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Resumos português- 2º teste

Cap.VI- jantar no hotel central


- (critica a literatura, a situação financeira de Portugal e a mentalidade retrograda da elite lisboeta)
- Existência de conflitos entre Ega (defensor do naturalismo) e Alencar (defensor do romantismo)
Questões retratadas no capítulo
 Este assunto espelha a crise financeira que o país passava nesta época . Eça descreve-o de forma
irónica através de Cohen, o representante das Finanças afirmando que cobrar impostos e fazer
empréstimos era a única ocupação dos ministérios.
 Desta forma concordavam que assim o país iria para a bancarrota. No entanto, Ega não aceitara
baixar os braços e logo dera a solução revolucionária para o problema de finanças que o país
atravessava – a invasão espanhola
CAP.X- corrida de cavalos
-Carlos começa a sentir-se farto de Gouvarinho
-Corrida no hipódromo de Belém, complicações durante a prova geram desordem provando-se que as
pessoas que estavam a assistir á prova tentavam passar um ar de civilizadas, mas facilmente perdiam a
postura
-Carlos elabora um plano com Dâmaso para conhecer Castro Gomes
- Maria Eduarda solicita os serviços médicos de Carlos

Questões retratadas no capítulo


 O contacto de Carlos com a alta sociedade lisboeta (incluindo o rei)
 A sociedade vista com o olhar critico de Carlos
 Tentativa frustrada de igualar lisboa ás demais capitais europeias
 Denunciar o cosmopolitismo postiço da cidade da cidade de lisboa
 O atraso da sociedade lisboeta e a sua falta de civismo
Desejo da sociedade lisboeta em imitar o estrangeiro:
 A sociedade da época pensava que o que era “chique” tinha obrigatoriamente de
vir de fora, tentando assim imitar o estrangeiro, sendo que na obra esta imitação
é sistematicamente reprovada por Afonso da Maia.
Caricatura feita á sociedade feminina lisboeta:
 O traje escolhido pelas mulheres presentes no hipódromo não eram os mais
adequados
 critica á falta de à-vontade das senhoras da tribuna que não falavam umas com as
outras e que, para não desobedecer às regras de etiqueta, permaneciam no seu
posto, mas constrangidas. A exceção é D.Maria da Cunha que abandona a tribuna e
se vai sentar perto dos homens.

Um cenário (corrida de cavalos) que deveria ostentar a exuberância e o colorido, mostra uma
imagem de uma sociedade bastante atrasada e sem princípios.

Cap. XVI- sarau da trindade


 Ega tenta convencer Carlos a ir ao sarau do teatro da trindade para assistirem à atuação dos
Curges
 Encontram o tio de Dâmaso à entrada
 Ega e o tio de Dâmaso (Guimarães) falam sobre uma carta que Dâmaso tinha escrito
 Ega descobre que Carlos e Maria Eduarda são irmãos
 Ega descobre sobre o cofre da mãe de Mª Eduarda e Guimarães pede-lhe que o entregue a ela
ou ao seu irmão (Carlos)
 Ega entrega o cofre a Vilaça pedindo que este o dê a Carlos
Questões retratadas no capítulo
 Provincianismo e atraso cultural de Portugal no séc.XIX latente em todas as classes sociais
 Critica também a monarquia que não cumpre o seu papel

Fernando pessoa- resumos


Nostalgia de infância- Para pessoa, a infância é o passado que já está perdido, um tempo em que ele foi
Feliz, sem o saber que era, era um tempo em que ainda não tinha iniciado a procura de si mesmo e por
isso ainda não se tinha fragmentado

Análise do poema “quando eu era criança”

Pessoa neste poema aborda a questão de um período da infância onde é completamente inconsciente
(“vivi sem saber”), as crianças vivem a felicidade, porque a desconhecem estar a viver.
A oposição pensar/viver acompanha sempre Fernando pessoa nas suas análises, o sujeito poético tem
consciência que será impossível regressar àquela época da sua vida, porque no presente sabe que é
adulto e não pode ignorar a sua vida, tudo o que lhe resta é a lembrança, porque nunca mais vai voltar
ao estado de inconsciência da sua vida de infância
Pessoa está preso numa mentira que lhe foi imposta, sendo que o que lhe resta é o “livro” que lê, o
livro de memória de uma infância perdida, ao ler este livro vem ao sujeito poético um sorriso que já não
lhe pertence, ou seja, um sorriso do passado, que ele continua a poder recordar, a memória da infância
tanto conforta o sujeito poético como também o sufoca.

Análise do poema “A criança que fui chora na estrada ”


Pessoa neste poema vê-se dividido em dois tempos diferenciados da sua vida, ou seja, em “duas
idades”: o Pessoa adulto e o Pessoa criança

O Pessoa adulto escreve que, agora que vê a sua dor passada (infância), deseja-a mesmo assim, em vez
Da sua dor presente (adulto), pessoa vendo-se na idade adulto, diz que prefere ser criança, o que não é
possível uma vez que ninguém pode voltar atrás no tempo.
Mesmo com a impossibilidade de poder voltar atrás e reviver a sua infância, por um lado pessoa está
perdido na vida adulta, por outro lado recorda a sua infância dolorosa, que embora feliz o colocou de
certo modo na situação atual.
O sujeito poético sente-se vazio na idade adulta, mas sente-se mais preenchido com a promessa de
poder lembrar-se de certeza

Análise do poema “Um piano na minha rua ”


Pessoa neste poema vê-se numa situação de nostalgia pois ouve um piano em sua casa, consegue
observar crianças a brincar, o que o faz lembrar-se da sua própria infância, fazendo com que seja
consumido pelas lembranças da mesma, por não poder voltar onde já foi feliz, relembra que teve pouco
na vida, mas que lhe custa ter perdido, no presente está impossibilitado de voltar atrás pois ninguém
tem controlo na forma como a vida se vai desenrolar

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