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CURSO DE ODONTOLOGIA

MICROBIOLOGIA ORAL
(RESISTÊNCIA ESPECÍFICA E INESPECÍFICA)

Professor Dr. Moisés Franco Barbosa da Silva


Microbiologia Oral

Imunologia
Estudo da resposta imunológica, que envolve diversos mecanismos

 Reconhecer;
 Combater;
 Eliminar substâncias estranhas.
Microbiologia Oral

Imunidade
Proteção contra doenças infeccionas, contudo, diversas
substâncias não infecciosas podem desencadear resposta imune
Microbiologia Oral
Imunidade
Estado específico de proteção que se desenvolve no organismo em
consequência de um contato prévio de um agente.
Microbiologia Oral
Resistência
Conjunto de mecanismos de defesa do hospedeiro, com a finalidade de
impedir a implantação de um agente.
Microbiologia Oral
Fatores de Virulência
Propriedades intrínsecas do parasita que lhe conferem patogenicidade.
Microbiologia Oral
A capacidade de invasão de determinado micro-organismo
representa

Multiplicar-se Invadir tecidos

A capacidade de invasão está condicionada ao metabolismo em face às


condições que lhe são oferecidas
Microbiologia Oral
Microbiologia Oral

Protegem contra microrganismos em geral

Classificação:
 (1) Barreiras Físicas: pele e mucosas;
 (2) Células fagocitárias: Neutrófilos e Macrófagos
 (3) Proteínas: Sistema complemento, Lisozima e os Interferons
Microbiologia Oral

Protegem contra microrganismos em particular

Classificação:
 (1) Anticorpos
 (2) Linfócitos
Microbiologia Oral
Resposta Piogênica
 Produção de pus;
 Anticorpos;
 Sistema complemento;
 Neutrófilos
Microbiologia Oral
Resposta Granulomatosa
 Macrófagos;
 Células T auxiliares CD4 positivas
Microbiologia Oral
Defesa Inata (Pele)
 Primeira linha de defesa contra muitos microrganismos.

 Barreira física, produção de ácidos graxos secretados pelas glândulas


sebáceas – atividade antimicrobiana e antifúngica.

 Aumento da produção de ácido graxos na puberdade (baixo pH – 3 a 5,


atividade antimicrobiana.
Microbiologia Oral
Defesa Inata (Pele)
 Existem muitos microrganismos que vivem na pele ou no interior dela
(biofilme normal), inofensivos enquanto não penetram no corpo.
Microbiologia Oral
Defesa Inata (Mucosa do trato respiratório)
Células ciliadas e cobertas de muco

 (batimentos coordenados): levam o muco ao nariz e a boca, de onde as


bactérias podem ser expelidas (elevador ciliar)

 (elevador ciliar) – pode ser danificado por:


 álcool;
 fumaça de cigarro;
 vírus (predisposição a infecções bacteriana)
Microbiologia Oral
Defesa Inata (Mucosa do trato respiratório)
Macrófagos alveolares, Lisozimas nas lágrimas e muco, pêlos no
nariz e refluxo da tosse

 Impedem aspiração para os pulmões.


Microbiologia Oral
Defesa Inata (Mucosa do trato respiratório)
Mucosa do trato grastintestinal
e
Mucosa do trato respiratório
Proteção adicional:

Defensinas:
Peptídeos altamente carregados positivamente encontrados nos fagócitos
(funcionam através da penetração na membrana celular através de atracção eléctrica)
Microbiologia Oral
Importância do Biofilme
As bactérias ocupam nichos (pele, nasofaringe, cólon e vagina)
– impedem a multiplicação de patógenos nesses locais.
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
 Presença de corpos estranhos, como bactérias, no corpo humano.

 Aspectos clínicos:

 Vermelhidão
 Inchaço; LOCAL DA INFECÇÃO
 Calor;
 Dor
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

 Aspectos clínicos:
Devido ao aumento da circulação sanguínea e da permeabilidade dos
capilares, evasão de fluído e células para o espaço intersticial

 Aumento da permeabilidade
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
Vários mediadores químicos:
 Histamina
 Prostaglandina MAIS IMPORTANTES
 Leucotrienos
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

Vários mediadores químicos:


 Sistema complemento (C3a e C5a)
 Bradicinina – mediador da dor
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

FUNÇÃO FAGOCÍTICA

 Neutrófilos (infecções piogênicas agudas)


 Macrófagos (infecções crônicas e granulomatosas)

APARECEM MAIS CEDO


Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
RESPOSTA INFLAMATÓRIA

 Neutrófilos e Macrófagos são atraídos ao sítio da infecção


por pequenos polipeptídeos chamado Quimiocinas ou
Citocinas (Quimiotaxia) – produzidos por neutrófilos e
macrófagos residentes.
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
FAGOCITOSE

 Neutrófilos polimorfonucleares (PMNs);


 Macrófagos
60% dos leucócitos do sangue são PMNs e o número aumenta
(leucocitose) durante uma infecção

Doenças como, febre tifóide, fazem o número de PMNs dimunir


(leucopenia)
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
FAGOCITOSE
PROCESSO DIVIDIDO EM 3 ETAPAS
 Migração;
 Ingestão;
 Morte.
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
FEBRE

 Infecção provoca aumento da temperatura corporal que é


atribuída a pirógenicos endógenos liberados pelos macrófagos.
Microbiologia Oral
Resposta Inflamatória e Fagocitose
FEBRE

 A febre pode ser, em alguns casos, uma resposta protetora


pois uma variedade de bactérias e vírus crescem lentamente
em temperatura elevada.
Microbiologia Oral
Imunidade Adquirida (específica)
Classificação:

(1) Imunidade ativa – exposição ao organismo.


(2) Imunidade passiva – recebimento de anticorpos pré-formados
feitos em outro hospedeiro.
Microbiologia Oral
Imunidade Adquirida passiva
Proteção temporária contra um organismo e, é adquirida pela administração de
soro contendo anticorpos pré-formados de um outro indivíduo ou animal.

Ex: leite materno da mãe para a criança, paciente para transplante de medula

Vantagem: capacidade protetora está imediatamente disponível.


Desvantagem: concentração de anticorpos decresce rapidamente.
Microbiologia Oral
Imunidade Adquirida ativa
Proteção baseada na exposição ao organismo na forma de uma doença inaparente
– infecção subclínica – isto é, uma infecção assintomática, ou uma vacina.

Vantagem: ocorre uma resposta secundária, isto é, existe uma resposta rápida de
grande quantidade de anticorpos contra um antígeno que o sistema imune já tenha
encontrado anteriormente.
Desvantagem: estabelecimento mais demorado.
Fisiologia
Referência Bibliográfica:
JORGE, A. O. C., Microbiologia e Imunologia Oral. 2ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Parte V
Cap. 6
Email: moises_franco@uol.com.br

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