Neste trabalho iremos abordar sobre o ácido fólico e associação com
transtorno do espectro autista (TEA), tal tem em suas principais características: estão as dificuldades na comunicação, a interação social, além comportamentos repetitivos, estereótipos e um repertório limitado de interesses e atividades, podendo variar desde indivíduos com deficiência intelectual (DI) que seria com baixos desempenhos em habilidades de adaptação, até a indivíduos com quociente de inteligência (QI) normal, onde se leva uma vida independentemente mesmo possuindo pequenas dificuldades. (Manual de Diagnostico Estatístico de Transtornos Mentais 5º Edição (DSM-5), 2013), nos últimos anos vem aumentando os conhecimentos moleculares e genético sobre esta doença. Atualmente é considerável bem provável detectar por meios de testes possíveis alterações genéticas potencialmente em 25% dos casos, em circunstâncias onde se tem a avaliação clínica, histórico pré-natal e outros aspectos fisiológicos, a etiologia sobe para aproximadamente 30 a 40% dos pacientes, a cada dia se torna mais preciso o conhecimento da arquitetura genética do TEA, ainda se é estudado mas há componentes genéticos por modelos de herança poligênica ou multifatorial, cada qual tem suas associações com o risco de desenvolvimento da doença, porém é improvável que ela seja causada por conta de apenas uma variante com efeito degradante. (GRIEZI-OLIVEIRA , SERTIÉ, 2017). O ácido fólico é um tipo de vitamina hidrossolúvel sintetizada, onde se encontra em suplementos e é adicionada a alimentos enriquecidos. Ele está envolvido na produção e manutenção de novas células, na qual é de grande importância em períodos de desenvolvimento tais como infância, adolescência e gestação. A necessidade do folato é para a produção de glóbulos vermelhos normais assim auxiliando na prevenção da anemia, coenzima que media uma variedade de reações críticas para o metabolismo nucleico e de aminoácidos essenciais para o desenvolvimento ósseo. Estima-se que cerca 85% do ácido fólico estará biodisponível quando é ingerido juntamente com outros tipos de alimentos, portanto 50% do folato presente nos alimentos é biodisponiveis (Fígado, espinafre, brócolis, ervilhas, couve-de-bruxelas, aspargos, arroz branco). A Quota Diária recomendada (QRD) ou valor médio diário, para homens e mulheres maiores de 14 anos é de 400 mg por dia, gestantes essa sugestão aumenta para 600 mg diárias. A baixa concentração de folato estão associados a abortos, baixa massa corporal ao nascer e partos prematuros, assim sendo a recomendação para mulheres em idade gestacional consuma de forma correta o QRD, pois mais da metade das gestações não são planejadas e a deficiência de tal pode trazer defeitos no tubo neural do feto, pois ele se desenvolve nos primeiros 28 dias de gestação, por isso logo após a descoberta deve se iniciar o processo de suplementação. ( Krauser, 2018) Hipotese A suplementação do ácido fólico precocemente pode diminuir a chances de desenvolvimento de transtorno o espectro Autistas nessa crianças nascidas vivas O excesso desta mesma suplementação pode trazer o efeito adverso ?
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.