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POP

Procedimento
Operacional Padrão

UMIDIFICADOR DE FIBRA
DE ALGODÃO
Tipo: Locais de aplicação: Área: Acesso:
POP – Procedimento Operacional Padrão Santa Luzia Sapezal OPERACIONAL Irrestrito
Código: Data da Elaboração: Revisão:
POP - 14 05/07/2021
Titulo:
POP – UMIDIFICADOR DE FIBRA DE ALGODÃO

Elaboração -Adequar Engenharia e Segurança Do Trabalho

APROVAÇÕES ADEQUAR SEGURANÇA


Nome Assinatura
DO TRABALHO:

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO
TRABALHO

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO

RESPONSÁVEL TÉCNICO

Aprovação – Empresa Bom Futuro

Nome Assinatura
ANÁLISE CRÍTICA BOM FUTURO:
Marcelo Dimer Tomasini

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POP – UMIDIFICADOR DE FIBRA DE ALGODÃO

APROVAÇÕES BOM FUTURO: Nome Assinatura


Marcelo Dimer Tomasini

CONCEITO
“O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento organizacional que
traduz o planejamento do trabalho a ser executado. É uma descrição detalhada de todas
as medidas necessárias para a realização de uma tarefa.
Se voltarmos ao século 20, temos um exemplo claro de procedimento padronizado
nas linhas de montagem do modelo “T” da Ford, que foi uma das primeiras linhas de
produção a ter sucesso e trabalhar com tarefas padronizadas”

BOM FUTURO AGRÍCOLA –LTDA – Santa Luzia Sapezal.

Os POP´s apresentam instruções das sequências das operações e sua frequência de


execução, apontando os seguintes elementos:
O responsável pela execução e listagem dos equipamentos;
Peças e materiais utilizados na realização da tarefa;
Descrição dos procedimentos que devem ser executados nas atividades críticas (o
modo de operação e as possíveis restrições quanto a execução, o que pode ou não pode
ser feito);
Roteiro de inspeções periódicas dos equipamentos de produção.
Todos esses elementos deverão ser aprovados, assinados, datados e revisados
anualmente ou de acordo com a necessidade do processo.
A empresa Santa Luzia Sapezal, tem como objetivo manter o processo em
funcionamento por meio da padronização e minimização desvios na execução da
atividade, ou seja, ele busca assegurar que as ações tomadas para a garantia da qualidade
sejam padronizadas e executadas conforme o planejado

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NOSSA IDEOLOGIA
MISSÃO
Produzir alimentos em larga escala, dentro de uma sinergia de atividades, com
foco na produtividade, inovação e sustentabilidade, para melhorar a vida das pessoas e o
crescimento do país. 

VISÃO
Ser referência global em produtividade e líder na produção de alimentos.
Queremos continuar a prover para as futuras gerações, a merecer a confiança de nossos
parceiros e sermos reconhecidos mundialmente por nosso empreendedorismo e por
promover o desenvolvimento de forma sustentável, inovadora, viável e ética.
VALORES
Empreendedorismo: veia inovadora aliada a alta tecnologia;
Comprometimento: paixão pelo que faz;
Melhoria contínua: busca da excelência;
Sustentabilidade: agregar valor de modo responsável;
Ousadia e criatividade: encorajar as atitudes positivas;
Ética, transparência e respeito: pilares de nossa essência.

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Índice
1. Objetivo.................................................................................................................6

2. Referências............................................................................................................6

3. Abrangencia...........................................................................................................6

4. Áreas Envolvidas E Responsabilidades..................................................................7

5. Definições..............................................................................................................8

6. Justificativa Da Necessidade Da Umidificação Do Algodão...................................9

7. Proteção Contra Incêndo.....................................................................................15

8. Pré-Limpeza.........................................................................................................16

9. Departamento De Saúde E Segurança Ocupacional............................................22

10. Bloqueio Para Equipe (Trabalho Em Grupo)........................................................25

11. Processo De Secagem..........................................................................................26

12. Equipamento De Proteção Individual- Epi...........................................................28

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1. OBJETIVO
Apresentar o procedimento correto para execução de trabalho na atividade de
beneficiamento de algodão em uma das fases do processo que é a umidificação das
plumas de forma a tornar o processo com índice de satisfação empresarial em alta com
um produto final de boa qualidade dentro das instalações (Algodoeira) da empresa Santa

Luzia Sapezal, sendo assim, o procedimento aponta como as atividades deverão ser
desenvolvidas de forma segura afim de não gerar possíveis ocorrências de acidentes,
assegurando ainda a saúde e a integridade física dos colaboradores envolvidos com a
atividade.
NOTA.: Os Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) são documentos imprescindíveis
para o exercício de qualquer tarefa realizada com qualidade, eficiência e eficácia,
obedecendo critérios técnicos e observando normas e legislação das áreas pertinentes e
servem de veículo para que as informações acerca dos mais diversos processos cheguem
com segurança ao executante.

2. REFERÊNCIAS

 Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, Normas Regulamentadoras;


 NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais;
 NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
 OHSAS – 18001/07 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho.
 Manual de beneficiamento de algodão AMPA / IMAmt

3. ABRANGENCIA

O procedimento se aplica algodoeira da empresa Santa Luzia Sapezal, onde houver a


realização da atividade de beneficiamento de algodão (algodoeira) uma vez que uma das
fazes do processo é a umidificação das plumas.

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É de responsabilidade dos envolvidos na operação, certificar-se que todas as


outras medidas de segurança necessárias, adotadas pela empresa, estão sendo atendidas
e que não haja interferências que possam mudar/alterar o andamento das atividades.
A umidificação da fibra é favorecida pela umidificação do algodão em caroço. Os
objetivos da umidificação da fibra antes da prensagem são de facilitá-la, e aumentar o
peso dos fardos e o rendimento de fibra dentro das normas admissíveis. A fibra úmida é
mais fácil de prensar. A diminuição da pressão hidráulica necessária para a prensagem
tem vários efeitos positivos para tanto há a necessidade de ter colaboradores
capacitados, para que a mesma seja realizada de forma segura e eficaz, é de
responsabilidades de todos os envolvidos na atividade, conduzir dentro da operação, as
práticas preventivas para que os trabalhos sejam realizados de forma segura, ou seja,
evitando possíveis ocorrências de acidentes/incidentes.

4. ÁREAS ENVOLVIDAS E RESPONSABILIDADES

Recursos Humanos

 Participação em todos os eventos de segurança em que a empresa patrocine e


convoque, tais como: treinamento, reuniões, campanhas, etc.
 Promover a realização de exames médicos necessários para os colaboradores
envolvidos na tarefa.
 Realizar a gestão do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO dos colaboradores.
 Apoiar o desenvolvimento das Normas Regulamentadoras, NRs em toda empresa
Santa Luzia Sapezal.

Gerente/responsáveis

 Cumprir e fazer cumprir estas Normas na integra.


 Apoiar e participar da realização dos eventos de segurança.
 Garantir que os colaboradores estejam seguros para realizar os trabalhos com
segurança.
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 Prover, apoiar e garantir todos os recursos necessários para o desenvolvimento


das NRs inerentes a esse procedimento.

Colaboradores
 Cumprir estas Normas na integra.
 Realizar as atividades inerentes a umidificação do produto de maneira preventiva,
ou seja, atender o cumprimento de todas as normas de SSMA.
 Apoiar e participar das políticas de segurança implantadas pela empresa.
 Manter comportamento seguro, mediante as implantações das políticas seguras.

Técnico de Segurança do Trabalho


 Fiscalizar o cumprimento desta Norma na integra.
 Realizar/promover os treinamentos de capacitação exigidos pela norma.
 Orientar e coordenar sobre as práticas de segurança na atividade.
 Inspecionar os locais, instalações e equipamentos.

5. DEFINIÇÕES

 Normas Regulamentadoras – (NR’s): Tratam-se do conjunto de requisitos e


procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho, de observância
obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
 Segurança Saúde e Meio Ambiente – (SSMA): Setor responsável por cumprir e
fazer cumprir o conjunto de Normas Regulamentadoras dentro da empresa.
 Perigo: fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos
em termos de lesão, ferimentos ou doenças, ou uma combinação das mesmas.
 Consolidação das Leis Trabalhistas - (CLT):  CLT é uma norma legislativa de
regulamentação das leis referentes ao Direito do Trabalho e do Direito
Processual do Trabalho no Brasil. A CLT foi aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943 e sancionada por Getúlio Vargas.
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 Risco: combinação de probabilidade da ocorrência de um acontecimento ou


exposição e da severidade das lesões, ferimentos ou doenças, que pode ser
causada pelo acontecimento específico ou pelas exposições.
 Doença: condição física ou mental adversa identificável, oriunda de, e/ou
agravada por uma atividade laboral e/ou situação relacionada ao trabalho.
 Incidente: evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença
(independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter
ocorrido.
 Acidente: evento não planejado que resulta em morte, doença, lesão, dano ou
outra perda.
 Identificação de perigos: processo de reconhecimento que um perigo existe, e
de definição de suas características.
 Avaliação de riscos: processo global de estimar a magnitude dos riscos, e
decidir se um risco é ou não tolerável.
 Risco tolerável: risco que foi reduzido a um nível que pode ser suportado pela
organização, levando em conta suas obrigações legais e sua própria política de
SST.
 Bissinose: é definida como uma doença de etiologia ocupacional que acomete
indivíduos que trabalham com atividades relacionadas ao processamento e ao
manuseio de algodão e fibras de linho

6. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DA UMIDIFICAÇÃO DO ALGODÃO

Iremos tratar neste tópico, os procedimentos operacionais seguros bem como


eficazes visando a qualidade do produto e ainda a segurança dos colaboradores
envolvidos no processo do beneficiamento do algodão de forma que esses sejam
implantados e aplicados na operação na fase de (Umidificação) do algodão no processo
de beneficiamento, considerando que a fase é uma das mais importantes para que tenha
um produto com qualidade ao final, e ainda visando sempre proteger a integridade física
e a saúde do trabalhador e, contribuir diretamente para que o andamento da atividade
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seja desenvolvido de forma segura, de maneira a eliminar do meio de trabalho possíveis


ocorrências de acidentes/incidentes durante a execução desta atividade, ou seja, concluir
a tarefa focando em primeiro lugar a saúde e integridade física dos colaboradores bem
como os equipamentos presentes dentro das instalações.
A umidificação do algodão desde sua fase inicial do processo da beneficiação do
produto que chega da lavoura, disponibiliza a unidade beneficiadora UBA unidade de
Sapezal, vários efeitos positivos dos quais destacamos abaixo:

 Diminuição do tempo de prensagem uma vez que a capacidade da prensa


aumenta, assim como a produtividade da algodoeira considerando ainda que é
uma vantagem significante quando a prensa constitui um gargalo na algodoeira;
 Redução da solicitação mecânica da prensa e do custo de manutenção uma vez
que quando aplicado o procedimento de tal forma, evita-se paradas
desnecessárias resultando numa melhor produtividade do processo;
 Redução dos picos de corrente, com solicitação menor dos geradores e menos
perturbações na rede elétrica da usina;
 Melhor funcionamento e qualidade da amarração, com menos quebras de
arames;
 Redução do custo das embalagens e transporte por tonelada de fibra, pelo peso
maior do fardo;
 A umidificação da fibra na prensagem apresenta vantagens para a fiação, tais
como abertura dos fardos com altura uniforme e umidificação posterior facilitada,
para menos quebras no decorrer do processo e aspecto melhor do fio.

6.1. Prevenção de acidentes

O objetivo deste subitem é apresentar recomendações técnicas para prevenção


e controle dos principais riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores da algodoeira,
durante a fase de umidificação do produto uma vez que se trabalha com equipamentos

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em movimentos bem como com vapor quente saturado proveniente do processo de


caldeira com a geração de vapor que percorre nas tubulações.
No beneficiamento do algodão, os trabalhadores podem ser expostos a agentes
ambientais como poeira de algodão, ruído e diversos riscos mecânicos que podem causar
doenças, e a riscos de perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR), além de eventuais
problemas ergonômicos.
O beneficiamento do algodão é uma etapa bastante delicada do processo
operacional, e uma das fases é a (Umidificação) da pluma e requer alguns cuidados, uma
vez que além dos riscos mecânicos e ruído, há também o risco de queimaduras por vapor
quente bem como nas tubulações de passagens de vapor quando houver a necessidade
de manutenção nos equipamentos. Portanto, a seguir alguns cuidados a serem colocados
em pratica para evitar possíveis ocorrências de acidentes:

 Todos os colaboradores envolvidos no processo de beneficiamento do algodão,


deverão atender ao procedimento na integra de forma a atividade ser
desenvolvida de forma correta e segura;
 Sempre que houver a necessidade de limpeza no umidificador, deverá ser
realizado mediante abertura de Permissão de Trabalho – PT, bem como Análise
de Risco – AR;
 Toda a realização de limpeza no umidificador deverá ser feita com o máximo de
atenção uma vez que existem estruturas com alto nível de temperatura;
 As linhas de vapor (tubulações) por onde percorre o ar em forma de vapor
superaquecido deverá ser sinalizada nas cores conforme Norma
Regulamentadora NR-26;
 Todas as tubulações de alta temperatura deverão está coberta de forma que as
torne isolada evitando acidentes com queimaduras com os colaboradores;
 As válvulas de liberação de fluxo de vapor, deverão estar sinalizadas com
identificação de sentido de fluxo;

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 Sempre que houver a necessidade de manutenção na linha de vapor, esse só


deverá ser feita com o equipamento e estrutura (tubulações) com baixa
temperatura se possível em estado de temperatura ambiente;
 Em locais onde estejam apresentando altos níveis de temperatura tais como:
tubulações, válvulas, condensador, radiador etc deverá disponibilizar de placas de
sinalização com as informações necessárias com a seguinte informação:
“CUIDADO SUPERFICIE SUPERAQUECIDA RISCO DE QUEIMADURA”.

6.1.2. Riscos presentes no processo de beneficiamento


 Riscos de acidentes: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos
sem proteção, armazenamento inadequado, probabilidade de incêndios,
ferramentas defeituosas e inadequadas, iluminação inadequada, problemas
na rede elétrica, amputação de membros superiores;
 Riscos ergonômicos: trabalho em turnos, jornada de trabalho prolongada,
monotonia e repetitividade, ocorrência de posturas inadequadas,
levantamento e transporte manual de peso, controle rígido de produtividade.
 Riscos físicos: ruídos, vibrações, calor em alguns pontos tais como túnel onde
passa tubulações de vapor quente.
 Riscos químicos: poeira de algodão.

6.1.3. Critérios para evitar acidentes

Nenhum aspecto de uma operação é de maior importância que a prevenção de


acidentes. O grau de segurança e os resultados obtidos são diretamente proporcionais
aos esforços para controlar as condições, as práticas e as atitudes humanas responsáveis
por acidentes.
Um acidente é definido como um evento não desejado que frequentemente
resulte, ou mesmo possa resultar, em danos (lesões pessoais, perda de material,
equipamentos, ferramentas, instalações e/ou danos ao meio ambiente) e é
invariavelmente precedido por um ato pessoal não seguro e/ ou uma condição ambiental
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insegura. Os acidentes são perdas desnecessárias tanto de recursos humanos quanto de


recursos econômicos que trazem custos imensuráveis às organizações e à sociedade.
Os principais acidentes ocorridos nas empresas do segmento são resultantes de
“condições inseguras” essas podem ser corrigidas com inspeções de rotinas nos setores
de trabalho visando melhorias nos processos operacionais bem como aplicando as
manutenções preventivas e corretivas e “atos inseguros”, esses representam mais de
90% dos acidentes ocorridos uma vez que é causado por comportamentos dos
colaboradores sendo assim, segue algumas ações a serem aplicadas para evitar possíveis
acidentes no setor de beneficiamento de algodão em especial o descaroçador:

 Promover a realização de treinamento, é a melhor maneira de fazer com que o


funcionário conheça a função que exercerá. A partir daí, é possível garantir que o
indivíduo esteja preparado para executar o trabalho, sem riscos ou prejuízos à
equipe envolvida e ao empregador.
 O encarregado e/ou supervisor, deverá comunicar os colaboradores sobre as
condições de trabalho a serem desenvolvidas no setor de beneficiamento do
algodão em especifico umidificador;
 O gestor deve comunicar ao empregado sobre riscos e condições relativas à
função e ao espaço em que ele vai operar. Essa informação deve ser garantida por
meio do treinamento e também com a fixação de avisos em paredes e murais,
bem como com a divulgação de informes e sinalizações específicas nos
equipamentos e em todo o ambiente.
 O empregador deverá fornecer equipamentos de segurança adequados para a
função;
 Deverá além do fornecimento, o responsável deve fazer vistorias frequentes para
certificar-se de que os equipamentos estão sendo utilizados de forma correta,
evitando possíveis acidentes de trabalho;
 Os Equipamentos de proteção Individual – EPI, devem ser usados quando os
Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC não forem eficientes.

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 Quando observar alguma condição que coloque em risco a integridade física do


colaborador no momento da execução da atividade, deverá ser comunicado
imediatamente ao superior imediato bem como a algum componente da
Comissão Interna de prevenção de Acidente – CIPA quando assim existir na
unidade;
 A CIPA por sua vez discutirá em reuniões ordinárias as formas que irá tomar para
corrigir o problema levando a gerencia da unidade com objetivo de resolver a
situação;
 A empresa deverá programar e realizar limpeza cautelosa e criteriosa de toda a
área de descaroçamento, para minimizar os riscos de acidentes com os
colaboradores envolvidos na atividade;
 É de suma importância que o responsável pelo processo de beneficiamento de
algodão, Encarregado e/ou supervisor programar e manter a os componentes do
umidificador com regulagem de temperatura adequada de forma a obter boa
performance no processo operacional, contribuindo ainda para a não ocorrência
de acidentes;

NOTA.: Este Procedimento Operacional Padrão - POP não substitui quaisquer outros
documentos específicos de segurança ou qualquer outra prática operacional preventiva
de acidentes nas instalações que envolva superfícies em altas temperaturas, devendo ser
utilizado para assegurar a total segurança nas atividades. Para quaisquer atividades
especiais não consideradas ou detalhadas neste Procedimento Operacional Padrão - POP,
devem ser emitidas Análises de Riscos - AR pela equipe de Segurança do Trabalho da
empresa com recomendações e/ou procedimentos específicos, conforme a necessidade

7. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDO

Iremos tratar nesse tópico os cuidados a serem tomados para prevenção de


princípios de incêndio no processo de beneficiamento do algodão considerando toda
estrutura para realizar a umidificação do algodão.

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O primeiro combate executado com rapidez e precisão, extingue o foco de fogo,


impedindo sua transformação em incêndio. As causas de um incêndio são as mais
diversas: descargas elétricas, atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos
equipamentos, falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade), e
no setor de beneficiamento não é diferente a causa mais comum em que os
colaboradores devem se atentar é com possíveis acúmulos de fibras de algodão em
partes superaquecidas tais como: (Condensador, Tubulações de ar quente, radiador,
válvulas superaquecidas) entre outros.

7.1. Cuidados Básicos para prevenir princípios de incêndio


Os cuidados básicos para evitar e combater um incêndio, indicados a seguir,
podem salvar vidas dos colaboradores presentes no processo de beneficiamento de
algodão bem como bens patrimoniais.

 Todas as pessoas que estiverem envolvidos no processo deverão evitar fumar no


ambiente de trabalho;
 Sempre que observar a presença de acúmulos de fibras de algodão em superfície
superaquecidas fazer a limpeza com uso de vassorão e/ou soprador com ar
comprimido quando assim permitir;
 Os colaboradores deverão manter a máquina sempre limpas evitando resíduos de
plumas em partes moveis que haja probabilidade de aquecimento;

7.2. Fatores de riscos ocupacionais

 Imperícia (falta de habilidade ou destreza);


 Imprudência (ação temerária ou inconveniente);
 Negligência (descuido, displicência).

A imperícia está relacionada à falta de qualificação do trabalhador para executar a


atividade, o que aumenta a possibilidade de acidentes. Já a imprudência é resultado da
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afobação ou se traduz através de uma ação ousada demais. A negligência, por sua vez,
responde por quase 50% dos acidentes e é representada principalmente pela desatenção
para com o serviço que se realiza.

8. PRÉ-LIMPEZA

O algodão que chega a unidade vindo da lavoura, sempre contém matérias


estranhas incorporadas proveniente do processo de colheita, sobretudo quando esta é
mecânica: maçãs, cascas, caules, pecíolos, folhas verdes ou secas, gravetos, areia, poeira
etc. Com isso necessita de um processo de pré-limpeza, limpeza essa que é feita antes do
descaroçamento conforme o nome já nos proporciona o entendimento “pré-limpeza” ou
“limpeza do algodão em caroço” e após o descaroçamento “limpeza da fibra”.
A operação de descaroçamento tem como efeito, fracionar as matérias
estranhas. Quanto menor o tamanho dos contaminantes, mais é difícil separá-los. Por isto
é de suma importância e preferível tirar o máximo de contaminantes antes de chegar ao
descaroçador. É o objetivo principal da limpeza do algodão em caroço que também ajuda
proteger os descaroçadores e os limpadores de pluma de possíveis danificações nesses
equipamentos.
Porém, a limpeza do algodão em caroço não consegue eliminar todos os
contaminantes. Uma proporção variável entra no descaroçador onde é fracionada (folha)
ou desmanchada (casquinhas e caules). Também se deve lembrar que o descaroçador
pode gerar matérias estranhas, particularmente quando ele está em mau estado ou é
operado de maneira errada (caroços inteiros ou fracionados). No caso da colheita
mecânica, a limpeza da fibra é indispensável para conseguir um grau de folha compatível
com os mercados, particularmente de exportação sendo assim, alguns cuidados com a
limpeza de forma a não se deparar com possíveis ocorrências de acidentes.
O limpador de algodão em caroço comporta rolos com pinos que rodam acima de
uma grelha côncava formada por barras (figura 01). A máquina mais comum é o batedor
inclinado.

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Figura 01

Antes de tudo, o batedor permite abrir o algodão em caroço. Em seguida, a


limpeza ocorre por agitação e fricção. Quanto mais o algodão em caroço estiver seco,
mais eficazes serão tais ações.

8.1 Limpeza dos batedores

Quando necessário desenvolver limpeza e/ou manutenção nos batedores, deverá


atender os seguintes critérios.

 Todos os envolvidos deverão ser treinados quanto ao procedimento seguro de


limpeza e manutenção do equipamento;
 A execução de limpeza e/ou manutenção do equipamento, deverão estar
bloqueados conforme procedimento de bloqueio (POP – 14);
 Sempre quando houver a necessidade de serviços de solda de pinos no rolo
côncavo quando assim for o caso e/ou rolos redondos conforme “fotos 02 e 03”,
esse serviço deverá ser feito com a remoção do equipamento;

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Foto 02: Rolo Concavo Foto 03: Rolo redondo

 Fica terminantemente proibido a limpeza e/ou manutenção nos rolos sem que o
equipamento esteja bloqueado.

8.2 Execução do bloqueio de segurança mecânico e elétrico

Trataremos neste tópico tipos de bloqueio bem como o passo a passo para
realização de manutenção e/ou limpeza deste equipamento uma vez que é necessário tal
execução para o bom andamento do processo de beneficiamento do algodão.
Responsável: Setor Operacional (Supervisor e Encarregados)

A empresa deverá disponibilizar para realização de bloqueios de segurança


elétrico e mecânico, colaboradores treinados e qualificados para realização das
atividades. Os treinamentos exigidos conforme normas, deverão ser realizados por
profissionais qualificados sob supervisão de profissionais legalmente habilitados
conforme exigência da Norma Regulamentadora NR-10 bem como NR-12 e sempre que
necessário, a empresa deverá programar treinamentos para novos colaboradores bem
como reciclagens para os colaboradores já treinados. Sendo assim a execução do
bloqueio deverá seguir o passo a passo informados abaixo:
a) Fazer o preenchimento de tantos cartões de bloqueio quanto forem necessários e
entregar o mesmo ao Bloqueador;

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b) Mediante o preenchimento, o Bloqueado deve desligar as fontes principais de


energias, identificar a chave de liga com a primeira via do cartão de bloqueio e
trava o cadeado vermelho na chave de liga do equipamento na posição de desliga;
c) Deverá disponibilizar a chave do cadeado principal para o solicitante que deve
ficar com ela em seu poder até o termino da tarefa.
d) Neste caso a segunda via do cartão pode permanecer com o Bloqueador.
e) Deverá preencher a Análise Preliminar de Risco – APR bem como a Permissão de
Trabalho – PT.
f) O Colaborador responsável pelo bloqueio das máquinas e equipamentos
estacionários que envolva eletricidade, devera atentar-se quanto ao
procedimento correto de realização do bloqueio de forma que este não
comprometa o processo operacional, danificar o equipamento e/ou painéis
elétricos e ainda evitar possíveis ocorrências de acidentes com colaboradores
envolvidos no processo.
g) Caso bloqueio for para visitantes ou pessoas não autorizadas a fazer o bloqueio,
deve solicitar a algum colaborador que seja autorizado o bloqueio sobe supervisão
do encarregado, supervisor e ou Técnico em Segurança do Trabalho. O
colaborador que realizar o bloqueio para funcionários terceiros, deverá fornecer a
chave do cadeado que foi utilizado na caixa de segurança para tranca-la com o
cadeado mestre do bloqueado e deverá ser fornecido um cadeado individual para
o executante da atividade.
h) O colaborador bloqueador deverá certificar-se de que todos os dispositivos
estejam disponíveis para realização do bloqueio tais como: Cadeado de bloqueio,
dispositivo de isolamento para equipe (Jacaré), cartão de bloqueio, caixa de
segurança para armazenamento das chaves dos cadeados, dispositivo de
travamento de disjuntores entre outros que julgue necessário.
i) Para realização de bloqueio pode ser considerado de duas formas “Bloqueio
simples” e Bloqueio para equipe”.
j) O encarregado e/ou supervisor operacional, deverá designar o colaborador para
realização do bloqueio elétrico e ou mecânico, devendo esse designado ser

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treinado e qualificado para tal atividade com curso de NR-10 quando a atividade
for necessitar bloqueio no CCM.
k) Quando o bloqueador for o próprio colaborador que for desenvolver algum
serviço de manutenção em máquinas e equipamentos bem como em painéis
elétricos, e este faça parte da equipe operacional, deverá seguir o procedimento
na integra para que não se depare com possíveis ocorrência de acidentes.
NOTA.: Fica terminantemente proibido a realização de bloqueio por colaborador que não
recebeu os treinamentos necessários para tal atividade como treinamento em Norma
Regulamentadora NR-10.

8.3 Tipos de Bloqueio:

Bloqueio Elétrico
Para este tipo de isolamento o colaborador deve solicitar ao Bloqueador o
desligamento da energia do equipamento desejado;
Acompanhar a identificação correta do equipamento a ser bloqueado;
OBS: Na execução do bloqueio o solicitante deve ficar por medida de segurança, distante
no mínimo 4 (Quatro) metros do painel a ser isolado (Distância segura para evitar que
seja atingido no caso de um arco voltaico).
NOTA.: Nenhum colaborador deve entrar na sala de painel de comando sem está
devidamente acompanhado ou autorizado por pessoa habilitada; toda sala de comando
deve ficar fechada e o responsável sempre acompanhar qualquer movimentação no
interior da mesma.
Do Bloqueador Elétrico
 O colaborador deverá receber o cartão de bloqueio devidamente preenchido e
sem rasuras;
 Certificar-se do tipo de isolamento a ser feito, individual ou por equipe;
 Nos isolamentos em painéis, utilizar os EPI’s necessários contra ação acidental
do arco voltaico;

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 Dirigir-se até a fonte principal de energia do equipamento para executar o


isolamento, não permitindo que o solicitante se aproxime menos que 4
(quatro) metros do painel a ser isolado;
 Desligar e isolar a fonte principal de energia do equipamento;
 Colocar cadeado principal (vermelho) juntamente com o cartão de isolamento
no dispositivo de isolamento, travando na posição desligado;
 Entregar o comprovante de isolamento e a chave do cadeado principal ao
solicitante.
8.4 Do líder da equipe:

O líder da equipe ficará responsável em receber o cartão de Bloqueio do


Bloqueador elétrico, juntamente com a chave do cadeado principal (vermelho);
 Deverá se certificar que foi isolado o equipamento correto através do número da
TAG quando assim existir no painel e o solicitado no cartão de bloqueio;
 O líder deverá dirigir-se até a botoeira do equipamento bloqueado, garantir a
ausência de pessoas na área de risco do equipamento acionar o comando “liga”
do equipamento, para teste e comprovação do isolamento;
 Após o teste voltar a botoeira para a posição desliga;
 Colocar a chave do cadeado principal no interior da caixa de segurança e trancá-
la com o seu cadeado oficial de isolamento anexando nela, o respectivo
comprovante cartão de bloqueio;
 Colocar a caixa próximo e/ou de fácil acesso do equipamento bloqueado e à
disposição para que cada colaborador da equipe executante coloque o seu
cadeado individual identificado;
 Pode ser utilizado o multiplicador para cadeados na caixa de segurança caso ela
não comporte o número necessário de cadeados individuais.

9. Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional

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 O responsável do setor de Saúde e Segurança do Trabalho deverá orientar aos


empregados e contratados sobre o procedimento de bloqueio de energia através
de DDS e ou reuniões de segurança para realização de limpeza segura nos
equipamentos;
 Coordenar a realização de forma a fazer ser realizado os treinamentos necessários
para todos os funcionários da empresa que necessite do treinamento de NR-10,
bem como orientar as empresas contratadas para realização de alguma atividade
que requeira a realização de bloqueio de máquinas e/ou equipamentos;
 Acompanhar permanentemente na área de trabalho o cumprimento deste
procedimento;
 Paralisar a atividade quando for verificado o não cumprimento deste
procedimento;
 Acompanhar e documentar as ações corretivas necessárias identificadas as não
conformidades encontradas;
 Assessorar tecnicamente na identificação dos riscos potenciais e indicar formas de
controle e avaliação do atendimento a este procedimento.

NOTA.: Algumas atitudes não são permitidas na unidade tratando-se de realização de


atividades que requerem a realização de bloqueios mecânicos e/ou elétricos, uma vez
que essas podem colocar em risco a integridade física dos funcionários, do patrimônio
da empresa ou da imagem da organização e, portanto, não serão admitidas sob
qualquer hipótese. A seguir algumas dessas atitudes são consideradas como falta
grave sujeitando ao infrator às sanções disciplinares previstas na legislação em vigor,
quando se tratar de empregados próprios. No caso de contratadas, os funcionários
envolvidos, além de responderem por possível responsabilidade civil ou criminal,
deverão ser convidados a se retirarem das dependências da empresa.

Ati tudes não permiti das

 Não fazer o uso do cadeado individual nas atividades de isolamento;


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 Retirar o cadeado de isolamento individual de outro funcionário;


 Pessoas não treinadas executarem serviços que necessitem de isolamento;
 Bloqueador ou Líder delegar o teste de campo sob sua responsabilidade;
 Solicitar ao último executante da tarefa que traga o cofre e o entregue ao
Bloqueador, facilitando dessa forma, liberar o equipamento sem que faça a
vistoria na área ou proximidades do equipamento que foi isolado (Isso é dever do
Líder da Equipe);
 Disponibilizar o equipamento fora das condições especificadas neste
procedimento.

Bloqueio Simples (Para trabalho individual);

 Quando somente um funcionário for executar serviço em um determinado


equipamento, a chave do cadeado deverá ficar de posse do próprio colaborador e
o cartão de bloqueio deverá ser preenchido corretamente e conectado junto com
o cadeado de bloqueio no equipamento que está sendo bloqueado, evitando
possíveis acionamentos acidentalmente por outros colaboradores.

 Sempre que o colaborador presenciar risco grave e eminente para a realização da


atividade tais como: Falta dos dispositivos necessários para realização do
bloqueio, deverá ser informado imediatamente ao seu superior imediato e a
atividade não deverá ser realizada até que as medidas de controle e regularização
seja tomada.
 A empresa deverá fornecer todo Equipamento de proteção Individual – EPI
necessários para realização da atividade ao colaborador que irá realizar o
bloqueio.
 O empregador através dos seus representantes (Encarregados e Supervisores)
deve dar total apoio ao colaborador envolvido com a atividade fornecendo todo
material que julgue necessário para execução da atividade dando ainda o “direito

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de recusa” ao colaborador da paralização e execução desta quando comprovada a


presença de algum risco grave e iminente.
 Fica terminantemente proibido, o colaborador que bloqueou a máquina e/ou
equipamento estacionário bem como elétrico e está executando a atividade neste,
repassar a chave do cadeado de bloqueio para outras pessoas terem acesso a
caixa e fazer o acionamento do equipamento para teste.
 Todo e qualquer teste no equipamento, deverá ser feito pelo próprio colaborador
que está envolvido com a atividade uma vez que ele está trabalhando com
bloqueio simples, ou seja, apenas ele envolvido com a atividade.

NOTA: O bloqueio simples será descaracterizado caso haja a necessidade de outra pessoa
para auxiliar no serviço que está sendo executado no equipamento. Neste caso deverão
ser observados os procedimentos adotados para o bloqueio para equipe (trabalho em
grupo).

10. Bloqueio para Equipe (Trabalho em Grupo)

 Para realizar um trabalho em um equipamento com uma equipe o líder da equipe


deve solicitar o Bloqueador que execute o isolamento da fonte de energia que
ofereçam risco a atividade;
 O Bloqueador por sua vez deve verificar quais os isolamentos necessários para a
execução segura da tarefa no equipamento;
 Solicitar o preenchimento de tantos cartões de bloqueio for necessário, e após
checar o preenchimento, o Bloqueado deve desligar as fontes principais de
energias, identificar a chave de liga com a primeira via do cartão de bloqueio e
trava o cadeado vermelho na chave de liga do equipamento na posição de
desligado;
 Disponibilizar a segunda via do cartão de bloqueio a chave do cadeado principal e
a caixa de segurança para o líder da equipe;

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 Após o líder ter feito (este de energia “0”) deve colocar a chave do cadeado
principal dentro do Caixa de segurança;
 Colocar a segunda via do cartão de bloqueio no cadeado verde, trancar a chave do
cadeado principal (cadeado vermelho) na caixa de segurança e disponibilizar o
mesmo para os demais membros da equipe;
 Os membros da equipe de trabalho por sua vez devem trancar a caixa de
segurança com seu cadeado verde e ficarem de posse da chave de seu cadeado.
 Quando a fonte de energia do equipamento estiver isolada a chave do cadeado
principal (Cadeado na cor vermelha) deve ser colocada no interior do caixa de
segurança e este deve ser trancado pelo cadeado do líder da turma de execução
da tarefa com o cadeado na cor verde. Acoplado ao cadeado do líder da turma
deve estar o cartão de bloqueio (Segunda via do cartão de bloqueio).
 Fica terminantemente proibido o colaborador fornece a chave do cadeado
particular de forma a facilitar que outro colaborador retire seu cadeado.

10.1 Dispositivo de bloqueio

Dispositivo próprio do equipamento, ou adaptado a ele, que possibilite


instalação do cadeado de isolamento. Ex: Chave de isolamento local, porta de painel de
iluminação, isoladores de válvulas de fluxo e outros.

10.2 Caixa de Segurança

Caixa metálica na cor vermelha destinada a receber e isolar o acesso à chave do


cadeado principal (Cadeado vermelho), do equipamento que está com sua energia
isolada. Este tipo de dispositivo somente deve ser utilizado em bloqueio para equipe.
NOTA.: O Bloqueador deve identificar o equipamento e a fonte de energia a ser isolada
para a realização segura do serviço a ser executado bem como deverá identificar quais
energias deve ser isolado para evitar o ligamento indesejado do equipamento.

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11. PROCESSO DE SECAGEM

Trataremos nesse tópico o processo de secagem do algodão uma vez que essa
etapa é uma das mais importantes do processo pois nela requer cuidados para que não se
depare com possíveis ocorrência de incêndio bem como contribuir para o beneficiamento
do processo de forma que a empresa tenha retorno positivo ao final do processo.
Responsável: Setor Operacional (Supervisor e Encarregados)

O primeiro passo no processo de descaroçamento é a secagem do algodão em


caroço recebido na algodoeira. O algodão armazenado recebe a umidade relativa da área,
especialmente à noite, quando índice é mais alto. As folhas verdes na armazenagem
também contribuem para a umidade do algodão em caroço, assim como o molhamento
excessivo dos fusos da colheitadeira sendo assim alguns cuidados a serem tomados a
seguir:
 A umidade desejada do algodão em caroço, para os processos de limpeza, dever
ser cerca de 5%.
 Uma umidade mais alta não afetará a fibra, mas a limpeza do algodão em caroço
pode não ser tão eficiente.
 A secagem do algodão em caroço a um nível inferior a 5%-6% pode resultar em
encurtamento ou quebra da fibra.
 Através de um sistema de aquecimento do ar no duto de transporte do algodão, o
ar seca e absorve a umidade do algodão; o ar saturado é então separado do
algodão, que continua a secar nos limpadores.
 O calor excessivo é prejudicial ao algodão em caroço, encurtando e quebrando as
fibras. Recomenda-se aquecer o ar para que a temperatura no ponto de encontro
do ar quente com o algodão esteja entre 80-100°C, mas não acima de 120°C.

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 Somente em casos especiais, quando o algodão está muito úmido e não há


alternativa, deve-se aumentar o calor para evitar o apodrecimento do algodão.
Neste caso, recomendasse a diminuição da velocidade de alimentação de algodão
na linha de descaroçamento.

12. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL- EPI

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR 6, considera-se


Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.

12.1 Responsabilidades quanto ao EPI:

Empregador - Cabe ao empregador quanto aos Equipamentos de Proteção Individual -


EPI:
 Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
 Exigir seu uso;
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
 Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Empregado - Cabe ao empregado quanto ao Equipamento de Proteção Individual EPI:


 Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
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Recomendações quanto a seleção dos Equipamentos de Proteção Individual –


EPI, segue portanto as recomendações quanto a seleção dos EPI,s necessários para que as
atividades sejam executadas de forma segura:

 Capacete de segurança com jugular;


 Óculos de segurança;
 Protetor auricular;
 Máscara respiratória PFF1;
 Calçados de segurança;
 Luvas de segurança;

12.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA- EPC

O Equipamento de Proteção Coletiva – EPC trata-se de todo dispositivo ou


sistema de âmbito coletivo, destinado à preservação da integridade física e da saúde dos
trabalhadores, assim como a de terceiros, portanto segue a lista de alguns EPC,s que se
fazem necessários nas atividades de carregamento:

 Cone de sinalização de segurança;


 Placas de advertências;
 Equipamento de combate a incêndios (Extintores portáteis, Hidrantes);
 Fitas adesivas;
 Correntes para isolamento de área caso necessário;
 Treinamento sobre os riscos ocupacionais;

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