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Cadeira: Sistema de Informação em Saúde


Tema:
Sistema de informação sobre a mortalidade
Sistema de informação sobre vigilância da qualidade da água para o consumo
Discentes humano
Aida Ernesto Afonso

Evidência Jonasse Soho Docente


Francisco Cufene Saia MSC. Barreto Cassamo
Geado Carlos Tinga

Leocádia Mateus Cossa


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Paulino Jorge Charanga
 Introdução
 Objectivos
 Sistema de informação em saúde
 Sistema de informação sobre a mortalidade
 Sistema de informação sobre vigilância da qualidade da água para o
consumo humano
 Considerações Finais
 Referências Bibliográfias

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 O presente trabalho, insere-se na disciplina de Sistema de Infromação em saúde,

cujo escopo é abordar sobre o sistema de informação sobre mortalidade bem


como sobre o sistema de informação sobre a qualidade da água para o cunsumo
humano. Entretanto, ao longo do trabalho, serão incorporados todos os aspesctos
ligados ao tema em alusão.

 Enretanto, para a realização do presente trabalho, recorreu-se a fontes

bibliográficas disponíveis tanto em formato físico como em formato electrônico

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 Geral:
 Compreender o funcionameno do Sistemama de informação sobre mortalidade e
Sistetema de Informação sobre a qualidade da água para o consumo humano.
 Específicos:
 Descever o breve historial sobre o Sistema de Informação sobre a mortalidade e
Sistema de Informação sobre a qualidade da água para o consumo humano;
 Identificar os objectivos do Sistema de Informação sobre a mortalidade;
 Descrever o funcionamento do sistema de informação sobre mortalidade;
 Identificar a importância do Sistema de informação em sobre a mortalidade;
 Descrever o quadro institucional de abastecimento de água para o consumo humano
em Moçambique;
 Identificar os factores de Sucesso do Sistema de Informação sobre a qualidade da água
para o consumo humano..

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 É a expressão utilizada para descrever um Sistema, seja ele um sistema

informacional computadorizado, seja manual, que abrange pessoas, máquinas e/ou


métodos organizados para colecionar, armazenar, processar, transmitir e
disseminar dados que representam informação para o utilizador e/ou cliente.

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 São pessoas que reúnem, guardam, processam e facultam a informação a uma

organização de saúde, informação que deve ser útil e estar acessível àqueles que

dela necessitam. Um sistema de informação é, pois, uma combinação de

procedimentos, informação, pessoas, tecnologias e vários outros recursos.

 Mortalidade
 Refere-se a morte de indivíduos numa população, num determinado período de
tempo

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 De acordo com ASCOM (2001) o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

é um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados


sobre os óbitos do país afim de fornecer informações sobre mortalidade para
todas as instâncias do sistema de saúde.

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 Segundo o Ministério de saúde (2018), o Sistema de Informação sobre a

Mortalidade (SIM) desenvolvido pelo Ministério da Saúde em 1975, é resultado da


unificação de mais de quarenta modelos de instrumentos utilizados ao longo dos
anos para coletar dados sobre mortalidade no país. Possui variáveis que permitem
a partir da causa mortal atestada pelo médico, construir indicadores e processar
análises epidemiológicas que contribuam para a eficiência da gestão em saúde.

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 Para o SIMS-ROH (2013), o sistema de informação sobre a mortalidade tem por
objectivos:
 Fazer análises descritivas das bases de dados dos óbitos dos anos fornecidas
pelos
hospitais e centros de saúde do país onde o SIS-ROH foi instalado e está sendo
usado;
 Analisar as causas de óbito por faixa etária;

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 De acordo com o MISAU (2008), o documento básico e essencial à coleta de dados

da mortalidade no país é a Declaração de Óbitos (DO) que, consequentemente,


alimenta o SIM. A responsabilidade na emissão da DO é do médico, conforme
prevê o artigo 115 do Código de Ética Médica, Artigo 1º da Resolução nº
1779/2005 do Conselho de Medicina e a Portaria SVS nº 116/2009. A DO deve ser
enviada aos Cartórios de Registro Civil para liberação do sepultamento, bem como
para a tomada de todas as medidas legais em relação à morte.

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 De acordo com INE (2009) os dados, mostram que as primeiras causas de morte
em Moçambique são: malária (28.8%), SIDA (26.9%), doenças do período peri-
natal (6.5%), doenças diarreicas (4.4%), pneumonia (4.3%), acidentes/causas
externas (3.9%), doenças do sistemacir-culatório (3.4%), tuberculose (3.1%)
eneoplasmas malignos (1.2%).
 No seu conjunto, as doenças supracitadas foram responsáveis por 82.5% dos óbitos
investigados em todo o país.
 As restantes causas de morte (com uma percentagem inferior a 2% cada) foram
agrupadas na categoria de"Outras"e Perfazem 17.5% do total dos óbitos (INE,
2008).

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 De acordo com OMS (2005), o SIM foi avaliado como um sistema de qualidade

intermediária, em um estudo publicado em 2005, que analisou sistemas de


mortalidade de vários países, adoptando serviços de alta qualidade.

 Os resultados derivados das iniciativas de aprimoramento do SIM, adoptados pelo

Ministério da Saúde, indicam melhoria na qualidade da informação sobre


mortalidade no País.

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 Os sistemas de informação sobre a mortalidade são bastante úteis na definição de
prioridades e avaliação das intervenções de saúde;
 A redução da mortalidade resulta de medidas preventivas ou evitáveis e a
consequente melhoria na qualidade dos dados captados pelo SIM, inclusive em
relação à ausência ou má definição de causas mortais são alguns dos resultados
esperados com o uso desse sistema.
 O SIM funciona como fonte de dados e de informações que subsidiam a tomada de
decisão em diversas áreas da assistência à saúde.
 Isoladamente ou associado a outras fontes, como o Sistema de Informação
Hospitalar, possui um bom grau de confiabilidade e permite a formulação de
indicadores sobre mortalidade geral e específica, inclusive, pelo IDB (Indicadores
e Dados Básicos de Saúde).

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 Qualidade da água para o consumo Humano

 Considera-se água potável de qualidade, aquela que reúne características


que a coloca na condição própria para o consumo dos seres humanos e
animais, e que não causa nenhum risco à saúde.

 Basicamente não possui cor (incolor), sabor (insípida), nem cheiro


(inodora), além de ser livre de qualquer tipo de poluente ou contaminação.

 A água contaminada é o principal veículo de transmissão de doenças de


origem hídrica, havendo necessidade da realização do controlo periódico,
rotineiro dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos para garantir
padrões da potabilidade da água para o consumo humano.
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 A água potável pode ser de uma fonte natural, desde que não haja nenhum tipo de
contaminação em sua nascente ou percurso.
 Pode ser também obtida através de um processo de tratamento físico ou químico.
Nas cidades, este processo é realizado nas ETAs (Estações de Tratamento de Água)

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 Segundo Aristeu de Olivera júnior (2019), o Sistema de Informação
de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
(Sisagua) é um instrumento utilizado para registro das formas de
abastecimento de água e dos dados de monitoramento da qualidade
da água preconizada na norma de potabilidade.
 Sisagua apresenta as principais características da nova versão em
relação à coleta e processamento dos dados, às variáveis, aos usos e
acessos, à cobertura e qualidade dos dados, bem como focaliza as
aplicabilidades, as limitações e os desafios do sistema.

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 A ideia da necessidade de um sistema de informação estruturada para o sector das
águas de Moçambique vem desde a década 90, mas começou a materializar-se na
década 2000 com a realização de várias reuniões de consultas, incluindo a reunião de
Manica em 2003 onde foram discutidos e acordados aspectos como a necessidade de
codificação de fontes de água dispersas e a estruturação de um banco de dados de
infra-estruturas.

 Em 2007 foi lançada oficialmente a base de dados uniformizado de abastecimento de


água e saneamento rural (ASR) cuja implementação piloto foi realizada em três
províncias (Nampula, Manica e Gaza) entre 2011 e 2013. Em 2015 iniciou a
implementação do SINAS à escala nacional.

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 O Sistema de Informação Nacional de Água e Saneamento (SINAS) foi projectado

para abranger toda a área de abastecimento de água e saneamento de


Moçambique, incluindo as componentes rural e urbana, baseando-se numa recolha
e gestão de dados a nível local.

 A sua missão é de criar uma rede de informação institucional robusta que procura

identificar, analisar, armazenar, usar e disseminar dados e informação para


informar a gestão, o planeamento, a formulação de políticas e tomada de decisão.

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 O processo de recolha de informação consiste no uso de ferramentas livres
baseadas no “OpenDataKit (ODK)”, cujo processo é denominado por m-SINAS
(mobileSINAS), uma base de dados central em WebGIS (www.sinasmz.com) onde
os formulários de campo submetidos são publicados automaticamente e os
registos válidos são partilhados para consulta pública de dados e informação
sobre infraestruturas públicas e privadas de utilidade pública no domínio do
abastecimento de água e saneamento.

 Os desafios para uma efectiva operacionalização do SINAS pressupõem o


comprometimento das Autoridades locais, que são responsáveis pela recolha da
informação, acesso e velocidade adequada de internet para o carregamento e
consulta da informação (no contexto de Moçambique e sobretudo no meio rural),
monitoria a nível central e a capacitação dos técnicos em todos os níveis.
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 DNAAS

 O Sector de Abastecimento de Água e Saneamento em Moçambique tema


Direcção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento (DNAAS) como órgão
responsável pelo abastecimento de água potável e saneamento às populações e
que assegura a implementação de programas de abastecimento de água e
saneamento, visando alcançar serviços sustentáveis e cobertura universal.

 FIPAG

O abastecimento de água aos principais núcleos urbanos está sob a


responsabilidade do Fundo de Investimento e o Património do Abastecimento de
Água (FIPAG).

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 AIAS

 Para o saneamento urbano e das vilas e o abastecimento de água nos restantes núcleos
urbanos e das vilas, tem como responsável a Administração de Infraestruturas de Água
e Saneamento (AIAS).

 SDPI

 No nível local a implementação de programas de abstecimento de água e saneamento


e promoção de higiene esta adstrita aos órgãos locais do Estado através dos Serviços
Distritais de Planeamento e Infraestruturas (SDPI). A regulação do abastecimento de
Água e saneamento está sob a responsabilidade da Autoridade Reguladora de Águas
(Ex-CRA).

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 Processo de recolha de Dados
 A recolha e digitalização da informação na base de dados são feitas a nível
descentralizado através dos técnicos dos Serviços Distritais de Planeamento e
Infraestruturas (SDPI) que depois é visualizada a nível provincial e nacional.

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 A brangência do SINAS:

 Para que o SINAS seja uma ferramenta importante para a planificação com vista ao

Monitoramento dos objectivos de desenvolvimento sustentável e outras metas do


país é necessário que seja Implementado a escala nacional e expandido para
cobrir as áreas de abastecimento de água por sistemas nas zonas rurais,
abastecimento de água nos sistemas secundários e nos sistemas primários e
cobrir as áreas de saneamento rural e urbano.

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 Apropriação do sistema

 É necessário envidar esforços para que a utilidade do SINAS seja reconhecida a nível

mais descentralizado para que possa ser adoptado e alimentado pelas autoridades
locais.

 Estes incluem a melhoria da qualidade dos dados e da informação para a sua

credibilização, a capacidade de visualização dos dados e dos relatórios a nível local


para estarem disponíveis as autoridades locais para o seu processo de planificação e
monitoria e advocacia do SINAS junto ao nível provincial, distrital e nos Municípios.

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 Capacidade de implementação:

 A capacidade de implementação deverá ser expandida através dea locação de mais


recursos materiais, humanos e financeiros a todos os níveis, garantir uma planificação
das actividades do SINAS a nível distrital e provincial com respectivas linhas
orçamentais e um compromisso de médio e longo prazo dos parceiros para apoio
financeiro para asa ctividades do SINAS.

 Disponibilidade da informação:

 A informação produzida e validada pelo SINAS deve continuamente estar disponível


para todos os intervenientes e interessados para o efeito

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 Após a realização do presente trabalho, foi possível constatar que o Sistema de
informação sobre a mortalidade funciona como fonte de dados e de informações que
subsidiam a tomada de decisão em diversas áreas da assistência à saúde.

 Isoladamente ou associado a outras fontes, como o Sistema de Informação Hospitalar,


possui um bom grau de confiabilidade e permite a formulação de indicadores sobre
mortalidade geral e específica, os sistemas de informação sobre a mortalidade são
bastante úteis na definição de prioridades e avaliação das intervenções de saúde;

 Em relação ao sistema de informação sobre a qualidade da água para o consumo


humano foi possível perceber que Moçambique está bastante organizado e possui
através da plataforma criada é possível ter informações importantes sobre o Estado do
consumo da água para o consumo humano.
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 ASCOM. (2001). Manual de procedimentos sobre o sistma de informações sobre a
mortalidade. Brasil-Brasília;
 Barsano.P.R. (2013). Guia prático e didático. Brasil-São Paulo. Editora Érica;
 INE. (2007-8). Inquerito Nacional sobre causas de Mortalidade- pdf;
 Instituto Nacional de Estatistica. (2009). Mortalidade em Moçambique: Inquérito
nacional sobre as causas da morte 2007/8;
 Ministério da Saúde. (2018). Portal da saúde, Sisagua. Brasil-Brasília
 Nhacume.A.L.(SD). Informação Nacionalde Água e Saneamento de Moçambique
para planificação e tomada de decisão com base em evidência;
 Rodrigues. A.P. (2020). Qualidade da água para o consumo humano nas unidades
sanitárias do distrito Municipal de Katembe (Moçambique) ;
 Santos S. R. (2020). Sistema de informação em saúde: gestão e assistência no sistema
único de saúde.

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 https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/viewFile/35347/23965;
 https://www.moasis.org.mz/wp-content/uploads/2015/08/Publication_Relatorio-
analise-completa-SIS-ROH-2009-2013_Final.pdf ;
 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o_em_sa
%C3%BAde ;
 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3ohttps://w
ww.moasis.org.mz/wp-content/uploads/2015/08/Publication_Relatorio-analise-
completa-
SIS.20092013_Final.pdfhttp://www.dnaguas.gov.mz/lib/legislacao/Estrategia_Naci
ona_Gestao_Recursos_Hidricos%20-%20Brochura.pdf;
 http://portalms.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-
ambiental/vigiagua/sisagua

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