeto
de lei de 2004 (PL 3729/2004) que propõe criação de uma lei geral de licenciamento ambiental. No
âmbito estadual também estão ocorrendo mudanças significativas na forma de se licenciar
atividades consideradas de baixo impacto ambiental. Portanto, tudo que está descrito nesse
capítulo continuará sendo valido até que conheçamos o teor da nova lei que está para ser
aprovada.”
1. Lei no 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e apresenta normas
para a preservação ambiental;
2. Resolução CONAMA nº 001/1986 - dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a
avaliação de impacto ambiental;
3. Resolução CONAMA nº 237/1997 - dispõe sobre a revisão e complementação
dos procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental.
4. Lei Complementar nº 140/2011 - que estabelece as formas de cooperação entre as três esferas
de governo (federal, estadual e municipal) na proteção do meio ambiente.
5. Portaria Interministerial nº 60/2015 - estabelece procedimentos administrativos que disciplinam a
atuação dos órgãos e entidades da administração pública federal em processos de licenciamento
ambiental de competência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
- Ibama.
Naturalmente que existe muitas outras leis, decretos, portarias, resoluções, conforme demonstra a
figura abaixo, porém para este e-book, trataremos de forma geral estes 5 instrumentos por serem os
mais abrangentes e vigentes.
Instruções
normativas do
Resoluções do IBAMA Leis federais,
CONAMA
estaduais e
municipais
Decretos Instruções
normativas do
ICMBio
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL
Portarias do MMA Instruções
normativas da
FUNAI
Portarias Instruções
interministeriais normativas do
IPHAN
Instruções
normativas da FCP
Lei no 6.938/1981
Trata-se nada mais nada menos do que a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente! Nela você
encontrará respaldo para muitos aspectos ligados ao licenciamento ambiental.
Olhem o que diz o Artigo 4º que trata dos Objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente:
Esta Lei criou também o SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (SISNAMA) que agrega
todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos
Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e
melhoria da qualidade ambiental.
É neste momento que passou a se exigir EIA/RIMA para uma série de atividades listadas na
Resolução (ver itens I ao XVII do Artigo 2º da Resolução). A partir deste instrumento que passou-se a
exigir que o EIA deverá desenvolver um diagnóstico ambiental considerando o meio físico, biótico e
sócio-econômico.
Enfim, a resolução tem apenas 4 páginas, porém um peso enorme na história do licenciamento
ambiental. Valeu a pena a leitura para consolidar conceitos e embasamento teórico.
Esta resolução que traz a lógica das etapas do licenciamento ambiental, como por exemplo a
divisão em 3 licenças (LP, LI e LO) e também orienta como deve ser o rito processual do licenciamento
ambiental, como por exemplo se pode observar no Artigo 10º da referida Resolução.
Outro aspecto importante, encontra-se no Artigo 18º que detalha os prazos de validade de cada
licença. Por exemplo a LP, o prazo de validade não pode ser mais de 5 anos.
Mesmo após a Resolução CONAMA 237/97 ter definido o escopo de atuação dos órgãos
ambientais, havia ainda muita confusão sobre quem de fata deveria licenciar, acompanhar, monitorar,
fiscalizar, enfim estar à frente como responsável pelo processo. Houve casos de um empreendimento
ser multado, duas vezes, pelo mesmo motivo, por órgãos ambientais de diferentes esferas (federal,
estadual ou municipal).
A Lei Complementar 140/11 veio para ordenar essa questão e garantir uma pouco mais de
segurança jurídica aos atores envolvidos, tanto órgãos ambientais como empreendedores.
A referida Lei fixa normas, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à
diversos assuntos de proteção do meio ambiente, dentre eles o licenciamento ambiental.
Observem o que diz o Art. 3o da Lei. Que um dos seus objetivos é: “harmonizar as políticas e
ações administrativas para evitar a sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma a
evitar conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente; “.
Os Artigos 7 o, 8 o e 9 o detalham as atribuições da União, dos Estados e dos Municípios,
respectivamente.
Enfim, caro leitor, julgo muito importante o profissional da área ambiental que atua com
licenciamento ambiental conhecer estes 4 instrumentos jurídicos e revisitá-los, de tempo em tempo,
para estar sempre atualizado.
Em termos práticos, todas as esferas listadas na figura abaixo são instrumentos jurídicos que
podem ter relação com o Licenciamento Ambiental.
COMO SE FAZ
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
NA PRÁTICA
Naturalmente que ao licenciar uma atividade, você, profissional, representará uma atividade que
uma determinada empresa pretende licenciar. Representar uma empresa, independente do seu porte,
perante o Órgão Ambiental é acima de tudo uma enorme responsabilidade. Por esta razão a condução
de processos de licenciamento ambiental exige que conheça quais são os formulários, procedimentos
padrões, roteiros orientativos, termos de referência para solicitar as licenças ambientais no tempo
correto para cada situação.
A busca por todas informações solicitadas pelos Órgãos Ambientais é facilitada se contar com uma
equipe multidisciplinar, com atuação nos três meios: físico, biótico e sócio-econômico. É de suma
importância saber distribuir as demandas para cada um da sua equipe e acompanhar de perto o
desenvolvimento dos trabalhos ao longo do tempo, principalmente com relação aos prazos.
A Dica é você utilizar uma boa ferramenta para acompanhamento de cronograma, como por
exemplo o Microsoft Project® entre outros disponíveis na internet.
Pois bem, o primeiro passo, é obter o máximo de informações disponíveis no site ou portal na
internet do Órgão Ambiental. Tem muita informação já procedimentada que auxilia o passo-a-passo
para dar entrada no pedido de licenciamento.
Em seguida, é preciso saber qual instância governamental (municipal, estadual ou federal) irá
licenciar o empreendimento? Na maioria dos casos, o Órgão Ambiental Estadual concentra a maior
parte dos licenciamentos ambientais. Portanto essa dúvida pode ser tirada por meio de um oficio/carta
formalizando a pergunta ao Órgão Ambiental estadual. Na mesma carta/oficio já é possível perguntar
quais são as orientações deste Órgão para licenciar a atividade ou empreendimento “x”. Pergunte se há
algum Termo de Referência ou Roteiro Orientativo para auxiliar nesta fase inicial de avaliação de
potenciais impactos ambientais.
Importante ressaltar que em alguns casos, a porta principal para entrada de qualquer processo ou
solicitação relacionados a licenciamento é um Portal do Licenciamento disponível no site do órgão. Por
isso da importância de primeiro pesquisar na internet, no site do órgão primeiramente, para saber como
aquele órgão trabalha.
Lembrando que os estudos prévios de avaliação de impacto ambiental serão mais robustos ou
mais simplificados dependendo do potencial de impacto ambiental.
E se o Órgão Ambiental não dispor de um Termo de Referência para a atividade que quero
licenciar? Neste caso, a boa prática sugere, que você busque se há disponível, seja na internet, ou até
mesmo em outro órgão ambiental, algum modelo utilizado em outro órgão ambiental e apresente como
proposta. De certa forma você irá cobrir uma lacuna importante para outros empreendimentos que virão.
Uma vez que você tem o processo criado, administrativamente dentro do Órgão Ambiental, fazer
licenciamento ambiental nada mais é que instruir o processo. Significa que o empreendedor terá que
alimentar o processo com informações. E, o Órgão Ambiental, por sua vez, irá analisar e se posicionar,
positivamente ou negativamente. Quanto mais informações relevante o processo tiver, mais instruído
ele estará, maior será a segurança técnica para o analista do órgão autorizar e maior será a segurança
jurídica para ambos, empreendedor e órgão ambiental.
Com relação à prática de instruir o processo, uma dica importante é utilizar sempre uma
carta/ofício padrão para se apresentar, dizer que o presente protocolo refere-se à uma juntada ao nº do
processo tal, descrever de forma clara o que está se solicitando e citar os nomes dos documentos que
seguem em anexos. Vale lembrar que os técnicos do Órgão Ambiental não licenciam somente o seu
empreendimento, pelo contrário, geralmente são vários empreendimentos simultaneamente, ou seja,
facilite ao máximo o entendimento do que se está protocolando, juntando ao processo.
Outra dica importante: Faça uma boa gestão documental de tudo que se está protocolando no
Órgão licenciador afinal, não é incomum que documentos se percam, extraviem e parte do serviço
possa ser perdido.
Em seguida inicia um período de análise por parte do órgão ambiental e novas solicitações ou
complementações podem ser exigidas. Nesta fase é importante se apresentar, seja pessoalmente, seja
por telefone, depende como cada órgão ambiental trata a questão, enfim, se apresentar à equipe
técnica analista do órgão ambiental. Dependendo da complexidade do assunto, podem ser necessárias
apresentações, reuniões técnicas ou até mesmo workshop para discutir e dirimir dúvidas.
O mais importante é mostrar aos analistas do órgão ambiental que você, como responsável
técnico, pretende encontrar, juntamente com os técnicos analistas ambientais do órgão, a melhor
alternativa para se mitigar e compensar o impacto. A veia de gestor e técnico deve estar acionada, pois
será necessário conciliar a defesa técnica e a viabilidade econômica dentro do projeto em
licenciamento. Eventualmente você não saberá qual é a melhor alternativa, e é importante assumir que
não temos resposta para todas as perguntas. O licenciamento ambiental é um processo de
aprendizagem para ambas as partes, seja empreendedor/responsável técnico ou órgão ambiental.
“ ”
Faça uma boa gestão documental de tudo que se está protocolando no Órgão
licenciador . Seguramente vai lhe auxiliar no futuro... Ou de quem estiver à
frente do processo.
Desta forma, é importante ter em mente que o processo de licenciamento ambiental é dinâmico,
ou seja, não pode ser compreendido como um procedimento estanque. Tal entendimento é necessário
para se realizar melhorias e corrigir eventuais falhas no processo de licenciamento ambiental. Por isso
novas solicitações por parte do órgão ambiental poderão ocorrer ao longo do processo, assim como
poderão ocorrer retiradas de determinadas exigências feitas na época do estudo e que não faz sentido
executar na fase de implantação.
Periodicamente o Órgão Ambiental irá fazer vistorias técnicas ao empreendimento, com objetivo
de acompanhar e averiguar se o que está proposto nos programas do projeto básico ambiental. Podem
ocorrer vistorias com equipe multidisciplinar para fazer um check list geral do empreendimento, ou com
equipe especifica para acompanhar, verificar, autorizar determinada atividade que necessita de algum
alinhamento, definição. A vistoria técnica resultará num Relatório ou Parecer Técnico e algumas
solicitações especificas podem surgir neste momento.
Para resumir, o que você precisa saber para entender como funciona o
Licenciamento Ambiental:
-Necessariamente você irá trabalhar com pessoas, e fazer licenciamento ambiental requer
que você conduza, coordene diversos processos em paralelo para alcançar um objetivo
final que é colocar o empreendimento ou atividade em operação, em funcionamento;
-Uma vez que você tem o processo criado, administrativamente dentro do Órgão
Ambiental, fazer licenciamento ambiental nada mais é que instruir o processo. Significa
que o empreendedor terá que alimentar o processo com informações.
Foto: Joachim Graf Neto. Pequeno reservatório - MT Foto: Soraia Giordani. Rio Teles Pires - MT
AA – Autorização Ambiental
APA – Área de Proteção Ambiental
APP – Área de Preservação Permanente
ASV – Autorização de Supressão de Vegetação
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
CONSEMA – Conselho Estadual de Meio Ambiente
CRDH – Certificado de Reserva de Disponibilidade Hídrica
EIA / Rima – Estudo de Impacto Ambiental / Relatório de Impacto Ambiental
FCP – Fundação Cultural Palmares
FUNAI -
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
LAS – Licença Ambiental Simplificada
LC – Lei Complementar
LI – Licença de Instalação
LIO – Licença de Instalação e de Operação
LO – Licença de Operação
LOR – Licença de Operação e Recuperação
LP – Licença Prévia
LPI – Licença Prévia e de Instalação
MMA – Ministério do Meio Ambiente
OUT – Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos
OEMA – Órgão Estadual de Meio Ambiente
PCA - Plano de Controle Ambiental
RAS – Relatório Ambiental Simplificado
RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural
TAC – Termo de Ajustamento de Conduta
TE – Termo de Encerramento
Caro leitor, profissional que atua ou pretende atuar na área de licenciamento ambiental, este
material foi produzido para provocar um sentimento de que é possível atuar e melhorar o sistema de
licenciamento ambiental no Brasil.
Espero ter contribuído com o seu interesse neste assunto, que esta leitura tenha lhe trazido valor,
enfim, que este seja apenas o começo de uma grande jornada.
A nossa atuação, em processos de licenciamento, reduzindo impacto ambiental, protegendo o
patrimônio natural, o bem comum, os recursos naturais é digna de respeito e de grande valor para a
sociedade.
Como disse em minha carta de apresentação, pretendo difundir todo conhecimento adquirido com
anos trabalhando com processos de licenciamentos ambientais.
formacaoambientaljgn@gmail.com
(41) 99146-1874
m.me/formacaoambiental
joachimformacaoambiental