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Transmissão Automática - POWERSHIFT DPS-6

Rolamentos das embreagens:

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Atuador da alavanca eletromecânico:

Item Descrição
1 1 Motor de corrente contínua sem escovas
2 2 Mola de compressão
3 3 Porca de esfera circulares
4 4 Rolete
5 5 Alavanca de engate

A força necessária para fechar as embreagens é velocidades. O motor elétrico aciona o tirante de rosca do
essencialmente gerada por uma mola de pressão através acionamento tipo esférico. Com a rotação do tirante de
do sistema mecânico do atuador de alavanca. Esta força rosca, a porca de esferas circulantes e, como tal, os roletes
atua na extremidade exterior da alavanca de engate. Os são ajustados numa direção axial. Com o movimento axial
roletes formam o ponto de apoio central da alavanca de dos roletes, o ponto de apoio central da alavanca de
engate. engate desloca-se e, por consequencia, o
Os motores de corrente contínua sem escovas são comportamento da alavanca altera-se.
diretamente aparafusados no alojamento da caixa de

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Função do atuador de alavanca eletromecânico:

A- Embreagens abertas Com o motor elétrico sem tensão a embreagem está


Comentários: aberta. Para fechar a embreagem o motor elétrico é
comandado pelo TCM. Com a rotação do acionamento
Motor de corrente contínua sem escovas sem tensão
tipo esférico o rolete é movimentado para baixo através da
B- Embreagem 2 fechada porca. Com o movimento axial dos roletes, o ponto de
Comentários: apoio central da alavanca de engate desloca-se e por
Motor de corrente contínua sem escovas com tensão consequência, o comportamento da alavanca altera-se.
Com a alteração do comportamento da alavanca, a força
1- Motor de corrente contínua sem escovas
que atua através da alavanca de engate e através do
2- Mola de compressão
rolamento de engate sobre a mola de alavanca da
3- Acionamento tipo esférico embreagem fica maior.
4- Rolete Desta forma, a alavanca de engate e o rolamento de
5- Alavanca de engate engate são levantados. O rolamento de engate faz
pressão contra a mola de alavanca e a embreagem é
pressionada.
Para manter a embreagem acoplada, o motor elétrico é
alimentado com corrente.
Logo que a corrente de alimentação é desligada pelo
TCM, soltam-se as molas de alavanca e a embreagem
abre-se (desacopla). Através das molas de alavanca, o
rolamento de engate e a alavanca de engate são
empuradas para trás. Empurrando para trás a alavanca
de engate volta à sua posição inicial.

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Motores Elétricos:
São reponsáveis pelo acionamento das embreagens.

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1. Motor elétrico 1.
Aciona, através do atuador de alavanca eletro-mecânico, a embreagem da 1ª, 3ª e 5ª velocidade.
2. Motor eléctrico 2 em TCM.
Aciona através do tambor de comutação 2 os garfos de engrenamento da 2ª, 6ª bem como da 4ª velocidade e marcha-ré.
3. Motor eléctrico 1 em TCM.
Aciona através do tambor de comutação 1 os garfos de engrenamento da 1ª e 5ª bem como da 3ª velocidade.
4. Motor eléctrico 2.
Aciona, através do atuador de alavanca eletro-mecânico, a embreagem da 2ª, 4ª e 6ª velocidades e da marcha-ré.

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Item Descrição
1 Controle do motor no TCM
2 Bobina do estator
3 Rotor
4 Sensor Hall

As bobinas do estator são ativadas pelo sistemas O TCM necessita destas informações para ativar os garfos
eletrônico no TCM de modo a criar um campo magnético de engrenamento de acordo com o ângulo de rotação
rotativo. O rotor segue o campo magnético. O TCM recebe determinado e as embreagens.
através dos sensores Hall a informação da posição em
que o rotor se encontra e calcula o número de rotações que
o motor realizou.

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Molas de acionamento do rolamento:

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Localização das molas

A embreagem dupla tem uma pós-regulagem de Esta consiste nos seguintes componentes principais:
desgaste controlada. Com o desgaste dos discos da • Tampa da embreagem com rampas de pós-
embreagem alteram-se as posições das molas de regulagem e sensores.
alavanca e as curvas características da força de pressão e
• Anel da rampa de regulação por embreagem parcial.
de desgate. Isto tem como consequência uma maior
solicitação dos motores de corrente contínua sem • Anel da rampa por embreagem parcial.
escovas dos atuadores de alavancas eletromecânicos. • Molas de aperto, molas de tração de pós-regulagem e
Para manter a posição das molas de alavanca e a força de molas de rolos de pós-regulagem para cada
pressão e de desgate uniformes, a embreagem dupla embreagem parcial.
dispõe de uma pós-regulagem de desgaste controlada
pelo deslocamento.

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Apresentação em corte da embreagem 2 :

Item Descrição
1 Disco de tração
2 Disco da embreagem 2
3 Prato de pressão 2
4 Mola de rolo de pós- regulagem
5 Mola de tração de pós regulagem
6 Anel de ram pa de regulagem
7 Moldura de aberto
8 Anel da ram pa
9 Carcaça da embreagem

A pós-regulagem da embreagem é acionada na medida aberta no seguimento de um processo de comutação, a


em que o desgaste do revestimento ocorre, a mola de mola de alavanca assume uma nova posição através da
alavanca é pressionada para se gerar uma força de rotação do anel de rampa, em que ocorre uma folga entre a
pressão específica na direção do motor. Com a mola de alavanca e o anel de rampa de regulagem.
continuação do deslocamento, a mola de aperto levanta- Através do anel da rampa de regulaagem igualmente pré-
se a partir do anel da rampa. Através da mola de rolo de tensionado por mola, esta é rodada até assentar na mola
pós-regulagem pré-tensionada, o anel da rampa é rodado de alavanca.
até a folga entre a mola de aperto e o anel de rampa estar Desta forma termina-se o processo de pós-regulagem.
nivelado. Se agora a embreagem estiver completamente

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MÓDULO 10 - Alavanca Seletora e Trambulador


Vista Geral do Mecanismo Exterior

1. Suporte do cabo da alavanca seletora do lado de O cabo da alavanca seletora está fixo a uma rótula na
acionamento. própria alavanca seletora.
2. Dispositivo de afinação do cabo da alavanca seletora. Do lado da caixa de velocidades, o cabo está fixo na
3. Cabo tirante da alavanca seletora. rótula da alavanca do eixo das mudanças.

4. Suporte do cabo tirante da alavanca seletora do lado Acionando a alavanca seletora, o cabo é acionado
da alavanca seletora. axialmente. O movimento axial é transformado através da
alavanca do eixo das mudanças num movimento rotativo
do eixo. O dispositivo de afinação para ajustar o cabo da
alavanca seletora encontra-se no lado da caixa de
velocidades.

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Alavanca Seletora com Interruptor Select-Shift

Item Descrição
1 Botão de desbloqueio da alavanca
2 Interruptor para bloqueio de remoção da chave de ignição
3 Solenóide - Bloqueio da alavanca seletora
4 Interruptor Select-Shift

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Na unidade da alavanca seletora, estão integrados os enviado para o TCM através de dois cabos.
seguintes componentes: Se, ao sair do veículo, a alavanca seletora não estiver na
• Interruptor Select-Shift posição P, será enviado um sinal para o grupo de
• Solenóide – bloqueio da alavanca seletora instrumentos através do contato de comutação do
bloqueio de remoção da chave de ignição e para o íman de
• LED (díodo emissor de luz) para indicação da posição
bloqueio do bloqueio de remoção da chave de ignição.
da alavanca selectora
Através da ativação do íman de bloqueio, a chave de
• Interruptor para bloqueio de remoção da chave de ignição não pode ser retirada da fechadura da ignição até
ignição a alavanca seletora se encontrar na posição P.
A alavanca selectora tem as seguintes posições: Em veículos com sistema de arranque sem chave, o sinal
• P do contato de comutação do bloqueio de remoção da
• R chave de ignição é enviado para o grupo de instrumentos
se a alavanca seletora não se encontrar na posição P ao
• N
sair do veículo.
• D
Ao abrir a porta do condutor, é apresentada uma
• S
mensagem no grupo de instrumentos “Coloque a
Na posição da alavanca selectora S pode selecionar-se a alavanca seletora na posição P” e é emitido o sinal de
mudança manualmente das mudanças. O interruptor de aviso. Além disso não será possível trancar o veículo de
seleção das mudanças está ligado por chicote eletrico ao forma elétrica.
TCM. O sinal para a troca da marcha superior ou inferior é

Na posição PARK:
• não há fluxo de energia através do eixo.
P Park • Trava de estacionam ento ativado.
• o motor pode ser iniciado.
• a chave de ignição podem ser removidos

Na posição Ré:
R Reverse • o veículo pode ser operado na direção para trás.
• travagem do m otor ocorre.

Em posição neutra:
• o veículo é capaz de m over.
N Neutral • não há fluxo de energia através do eixo.
• o eixo de saída gira livre.
• o motor pode ser ligado.

DRIVE é a posição normal para condução a frente. A posição de movimento fornece:


Drive position
• trocas automaticas das marchas de 1 ªa 6.
D with Grade
• m áxima econom ia de com bustível durante a operação normal.
Assist
• Com botão para troca de marchas apenas as marchas 1 a 5 estão disponíveis.

Manual posição S permite trocas de marchas em uma faixa de rpm m ais ampla
S
SPORT proporcionando uma condução m ais esportiva:

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Ajuste do Cabo Tirante da Alavanca Seletora


NOTA:
O curso exato de trabalho e as especificações devem ser retiradas do manual de reparações.

O ajuste do cabo tirante da alavanca seletora é efetuado


na posição D da alavanca.
No mecanismo das mudanças, é necessário garantir que
a alavanca do mecanismo das mudanças está alinhada
com a marcação no cárter da caixa de velocidades
(posição D).

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MÓDULO 11 - Relação de Marcha e Diferenciais


Relação de Marchas

Marcha Relação % Transmissão final Transmissão global


Ré 3.507 4.278 15.003
1ª 3.917 3.85 15.081
2ª 2.429 3.85 9.352
3ª 1.436 4.278 6.143
4ª 1.021 4.278 4.368
5ª 0.867 3.85 3.338
6ª 0.702 3.85 2.703

Transmissão DPS6 x Transmissão Mecânica:


• Tempo de relação para Powershift 6

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O motor 2.0L Duratec produz um torque de 185 Nm @ 4500 rpm.


Como já sabemos o Final Driver da transmissão podemos calcular o torque que será fornecido as rodas:

Marcha Torque x Relação final Torque nas rodas


1ª 185 Nm x 15,257 2822,54 Nm
2ª 185 Nm x 9,459 1749,91 Nm
3ª 185 Nm x 6,250 1156,25 Nm
4ª 185 Nm x 4,446 822,51 Nm
5ª 185 Nm x 3,375 624,37 Nm
6ª 185 Nm x 2,735 505,97 Nm
Ré 185 Nm x 15,270 2824,95 Nm

Marcha Rpm do torque x Relação final Rotação do trem de força


1ª 4500 x 15,257 658,56 rpm
2ª 4500 x 9,459 425,65 rpm
3ª 4500 x 6,250 281,25 rpm
4ª 4500 x 4,446 200,07 rpm
5ª 4500 x 3,375 151,87 rpm
6ª 4500 x 2,735 123,07 rpm
Ré 4500 x 15,270 687,15 rpm

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Posição do acelerador Marchas Baixa Alta


Ligeramente aberto
1-2 12.9 km /h (8 mph) 20.9 km/h (13 m ph)
2-3 22.5 km/h (14 mph) 30.6 km/h (19 m ph)
3-4 32.2 km/h (20 mph) 38.6 km/h (24 m ph)
4-5 40.2 km/h (25 mph) 62.8 km/h (39 m ph)
5-6 64.4 km/h (40 mph) 82.1 km/h (51 m ph)
Meio acelerador
1-2 29 km/h (18 mph) 41.8 km/h (26 m ph)
2-3 43.5 km/h (27 mph) 57.9 km/h (36 m ph)
3-4 59.5 km/h (37 mph) 75.6 km/h (47 m ph)
4-5 77.2 km/h (48 mph) 86.9 km/h (54 m ph)
5-6 88.5 km/h (55 m ph) 120.7 km/h (75 mph)
Com pletam ente aberto
1-2 41.8 km/h (26 mph) 61.2 km/h (38 m ph)
2-3 62.8 km/h (39 mph) 90.1 km/h (56 m ph)
3-4 91.7 km/h (57 mph) 120.7 km/h (75 mph)
4-5 122.3 km /h (76 mph) 207.6 km/h (129 mph)
5-6 209.2 km/h (130 mph) 251.1 km/h (156 mph)

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MÓDULO 12 - Característica de Funcionamento


Características Normais de Funcionamento

Como a transmissão DPS6 é uma nova tecnologia, os Se a bateria do veículo perde carga ou for removida a
clientes podem não estar familiarizados com as unidade de comando (TCM = MAM (Mechatronic Actuator
características normais de condução desta transmissão.A Module) irá realizar uma nova aprendizagem das
comunicação a seguir ajudarão com quaisquer engrenagens no sistema. Isto acarretará uma serie de
preocupação do cliente. ruídos mecânicos por aproximadamente 10 a 30
Alguns ruídos são características normais de segundos.
funcionamento da transmissão DPS6 Este processo é normal devido a perde de energia da
Um cliente pode descrever um som de metal duplo que bateria enquanto ocorrer este processo o veículo não irá
pode ser ouvido a cada troca de marcha ou em reduzidas. se movimentar.
Este som de trocas de marchas e sincronizados são Quando o veículo é desligado, o TCM volta a transmissão
comuns de uma transmissão manual. para posição de ponto morto. Com isto o motor está pronto
Este ruído pode ser ouvido durante uma condução sobre para a próxima partida.Este processo é uma condição
superfícies lisas durante trocas de marchas entre 1 e 2 normal de trabalho da DPS6.
marchas ou em reduzidas de 3-2-1 marcha. Caso ocorra super aquecimento na embreagem devido a
Geralmente não pode ser ouvido em acelerações mais mau uso. Será mostrado no paínel uma mensagem e a
acentuadas ou com barulho de vento ou som do veículo transmissão não funcionará até que volte a sua
ligado .Este som são características normais de temperatutra de trabalho normal.
funcionamento da transmissão não sendo considerado
defeitos.
“Green Clutches”
Alguns clientes podem experimentar uma sensação de
tranco e/ou ruído quando engatar a ré . Este ruído é Algumas embreagens necessitam de um período de
causado por um rolamento girando na transmissão e não amaciamento causando um ruído de chocalho como se
afeta a durabilidade da transmissão. Este ruído são fosse um barulho de catalizador solto.
sentidos em marcha ré e também em menores marchas Este ruído acontece principalmente em trocas de marchas
para frente. 1-2,2-3,3-4.
Especialmente se o cliente engatar rapidamente. Pode O ruído vai diminuindo quando a embreagem completar
ser mais perceptível em um estacionamento ou quando seu período de amaciamento.
um cliente está realizando várias manobras para frente e
O cliente irá sentir trancos principalmente nas primeiras
para trás como pedal do acelerador acionado.
mudanças trocas de marcha com o veículo frio. E notará
Este tranco é resultado do acoplamento da embreagem e uma progressiva melhora trocas de marchas conforme
é uma característica normal de uma transmissão manual andando os primeiros Quilometros.
diferente de uma transmissão automática onde possuí um
Veículos que utilizam muito estradas neste período pode
conversor de torque que nada mais é que um dispositivo
levar mais tempo devido a embreagem ser pouco
de acoplamento de fluído que suaviza os trancos
utilizada.
Esta sensação pode voltar a ocorrer se a embreagem for
Dicas de Diagnostico: removida e os pontos de contatos forem redefinidos.
A Transmissão DPS6 possuí um sistema de auto
Ao avaliar uma reclamação do cliente certifique-se da
aprendizado necessitando de aproximadamente 1600
temperatura de trabalho do óleo da transmissão quando a
quilômetros de rodagem. Após isso a DPS6 melhora sua
reclamação do cliente. Isto devido ao fato que o sons
condições de funcionamento e diminui trancos e ruídos
muda conforme o óleo da transmissão vai ficando mais
nas trocas de marchas.
quente.

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Conhecer e Compreender as Diagnóstico


Reclamações do Cliente
NOTA:
Conhecer e compreender as reclamações do cliente é Reclamações de clientes relativamente à caixa de
uma condição para poder elaborar um diagnóstico. velocidades também podem ser causadas por ava-
Por essa razão, o cliente deve ser questionado numa rias no motor.
primeira conversa quanto às condições de A regulação da caixa de velocidades está profundamente
funcionamento em que decorreu a avaria. Se possível, a interligada com a gestão do motor.
reclamação do cliente deve ser esclarecida durante um
As avarias na gestão do motor podem ter consequências
teste de estrada com o cliente.
na regulação da caixa de velocidades.
Deve ter-se conhecimento das seguintes condições de
Antes da reparação da caixa de velocidades deve ser
funcionamento:
assegurado que a avaria não é causada pela gestão do
• Estado de funcionamento do motor motor ou pelos componentes externos à caixa da
– Frio, em fase de aquecimento ou quente velocidades.
• temperatura exterior
Estado de carga do veículo
Verificação visual
– sem carga, carregado ou totalmente carregado
Para um diagnóstico bem sucedido é essencial efetuar
• Estado das caixa de velocidades/Posição da
uma verificação visual cuidada da caixa de velocidades.
alavanca seletora
– Passagem a uma mudança superior, passagem a A inspeção visual refere-se aos seguintes componentes:
uma mudança inferior, desaceleração lenta ou • ficha e conectores de ficha,
aceleração. • mobilidade da alavanca selectora,
• posição da alavanca seletora e indicação da posição
da alavanca seletora,
Verificação de Possíveis Causas de
• fuga de óleo,
Avaria da Regulação da Caixa de
• verificação do nível do óleo,
Velocidades;
• controle da qualidade do óleo,
Antes de um diagnóstico baseado em sintomas, devem • modificação/equipamento,
ser excluídas diferentes causas de avaria.
• danos mecânicos na caixa de velocidades.
Estas condições incluem:
Ao verificar os conectores de ficha deve ter em atenção
• estado de carregamento da bateria,
que os conectores sejam desligados apenas quando não
• fusíveis avariados, tiverem tensão.
• cabos soltos ou corroção, O sistema eletrônico da caixa de velocidades pode ser
• ligações do cabo massa para a caixa de velocidades, danificado devido a cargas estáticas. Para evitar danos,
• aparelhos adicionais montados posteriormente, que deve certificar-se de que os técnicos tomam as
não sejam autorizados pela Ford, como por ex. ar respectivas medidas de proteção.
condicionado, telefone para automóvel, comando da
NOTA:
velocidade de cruzeiro,radio.
• dimensões dos pneus não autorizadas,
A descrição precisa destas medidas de segurança
pode ser consultada no manual de reparações
• dimensão dos pneus programada incorrectamente atual.
com o IDS (Sistema de Diagnóstico Integrado),
• tuning do motor.

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Rebocar o veículo:

NOTA:
Uma descrição detalhada sobre as condições que
devem ser respeitadas no caso de reboque do veícu-
lo, encontra-se no presente manual do proprietário.

Geralmente, os veículos com caixa de velocidades DPS6


podem ser rebocados como se segue:
• Reboque os veículos sempre para a frente.
• A alavanca seletora deve encontrar-se na posição N.
• Não se deve exceder a velocidade máxima de
reboque de 20 km/h.
• Não se deve exceder a distância máxima de reboque
de 20 quilometros.

Partida e carga na bateria com auxilio de outro veículo

CUIDADO:
Ao dar partida em um veículo através de uma bate-
ria auxiliar com a ajuda de um cabo de ponte, podem
surgir picos de tensão. Estes podem danificar o sis-
tema eletrônico da caixa de velocidades.

NOTA:
Ao colocar um veículo em funcionamento através
de outro, a bateria do outro veículo deve estar ligada
durante alguns minutos.
Os picos de tensão desaparecem após alguns mi-
nutos. Só depois, é que a bateria do outro veículo
pode ser desligada sem causar quaisquer danos.

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Mudanças das marchas: • A alimentação de corrente do motor elétrico 1, que atua


o atuador da alavanca eletro- mecânico da
Na caixa de velocidades de embreagem dupla, com a
embreagem da 1ª e 3ª velocidades, é desligada. Como
utilização da embreagem seca juntamente com a
consequência, o atuador de alavanca eletro-
regulagem eletro-mecânica, são aplicadas duas
mecânico é novamente colocado na posição de
velocidades (transmissões) ao mesmo tempo, é
descanso e a embreagem 1 abre-se. Durante este
necessário analisar com precisão no diagnóstico em que
procedimento reduz-se a transferência de torque da 3ª
velocidade ocorre uma anomalia, como, por exemplo,
velocidade. Ao mesmo tempo é atuado o motor
ruídos em 3ª velocidade.
elétrico 2 que comanda o atuador de alavanca
Exemplo: Transição de 3ª velocidade para 2ª ou 4ª eletro- mecânico da embreagem 2. Desta forma,
velocidade fecha-se a embreagem 2 e inicia-se a transferência de
A 3ª velocidade transfere a totalidade do torque. torque da 2ª e 4ª velocidade.
A 2ª ou 4ª velocidade encontra-se na posição de ponto- • A transferência de torque da 3ª velocidade é reduzida
morto. a zero, enquanto a força de pressão da embreagem 2
• A 3ª velocidade transfere a totalidade do torque. da 2ª e da 4ª velocidade aumenta e a transferência de
torque da 2ª e 4ª velocidades continua a aumentar.
Se o veículo acelerar, o motor elétrico, que atua o
tambor de comando 2 é atuado de tal forma a • A embreagem 1 da 3ª velocidade abre-se e a 3ª
sincronizar e a engatar a 4ª velocidade. velocidade não transfere mais nenhum torque. A
embreagem 2 da 2ª ou 4ª velocidade transfere o torque
Se o veículo se encontrar em desaceleração, o motor
do motor; a patinagem é reduzida até zero.
elétrico que atua o tambor de comando 2 é comando
de tal forma a sincronizar e engatar a 2ª velocidade. Conforme ilustrado no exemplo, é engrenada a 2ª ou
4ª velocidade se a 3ª velocidade for unida de forma
• A 3ª velocidade transfere a totalidade do torque.
positiva. Por este motivo, é necessário analisar com
Consoante a solicitação do condutor a 2ª ou 4ª precisão em que momento ocorre a anomalia.
velocidade é completamente engatada.

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Diagnóstico com o IDS

Os códigos de avaria registados na gestão do motor NOTA:


podem ter consequências na regulação da caixa de Após uma calibração bem sucedida deve progra-
velocidades. Consequentemente, as avarias na mar-se o sensor TR, o sistema da embreagem e o
regulação da caixa de velocidades e na gestão do motor sistema de comutação.
devem ser eliminadas de acordo com o diagnóstico
Programar o sensor TR
baseado em sintomas no IDS do FordEtis.
Após a substituição do sensor TR ou do TCM deve
As aplicações do IDS Standard em Funções de
programar-se o sensor TR. Durante esta rotina os sinais
Assistência são as seguintes:
de PWM das fases de condução individuais são
• Calibrar o TCM
memorizados no TCM.
• Programar a posição do sensor TR
Programar sistema da embreagem
• Programar o sistema da embreagem
Esta função deve ser seleccionada:
• Programar o sistema de comutação
• Quando se substitui a embreagem dupla
• Verificação dos sensores de rotação (ISS 1, ISS 2 e
OSS). • Quando se substitui o motor elétrico que atua o atuador
de alavanca eletro-mecânico da embreagem.
• Quando se substitui o TCM
Calibrar o TCM
Durante esta rotina o TCM programa as posições de
Após a substituição tem de se calibrar o TCM com a ajuda referência da embreagem bem como a posição inicial
do IDS. com a embreagem aberta.

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Programar sistema de comutação • Movimentar a alavanca seletora para a posição R e


deixar pelo menos 2 segundos.
Quando se substitui o TCM deve programar-se o sistema
de comutação. • Repetir o processo 10 vezes.

Durante esta rotina, o motor elétrico respectivo que aciona


os motores de comutação é comandado de tal forma que é Adaptação à passagem a uma mudança
acionado em toda a gama do ângulo de rotação. Aqui, é superior e inferior em condução
verificado com a ajuda do consumo de corrente se os
tambores de comando rodam sem problemas e se o • Na posição da alavanca seletora D o veículo deve ser
ângulo de rotação memoriza as posições de comutação acelerado até 25 km/h com a placa de borboleta
individuais. O teste é interrompido quando o TCM ligeiramente aberta.
determina um erro durante esta rotina. Este pode ser • O veículo deve ser travado até à posição de parado
provocado por um bloqueio mecânico como, por exemplo num tempo de seis segundos no mínimo.
desgaste nas rodas dianteiras duplas ou por uma falha • Ambos estes passos devem ser repetidos cinco vezes.
elétrica.
• Acelerar o veículo desde a posição de parado com
placa de borboleta aberta e uma rotação de 1700 -
Verificação dos sensores de rotação 2000 rotações. Deve meter-se uma mudança superior
na caixa de velocidades até à 4ª velocidade.
Com este teste verificam-se os sinais dos sensores ISS e
• Acelerar o veículo para 80 - 105 km/h. Deve meter-se
do sensor OSS. Durante o teste as embreagens são
uma mudança superior na caixa de velocidades até à
acopladas e desacopladas para verificar ambos os
6ª velocidade. A placa da borboleta deve estar aberta
sensores ISS e comparar com a rotação do motor.
de tal forma que a rotação fique abaixo de 3000
O sensor OSS é verificado durante a condução. rotações. Neste estado o motor deve ser conduzido
O sinal do sensor OSS é comparado com um valor durante pelo menos dois minutos. Este processo deve
calculado, que consiste na rotação do motor, na relação ser repetido duas vezes
de desmultiplicação e na patinagem da embreagem.
NOTA:
Poderá encontrar mais informações sobre as roti-
Últimas verificações nas de programação na literatura de serviço.
Para evitar eventuais irregularidades ao comutar bem
como ao conduzir devem efetuar-se os seguintes testes Quantidade de óleo:
após a execução das rotinas de programação:
A caixa de velocidades tem um enchimento permanente
• Adaptação das posições da alavanca seletora com o com óleo sintético. Existe uma abertura para verificação
veículo parado do nível e abastecimento.
• Adaptação à passagem a uma mudança superior e • O óleo da caixa de velocidades tem a especificação
inferior em condução WSS-M2C200-D2.
• A quantidade total de abastecimento é de 1,8 litros.
Adaptação às posições da alavanca • A quantidade de enchimento na repação é de 1,5 litros.
seletora com o veículo parado
NOTA:
• Acionar o pedal do freio
Consulte ao literatura de serviço para maiores es-
• Movimentar a alavanca seletora para a posição D e clarecimentos.
deixar pelo menos 15 segundos.

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MÓDULO 13 - Ferramentas Especiais


OBS:
Exemplos de algumas ferramentas especiais, para consultar todas as ferramentas utilizadas na reparação da
POWERSHIFT, consultar manual técnico de serviço.
Ferramentas Especiais:
307-675 - Sacador/Instalador, Embreagem
Aplicação: Dispositivo para instalação e remoção do conjunto de embreagens da transmissão

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Ferramentas para ajuste da embreagem:


307-676 - Reset da Embreagem
Aplicação: Dispositivo de travamento do conjunto de embreagens da transmissão

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307-672 - Instalador, Retentor do Eixo de Entrada


Aplicação: Instalação do retentor do eixo de entrada da transmissão

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307-671 - Instalador, Vedador de óleo da semi-árvore


Aplicação: Instalação dos retentores do semi-eixo da transmissão

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307-679 - Instalador, Rolamento do Eixo de Saída


Aplicação: Instalação da capa dos rolamentos do diferencial

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307-673 - Sacador, Retentor do Eixo de Entrada


Aplicação: Sacador do retentor intermediário do eixo de entrada da transmissão

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307-674 - Instalador, Retentor do Eixo de Entrada


Aplicação: Instalador do retentor intermediário do eixo de entrada da transmissão

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307-677 - Chave do Atuador da Embreagem


Aplicação: Destravamento do conjunto de embreagens da transmissão

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307-681 - Conjunto de Ferramentas para Medição


Aplicação: Medição e ajusteda pré-carga dos rolamentos do diferencial

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307-678 - Sacador, Capa do Rolamento do Diferencial


Aplicação: Remoção das capas dos rolamentos do diferencial na transmissão

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307-680 - Mesa de Montagem da Transmissão


Aplicação: Desmontagem/Montagem da transmissão

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Sumário

ABS: anti-lock brake system- sistema antitravagem dos freios.


BCM: body control module - módulo de controle da carroceria.
CAN: controller area network- rede de comunicação local.
D: Drive- Condução.
IDS: Integrated Diagnostic System- Sistema de Diagnóstico Integrado.
ISS: input shaft speed -velocidade do eixo de entrada.
LED: light emitting diode- díodo emissor de luz.
MIL: mal function indicator lamp- luz avisadora de avaria.
N: Neutral- Ponto morto.
OSS: output shaft speed -velocidade do eixo de saída.
P: Park- Estacionamento.
PCM: powertrain control module- módulo de controlo do motor.
PWM: pulse width modulation- modulação da amplitiude do impulso.
R: Reverse -Marcha ré.
S: Sport- esporte.
TCM: transmission control module- módulo de controle da caixa de velocidades.
TR: transmission range- posição da transmissão de mudanças.

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ANOTAÇÕES

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ANOTAÇÕES

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