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Este material foi feito baseado em maior parte na apostila da
Anac – 5 Sistema de Partida dos Motores
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2 – MOTOR DE PARTIDA MANUAL DE INÉRCIA (acumulativo ou de transferência indireta):
Já para um corpo em rotação, a energia cinética é o produto do momento de inércia do corpo pela
velocidade angular do corpo.
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No arranque de inércia, a potência é armazenada vagarosamente durante o processo de energização pelo
giro manual ou elétrico (utilizando-se um pequeno motor).
Durante a energização do motor de partida, todas as partes internas se movem, incluindo o volante,
formando um conjunto em movimento.
Vídeo sugerido 1:
https://www.youtube.com/watch?v=cnz7b_kSbLE
Aircraft Engine Starts — Unique Or Rare Aircraft
21:59
A partir do min 5:53 ao 7:30
Assim que o arranque tiver sido completamente energizado, ele é acoplado ao eixo de manivelas do motor
por um cabo, acionado manualmente, ou por um solenóide de acoplamento que é eletricamente
energizado.
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MOTOR DE PARTIDA DE INÉRCIA DE ENGRAZAMENTO ELÉTRICO
(acumulativo ou de transferência indireta):
Nesse esquema primeiramente deve-se energizar o barramento principal de energia da aeronave (Bus)
através do switch master (battery relay). Posteriormente deve-se energizar o disco de inércia através do
torque gerado pelo motor elétrico, o que é conseguido atuando-se na chave para a posição (Ener. -
Energizar). Após energizar e acumular energia cinética no disco de inércia a chave é mudada para a posição
(Mesh – acoplar/engrazar) o qual irá acoplar o disco de inércia ao motor da aeronave através de um sistema
de embreagem.
CIRCUITO DE PARTIDA
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Assim que o arranque tiver sido completamente energizado, ou seja, assim que a energia tiver sido
suficientemente armazenada no disco de inércia, ele é acoplado ao eixo de manivelas do motor através de
um sistema de embreagem. A forma de executar o acionamento da embreagem varia muito com o tipo de
aeronave, podendo ser acionado manualmente por um cabo ou haste, ou ainda, por um solenóide de
acoplamento que é eletricamente energizado.
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Quando o arranque é acoplado ou engrazado, a energia do volante é transferida para o motor através de
um conjunto de engrenagens de redução e embreagens de liberação de sobrecarga de torque.
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SISTEMA DE PARTIDA USANDO MOTOR DE INÉRCIA COMBINADO
Esta seção cobre um tipo de sistema utilizado em grandes aeronaves bimotoras. Esse sistema inclui para
cada motor um arranque de inércia combinado, uma bobina de reforço, uma chave de polo simples, duplo
acionamento na cabine, cablagens e solenóides.
Controles de partida
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO MANUAL PARA PEQUENAS AERONAVES
(não acumulativo – transferência direta)
A maioria das pequenas aeronaves de motor alternativo emprega sistema de partida elétrico de
acionamento direto. Alguns desses sistemas são automaticamente acoplados aos sistemas de partida,
enquanto outros o são manualmente.
Quando o solenóide é ativado, seus contatos fecham, e a energia elétrica energiza o motor de partida.
A rotação inicial do motor elétrico acopla o motor de partida através de uma embreagem no adaptador, que
incorpora engrenagens espirais (sem fim) de redução.
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO MANUAL PARA PEQUENAS AERONAVES
(não acumulativo – transferência direta) - continuação
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO MANUAL PARA PEQUENAS AERONAVES
(não acumulativo – transferência direta) - continuação
Conforme mostrado na figura abaixo, para uma unidade típica, há um comprimento específico de curso para
engrenagem pinhão do motor de partida.
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO MANUAL PARA PEQUENAS AERONAVES
(não acumulativo – transferência direta) - continuação
A alavanca de acionamento é operada através de um cabo ou haste acionada pelo piloto de dentro da
nacele. O mecanismo possui uma mola a qual protege o pinhão de uma colisão direta com a cremalheira
(MESHING SPRING) e uma mola que retorna a alavanca para a posição de descanso assim que o piloto alivia
a carga sobre a mesma (RETURN SPRING).
Quando o comando de partida é acionado pelo piloto a parte inferior da alavanca empurra o pinhão através
da MESHING SPRING para se engrazar com a cremalheira. Ao final do engrazamento um pino regulável
instalado na alavanca comprime uma chave (SWITCH), fechando o circuito para acionar o induzido. Assim
que o motor parte a OVERRUNING CLUTCH deixa que o motor gire mais rapidamente que o induzido,
protegendo o motor de arranque. Quando o piloto alivia a carga sobre a alavanca de partida, o circuito para
o para o induzido é aberto e o mesmo começa a perder rotação até parar. Esse processo é seguido quase
que instantaneamente de um retorno do pinhão, provocado pela mola de retorno “RETURN SPRING”, que
trabalha sempre contra a força exercida na alavanca pelo piloto.
Existem outros mecanismos de engrazamento, semelhantes aos movimentos realizados pelo solenoide em
motores de partida de engrazamento direto.
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO DIRETO
(PEQUENAS AERONAVES - não acumulativo)
A maioria das aeronaves de pequeno porte atuais que utilizam motor alternativo empregam este sistema de
partida. Os sistemas de partida acoplados automaticamente utilizam um motor de arranque elétrico
montado sobre um flange próprio existente na carcaça do motor.
Esse tipo de arranque provê acionamento instantâneo e contínuo quando energizado, consistindo,
basicamente, em um motor elétrico, engrenagens de redução, um mecanismo de acoplamento e
desacoplamento (solenóide) e sistemas de proteção (sobrevelocidade e, em alguns casos, sobrecarga). O
motor é acionado diretamente quando o solenóide do arranque é energizado.
Uma vez que não é utilizado um volante de inércia, não há armazenamento preliminar de energia, como no
caso de um arranque de inércia.
Os cabos condutores principais do arranque para a bateria são para elevadas correntes, da ordem de 350
amperes, dependendo do torque requerido na partida.
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO DIRETO
(PEQUENAS AERONAVES - não acumulativo) - continuação
O uso de solenóides e cablagens grossas com chaves de controle na nacele do piloto reduzem, acima de
tudo, o peso do cabo e a queda total de voltagem no circuito.
Um motor de arranque típico é um motor elétrico de 12 ou 24 Volts, enrolamento em série, que desenvolve
elevado torque na partida.
Vídeo sugerido 1:
Motor de partida de motor de carro:
https://www.youtube.com/watch?v=kFsl5r34lCI
How an Engine Starter Motor Works
3:55
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO DIRETO
(PEQUENAS AERONAVES - não acumulativo) - continuação
Vídeo sugerido 1:
https://www.youtube.com/watch?v=wBBCKtR4gj0
Motor de partida elétrico de engrazamento direto.
5:27
Vídeo sugerido 2:
youtube.com/watch?v=OwvRlTXKvvU
Motor de partida elétrico de engrazamento direto.
Motor de partida elétrico de engrazamento direto 1:05
A maioria dos modelos atuais emprega um solenóide de partida que é ativado por um botão ou chave de
ignição no painel de instrumentos. Quando o solenóide é ativado, seus contatos fecham, e a energia elétrica
energiza o solenóide e, através do solenóide, o motor de partida.
A ação do solenóide faz atuar um eixo estriado helicoidal, movendo o pinhão do motor de arranque para
fora, acoplando-o ao volante do motor da aeronave (starter ring gear) antes que o induzido comece a girar,
só após o acoplamento é que o torque do motor elétrico é transmitido através de engrenagens de redução
para o volante (starter ring gear) e daí para o virabrequim.
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SISTEMA DE PARTIDA ELÉTRICO DE ENGRAZAMENTO DIRETO
(PEQUENAS AERONAVES - não acumulativo) - continuação