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PRÉ-TRIAGEM
Realizada antes da realização da doação do sangue;
Ministério da saúde, PORTARIA Seção II Da doação de
São como instruções:
sangue n. O 158 de 04/02/2016
▪ Ter entre 18 e 65 anos
▪ Não estar gravida ou amamentando
▪ Não ter feito tatuagem ou colocado piercing
há menos de um ano
▪ Não ter tido gripe ou febre nos últimos 15
dias
▪ Na ser portador de epilepsia ou de diabetes
em uso de insulina
▪ Sag-manitol e adsol = cloreto de sódio, adenina,
glicose e manitol
Concentrado de hemácias
▪ Hemocomponente preparado a partir de uma
unidade de sangue total por meio da remoção de
170 – 250ml de plasma,, e armazenado entre 2°C
Ministério da saúde, PORTARIA n. O 158 de – 6°C em solução anticoagulante/presenrvante
04/02/2016: Seção IV Da Preparação de ▪ Constituído de:
Componentes Sanguíneos. Seção VIII Da Hemácias
conservação do sangue e hemocomponentes. Pouco plasma
Seção IX Da Doação de componentes por aférese. Contagem residual de leucócitos e
plaquetas (contagem mínima)
Hemocomponente
▪ É o produto obtido a partir do sangue total por Concentrado de plaquetas
centrifugação e separação dos elementos ▪ Obtido através do plasma rico em plaquetas ou
constituintes
por procedimento de aferese
Hemoderivados
▪ Constituído de:
▪ E o produto industrial obtido por meio do
Plaquetas
processamento de pools de plasma obtidos a Plasma
partir o sangue total Contagens residuais de eritrócitos e
leucócitos
Obtenção de hemocomponentes
- é feita através de sangue total (doação) ou coleta por
aferese Plasma congelado fresco
Concentrado de hemácias (CH) ▪ Consiste da porção líquida do sangue que é
Concentrado de plaquetas (CP) separada por meio de programas de
Plasma fresco congelado (PFC) centrifugação e armazenada a -20°C ou menos
Criopreciptado (CRIO) → consiste na fração do (-30°C)
plasma insolúvel em frio obtido a partir do PFC ▪ Constituído de:
todos os fatores de coagulação
Objetivo da obtenção de hemocomponentes
• Disponibilizar componente especifico para a
indicação clinica Criopreciptado
• Transfundir apenas o que o paciente precisa ▪ é preparado a partir do plasma fresco congelado
• Melhor conservação de cada constituinte em até 8 horas, seguido de descongelamento e
(armazenamento e validade diferentes) centrifugação, que remove o crioprecipitado
• Vantagens logísticas, éticas e econômicas ▪ constituído de:
proteínas plasmáticas (contem
Solução anticoagulante/conservante glicoproteínas de alto peso molecular,
MAIS USADOS: fator VIII, fator de von willebrand, fator
ACD- citrato, acido cítrico e dextrose (mantem XIII e fibrogenio) que não se dissolvem
as hemácias por 21 dias) no plasma em temperaturas baixas e
CPD – citratp, dosfato e dextrose (mantem as formam um precipitado de coloração
hemácias por 21 dias) branca
CPDA1- citrato, fosfato, dextrose e adenina
(mantem hemácias por 34 dias) como se obter um hemocomponente de boa qualidade
Solução aditiva - assepsia
▪ Sistema de bolsas de sangue que contém a - tempo de coleta de no máximo 14 minutos (se for mais
solução anticoagulante/conservante e colução pode causar microcoagulos)
aditiva em uma das bolsas satélites
▪ Solução que aumenta a sobrevida das hemácias principio do fracionamento: densidade celular
e possibilita a sua estocagem por 42 dias centrifugação diferencial – permite separar diferentes
celular numa mesma mistura
• a preparação dos hemocomponentes ocorre por
meio da separação dos constituintes do sangue
pelo processo de centrifugação diferencial
controlada (tempo, força gravitacional e
temperatura).
finalidade da aférese
▪ terapeutica
▪ para fins de doação: trnsfusional
coleta de concentrado de plaquetas =
plaquetoferese
coleta de concentrado de hemácias =
eritrocitaferese
coleta de múltiplos componentes
coleta de plasma (indústria –
fracionamento do plasma) =
plasmaferese
Desvantagens da plaquetoferese
▪ Dificuldade de obtenção de doadores
▪ Maior tempo para doação
▪ Treinamento especifico da equipe para:
operação do equipamento e para detecção de
efeitos adversos
▪ Maior custo
fase acelerada
resistente aos inibidores de tirosina quinase
hemograma próximo ao normal e de repente apresenta
alta leucocitotse, plaquetopenia,, esplenomegalia, febre.,
emagrecimento, sudoreses noturnas.
Fase blastica
Não consegue fazer o tratamento, LMC se torna
Leucemia mieloide aguda
Aumento de blastos na corrente periférica
Mielograma na LMC
Medula hipercelular
Hiperplasia megacariocitica, predominando
megacariócito
Desvio a esquerda escalonado
Eosinofilia
Basofilia
Anemia
Cromossomo philadelfia
Exames diagnósticos
A exposição a derivados do benzeno e radiação
são fatores predisponentes
Estima-se 1 caso/10000 habitantes por ano
Idade: a frequência aumenta exponencialmente acima dos
60 anos de idade, com predomínio em homens
Níveis de EPO normais ou baixos
Sintomas
• Cefaleia
• Alteração visuais
• Parestesias
- policitemia vera • Dores gastrointestinais
- mielofibrose • Pruridos cutâneos
- trombocitemia essencial • Hipertensão
* uma dessas neoplasias pode evoluir para a outra • 25% dos casos: episódios de trombose venosa
Mutações ou arterial, como TVP ou infarto do miocárdio
▪ 2005: descrição da mutação JAK2 como primeira manifestação da doença
▪ 2006: mutação do gene receptor de
trombopoetina MPLW Diagnostico
▪ 2007: mutação JAK2 exon 12 • Hemograma
▪ 2013: mutação no gene de calreticulina – CALR
• Mielograma
Categorias das neoplasias mieloproliferativas ph1-negativas
• Biopsia da medula óssea
• LMC-PH1- negativa
• Cariótipo
• Policitemia vera
• Pesquisa da mutação JAK2, exon 12 e 14
• Trombocitemia essencial
• Sequenciamento de nova geração
• Mielofibrose primaria
• Dosagem de eritropoetina
• Leucemia eosinofilica crônica não especificada
• Teste de coagulação
• Neoplasia mieloproliferativa crônica inclassificavelo
• Exames complementares: bioquímicos, acido
• Mastocitose
úrico, função hepática.. .
Policitemia vera
Doença neoplásica clonal da célula
tromcohematopoetica
Caracteriza pela proliferação descontrolada de
eritrócitos, granulócitos e megacariócitos da
medula óssea
Plaquetose, leucocitose, esplenomegalia,
eritrocitose, trombocitose
Ocorre em decorrência da mutação JAC2 ou
exon 12
Sobrevida media de 15 anos com fenômenos
trombóticos
Pode progredir para o esgotamento da reserva
da MO com fibrose (50% dos casos), a chamada
fase fibrótica pos-policitemica (FPP)
5% dos casos pode transformar-se em leucemia
aguda
Etiologia PV
Associa-se a mutação do exon 14 do fene JAK2
e 95% dos casos é do exon 12 em <5%
Outras neoplasias mieloproliferativas crônicas, tais
como mielofibrose primaria e trombocitemia
essencial também podem apresentar a mutação
JAK2
Critérios diagnósticos PV
Tratamento
- flebotomia
- aspirina em baixa dose
- hidroxiureia
- INF alfa
TE: sangue periférico
▪ Serie vermelha: numero de eritrócitos normal ou
discretamente elevada. Microcitose e hipocromia
podem estar presentes em pacientes com
sangramento e deficiência de ferro. Dacriocitos
▪ Serie branca: discreta leucocitose, discreta
neutrofilia e basofilia, raros mielocitos
É uma NMP ph negativa ▪ Serie plaquetária: plaquetas acima de 450000/uL
Doença clonal originada de transformações ao diagnostico, mas pode atingir mais de 2
neuplasicas da célula-tronco hematopoetica com milhoes/uL
proliferação mieloide ▪ Eventualmente fragmentos de mecacariocitos
Caracterizada pela plaquetose elevadas no
sangue e pela hiperplasia megacariocitica medular Sinais clínicos e achados físicos
A mutação JAK2V6uF, calreticulina ou MPL é Sinais clínicos
encontrada com 90% dos casos Fadiga
A doença tem um curso arrastado, complicada Epistaxes, sangramento gengival ou dental
por eventos vasculares (trombose ou Sangramento gastrointestinal, vômitos com
sangramento). sangue
Evolui para o esgotamento da reserva medular Fenômenos trombóticos: risco de complicações
com fibrose (90% dos casos) ou transformação trombolíticos, inclusive o infarto do miocárdio
para leucemia aguda (5%), na dependência de Achados físicos
mutação adicionais presentes. Alguns pacientes são assintomáticos
Esplenomegalia em alguns pacientes. As vezes,
Mutações associadas hepatomegalia
• Associa-se a mutação do enon 14 do gene JAK2 Embolia pulmonar
em 50 a 60% dos casos As vezes trombose acompanhados de
0processos gangrenosos
• A mutação do gene da calreticulina (CAL R) em
30% dos casos
Critérios da OMS para o diagnostico da trombocitemia
essencial
Na trombocitemia essencial há predominância da
Critérios maiores
proliferação da linhagem megacariocitica
1. Plaquetas > 450000
Plaquetas acima de 450000/uL e em torno de 600000/uL
são usadas ao diagnostico, mas pode atingir mais de 2 2. Megacariócitos maduros. Não tem aumento
milhoes/uL significante de linhagem granulopoetica
As plaquetas tem anormalidades funcionais e 20% a 50% 3. Não encontrar síndromes mielodisplásicas ou
dos pacientes apresentam sangramento cutâneo-mucoso LMC (gene BCR-ABL)
ou quadros trombóticos 4. Presença de mutação JAK2. CALR ou MPL
Critérios menores
Características 1. Presença de ????
➢ Incidência: mais frequente em idosos, mas
acomete também pessoas na terceira década de
vida
➢ Não há alteração citogenética patogenomica da
TE
➢ O índice de detecção de alterações ao cariótipo
é de cerca de 5%
➢ As alterações cromossômicas mais frequentes
encontradas são trissomia de 8 e 9, além das
deleções 13q e 20q
➢ Pode evoluir para LMA e mielofibrose
➢ Mediana de sobrevida: 10 a 15 anos (depende de
diagnostico precoce e tratamento feito)
DHL aumentada
Reação leucoeritroblastica
Cariótipo e sobrevida
Hemácia normal
▪ Disco bicôncavo anucleado
▪ Membrana lipídica (carga negativa)
▪ Citoplasma róseo (Hb fluida), com palidez central
(1/3)
▪ Cerda de 7,5/3 micromico
▪ Tempo médio de vida: 100 – 120 dias
▪ “viaja” cerda de 240km
Eritrograma
Hemácias → 3,5 a 5,5 milhões/mm3
Hemoglobina → 11-13 a 16-18g/gL
Hematócrito → 35-39 a 52-24%
Anemia megaloblástica
Na megaloblástica há carência de B12 e/ou folatos
- insuficiência medular
- falha na síntese de ADN, hematopoese ineficaz, pancitopenia
- megaloblastose
Anemia normocítica
- maturação assincronica núcleo-citoplasmatica; macrovalocitos
Fase inicial da anemia ferropenica
e neutrófilos hipersegmentados
Doenças crônicas
Policarencias
Não megaloblásticas
Hemoglobinopatias
• Hepatopatia
Hemólise
• Mielodispladia Desordens primarias da MO
• Reticulocitose Latrogenia
• Drogas Anemias de doenças crônicas
Neoplasias
Macrocitose do etilismo Doenças tireoidianas
25-96% dos alcoolatras Doenças do colágeno
VCM ate 110fL Doença inflamatória intestinal
Macrocitos “redondos” (não ovais) Doenças renais crônicas
Sem neutrófilos “hipersegmentados” Infecções
Anemia habitualmente discreta Anemias dimorficas
Tabagismo aumenta massa eritrocitária Deficiência de ferro e folatos (alcoolismo)
Deficiência de perro e B12 (perniciosa)
Anemia/reticulócitos Deficiência de ferro e hemólise
Coloração supra vital Talassemia e anemia megaloblástica
Cerca de 10um Anemia sideroblastica
Citoplasma azul claro ✓ RDW muito aumentado
Reticulo azul escuro (RNA) ✓ Exame do SP é fundamental
Sem núcleo definido Anemia hemolítica
Retículos = restos nucleares/organelas (RNA corado) Anemia por aumento da destruição eritrocitária
Hemácias jovens (VR 0,5 – 2 % das hemácias) Meia-vida menor das hemácias
Resposta medular: Normocítica/normocromica
- baixa (<0,5%) hipoproliferação Reticulocitose e hiperbilirrubinemia
- alta (>2%) hemólise ou sangramento Geralmente assintomática ate que a meia-vida
eritrocitária seja menor que 20 dias
Classificação das anemias em relação ao reticulócitos MO compensa ate 6X
• Hipoproliferação Testes para diagnosticar hemólise
Redução da produção de hemácias 1. Hemograma seriado
• Hemólise 2. Contagem de reticulócitos
Aumento da destruição de hemácias 3. Bilirrubinas séricas
• Sangramento 4. DHL serica
Perda (aguda ou crônica) das hemácias 5. Haptoglobina serica
6. Hemosiderinuria
7. Hemoglobinúria
Testes para definir a causa da hemolise
1. Eletroforese de hemoglobina
2. Autoimune: TAD e TAI
3. Fragilidade osmótica
4. Crioaglutininas
5. Teste de HAM
6. Enzimopatia
7. Coagulograma
Esquizocitose
Macroangiopatia
Valvulopatia cardíaca
Uremia
Hipertermia maligna
Target cells
Talassemias
Hepatopatias
Asplenia
Esplenectomia
Acantocitose
5-8 espiculas irregulares
AHA
Artefato