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Teoria da Imitação - Essencialista

- “tudo o que é arte imita algo”.


- Os principais filósofos são Platão e Aristóteles.
- Platão defendia que a arte era digna de censura pois, por ser uma cópia, seria inevitavelmente
imperfeita, nos afastava da verdade e do conhecimento.
- Aristóteles defendia que podia aprender-se com as imitações e tentou classificar e caracterizar os
diferentes tipos de imitação: música imita os sons, a dança imita a ação humana por meio de gestos,
etc…
- Defende que a arte é a imitação ou a mimese.
- Não é uma definição da arte, pois não cria condições para ser arte, apenas diz que a arte
imita algo.
.Objeções
- Artes decorativas (tapeçarias e cerâmicas).
- Arte abstrata.
- Música Instrumental.
- Pinturas de Mark Rothko e Yves Klein pois são compostas por formas simples geométricas,
como linhas, sem imitar algo.

.Teoria da Representação - Essencialista


- “tudo o que é arte representa algo”.
- “Evolução” mais abrangente da teoria mimética.
- Defende que a arte é a representação intencional de algo e que o receptor compreenda essa
intenção.
.Objeções
- Arquitetura, como a Casa Cascata do conhecido.
- Op Art (arte ótica).
- ready-mades.
- found art (a obra Fonte de Marcel Duchamp) ou objets trouvés.

.Teoria Expressivista - Essencialista


- Os principais filósofos são Tolstoi e Collingwood.
Tolstoi defende que tudo o que é arte só, e só se, transmite as emoções do criador a um
público sendo essa emoção necessariamente autêntica (particular, intencional e
experimentalista).
Collingwood defende que a arte tem como função clarificar e transmitir as emoções e que a
partir da imaginação o artista deve livrar-se da confusão e imprecisão inicial que existe nos
sentimentos.
- Defende que a arte é a forma de expressão das emoções e das suas experiências individuais,
tornando- se um meio para exteriorizar as experiências interiores.
- Descrever objetivamente e mimeticamente a natureza se tornou papel da Ciência.
.Objeções
- A condição experimentalista é questionável, obrigando que o artista sinta a emoção
enquanto cria a arte, sendo inviável em casos como arte coletiva ou o teatro.
- Op Art (arte ótica).
- Nem todas as expressões de emoções são arte.
- Na maioria dos casos não se sabe o que o artista pensou ou sentiu.

.Teoria Formalista - Essencialista


- “tudo o que é arte é forma significante”.
- Ao referir-se a um quadro dizendo que o mesmo revela uma grande unidade e
sentido de equilíbrio está a destacar-se as propriedades formais.
- Principal Filósofo é o Bell.
Bell tenta esclarecer a relação entre as propriedades formais das obras de arte e a
emoção, considera que é uma obra de arte quando, e só se, sentimos uma emoção
peculiar: a emoção estética, que é diferente das emoções comuns, e para senti-la é
necessário sensibilidade.
- Uma forma significante é a essência, teoricamente, da arte.
Exemplos: na pintura é a combinação de linhas e cores; na música é a certa
organização dos sons; na dança é a composição de figuras e movimentos.
- Ou seja, para sentir emoção estética é necessário estar a admirar uma forma
significante e vice versa, logo ambos os "critérios" determinam juntos que algo é
uma obra de arte.
.Objeções
- Existe dificuldade em distinguir a obra da sua falsificação, pois se a falsificação for excelente
sua forma será indistinguível da original.
- É impossível apreciar artisticamente uma obra, mesmo do ponto de vista formal, sem ter em
conta o conteúdo representacional.
- Há obras de arte que não relacionam as partes com o todo, como as pinturas
monocromáticas de Ad Reinhardt.

.Teoria Institucionalista - Não Essencialista


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