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FONOAUDIOLOGIA UFPB/UFRN
NATAL/RN
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FONOAUDIOLOGIA
NATAL
2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FONOAUDIOLOGIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FONOAUDIOLOGIA
BANCA EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Àquela que é amor por excelência, Nossa Senhora, por toda ternura,
carinho e intercessão. Obrigada, minha mãe, por estar comigo sempre e me
carregar no colo nos momentos de fragilidade.
Agradeço aos meus irmãos, Kelson e Alice, que sofreram, muitas vezes,
com minhas ausências e agonias, porém ficaram firmes e me deram forças pra
continuar em todas as circunstâncias da vida!
Sumário
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 12
2. OBJETIVOS .............................................................................................. 14
3. MÉTODO .................................................................................................. 15
4. RESULTADOS .......................................................................................... 23
5. DISCUSSÃO ............................................................................................. 51
6. CONCLUSÃO ........................................................................................... 54
7. REFERÊNCIAS ......................................................................................... 55
ANEXO I ........................................................................................................... 62
ANEXO II .......................................................................................................... 64
APÊNDICE I ..................................................................................................... 65
APÊNDICE II .................................................................................................... 67
APÊNDICE IV................................................................................................... 71
APÊNDICE V.................................................................................................... 73
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
FONOAUDIOLOGIA
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. MÉTODO
3.1 Desenho do estudo
Tontura n
Necessário
Legenda: GDS: Escala de Depressão Geriátrica Abreviada TUGT: Timed Up and Go Test
Fund. Inc : Ensino Fundamental I Incompleto
(Apêndice II)
3.6.1 Questionário
(MMII), Escala Analógica Visual da Dor (EVA), quedas no último ano, tendência
a quedas, medo de quedas e mobilidade por meio do Timed Up and Go Test
(TUGT).
4. RESULTADOS
4.1 Artigo 1
RESUMO
ABSTRACT
Introduction: Over time, elderly people with type 2 diabetes mellitus (T2DM)
commonly develop changes in sensory systems responsible for postural
balance, which may make complaints of dizziness more common in this
population. Objective: To determine whether the complaint of dizziness is
associated with sociodemographic, clinical and functional, and psychological
and cognitive data in elderly people with T2DM. Methods: This was a cross-
24
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Análise de dados
RESULTADOS
20 não mostraram
3 morreram
interesse
25 não compareceram a
5 adoeceram
avaliação
2 receberam alta do
ambulatório
157 idosos
Masculino 54 (34,4%)
queixa de tontura entre 3 a 5 anos. Vale salientar que 51,5% dessa população
eram mulheres e 46,8% possuíam 70 anos ou mais. Os dados
sociodemográficos dos grupos com e sem queixa de tontura estão descritos na
Tabela 2.
Tabela 2. Caracterização sociodemográfica da amostra de idosos com e sem queixa de tontura (N = 157).
Faixa etária
Estado civil
Escolaridade
Analfabeto ou ensino fundamental I incompleto 45 (52,3%) 41 (47,7%) 1,429 0,990 – 2,061 0,049*
* Qui-quadrado
Tabela 3. Caracterização clinico-funcional da amostra de idosos com e sem queixa de tontura (N=157).
Excelente, muito boa, boa 28 (32,6%) 58 (67,4%) 1,860 1301 – 2659 <0,0001*
Autopercepção da visão
Excelente, muito boa, boa 28 (33,3%) 56 (66,7%) 1,767 1,235 - 2528 0,001*
Autopercepção da audição
Excelente, muito boa, boa 48 (42,5%) 65 (57,5%) 1,231 0,863 – 1,754 0,268
Número de doenças
Medicamentos
IMC
Hemoglobina Glicada
Glicemia de Jejum
Normal (até 130mg / dL) 30 (40,5%) 44 (59,5%) 1,108 0,758 – 1,620 0,596
Medo de Quedas
Tendência a quedas
Idade (anos) 68,52 (1,39) 67,00 65,67 -71,37 68,66 (0,86) 67,00 66,92 -70,40 0,960
Escolaridade 5,17 (0,80) 5,00 3,53-6,82 8,14 (0,82) 8,00 6,47 - 9,80 0,040**
(anos)
Número de 6,38 (0,53) 6,00 5,29-7,47 5,70 (0,438) 5,00 4,82-6,59 0,929
medicamentos
Tempo de
diagnóstico de 6,01-11,17 13,02 (1,679) 10,00 9,63-16,40
8,59 6,00 0,677
DM2 (meses)
EVA (dor em 4,79 (0,745) 5,00 3,27-6,32 2,57 (0,517) 0,00 1,53-3,61 0,028**
membros
inferiores)
TUGT
14,48 (3,13) 10,40 8,06-20,89 10,63 (0,46) 10,00 9,70-11,56 0,214
(segundos)
MMSE 0,002**
22,62 (0,802) 23,00 20,98-24,26 25,34 (0,60) 26,50 24,13- 26,55
(escore total)
GDS-15 (escore 0,030**
6,00 (0,566) 5,00 4,84-7,16 4,11 (0,393) 3,00 3,32-4,91
total)
BMI: VAS: EVA: Escala Visual Analógica
m: Lower TUGT: Timed Up an Go Test
MMSE: Mini-Mental State Exam
GDS-15: Short Geriatric Depression Scale
* * Teste Mann-Whitney
Tabela 5. Análise de regressão logística entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e psicocognitivas com a
ocorrência de tontura.
Tontura
Autopercepção de saúde
geral
Estado civil
Autopercepção de visão
* Teste de Hosmer and Lemeshow = 0,910; no Resid; R 2 Nagelkerke = 0,194; Modelo ajustado pelas variáveis
“Audição” e “Quedas no último ano”.
DISCUSSÃO
outros14,22 não fazem esta associação. Contudo, sabe-se que o baixo grau de
escolaridade compromete o acesso à educação em saúde e entendimento das
orientações médicas. Sendo assim estes idosos são mais propensos a
apresentarem dificuldades no adequado seguimento do tratamento orientado
pela equipe médica e a possuírem percepções errôneas quanto ao
autocuidado, ocasionando assim a potencialização das doenças portadas e,
consequentemente, a diminuição da qualidade de vida 23.
A maioria dos idosos com queixa de tontura não possuía vida conjugal
(61,4%), dado que corrobora com alguns estudos encontrados na literatura20,22.
Nessa perspectiva, merece destaque o estudo de Gonçalves et al (2011) 24 que
mostrou que mais de 50,0% dos idosos com vida conjugal eram cuidados pelo
cônjuge. Dessa forma, destaca-se a importância dos vínculos afetivos na
terceira idade bem como do papel do cuidador o qual promove saúde, previne
incapacidades e auxilia na manutenção da capacidade funcional da pessoa
cuidada, o que acaba por evitar hospitalizações, uso inadequado de
medicações, isolamento25. Fatores estes que podem estar associados à
presença de queixas de tontura20,26. Vale salientar que não foram encontrados
estudos que trouxessem associação do estado civil com a queixa de tontura na
população diabética.
A população diabética com a queixa estudada descreveu a
autopercepção da saúde geral (60,6%) e visão (58,9%) majoritariamente como
“ruim ou muito ruim”. Alguns estudos com metodologias semelhantes à
utilizada neste trabalho mostraram autopercepção negativa da visão em
48,8%14, 35,4%22 e de 53,3%14 em relação à saúde geral na população idosa
geral. Esse aumento na autopercepção negativa da visão pode ser decorrente
do processo de envelhecimento que traz uma maior incidência de alterações
oculares, como a catarata e o glaucoma, e, consequentemente, ocasiona a
diminuição da acuidade visual, o que colabora, negativamente, com a
manutenção do EP22. Já a autopercepção negativa de saúde geral pode ter
sido ocasionada pelo o aumento do número de doenças juntamente com a
tontura que acarreta diminuição na qualidade de vida de seus portadores4,5,15.
Os idosos com queixa de tontura também apresentaram queixa de dor
em membros inferiores (55,4%) que é um sintoma comum da neuropatia
periférica, comorbidade comumente desenvolvida, ao longo do tempo, por
pacientes com DM2. A NP pode interromper as aferências e eferências dos
membros inferiores, o que altera a propriocepção e, consequentemente, o
equilíbrio10,27.
Alterações do EP estão comumente associadas a episódios de quedas
e, por conseguinte, idosos portadores de tontura referem maior medo de cair e
tendência a quedas em relação à população idosa em geral, como visto neste
estudo e na literatura28,29. Duarte e Soldera (2013)29 buscaram investigar a
associação da queixa de tontura, medo de cair e ocorrência de quedas em
idosos, e seus resultados mostraram que 97,4% da amostra total estudada
exibiram medo de cair e, consequentemente, restrições de atividades
cotidianas pelo medo apresentado. Vale salientar que, além das limitações em
atividades diárias, o medo de cair também pode acarretar déficits na
autoconfiança, e estes fatores somados ocasionam maior dependência e perda
de autonomia28,29.
34
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
4.2 Artigo 2
RESUMO
Objetivo: verificar doenças e sintomas associados às alterações do equilíbrio
postural em indivíduos de meia-idade e idosos com Diabetes Mellitus tipo 2.
Métodos: trata-se de uma revisão integrativa. A busca foi realizada a partir dos
descritores: “Dizziness”, “Vertigo”, “Vestibular Diseases”, “Labyrinth Diseases”,
“Diabetes Mellitus, Type 2” e seus correspondentes no português nas bases de
dados: PubMed, Scielo, LILACS, Web of Science e Scopus. Foram inseridos
artigos observacionais que trouxessem indivíduos a partir de 40 anos com
alteração no equilíbrio postural e Diabetes Mellitus tipo 2 e que apresentassem
pelo menos uma doença ou sintoma associado a esta alteração. Resultados: a
busca resultou em 1209 artigos, porém somente cinco atenderam os critérios
de elegibilidade. Os indivíduos participantes dos estudos selecionados
apresentaram hipertensão arterial sistêmica, índice de massa corporal elevado,
neuropatia periférica, instabilidade postural ao andar em superfícies irregulares
e no escuro, ao olhar para objetos em movimento, ao movimentar a cabeça
rapidamente e ao mudar de postura, tropeços ao andar e quedas. Os artigos
foram classificados como IIb e III, segundo os níveis de evidências da
American Speech-Language Hearing Association. Conclusão: o público dos
artigos estudados apresentou alterações cardiovasculares, neuropatia
periférica, sintomas vestibulares, dificuldades em tarefas/movimentos em
contextos desafiadores e quedas.
Descritores: Tontura; Vertigem; Diabetes Mellitus Tipo 2
ABSTRACT
Purpose: to verify the diseases and symptoms associated with changes in
postural balance in middle-aged and elderly individuals with type 2 diabetes
mellitus. Methods: it is an integrative review. The search was performed from
the descriptors: "Dizziness", "Vertigo", "Vestibular Diseases", "Labyrinth
Diseases" and "Diabetes Mellitus, Type 2" and their correspondents in
Portuguese in the databases: PubMed, Scielo, LILACS, Web of Science and
Scopus. Observational articles were inserted which brought individuals aged 40
years or more with alterationin the postural balance and Diabetes Mellitus type
2 and who presented at least one disease or symptom associated with that
alteration. Results: the research resulted in 1209 articles, but only five met the
eligibility criteria. Individuals participating in the selected studies had systemic
arterial hypertension, high body mass index, peripheral neuropathy and postural
39
instability when walking on irregular surfaces and in the dark, when looking at
moving objects, moving the head quickly and changing posture, stumbling when
walking and falls. The articles were classified as IIb and III, according to the
levels of evidence of the American Speech-Language Hearing Association.
Conclusion: the public of the articles studied presented of cardiovascular
alterations, peripheral neuropathy, vestibular symptoms, difficulties in
tasks/movements in challenging contexts and falls.
Keywords: Dizziness; Vertigo; Diabetes Mellitus, Type 2
INTRODUÇÃO
MÉTODO
REVISÃO DE LITERATURA
5 artigos inseridos
Autor/ano/ Objetivo Amostra Tipo do Instrumentos utilizados Principais achados Doenças e/ou Sintomas Nível de
país estudo encontrados em indivíduos Evidência
com DM2 e alteração no (ASHA)
equilíbrio postural.
D’Silva et al Analisar a função Participantes com idade Estudo -Auto-relato de dados A VPPB e o DM2 Hipertensão arterial III
otolítica usando o clínicos, confirmados pelo podem afetar de forma sistêmica, neuropatia
44
16
(2017) potencial evocado entre 40 e 65. transversal prontuário eletrônico; independente a função periférica e IMC elevado.
miogênico vestibular utricular e sáculo, no
Estados (VEMP) em pessoas -20 controles; -Michigan Neuropathy entanto, não parecem
Unidos com DM e VPPB e Screening Instrument; ter possuir efeito
examinar as relações -19 indivíduos com diabetes cumulativo.
entre VEMP e as tipo 2 sem alterações -VEMP cervical;
variáveis relacionadas vestibulares;
-VEMP ocular.
ao diabetes.
-18 indivíduos com VPPB
unilateral de canal posterior
sem DM;
Comparar a gravidade Participantes com idade Estudo -Dix-Hallpike; Não houve diferenças Índice de massa corporal IIB
D'Silva, dos sintomas, a entre 40 a 80 anos. Prospectivo na gravidade dos elevado, neuropatia
mobilidade e o -Dizziness Handicap sintomas, déficits de periférica.
Whitney, -34 indivíduos com VPPB; Inventory;
equilíbrio corporal mobilidade ou eficácia
Santos, Dai, antes e após a do CRM tratamentos
manobra de -16 indivíduos com VPPB + -Functional gait assessment; em pessoas com
Kluding
reposicionamento DM2. VPPB do canal
17
(2017) -Variáveis de oscilação
otolítico (CRM) em posterior com e sem
postural;
pessoas com DM.
Estados canalitíase da VPP de -Michigan Neuropathy
canal posterior, com e Screening Instrument;
Unidos
sem DM.
-Auto-relato de dados
clínicos, confirmados pelo
prontuário eletrônico;
-Verificação da hemoglobina
45
glicada.
Jáuregui- Avaliar a prevalência -101 pacientes com DM2 e Estudo -Questionário padronizado Pacientes com DM2 Tontura, vertigem, III
Renaud, de sintomas de média de idade de 54,3 Transversal relacionado ao equilíbrio exibiram maior instabilidade postural ao
equilíbrio corporal no anos; corporal. frequência de todos os
Sánchez, mudar de posição, ao
diabetes mellitus tipo 2 sintomas investigados.
Olmos, (DM2), no primeiro -101 pacientes sem DM2 e Os sintomas mais movimentar a cabeça, ao
González- nível de atenção à média de idade de 53,8 frequentes foram andar em superfícies
saúde. anos. tontura (49%),
Barcena irregulares e no escuro e ao
instabilidade postural
18
(2009) ao mudar de posição olhar para objetos em
(43%) e instabilidade movimento; mais que três
postural ao andar em
quedas inexplicadas durante
superfícies irregulares
México (38%). o ano, tropeços ao andar.
Examinar a oscilação Participantes com idade Estudo -Condição 1: de pé sobre A presença de Índice de massa corporal III
D'Silva et al postural em entre 40 a 65 anos. transversal uma superfície firme com os neuropatia periférica elevado.
19
(2017) pessoas com diabetes -14 controles; pés juntos, olhos abertos. diabética pode
tipo 2 que apresentam -14 indivíduos diabéticos; -Condição 2: de pé sobre diminuir a
Estados VPPB sintomática, não -13 indivíduos com VPPB; uma superfície firme com os estabilidade postural.
Unidos tratada. - 11 indivíduos com VPPB e pés juntos, olhos fechados. Em indivíduos com
Legenda: DM2- Diabetes Mellitus tipo 2; VPPB – Vertigem Posicional Paroxística Benigna; CRM - Manobra de Reposicionamento Otolítico; VEMP- Potencial Evocado
Miogênico Vestibular (VEMP).
47
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Diabetes (2017-2018). São Paulo: Editora Clannad, 2017.
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Publications/leader/2007/070306/f070306b.htm.
50
5. DISCUSSÃO
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS
BITTAR, Roseli Saraiva Moreira; LINS, Eliane Maria Dias von Söhsten. Clinical
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57
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ROCHA JÚNIOR, Paulo Roberto et al. Vestibular rehabilitation in the quality of life
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ANEXO I
MINI MENTAL STATE EXAMINATION (MMSE)
“Agora faremos algumas perguntas para saber como está sua memória. Sabemos
que, com o tempo, as pessoas vão tendo mais dificuldade para se lembrar das
coisas. Não se preocupe com os resultados das questões”
1) Em qual dia estamos?
( ) ano ( ) Semestre ( ) Mês ( ) Dia ( ) Dia da Semana
2) Onde nós estamos?
( ) Estado ( ) Cidade ( ) Bairro ( ) Hospital ( ) Andar
3) Repita as palavras: (1 segundo para dizer cada uma, depois pergunte ao
idoso todas as três).
( ) Caneca ( ) Tijolo ( ) Tapete
Se ele não consegue repetir as três, repita até que ele aprenda todas as três. Conte
as tentativas e registre.
4) O sr (a) faz cálculos? (1) Sim (2) Não
Se a resposta for positiva pergunte: Se de 100 reais forem tirados 7, quanto resta? E
se tirarmos mais 7 reais, quanto resta? (total de 5 subtrações).
93 ( ) 86 ( ) 79 ( ) 72 ( ) 65 ( )
Se a resposta for não, peça-lhe para soletrar a palavra “mundo” de trás para diante
O( ) D() N() U() M()
5) Repita as palavras que disse há pouco
___________ ( ) ______________ ( ) ____________ ( )
6) Mostre um relógio de pulso e pergunte-lhe: O que é isto? Repita com o lápis.
Relógio ( ) Lápis ( )
7) Repita o seguinte: “ NEM AQUI, NEM ALI, NEM LÁ” ( )
8) Siga uma ordem de três estágios:
“Tome um papel com sua mão direita( )
“Dobre-o ao meio” ( )
“Ponha-o no chão” ( )
9) Leia e execute o seguinte: (cartão)
“FECHE OS OLHOS” ( )
10) Escreva uma frase ( )
63
ANEXO II
Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage – Versão reduzida (GDS-15)
65
APÊNDICES
APÊNDICE I
Esclarecimentos
Este é um convite para você participar da pesquisa: Sistemas do Controle
Postural em Idosos com Diabetes Mellitus que tem como pesquisador responsável
Prof. Dra. Juliana Maria Gazzola(Fisioterapeuta - CREFITO 1/37080-F).
Esta pesquisa pretende avaliar o equilíbrio postural de idosos diabéticos e
verificar associação com dados sócio-demográficos, clínicos, funcionais, psico-
cognitivos e quedas.
O motivo que nos leva a fazer este estudo é a necessidade do conhecimento
das alterações do equilíbrio postural de idosos diabéticos para que possamos aplicar
medidas educativas e reabilitativas em relação ao risco de quedas e prejuízo
funcional.
Caso você decida participar, você deverá responder a questionários simples
sobre sua vida pessoal como idade, escolaridade, estado civil; questionários sobre
dificuldades nas suas tarefas do dia a dia; avaliação da memória e da sua saúde
mental. Para examinar o equilíbrio, serão utilizados testes simples envolvendo ações
do dia a dia que serão explicadas pelo examinador, como andar, permanecer em pé
com olhos abertos e fechados, levantar e sentar na cadeira e apoiar o pé em um
degrau. A avaliação terá a duração de aproximadamente 2 horas. O(a) senhor(a)
poderá determinar quantos intervalos serão necessários para descanso entre
cada teste.
Durante a realização dos testes a previsão de riscos é mínima, ou seja, o
risco que você corre é semelhante àquele sentido num exame físico ou psicológico
de rotina. No entanto, pode acontecer de haver algum desconforto ao responder o
questionário com relação aos seus resultados ou a questões gerais sobre sua saúde
mental e memória. Além do mais, durante os testes físicos pode ocorrer cansaço,
tontura desequilíbrio ou eventual queda. Contudo, todos os cuidados serão tomados
pela equipe para minimizar os possíveis danos.
Em caso de algum problema que você possa ter, relacionado com a pesquisa,
você terá direito a assistência gratuita que será prestada pelo examinador presente
e o responsável por isso será a pesquisadora responsável.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando
para Dra. Juliana Maria Gazzola (9147-0202), enviando e-mail para
juliana.gazzola@terra.com.br ou entrando em contato através do endereço Av. Nilo
Peçanha, 620, Petrópolis, CEP 59012-300, Natal/RN, Núcleo Avançado de Pesquisa
e Inovação Tecnológica em Saúde (NAPS), no 3 subsolo, sala 6 – Tecnologias
Assistivas, do Hospital Universitário Onofre Lopes na Universidade Federal do Rio
Grande do Norte.
66
__________________________________
Assinatura do participante da pesquisa ou do responsável Impressão
datiloscópica do
__________________________________ participante
APÊNDICE II
QUADRO DE VARIÁVEIS DO ESTUDO
2. Até 8,0%”
2. Não
Tendência a Quedas Clínico-funcional Categórica nominal 1. Sim
2. Não
2. Não
Timed Up and Go Test Clínico-funcional Numérica discreta
APÊNDICE III
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO
Nome:_______________________________________________________________________
Profissão_____________________________________________________________________
Endereço:____________________________________________________________Nº:______
Bairro:_____________________ Cidade: ____________________________________________
Fones:________________-___________________Número do protocolo: __________________
DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS
DADOS CLÍNICOS-FUNCIONAIS
1. Hipóteses diagnósticas: ______________________________________________________
2. Medicamentos:__________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
3. Queixa Principal: ____________________________________________________________
4. Auto avaliação da saúde: ( ) excelente ( ) muito boa ( ) boa ( ) ruim ( ) muito ruim
5. Auto avaliação da visão: ( ) excelente ( ) muito boa ( ) boa ( ) ruim ( ) muito ruim
6. Auto avaliação da audição: ( ) excelente ( ) muito boa ( ) boa ( ) ruim ( ) muito ruim
7. Sente dor em membros inferiores: ( ) sim ( ) não EVA da dor: _____
8. Apresenta quase quedas: ( ) sim ( ) não
9. Medo de cair: ( ) sim ( ) não
10. Caiu mais alguma vez durante o ultimo ano? ( ) sim ( ) não
11. Tempo de diagnóstico do DM2:_________________
12. Hemoglobina Glicada:________________________
13. Glicemia de Jejum:___________________________
O Time Up and Go Test (TUGT) é uma versão modificada do 'Get-upand Go' (PODSIADLO &
RICHARDSON, 1991) desenvolvido por Mathias, Nayak e Isaacs (1986).
Procedimento de Avaliação:
Instrução: sujeito sentado em uma cadeira com braços, com as costas apoiadas, usando seus
calçados usuais e seu dispositivo de auxílio à marcha. Após o comando “vá”, deve se levantar da
cadeira e andar um percurso linear de 3 metros, com passos seguros, retornar em direção à cadeira e
sentar-se novamente.
DADOS PSICO-COGNITIVOS
1. MEEM
Memória Cálculo/
Orientação Evocação Nomeação
Imediata Soletração
Comando em 3 Cópia do
Repetição Leitura Escrita
estágios desenho
MEEN: _____ pontos
Apresenta défict cognitivo: ( ) sim ( ) não
2. EDGA
APÊNDICE IV
APÊNDICE V