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Aula 7

O estudante na Educação à distância

Jessica Mara Rodrigues de Siqueira Lima


Aula 7 • O estudante na Educação à distância

Meta

Discutir o perfil do aluno da EAD, suas motivações na escolha desta


modalidade e a importância do estudo autônomo.

Objetivos

Esperamos que, após o estudo do conteúdo desta aula, você seja capaz de:
1. reconhecer a necessidade da interação no processo de ensino-apren-
dizagem, entre todos os envolvidos em um curso a distância;
2. reconhecer a importância da autonomia do aluno na EAD;
3. avaliar como o estudo autônomo pode ser estimulado em um curso
de educação a distância.

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Educação à distância

Introdução

Olá!
Na aula anterior, discutimos a atuação do professor na educação a
distância, mas agora o foco será você!
No decorrer do texto, apresentaremos algumas considerações e ques-
tionamentos sobre o perfil e o papel do estudante da educação a dis-
tância. Além disso, discutiremos a importância da autonomia na EAD,
termo já mencionado na primeira aula desta disciplina, e que agora será
aprofundado.

O Estudante da EAD

Figura 7.1 – A autonomia do estudante de EaD.

Os cursos de graduação a distância ou semipresenciais no Brasil,


ainda são vistos por algumas pessoas com certo estranhamento. E você,
já foi questionado por ser estudante de um curso a distância? Pessoas
ainda admiram-se e demonstram certa desconfiança quando você diz
que estuda nesta modalidade? Se tais respostas atualmente ainda são
positivas, imagine se elas fossem feitas por volta do ano de 2000, quando
surgiram os primeiros cursos de graduação a distância no Brasil?
Atualmente, traçar o perfil do estudante de um curso superior a dis-
tância não é tarefa tão fácil quanto no surgimento desta modalidade,
como vimos na Aula 4. Neste período, a EAD destinava-se a instruir a
massa trabalhadora com o objetivo de criar mão de obra qualificada para
a era industrial. Mais adiante, tornou-se como estratégia para alfabetizar
um grande número de brasileiros que a educação presencial não com-
portaria, e uma alternativa para a integralização do Ensino Fundamental

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Aula 7 • O estudante na Educação à distância

e Médio de estudantes que não puderam concluí-los no período reco-


mendado para sua faixa etária. Em tais cenários, o que predominava era
uma educação unilateral, de caráter instrucionista, ou seja, o estudante
recebia o conhecimento/conteúdo, mas não havia interação, troca.
Portanto, a história nos mostrou que a EAD no Brasil teve um per-
curso inicial que a caracterizou como uma estratégia paliativa para a
educação de base que não foi possível de ser oferecida a todos os cida-
dãos. Foi subentendida e era considerada como secundária ou inferior.
Tal cenário apresentava-se dessa maneira devido ao pouco incentivo e
descontinuidade de projetos governamentais nesta área, acrescido ainda
pela falta de normas legais que a oficializasse, definisse e regulamentas-
se. E atualmente? Este cenário mudou?
Esta herança no Brasil ainda tem peso no que diz respeito a sua cre-
dibilidade e constituição no cenário atual; no entanto, a partir da sua
formalização, em 1996, com a promulgação do da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN), de n° 9.394 (art.80), esta mo-
dalidade tem se consolidado como importante na formação inicial e na
continuada.
Desta forma, a intenção de utilizar a educação a distância como es-
tratégia e alternativa à educação presencial, que sozinha não compor-
taria tal demanda, continua, mas agora na educação superior. Contu-
do, o contexto agora é diferente, há uma busca pela estabilidade desta
modalidade, tendo como princípio a qualidade no processo de ensino-
-aprendizagem. Além disso, nos encontramos em um momento em que,
cada vez mais, “o presencial” e o “a distância” se fundem, com cursos a
distância que valorizam momentos presenciais de troca e cursos pre-
senciais que possuem disciplinas que utilizam Ambientes Virtuais de
Aprendizagens (AVA).

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Educação à distância

A combinação das modalidades presenciais e a distância são pre-


vistas na legislação:
• A portaria 4.059/2004 permite que cursos de graduação pre-
senciais ofereçam disciplinas que utilizam a modalidade se-
mipresencial, desde que sua oferta não ultrapasse 20% (vinte
por cento) da carga horária total do curso (art.1, parágrafo 2).
• O decreto 5.622/2005 determina quatro momentos presen-
ciais obrigatórios na educação a distância: avaliações de estu-
dantes; os estágios e as defesas de trabalhos de conclusão de
curso, quando previstos na legislação pertinente; e as ativida-
des relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso
(art.1°, I, II, III, IV).

E o estudante da EaD? É fato que, com o passar dos anos, seu per-
fil tem se tornado mais heterogêneo do que homogêneo, ou seja, mais
diversificado, principalmente na educação superior. Passamos a rece-
ber alunos mais jovens, recém-saídos do Ensino Médio, que buscam
uma formação inicial; também há alunos que já trabalham e possuem
uma profissão, mas buscam um título que não conseguiram adquirir
anteriormente; há ainda alunos que buscam um segundo título; e tam-
bém aqueles que buscam conhecimento, que optaram pelo estudo me-
diado a distância para seu aperfeiçoamento.
Por mais que o perfil do estudante da educação a distância esteja se
modificando, diferente da educação presencial que tem seu início na in-
fância, no Brasil, de um modo geral, seu público tem início na juventude
até a fase adulta, sem um limite de idade.
Moore e Kearsley (2007) destacam que, ao contrário das crianças
que são dependentes de um professor, os adultos apreciam sentir algum
controle sobre o que está acontecendo, bem como tomar suas próprias
decisões, pois possuem experiências de vida e gostam de utilizá-las
como recurso para o aprendizado; diferente das crianças que adquirem
conhecimento para o futuro, os adultos os utilizam para resolver pro-

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Aula 7 • O estudante na Educação à distância

blemas no presente; as crianças necessitam de motivação externa do


professor, os adultos possuem motivação intrínseca, ou seja, estudam
por vontade própria, tendo como estímulo seus interesses e busca de
realizações.

Em uma pesquisa realizada por Aretio (1987 apud ARETIO,


2001), foram destacadas algumas motivações que levam as pesso-
as a estudarem em cursos superiores na modalidade a distância:
a) aprender para satisfazer necessidades e inquietudes;
b) aprender para ser mais culto e estar mais informado;
c) aprender para aumentar as perspectivas de promoção rela-
cionadas a questões profissionais;
d) aprender para obter um título;
e) aprender para aplicar determinado conhecimento e atualizar-se.

Atividade 1

Atende ao objetivo 1

E você? Qual foi sua motivação (ou motivações) para escolha deste cur-
so, e principalmente na modalidade a distância?

Resposta comentada
A resposta é de caráter subjetivo, pois como o perfil do aluno tem se
tornado mais diversificado, entendemos que há diferentes motivos para
um aluno escolher estudar em um curso de educação a distância, sejam
por motivos semelhantes aos descritos na pesquisa de Aretio (2001),

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Educação à distância

ou porque estar neste curso foi a única opção de ter a oportunidade de


cursar uma universidade pública em sua cidade, ou seja pela escolha da
modalidade que proporciona a flexibilidade que uma faculdade presen-
cial não daria ao estudante, dentre outros motivos.

O estudante de um curso a distância necessita ter um alto grau de


independência, organização e dedicação sobre sua aprendizagem; po-
rém, de forma alguma, deve estar sozinho nesse percurso. Pelo contrá-
rio, precisa do apoio do professor/tutor e da troca de conhecimento com
outros alunos, principalmente quando nos referimos a um curso supe-
rior de formação inicial. Essa “busca” envolve as posturas de professores
e alunos e a forma como o ensino-aprendizagem acontece.
Na EAD há uma substituição da prevalência da interação realizada
pela comunicação oral e face a face, pela que acontece por meio da es-
crita e leitura. Etsa interação, na maioria das vezes, não acontece espon-
taneamente, mas é planejada, testada e avaliada com base nos objetivos
e metas propostos. Os autores Moore e Kearsley (2007) destacam que
a eficácia desta modalidade depende da compreensão da natureza da
interação do estudante e de como ela é facilitada pelas tecnologias. Os
autores destacam três tipos de interação na educação a distância:
Interação estudante e conteúdo – é a interação com o conteúdo
pré-determinado e planejado para o curso/disciplina, que necessita
também da mediação do professor-tutor. No entanto, é necessária uma
inserção pessoal de dedicação e compreensão do aluno em relação ao
conteúdo apresentado.
Interação estudante e Professor-tutor - a interação com o professor-
-tutor em cursos a distância é desejável e deve ser estimulada ao máximo.
Este profissional deve estimular a interação do estudante com o conte-
údo, ajudando-o a compreendê-lo, e se for o caso, aplicá-lo na prática.
Interação estudante-estudante - este tipo de interação é estimulante
e motivador para a aprendizagem dos estudantes da educação a distân-
cia, pois permite a troca e a discussão dos conhecimentos apresentados
no material didático. A interação física é importante, mas nem sem-
pre possível, e com a inserção cada vez mais das novas tecnologias, as
barreiras físicas e temporais são ultrapassadas, possibilitando interações
virtuais entre grupos de estudantes.

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Aula 7 • O estudante na Educação à distância

Portanto, como você pode perceber, estudar a distância requer de-


dicação pessoal e inserção nos estudos, no entanto, não deve ser uma
tarefa solitária, como acontecia nos primórdios desta modalidade. Pelo
contrário, a interação faz parte de uma concepção de educação a distân-
cia que vem sendo almejada nos cursos, principalmente neste de que
você faz parte.

A autonomia do estudante da EAD

Você se recorda do conceito de “distância transacional” que abordar-


mos na aula anterior? Pois então, essa distância tem a ver com a proxi-
midade estabelecida no processo de ensino-aprendizagem entre profes-
sores-tutores/alunos e alunos/alunos e não com a distância física, e está
diretamente relacionada a três variáveis: diálogo, estrutura e autonomia
do estudante.
Segundo Moore e Kearsley (2007), semelhante à estrutura e ao diálo-
go, o grau de autonomia varia conforme as condições que são oferecidas
pelo curso ao estudante. Uma maior distância transacional é ocasionada
por menos diálogo e mais estrutura, ou seja, por cursos planejados, “fe-
chados”, que oferecem poucas possibilidades de diálogo entre seus envol-
vidos, exigindo assim do estudante maior “responsabilidade” sobre seus
estudos. Mas será que cursos com esta estrutura realmente estimulam a
autonomia? E o que seria autonomia do estudante no contexto da EAD?
De acordo com Moore (1993), na década de 1970, a educação a dis-
tância era dominada pela tradição behaviorista, que valorizava o contro-
le do processo de ensino e aprendizagem apenas por parte do professor,
baseada em objetivos comportamentais e numa instrução sistematiza-
da. Oposta a esta concepção, também desse período, existia a tradição
humanista, que defendia o diálogo não estruturado, aberto, entre pro-
fessor e estudante.
Para este autor, seu trabalho intitulado A autonomia do aluno - a
segunda dimensão da aprendizagem independente, do ano de 1972, re-
presentou uma fusão dessas duas tradições na educação a distância, ao
afirmar que a educação por correspondência (a denominação educação
a distância não era tão difundida nesta época), não poderia limitar o po-
tencial das habilidades dos alunos em compartilharem responsabilidade
por seus próprios processos de aprendizagem.

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Educação à distância

Neste sentido, o termo autonomia foi escolhido para descrever este


processo de corresponsabilidade dos estudantes. Neste contexto, na re-
lação ensino/aprendizagem, seria o estudante e não o professor quem
determinaria os objetivos, as experiências de aprendizagem e as deci-
sões de avaliação do programa de aprendizagem.
Apesar de Moore (1993) apresentar este conceito de autonomia, o
próprio autor afirma que isto não implica que todos os estudantes estão
preparados para essa aprendizagem independente; pelo contrário, devi-
do ao histórico da educação escolar presencial apresentar uma depen-
dência do estudante com relação ao professor, mesmo sendo adultos,
uma minoria agiria com inteira autonomia.
Para Peters (2006, p.95), a autonomia na EAD ultrapassa o que pode-
mos chamar de um estudo autodirigido realizado pelo aluno, entendi-
do simplesmente como um processo na qual este seria responsável pela
organização e disciplina dos seus estudos como decidir o tempo, ritmo,
quantidade e local da leitura do conteúdo previsto no curso. Este enten-
dimento sobre autonomia refere-se apenas às relações externas de estudo.

“Estudantes são autônomos quando assumem e executam as


funções dos docentes. Isto significa: quando eles mesmos reco-
nhecem suas necessidades de estudo, formulam objetivos para
o estudo, selecionam conteúdos, projetam estratégias de estudo,
arranjam materiais e meios didáticos, identificam fontes huma-
nas e materiais adicionais e fazem uso delas, bem como quando
eles próprios organizam, dirigem, controlam e avaliam o proces-
so da aprendizagem.”

Portanto, para este autor, o termo autonomia é abrangente e ainda


perpassa quatro dimensões: filosófica, pedagógica, didática e psicológica.
A dimensão filosófica está relacionada à liberdade do homem, sen-
do este o único responsável por sua razão, sem a necessidade de que ou-
tro pense por ele. Portanto, o homem deve pensar por contra própria, e
tem a liberdade de criar/construir suas ideias a respeito de determinado
assunto/conteúdo.
A dimensão pedagógica entende que o estudante não é o objeto,
mas o sujeito de sua própria educação, capaz de construir conhecimen-
to. No rastro deste pensamento, destaca-se uma dimensão didática, na
qual este sujeito do processo de ensino-aprendizagem, o estudante, não
possui o papel de um receptor, de quem assimila conteúdos transmiti-

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Aula 7 • O estudante na Educação à distância

dos pelo professor, mas que é capaz de reconhecer suas necessidades de


estudo, buscar fontes de conhecimento para além do que lhe é oferecido,
traçar estratégias de estudo e se autoavaliar.
A dimensão psicológica envolve a metacognição, no sentindo de
que para planejar e dirigir seus estudos é necessária uma reflexão do
próprio ato de aprender. É preciso aprender a aprender, e não memo-
rizar literalmente ideias, conceitos e trechos de determinado livro, mas
compreender, refletir sobre o que se está estudando.
Sendo assim, quando professores/tutores têm a compreensão do que
é aprender, orientam os estudantes a adquirirem esse mesmo enten-
dimento. E ao contrário de simplesmente memorizarem ideias e defi-
nições, são capazes de refletir, analisar e reelaborar conceitos, além de
expressar suas ideias, verbalmente e por escrito, de forma organizada
(LIMA, 2010).
Para Aretio (2001), o estudante é o responsável pela organização dos
seus estudos, mas também pela aquisição e entendimento dos conheci-
mentos em um ritmo próprio. No entanto, a aprendizagem não é uma
exclusividade de responsabilidade apenas sua, mas também dos profes-
sores/tutores, mediante um processo colaborativo.
Peters (2006) critica as universidades a distância em que predomi-
na o ensino industrializado, pois apesar de oferecer ao estudante certa
liberdade na organização dos seus estudos, ainda apresenta uma estru-
tura “fechada”, no que diz respeito ao material didático, avaliações e no
estímulo da interação entre alunos e professor-tutor e alunos-alunos.
Este mesmo autor acredita que a aprendizagem virtual pode ser um ca-
minho em busca da autonomia do aluno.
Este autor apresenta alguns exemplos de práticas que podem ser de-
senvolvidas nos cursos para estimular a autonomia dos estudantes:
• realização de seminários com a participação dos alunos;
• construção e apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC);
• estágios supervisionados e atividades nas quais o aluno é levado a
relacionar seu saber, com base em experiências profissionais e de seu
contexto social;
• atividades em que os alunos tenham liberdade para realizar suas pró-
prias interpretações;
• como ponto de partida para uma participação na elaboração do cur-
rículo, alguns cursos podem possibilitar que o aluno decida pelos

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Educação à distância

módulos ou disciplinas de seu interesse, com o objetivo de formarem


um programa individualizado de estudo.

Atividade 2

Atende aos objetivos 2 e 3

A partir das considerações até aqui apresentadas sobre a autonomia do


estudante na EAD, voltamos ao questionamento feito anteriormente:
Cursos com estrutura “fechada”, com moldes apenas no ensino indus-
trializado, estimulam a autonomia? Justifique sua resposta.

Resposta comentada
A resposta é não, pois a autonomia na EAD é um processo que não é
individual, solitário, mas de parceria entre todos os envolvidos em um
curso. Somos “herdeiros” de uma educação presencial, que de uma for-
ma geral, foi baseada (e muitas vezes ainda é) numa educação expositiva
e receptiva, na qual o aluno dependia exclusivamente do professor para
adquirir determinado conteúdo, fomos pouco (alguns nem um pou-
co) estimulados a buscar o conhecimento, muito menos questioná-lo,
discuti-lo com o outro. Ao chegar na universidade, e principalmente
na modalidade a distância, por mais que o curso preveja as dificuldades
que o aluno poderá ter com um bom material didático, não é possível
exigir que o aluno seja o único responsável pelo processo de ensino-
-aprendizagem. Peters (2006, p.96) considera que a autonomia precede
a contínua confrontação com o outro e a realidade, e “esse processo dia-
lético pode perfeitamente levar a diferentes graus e conformações do
estudo autônomo”. O aluno autônomo não é solitário, e apesar de “so-
zinho” tem condições para entender determinado conceito apresentado
no material didático. Será a partir da troca com seus professores/tutores
e colegas, que esse conhecimento poderá ser refletido, transformado,
reconstruído.

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Aula 7 • O estudante na Educação à distância

Conclusão

Quando cursos oferecem uma aprendizagem fortemente estrutura-


da/fechada, em que os caminhos já estão traçados, pouco se estimula
o diálogo entre estudantes e professores/tutores, uma vez que não há
muitas “brechas” para a construção de novos objetivos, de novas for-
mulações, do “não pronto”, tornando-se um ambiente de aprendizagem
receptivo, sem problematizações, ao contrário do dialógico e dialético,
que possibilita a autonomia dos estudantes. Para Lima (2010), profes-
sores/tutores/coordenadores devem mediar atividades que estimulam
a autonomia através da problematização, da pesquisa, da interpretação,
da experiência do aluno, do desejo pelo conhecimento, além de um
pensar crítico sobre o conteúdo e a criação de ideias.

Atividade Final

Atende ao objetivo 3

1. E você, acredita que sua autonomia está sendo estimulada? Cite algu-
mas atividades do curso (não só nesta disciplina), e comente o porquê
de elas estimularem a autonomia do estudante da EAD.

2. Agora que você respondeu essa pergunta sobre o seu curso, que tal
realizar uma pesquisa em outros cursos na modalidade a distância e
conhecer outras práticas/atividades que estimulam a autonomia do es-
tudante?

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Educação à distância

Resposta comentada

1. Pense nas atividades que você realiza no curso, elas estimulam a


problematização, a pesquisa, a interpretação, a experiência, o desejo
pelo conhecimento, o confronto de ideias com o outro?

2. Além de conversar com algum colega que também vive ou viveu


essa experiência deestudar a distância, você pode pesquisar na internet
sobre outros cursos desta modalidade e procurar exemplos de ativida-
des/práticas que são desenvolvidas e que estimulam a autonomia.

Resumo

Nesta aula, discutimos as motivações que levam uma pessoa a optar es-
tudar em um curso a distância e em como o perfil do estudante tem se
modificado desde o surgimento desta modalidade no Brasil.
Falamos também sobre a importância e a necessidade da interação no
processo de ensino-aprendizagem entre todos os envolvidos em um
curso a distância para a construção da autonomia do estudante da EAD.

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