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Ano: 2021/2022
Introdução:
Machado (2011) citado por Ferreira at. al. (2014) e McNeal (1999) citado por
Simões at. al. (2008) referem que jovens oriundos de famílias com poder económico e
nível cultural mais fraco, apresentam valores mais altos de virem a ter insucesso escolar
e consequentemente demonstrarem interessem em abandonar a escola e os estudos
precocemente. Deste modo, e devido ás dificuldades económicas das quais a sua família
sofre, apresentam necessidade de ingressar no mercado de trabalho, com o objetivo de a
auxiliar (Mendes, 2009).
No século XX, o sistema educativo português sofreu avanções e
desenvolvimentos, onde o número de estudantes aumentou, bem como o seu tempo de
permanência nas escola e o acesso e oportunidade de educação ás classes mais baixas
como citam Pinto, Costa, Coelho, Maciel, Reigadinha, e Theodoro (2018). Através da
tabela 1, é possível verificar a diminuição das percentagens de abandono escolar durante
os fins do seculo XX, até á data e a sua diferença de valores entre sexo.
Sexo
Anos
Total Masculino Feminino
1995 41,4 47,1 35,5
2000 43,6 50,7 36,4
2005 38,3 46,2 30,2
2010 28,3 32,4 24,0
2015 13,7 16,4 11,0
2020 8,9 12,6 5,1
Fonte dos dados: INE, PORDATA
Engita (2011), Benavente, Capiche, Seabra & Sebastião (1994); Ferrão, 2001)
citados por Estevão e Álvares (2013) referem que independente da sociedade em que se
viva, os fatores de abandono escolar são diversos, de caráter individual, exterior ao
individuo (como origem familiar e social), as condições da instituição de ensino, o
sistema educativo, situação do mercado de trabalho, entre outros. Desta forma, é
possível também referir o insucesso escolar como uma condição condicionante de
decisão do aluno abandonar os seus estudos. Onde o insucesso é referente á
continuidade mais longa de um aluno no sistema de ensino, após o mesmo ter atingido a
idade definida pela legislação (em Portugal, são 18 anos).
Assim, Benavente at. al. (1994); Ferrão, 2001) citados por Estevão e Álvares (2013),
referem que o insucesso que consequentemente condiciona a decisão de abandonar a
escola, tem inicio na própria instituição. Roldão (2004) citado por Estevão e Álvares
(2013) refere que a acessibilidade e um ensino gratuito, seriam condições necessárias de
um sistema de ensino que obrigasse os alunos a estudar ou a manter se nas escolas, até á
idade definida por lei. Estevão e Alvares cita (2013) “Grátis implica um sistema de
ação social escolar que garanta condições materiais para a frequência escolar e um
mínimo de estabilidade económica e social no ambiente do sistema”. Assim, a
acessibilidade aos alunos é proporcionada devido criação de redes de transporte que
possibilitem os jovens a chegada ás instituições de ensino, vagas suficientes nas escolas,
entre outros (Estevão & Álvares, 2013).
Conclusão:
Referencias Bibliográficas:
Pinto, P. C., Costa, D., Coelho, B., Maciel, D., Reigadinha, T. & Theodoro, E.
(2018) Igualdade de género ao longo da vida: Portugal no contexto europeu, in
Resumos da Fundação, Torres, A. (coord.), Fundação Francisco Manuel dos Santos