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A educação é a base de uma sociedade. Com ela, a sociedade se levanta e caminha vitoriosa; sem
ela, a sociedade emperra e entra em colapso. No trato desse magno assunto, destacaremos alguns pontos:
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estado decante do ser humano, afastado de Deus. Estava equivocado Jean Jacques Rousseau, quando disse
que o homem é essencialmente bom. A Escritura, a história e a experiência humana provam o contrário
(1Tm 3.1-4). Laborava em erro John Locke, quando disse que o homem é uma tábula rasa e apenas um
produto do meio. A verdade incontroversa é que o meio é produto do homem. Não é a sociedade que
corrompe o homem; é o homem que corrompe a sociedade.
Essa realidade pode ser vista na crise que se estabelece no casamento com altíssimos índices de
infidelidade e divórcio. Também essa crise é estampada no fosso que se aprofunda na relação entre pais e
filhos, e filhos e pais. Não raro, a família tem se tornado um território de solidão e silêncio; hostilidade e
ausência de afeto natural. Nesse deserto de afetos, a escola cristã exerce um papel vital construindo pontes
de contato, onde o relativismo moral apresentado cavou abismos de separação.
3. A escola cristã precisa afirmar com clareza seus princípios de fé em todo o processo educacional
A fé cristã tem sido ao longo dos séculos uma força de vanguarda na educação dos povos. A valorização
da mulher, da criança, da liberdade de consciência são conquistas da fé cristã na base educacional dos
povos. A universidade, o progresso científico e as grandes causas sociais foram gestadas no ventre da fé
cristã. Logo, a cosmovisão cristã, fundamentada na Escritura, tem raízes profundas na história e um rico
legado a oferecer para as gerações pósteras.
A fé cristã afirma sua fé no Deus único num contexto politeísta. Afirma sua convicção de que o homem
foi criado à imagem de Deus e, por isso, é um ser moral e responsável. Proclama que o pecado entrou no
mundo e trouxe sofrimento, morte e condenação, mas que, em Cristo Jesus, o Filho de Deus, há redenção
para todo aquele que crê. Proclama a necessidade de todo ser humano arrepender-se e crer em Jesus para
sua salvação e anuncia que há um porvir de bem-aventurança para os salvos e um futuro sombrio para os
que se mantêm rebeldes à graça de Deus. A fé cristã defende firmemente a transformação do homem, da
família e da sociedade mediante a regeneração operada pelo Espírito Santo no coração de todo aquele que
crê no Filho de Deus.
O papel do Orientador Educacional é estratégico no processo da aprendizagem. Ele é elo de ligação entre
a escola e a família. O orientador pavimenta o caminho de acesso da escola não apenas ao aluno, mas
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também à sua família. A família, em vez de tornar-se indiferente ou mesmo hostil ao conhecimento,
valores e princípios aprendidos pelo aluno na escola, torna-se uma parceira fundamental na consolidação
do aprendizado do aluno.
O Orientador Educacional tem plena consciência que educar é mais do que simplesmente transmitir
informação teórica ou formal ao aluno. Educar é preparar para a vida. Educar é levar o aluno a ver a vida
com os olhos da sabedoria. Educar é colocar o aluno nos ombros dos gigantes para ter a visão do farol
alto.
O Orientador Educacional tem acesso não apenas à mente do aluno, mas também, e sobretudo, ao seu
coração. Interessa-se pela sua vida, seus sentimentos, suas lutas, seus dramas pessoais, suas
necessidades... O orientador desata nós emocionais, quebra ferrolhos de resistências e abre os portões da
mente e da alma para um pleno crescimento intelectual, emocional, moral e espiritual.
O Orientador Educacional zela pela formação dos alunos não apenas no que tange ao seu
desenvolvimento acadêmico, mas, também, zela pela sua cidadania. Interessa-se por ele como um ser
integral. Prima pelo seu desenvolvimento em todas as áreas da vida.
O Orientador Educacional é o mediador entre alunos, pais e professores. Cabe a ele ser um construtor de
pontes, um facilitador de relacionamentos, reaproximando o aluno que está desmotivado e motivando
ainda mais aqueles que já estão engajados.
O Orientador Educacional tem como função promover relacionamentos saudáveis dentro da escola, a fim
de que este seja um ambiente agradável, desejável e propício para o pleno aprendizado.
O Orientador Educacional precisa ser um indivíduo sensível aos alunos, professores e familiares. Deve ser
um encorajador, sempre generoso nos elogios e cauteloso nas críticas. Deve ter sempre consideração com
o sentimento das pessoas. Está sempre aberto para ouvir e sempre leva em consideração a opinião dos
outros.
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5. Conclusão: dificuldades, propostas e soluções
Concluímos, admitindo que, inobstante, já termos alcançado esplêndidas vitórias, há ainda muito terreno a
ser conquistado. Temos ainda dificuldades a serem superadas; propostas a serem feitas e soluções a serem
apresentadas. Ainda não chegamos ao destino; estamos no caminho.
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