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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL


ERU-380 Desenvolvimento Socioeconômico
Professor : Marcelo L eles Romarco de Oliveira

Marcelo Leles Romarco de Oliveira1


Angelina Melo2

“Se o desonesto soubesse a vantagem de ser honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade” (Sócrates,
filosofo grego)

Texto Debate 02 - Desenvolvimento um conceito em disputa3

Nesta nota de aula procuraremos apresentar como o conceito Desenvolvimento possui várias
definições sendo mobilizado de forma diversa e distinta por atores sociais em interação nas mais
variadas situações e contextos sociais, culturais e políticos. Para elaboração desta nota baseou-se,
principalmente, no artigo de Dieter Rugard Siedenberg denominado: Desenvolvimento:
Ambiguidade de um conceito Difuso, publicado em 2006.

Assim o material a ser apresentado nos permite apontar que desde a etimologia do conceito de
Desenvolvimento, percebe-se um campo “em disputa”, cujo significado vai ser atribuído conforme
fatores sócio-históricos e sociopolíticos que caracterizam as experiências de países, nações,
pessoas, grupos e instituições ao longo dos processos sociais, sejam eles espacialmente delimitados
por limites globais, nacionais, regionais ou locais. Talvez esta seja a principal certeza que se pode ter
acerca do conceito e suas aplicabilidades. Compreender os antagonismos e os conflitos que se
desenvolvem em torno do termo permite identificar os diversos aspectos definidores que o
caracterizam, em suas generalidades e particularidades. Portanto, o conceito Desenvolvimento por
sua aplicação, por sua multidimensionalidade e seus múltiplos sentidos atribuíveis, o transformou,
talvez, num dos conceitos mais multidisciplinares já conhecidos, no entanto, o autor chama atenção
que nunca existiu um consenso em torno do conceito (SIEDENBERG, 2006).

Como vimos na aula passada, o debate sobre Desenvolvimento ganha fôlego, principalmente, a partir
do fim da Segunda Guerra Mundial. Nesse momento se estrutura um novo paradigma mundial,
principalmente, no campo político no qual Desenvolvimento passa a fazer parte de uma retorica dos
países ricos que pretendem contribuir para que os países considerados atrasados fossem
desenvolvidos, numa perspectiva linear, o uso do termo Desenvolvimento passa a ser empregado

1Doutorem Ciências Sociais com ênfase em Desenvolvimento e Sociedade e Agricultura (CPDA-UFRRJ). Professor
do Departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa.
2 Engenheira Agrônoma, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da UFV.
3Nota de aula elaborada no segundo semestre de 2020, para a disciplina ERU-380 da Universidade Federal de Viçosa-
UFV.

1
para dividir o mundo em dois blocos dicotômicos – desenvolvidos e subdesenvolvidos. Este último
sendo representado por aqueles países pobres em bens materiais, técnicos e tecnológicos.

Para autores como Santos et al (2012) esta relação entre Norte/Sul vai contribuir para a constituição
de uma perspectiva na qual todos seriam iguais de direito, mas não de fato. Constituindo,
portanto, numa dicotomia entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

Deste ‘nascimento’ evolucionista e ‘moderno’ o Desenvolvimento nasceria, como


um processo social de constante acúmulo e progresso. Esse progresso que
poderia levar ao desenvolvimento, estariam pautados em uma ideia de
civilização e os valores embutidos nessa ideia seriam aplicáveis a qualquer tipo
de cultura. Em síntese o Desenvolvimento associado ao acúmulo de recursos
financeiros (sinônimo então de riqueza), em detrimento de outras formas de
experiência (SANTOS et al, 2012 p 50).

Corroborando com esses argumentos, autores como Brune (2009) vão mostrar que o conceito passa
a ser utilizado como sinônimo de evolução, progresso econômico, social, técnico e democrático. Ou
seja, desenvolver seria romper com um atraso dos países que não se desenvolveram em comparação
aos países que teriam desenvolvido. Nas palavras do autor esse imaginário estaria associado a “ideia
de Modernidade, é ao mesmo tempo, um imaginário do atraso projetado em todos aqueles que ainda
precisam ‘evoluir’, ‘alcançar’ seus irmãos civilizados, protótipos da normalidade” (BRUNE, 2009, p
35).

Dias (2011) consente compreender que o conceito Desenvolvimento, nessa perspectiva apontada
em parágrafos anteriores, nos permite entender que essa visão era empregada para definir “um
estágio ou estado alcançado ou ser alcançado por meio de algum processo, envolvendo sociedades,
grupos e ou segmentos sociais” (DIAS, 2011, p?). Um processo linear da saída de uma condição para
outra. Ou seja, desenvolver seria mudar de uma condição não desenvolvida para uma melhor
condição desenvolvida. No entanto, há que se questionar em quais condições seriam necessárias
para uma melhor condição desenvolvida? Seriam elas econômicas, sociais ou ambientais?
Procurando esclarecer esse modelo ideal, em torno do termo “desenvolver” o autor aponta que estes
estariam associado a existência de crescimento econômico, justiça e bem-estar sociais, da
capacidade de os cidadãos terem voz para participarem dos rumos dos processos sociais que os
envolve e de relações equilibradas entre crescimento econômico e uso dos recursos naturais.

Neste contexto, Siedenberg (2006) busca resgatar a trajetória do conceito demonstrando que ele
passa por diferentes perspectivas que foram se transformando no decorrer do tempo. No entanto,
estando quase sempre associado à transformações. O autor ainda aponta que em um significado
mais recente o conceito foi associado ao de transição, ou seja, “durante a qual as chamadas
“sociedades tradicionais” foram sendo “ocidentalizadas” pela imposição inescrupulosa de valores e
modelos culturais, econômicos e políticos, com os quais se buscava o progresso e a modernização”
(SIEDENBERG , 2006, p 03). Para o autor essa passagem das sociedades agrárias/tradicionais para
sociedades urbana/industriais provocou o rompimento pragmático em diversas áreas. Como por
exemplo, a transformação de agricultores em operários, de proprietários de terras em empresários,
de analfabetos em alfabetizados, de reinos feudais para Estados nacionais, entre outros.
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Pensando a trajetória do conceito Desenvolvimento na perspectiva econômica percebemos que
apesar do pensamento econômico ter mais de dois séculos raramente esse termo era usado nesta
ciência. Sendo, no entanto, largamente associado o Desenvolvimento com a Economia, a partir do
fim da Segunda Guerra Mundial em meados do século passado. A partir desse período o termo se
consolida junto a essa ciência (Economia).

Nesse sentido, Pereira (2006) procura mostrar em seus argumentos que o Desenvolvimento neste
viés econômico faria parte de um elemento histórico, que pode ser associado, por exemplo, ao
crescimento econômico, que ocorreria “nos países ou estados-nação que realizam sua revolução
capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante,
acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de progresso
técnico” (PEREIRA ,2006, p 01). No entanto, o autor chama atenção que essas transformações
podem ser, que não ocorram de forma igual para todos, pois na perspectiva dele dependerá das
condições de atuação das instituições (Estado, mercado etc.) presentes nessas nações.

Do ponto de vista de entender o Desenvolvimento do viés do crescimento econômico, Siedenberg


(2006), identifica que o crescimento seria um processo de mudança quantitativo que indivíduo e
população estão sujeitos. No processo de mudança qualitativo população e indivíduo são separados,
sendo que a população passa por um processo de evolução que está fundamentado em mecanismos
de escolha e mudança que podem ocorrer ao longo das gerações. Já o indivíduo encontra-se sujeito
ao desenvolvimento que se fundamenta em mecanismos de assimilação e adaptação.

Sampaio e Vital (2015) procurando apontar o dinamismo do termo nos mostram como o conceito vai
ganhando contornos ao longo da história, mesmo reconhecendo a dificuldade de operacionalizar uma
definição de Desenvolvimento ao longo da trajetória histórica. Os autores descrevem que os diversos
momentos distintos, ajudam a entender essa imprecisão, que pode ser explicada pela dificuldade de
entender o que seria “desenvolvimento ou não desenvolvimento” o que dependeria:

Por exemplo, do reconhecimento de ciclos com fases ascendentes e descendentes,


ou de fases de desajustes com maior ou menor concentração dos benefícios. Ainda
que comparativamente possam ser tomados indicadores de desenvolvimento
socioeconômico ambiental resta ainda por discutir o custo social e ambiental dessa
passagem (SAMPAIO E VITAL, 2015, p 2051).

As contribuições de Siedenberg (2006) sobre Desenvolvimento, nos mostra que este seria “uma
mudança da capacidade individual no decorrer de sua própria biografia; ou seja, o Desenvolvimento
é consequência natural da aplicação de um mecanismo de assimilação e adaptação de habilidades
individuais preexistentes às necessidades postas, uma espécie de upgrade de habilidades”
(SIEDENBERG , 2006, p. 11). Ao propor essa compreensão do Desenvolvimento na perspectiva
focada no indivíduo, o autor não coloca como fator de análise as diferentes condições
socioeconômicas que os indivíduos vivem e que são essas condições de vida impostas que precisam
ser “melhoradas ou desenvolvidas”. Ainda de acordo com o autor, Desenvolvimento significaria
também, “o desdobramento de habilidades já existentes, que capacitam o indivíduo a atuar com uma
variedade de requisitos de forma sustentável num contexto que para ele é obscuro, difuso,

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inconstante ou adverso” (SIEDENBERG, 2006, p 12). Contudo, há que se questionar as condições
de vida que os indivíduos estão expostos, pois é preciso que os indivíduos tenham acesso as
necessidades básicas de moradia, saúde, educação e trabalho, pois pensar em Desenvolvimento
envolve uma série de fatores que influenciam e interferem nessa variável. Assim, pensar em
“desdobramento de habilidades já existentes” parece ser uma condição que não contempla as
diversas realidades que os indivíduos podem estar expostos e que elas atuam diretamente no que o
autor chama de “desdobramento de habilidades”.

Em meio a tanta discussão e difusão sobre o conceito Desenvolvimento percebe-se que a


ambiguidade desse conceito acaba se tornando uma armadilha na qual o entendimento sobre o que
é “Desenvolvimento” é subentendido automaticamente, sem a necessidade de atribuir-lhe dimensões
conceituais básicas. Portanto, a imprecisão conceitual faz com que qualquer resultado se torne
inquestionável o que pode ser vantajoso do ponto de vista político, pois qualquer resultado obtido não
pode ser refutado. Assim, são as diversas interpretações sobre o “Desenvolvimento” que levaram
esse conceito-chave ao lugar de desgaste conceitual que trouxe implicações negativas em sua
aplicação prática. Desta forma o autor procura contribuir no debate utilizando-se de uma abordagem
epistêmico-sistemática, tomando como referência as categorias e terminologias da biologia que
inicialmente utilizou o termo para definir a evolução dos seres vivos. No qual podemos descrever
como consequência natural de aplicação de um mecanismo de assimilação e adaptação de
habilidades de indivíduos pré-existentes as necessidades vigentes (SIEDENBERG, 2006).

Assim, Siedenberg (2006) espera apresentar que as distinções, relações e mecanismos que ocorrem
na dimensão biótica podem contribuir para uma maior precisão conceitual do termo desenvolvimento.
Desta forma o autor procura mobilizar o conceito para fins de análise objetiva da realidade e
fundamentação de práticas de intervenção social programada, em síntese, as políticas públicas,
enriquecendo uma série de debates que dominaram os estudos sociais e de economia política do
século XVIII ao século XX, o conceito de Desenvolvimento se tornou chave, a partir de 1950, nas
ciências sociais, na economia, entre outras se moldando num olhar importante nas discussões
acadêmicas, passa a influenciar tomada de decisões por parte de governos ao longo de todo o globo
e se torna pauta de destaque nos discursos políticos e na mídia

Autores como Santos et al (2012), reconhecem que o pensamento ocidental, a partir da


modernidade foi um forte influenciador na forja de uma perspectiva de Desenvolvimento. E, no
atual contexto da sociedade capitalista, é necessário compreender o Desenvolvimento numa
estratégia de reprodução do capital e de controle social, e que estariam alicerçados a partir de
três grandes pilares, que seriam o desenvolvimento como crescimento econômico, o desenvolvimento
como satisfação das necessidades básicas e Desenvolvimento como sustentabilidade ambiental.

Desta forma, pensar, discutir e refletir sobre Desenvolvimento nesse momento (a partir das últimas
décadas do século XX), é trazer para o debate que o conceito estaria associado, principalmente, a
um processo continuum, com estágios a serem percorridos indiferenciados, não importando as
condições prévias dos territórios considerados. Fruto dessa concepção unilinear do Desenvolvimento,

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as diversidades regionais eram vistas como pontos negativos, a serem combatidos ou eliminados.
Uma visão dominante e eurocêntrica de se enxergar a “periferia do mundo”. Nessa concepção, as
disparidades iriam reequilibrar-se, ou por meio da livre mobilidade dos fatores produtivos ou pela
adoção de políticas de desenvolvimento, elaboradas para eliminá-las. Neste esquema de raciocínio,
as políticas de Desenvolvimento podiam ser idênticas para qualquer área com atraso no processo
contínuo do desenvolvimento, ou seja, uma visão utilitarista do termo.

Assim, instaurou-se um dilema para as sociedades tradicionais e países menos desenvolvidos, ou


seja, instaurou-se a necessidade de “buscar o ajustamento aos conceitos, parâmetros e modelos
ocidentais de desenvolvimento ou manter-se atrelado às tradições, culturas e costumes milenares,
ignorando as ideias ocidentais, a tecnologia e o progresso” (SIEDENBERG , 2006, p 4). O autor então
aponta que nos últimos 50/60 anos os países com maior ou menor ênfase acabaram indo em direção
a esses dois extremos. Nesse ponto, há que se questionar quais as implicações dessa decisão para
países como o Japão, que abraçou a ocidentalização e o Tibet, que se fechou completamente em si
mesmo. Levando a questionar se existe a possibilidade de haver um meio termo na proposta de
“ocidentalização”? É possível caminhar rumo à modernização e progresso atentando-se para as
tradições e costumes de cada país? Pensar em desenvolvimento a nível mundial significa identificar
um único conceito para todos os países? É possível pensar em desenvolvimento a partir da trajetória
histórica de cada país? Esses questionamentos tem o intuito de trazer a reflexão sobre os caminhos
que os países seguiram ao serem forjados nos extremos entre “desenvolvido” e “subdesenvolvido”.

Considerações finais

Ao longo dessa breve nota que procurou apresentar algumas reflexões para pontuar o conceito
Desenvolvimento, fica evidente que tais reflexões nos leva a entender que não seria possível pensar
em um modelo único de Desenvolvimento, pois seria necessário compreender as particularidades de
cada território, espaço ou nação.

No entanto, o que se tem percebido são que os modelos de Desenvolvimentos importados ou


incorporados em diversas nações têm provocado, na verdade, um revés, ou seja, tem apresentado
resultados negativos, tais como o aprofundamento das desigualdades sociais, exclusão de setores
sociais pobres na tomada de decisões, aumento da contaminação ambiental, entre outros.

Muitos desses problemas refletidos ao longo desta nota estão associados à confusão em conceber
Desenvolvimento apenas como crescimento econômico, sendo importante entender que
Desenvolvimento não pode ser confundido com crescimento econômico. Ou seja, é necessário
considerar outras variáveis, como investimentos em saúde, educação, tecnologia, entre outras cujo
um dos objetivos seriam o Desenvolvimento Social.

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Assim, num esforço analítico de sintetizar uma perspectiva das dimensões do conceito
Desenvolvimento, a Figura4, a seguir, procurar trazer algumas questões importantes para a reflexão
deste debate. Ressalta-se que termo ODS que aparece na Figura a seguir significa Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável, que são focados em 17 objetivos e devem ser implantados em tese
até o ano de 20305. Ressalta-se que tal tema será foco de aulas futuras.

Fonte: Elaborado pelos autores da nota

Portanto, o exercício analítico realizado por autores como Siedenberg (2006) nos permite pensar
Desenvolvimento de uma forma diferenciada e ampliada, como um ponto de partida que pode ser
aprofundado a partir de novos olhares (que contextualizem) para os mecanismos de apropriação e
incorporação, de assimilação e adaptação e de escolha e mudança, que levem em conta elementos
tanto econômicos, como sociais, culturais, ambientais e democráticos.

4 Para elaboração da Figura utilizou-se a versão gratuita do programa https://app.lucidchart.com/


5
Mais informações consultar https://nacoesunidas.org/conheca-os-novos-17-objetivos-de-desenvolvimento-
sustentavel-da-onu/

6
Atividade para desenvolver em dupla no formulário próprio enviado por e-mail e deverá
ser entregue na próxima aula via e-mail profmromarcoufv@gmail.com

Diante das premissas levantadas nesta nota, é necessário realizar um exercício que leve à reflexão
das ambiguidades que envolvem o conceito partindo, por exemplo, do entendimento que o Brasil nos
mostra ser um país extremamente desigual tanto no âmbito econômico e social levando aos seguintes
questionamentos: De fato o país vem criando uma base para que sejamos desenvolvidos? Se sim,
quem tem se beneficiados desse suposto Desenvolvimento brasileiro?

Para ajudar a pensar sobre a questão do “Desenvolvimento para quem”, segue um link com o vídeo
disponível no Youtube que reflete sobre a questão do Desenvolvimento no contexto da produção
agrícola, dos agricultores familiares e do agronegócio. A sua resposta, também, pode ser refletida no
âmbito das condições do espaço urbano.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=zNf2WchZsRw

Referências
BRUNE, François. “Desenvolvimento” e as palavras que fazem acreditar. In: Vários Autores. Desfazer
o desenvolvimento para refazer o mundo. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 2009. Pp. 33-
40.
DIAS, Marcelo M. Introdução aos fundamentos conceituais e teóricos da noção de
Desenvolvimento: uma abordagem histórica. Viçosa, 2011.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. O conceito histórico de Desenvolvimento Econômico. Escola de
Economia de São Paulo, Getúlio Vargas Foundation (Brasil), Textos para discussão. 2006.
SIEDENBERG, Dieter Rugard. Desenvolvimento: ambiguidades de um conceito difuso. In: Cadernos
EBAPE.BR V. 4. N4 Dez. 2006. Disponível em:
https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/cadernosebape/article/view/5000/3734
SAMPAIO, Yony de Sá Barreto; VITAL, Tales Wanderley. Desenvolvimento sócio-econômico-
ambiental: conceito e problemas para mensuração.in: Reflexões Econômicas. v. 1, n. 1, abr./set.
2015, p. 249-274.
SANTOS, Elinaldo Leal; BRAGA; Vitor; SANTOS, Reginaldo Souza; SILVA, Alexandra Maria da
Braga Desenvolvimento: um conceito multidimensional. In: DRD – Desenvolvimento Regional em
Debate. Ano 2, n. 1, jul. 2012.

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