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INTRODUÇÃO
dos extratos pobres que passam parte considerável de suas vidas, sobrevivendo nas ruas
das cidades brasileiras e porque não dizer em todo o mundo. Com essa denominação é
esporádico com a rua, faz dela o locus ordenador de seu cotidiano, de suas relações e de
sua identidade, onde esta rua passa a ser o substituto do espaço doméstico, escolar e da
Muito tem se produzido em várias áreas das ciências ao longo dos últimos
faltam elementos para que se tenha o contorno sobre esta questão claramente delineado de
Segundo Costa (1990), muitos são os ângulos a partir dos quais as várias
economista, verá no menino de rua um filho típico daquele segmento da população que
da pobreza. Um modo de ver, viver e conviver marcado pelo fatalismo, pela crença no
destino e na sorte de cada um, regulado pela lei do mais forte, onde são dispensadas, no
maneira negativa de afirmar essa mesma sociedade. Diante do pedagogo, o menino de rua
será sempre um defasado, alguém que, do ponto de vista da educação formal, não está
onde deveria.
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Com relação à Psicologia, os levantamentos preliminares indicam várias
contribuições gerais de pesquisa (Farr, 1994; Brito e Macêdo, 1995; Medeiros, 1995;
Campos, 1994; Correa, 1997; Forster e cols, 1992; Guirado, 1986; Panúncio, 1995; Bazon
(1999); entre outros). Estudos desenvolvidos para grupos de meninos em situação de risco,
instituição e outros trabalhos voltados para esta população com vivência e vida na rua
crescente das condições de vida de crianças e adolescentes expostos aos riscos pessoais e
OBJETIVOS
atendimento de crianças e adolescentes com vivência de rua, através do olhar que elas e os
educadores possuem sobre sua experiência e do lugar deles na Instituição e como se dão as
modelos sociais por eles construídos, entendendo desta forma sua dinâmica.
MÉTODO
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A presente pesquisa está sendo realizada na Instituição do Núcleo do Horto
Municipal de Ribeirão Preto, que tem como propósito atender crianças e adolescentes com
desenvolvimento.
PARTICIPANTES
participantes deste estudo no tocante ao sexo, idade, tempo de Instituição, escolaridade etc.
S É R I E
IDADE 1 a
2a 3
a
4 a
5a 6a TOTAL
07 -- 01 -- -- -- -- 01
08 02 01 -- -- -- -- 03
09 03 03 02 -- -- -- 08
10 -- 03 03 01 -- -- 07
11 01 01 03 06 -- -- 11
12 -- 01 07 01 01 -- 10
13 01 03 03 01 01 01 10
14 -- 02 03 04 04 -- 13
15 -- -- -- 01 01 -- 02
TOTAL 07 15 21 14 07 01 65
(%) 10.8 23.1 32.3 21.5 10.8 1.5 100
É importante ressaltar que para o presente estudo foi escolhida de forma aleatória,
uma amostra atendo-se àqueles que estavam disponíveis no momento da entrevista.
Percebe-se nas tabelas apresentadas que o sexo masculino é mais numeroso,
predominantemente também os adolescentes, o tempo de instituição gira em torno de um
ano e a 2a. série é a mais freqüentada pela amostra.
SÉRIES 2a 3a 4a 5a 6a
TOTAL 06 04 04 02 02 18
% 34 22 22 11 11 100
COLETA DE DADOS
ETAPA 1
ETAPA 2
ETAPA 3
visão eles possuíam sobre sua experiência e o lugar deles na instituição, descrevendo o
um detalhamento acerca das representações e modelos sociais por eles construídos. Neste
pelo entrevistador.
RESULTADOS
Referentes as entrevistas com as crianças e os adolescentes induzidas por fotos e
perguntas sobre as mesmas.
estão em maior destaque pela sua freqüência na fala de muitas crianças. Na Categoria
consideram-na perigosa”, onde algumas crianças e adolescentes apontam a rua como “um
foram comparados seguindo uma freqüência de ocorrência da fala de cada um, os quais
permitiram alcançar os objetivos desta pesquisa, visto que são bastante abrangentes e
estão mais concentrados entre os profissionais de Serviços Gerais, havendo uma parcela de
com uma pequena diferença sobre os dos Serviços Gerais. De um modo geral, os
profissionais de Serviços Gerais tiveram uma participação de mais de 50% nesse quadro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
mesmo assim é possível visualizar algumas conclusões através da análise dos depoimentos
adolescentes, por facilitar a relação entre eles. Outro dado, aqui apontado, é quanto
um todo.
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Os agentes não recebem treinamento adequado para desenvolverem suas atividades,
onde elas manifestam seu desejo no tocante a uma maior atenção por parte da
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sociedade, do município e do Estado quanto a sua perspectiva de vida e
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Estadual de Clínicas-Escola.
COSTA, A.C.G. (1990). Infância, Juventude e Política Social no Brasil. In Brasil Criança
MINAYO, M.C.S. (Org). (1996). Pesquisa Social - Teoria, Método e Criatividade. 6a ed.